Título original: Religião sustentável
Nada contra ele. De fato, o líder budista tem uma imagem positiva no Ocidente, ao contrário do papa Bento 16, que é visto como conservador.
O Dalai Lama defende tudo que gente legal defende: o verde, a tolerância com o "outro", um capitalismo do bem, enfim, uma religião sustentável nos termos que ocidentais que migram pra religiões orientais costumam gostar, ou seja, de baixo comprometimento religioso. Além de, nela, não ter nenhum parente chato.
Uma religião sustentável é uma religião na qual ninguém tem de sustentar nada além de uma dieta balanceada, uma bike legal e um pouco de meditação durante a semana. De empresários "do bem" aos falantes da língua tibetana, muita gente correu pra ouvir essa sabedoria "estrangeira".
Religiões são sistemas de sentido. A vida, aparentemente sem muito sentido, precisa de tais sistemas. A profissão pode ser um. A dedicação aos filhos, outro. A história, a natureza, grana também serve. Enfim, muita coisa pode dar sentido a uma existência precária como a nossa, mas nada se compara a uma religião.
Para funcionar, as religiões têm de garantir crenças e constranger comportamentos a partir de liturgias, mitos, exercícios de poder sacerdotais e regras cotidianas munidas de "sentido cósmico".
Você não "acessa" o sentido oferecido sem "pagar", com a própria adesão, o pacote completo. Isso serve para o catolicismo e para o budismo, ao contrário do que pensa nossa vã filosofia "nova era". No Oriente, o budismo é uma religião como qualquer outra, cheia de vícios e abusos.
A crítica à religião no Ocidente passou pela mão de grandes pensadores. Freud disse que religiosos são obsessivos que não sobreviveram bem à falta de amor incondicional da mãe e à miserável castração do pai verdadeiro, daí creem num Deus todo-poderoso que os ama.
Nietzsche identificou o ressentimento como marca dos religiosos que são todos uns covardes. Feuerbach sacou que Jesus é a projeção alienante de nosso próprio potencial.
Marx acrescentou que essa alienação é concreta e que se ganha dinheiro com isso.
O que eu acho hilário é como muito "inteligentinho" acha que o budismo seja uma religião diferente das "nossas".
Ela seria sem "vícios" e "imposições". Pensam, em sua visão infantil das religiões orientais, que dramas sexuais só afetam celibatários de Jesus e não os de Buda, e que o budismo, por exemplo, é "legal", porque não tem a noção de pecado.
O budismo ocidental que cultua o Dalai Lama é o que eu chamo de budismo light. O perfil desse budista light é basicamente o seguinte.
Vem de classe social elevada, fala línguas estrangeiras, é cosmopolita, se acha melhor do que os outros (apesar de mentir que não se acha melhor, claro), tem formação superior, mora na zona oeste ou na zona de sul de São Paulo, come alimentos orgânicos (caríssimos) e é altamente orientado para assuntos de saúde do corpo (um ganancioso com a vida, claro).
E, acima de tudo, acha sua religião de origem (judaísmo ou catolicismo, grosso modo) "medieval", dominada pelo interesse econômico, e sempre muito autoritária.
Na realidade, as causas da migração para o budismo light costumam ser um avô judeu opressivo, uma freira chata e feia na escola e uma revolta básica contra os pais.
Em extremos, a recusa em arrumar o quarto quando adolescente ou um escândalo de pedofilia na Igreja Católica. Além da preguiça de frequentar cultos e de ter obrigações religiosas.
Enfim, essas são a bases reais mais comuns da adesão ao budismo light, claro, associadas à dificuldade de ser simplesmente ateu.
A busca por uma espiritualidade light é como a busca por uma marca de jeans, uma pousadinha numa praia deserta no Nordeste ou um restaurante de comida étnica da moda.
A espiritualidade do budismo light é semelhante a uma Louis Vuitton falsa. Brega.
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Uso da palavra 'energia' expressa delírios religiosos
maio de 2010
Artigos de Luiz Felipe Pondé.
por Luiz Felipe Pondé
para Folha
Recebemos, recentemente, a visita do líder religioso budista tibetano Dalai Lama. Os iniciados tiveram surtos místicos?
para Folha
Nietzsche identificou o ressentimento como marca religiosa |
Nada contra ele. De fato, o líder budista tem uma imagem positiva no Ocidente, ao contrário do papa Bento 16, que é visto como conservador.
O Dalai Lama defende tudo que gente legal defende: o verde, a tolerância com o "outro", um capitalismo do bem, enfim, uma religião sustentável nos termos que ocidentais que migram pra religiões orientais costumam gostar, ou seja, de baixo comprometimento religioso. Além de, nela, não ter nenhum parente chato.
Uma religião sustentável é uma religião na qual ninguém tem de sustentar nada além de uma dieta balanceada, uma bike legal e um pouco de meditação durante a semana. De empresários "do bem" aos falantes da língua tibetana, muita gente correu pra ouvir essa sabedoria "estrangeira".
Religiões são sistemas de sentido. A vida, aparentemente sem muito sentido, precisa de tais sistemas. A profissão pode ser um. A dedicação aos filhos, outro. A história, a natureza, grana também serve. Enfim, muita coisa pode dar sentido a uma existência precária como a nossa, mas nada se compara a uma religião.
Para funcionar, as religiões têm de garantir crenças e constranger comportamentos a partir de liturgias, mitos, exercícios de poder sacerdotais e regras cotidianas munidas de "sentido cósmico".
Você não "acessa" o sentido oferecido sem "pagar", com a própria adesão, o pacote completo. Isso serve para o catolicismo e para o budismo, ao contrário do que pensa nossa vã filosofia "nova era". No Oriente, o budismo é uma religião como qualquer outra, cheia de vícios e abusos.
