Datena e Malafaia: ambos estão em missão divina |
O apresentador da Band José Luiz Datena (foto) deu uma entrevista na terça-feira (16) ao programa da Hebe Camargo, na Rede TV!, na qual informou estar em uma missão divina. Disse que o jornalismo que faz parece ser sensacionalista, mas não é. “A minha missão que Deus me deu é esta: é falar, gritar, contestar”.
Com essa declaração, Datena fica mais parecido com o pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Ainda que professem religiões diferentes, ambos exercitam a estridência em nome de Deus. Há outras semelhanças, além da retórica do grito. Eles são tidos como homofóbicos, por exemplo.
Luiz Datena é católico fanático, e ele realmente acredita ser um soldado de Jesus. Em seu antebraço esquerdo há uma enorme tatuagem com o nome de Cristo e em seu camarim costuma ter imagens de santos. Reza antes de entrar no ar.
A tatuagem, as imagens e as rezas são, obviamente, de fórum íntimo -- ninguém tem nada a ver com isso.
Mas o problema é quando o fanatismo religioso se extrapola para a esfera pública. Um problema que se potencializa nesse caso porque os dois são comunicadores de TVs, de um veículo que atinge muitas pessoas.
Quanto a Datena, o caso é mais grave porque, em seu programa, não fica explícita a sua missão divina. Ele se coloca como profissional de jornalismo. Ao criticar ateus e homossexuais, fala como homem religioso, mas isso não fica claro.
Malafaia ao menos não engana ninguém. Fica explícito em nome de quem fala. Ele se apresenta como pregador e o é de fato.
Com Datena é diferente. O tempo todo faz proselitismo religioso como se fosse jornalismo.
Ele deveria sair de vez do armário e se declarar um pregador católico, dizer que seu programa é religioso. Seria mais digno e honesto.
Com essa declaração, Datena fica mais parecido com o pastor Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Ainda que professem religiões diferentes, ambos exercitam a estridência em nome de Deus. Há outras semelhanças, além da retórica do grito. Eles são tidos como homofóbicos, por exemplo.
Luiz Datena é católico fanático, e ele realmente acredita ser um soldado de Jesus. Em seu antebraço esquerdo há uma enorme tatuagem com o nome de Cristo e em seu camarim costuma ter imagens de santos. Reza antes de entrar no ar.
A tatuagem, as imagens e as rezas são, obviamente, de fórum íntimo -- ninguém tem nada a ver com isso.
Mas o problema é quando o fanatismo religioso se extrapola para a esfera pública. Um problema que se potencializa nesse caso porque os dois são comunicadores de TVs, de um veículo que atinge muitas pessoas.
Quanto a Datena, o caso é mais grave porque, em seu programa, não fica explícita a sua missão divina. Ele se coloca como profissional de jornalismo. Ao criticar ateus e homossexuais, fala como homem religioso, mas isso não fica claro.
Malafaia ao menos não engana ninguém. Fica explícito em nome de quem fala. Ele se apresenta como pregador e o é de fato.
Com Datena é diferente. O tempo todo faz proselitismo religioso como se fosse jornalismo.
Ele deveria sair de vez do armário e se declarar um pregador católico, dizer que seu programa é religioso. Seria mais digno e honesto.
Reportagem revela o fervor religioso do apresentador Datena.
fevereiro de 2011
Secretaria de Justiça adverte Datena por discriminar travesti.
dezembro de 2010
Isto é Datena. Baixaria na TV.
Secretaria de Justiça adverte Datena por discriminar travesti.
dezembro de 2010
Isto é Datena. Baixaria na TV.
Comentários
Ele não é o primeiro e não será o último, ele é só o mais insano.
Deus não existe
Isso foi bem nada a ver, o cara ter tatuagem ou não não torna ele pior ou melhor.
E olha que nunca pensei que defenderia o Datena...
eu vou lhe explicar porque tatuagem é “errado”, embora eu também não ache errado tatuar-se (apenas acho feio, mas isso é questão de gosto e cada um faça como bem lhe aprouver).
A questão é que uma pessoa que se intitula “soldado de Jesus” não poderia EM HIPÓTESE ALGUMA tatuar-se porque está uma das “coisas que os gentios fazem” e que o apóstolo Paulo ensinou que os cristãos não deveriam fazer quando disse que não devíamos causar dano ao corpo, que é templo de Deus.
Um ensaio aqui em inglês (http://www.biblebelievers.com/watkins_tattoos/bible.html) e outro aqui em português (http://monergismo.com/forum/index.php?topic=126.0).
A crença do conveniente.
Ambos os dois pares(pra exagerar mesmo no pleonasmo) deveriam é começar a pagar pelo que falam sem base de sustentação reconhecida. Liberdade de expressão é uma coisa, impunidade é outra.
A partir do momento que o pecado passa a dar lucro para a igreja, deixa de ser pecado.
Centenas, milhares de coisas que a bíblia diz serem pecado, hoje a igreja aceita sem problemas (porque caso não aceitasse, iria à falência). Deus é muito bom em politicagem, e um ótimo empresário. É melhor até que o Sílvio Santos.
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