A crítica à religião no Ocidente passou pela mão de grandes pensadores. Freud disse que religiosos são obsessivos que não sobreviveram bem à falta de amor incondicional da mãe e à miserável castração do pai verdadeiro, daí creem num Deus todo-poderoso que os ama.
Nietzsche identificou o ressentimento como marca dos religiosos que são todos uns covardes. Feuerbach sacou que Jesus é a projeção alienante de nosso próprio potencial.
Marx acrescentou que essa alienação é concreta e que se ganha dinheiro com isso.
Enfim: o religioso é um retardado, ressentido, alienado e pobre, porque gasta dinheiro com o que não deve, a saber, os "profissionais de Deus".
O que eu acho hilário é como muito "inteligentinho" acha que o budismo seja uma religião diferente das "nossas".
Ela seria sem "vícios" e "imposições". Pensam, em sua visão infantil das religiões orientais, que dramas sexuais só afetam celibatários de Jesus e não os de Buda, e que o budismo, por exemplo, é "legal", porque não tem a noção de pecado.
O budismo ocidental que cultua o Dalai Lama é o que eu chamo de budismo light. O perfil desse budista light é basicamente o seguinte.
Vem de classe social elevada, fala línguas estrangeiras, é cosmopolita, se acha melhor do que os outros (apesar de mentir que não se acha melhor, claro), tem formação superior, mora na zona oeste ou na zona de sul de São Paulo, come alimentos orgânicos (caríssimos) e é altamente orientado para assuntos de saúde do corpo (um ganancioso com a vida, claro).
E, acima de tudo, acha sua religião de origem (judaísmo ou catolicismo, grosso modo) "medieval", dominada pelo interesse econômico, e sempre muito autoritária.
Na realidade, as causas da migração para o budismo light costumam ser um avô judeu opressivo, uma freira chata e feia na escola e uma revolta básica contra os pais.
Em extremos, a recusa em arrumar o quarto quando adolescente ou um escândalo de pedofilia na Igreja Católica. Além da preguiça de frequentar cultos e de ter obrigações religiosas.
Enfim, essas são a bases reais mais comuns da adesão ao budismo light, claro, associadas à dificuldade de ser simplesmente ateu.
A busca por uma espiritualidade light é como a busca por uma marca de jeans, uma pousadinha numa praia deserta no Nordeste ou um restaurante de comida étnica da moda.
A espiritualidade do budismo light é semelhante a uma Louis Vuitton falsa. Brega.
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Uso da palavra 'energia' expressa delírios religiosos
maio de 2010
Artigos de Luiz Felipe Pondé.
Comentários
Queria saber o que a Europa fez de bom, se a sua cultura mais parece um castigo.
Prefiro até aos norte-americanos, com sua cultura pós-metafísica, de contação de histórias. Prefiro pensar que tudo não passa de histórias que nos contam a acreditar que há um 'fio condutor' da história.
Por que será que a cultura e a filosofia europeias parecem tanto com essas torturas religiosas, hein?
Sem evidência alguma para suportar o que diz.
"E, acima de tudo, acha sua religião de origem (judaísmo ou catolicismo, grosso modo) "medieval", dominada pelo interesse econômico, e sempre muito autoritária."
Novamente sem evidência.
"Na realidade, as causas da migração para o budismo light costumam ser um avô judeu opressivo, uma freira chata e feia na escola e uma revolta básica contra os pais."
Mais uma vez.
"Enfim, essas são a bases reais mais comuns da adesão ao budismo light, claro, associadas à dificuldade de ser simplesmente ateu."
Bases reais? E as evidências, Pondé?
Resumindo o texto: "Eu não gosto do budismo; budistas são burgueses safados e revoltados que fingem se preocupar com os outros; o cristianismo é a melhor religião."
Como esse cara consegue uma coluna na Folha? Só fala M.
Isso não funciona muito bem algumas vezes, outras sim, porque os argumentos são escolhidos exclusivamente pelo seu poder de choque, o léxico pelo impacto grosseiro. Por exemplo, o texto dele "Vai encarar" sobre o aborto não funcionou, não se sustenta.
Mas esse texto aqui, esse sim, esse ficou muito bom, porque o estilo agressivo casa bem para polemizar a religiosidade. É seu contraponto natural.
Gostei desse.
Voltando ao assunto sério, gostaria de saber de onde ele tira esse tipo de informação.
Ele foi bem grosso e superficial.Mas esse perfil de budista existe SIM em S.Paulo.Mais ou menos como ele citou.Minha irmã de sangue, por exemplo, é uma.
Se fosse possível medir crença, poderia-se dizer que o Agnóstico transita entre um valor maior que 0% e um valor menor que 100%. Assim, considerando somente números inteiros, há noventa e nove tipos de Agnósticos. E nessa faixa de crença/descrença, muitos fazem, sim experiências. Mas é tudo em prol de adquirir conhecimento.
Entretanto, em algumas de suas colocações, ele acaba acertando (metralhadoras giratórias acabam acertando algo, embora desperdicem muita munição..:-).
Como notou o Rodrigo, não existem religiões "light", ou no mínimo, são incoerentes com a base de uma religião, a origem de suas verdades e certezas.
Eu, pessoalmente, me simpatizo bastante com o Budismo, como filosofia de vida. Entretanto, formas extremas de budismo também existem, inclusive a adoração do "Buda Amida", que envolve assassinatos rituais e violentos.
No fundo, todo abrandamento das religiões se deve ao mesmo fator que Pondè critica no texto, a compreensão das sociedades, dos indivíduos, de que as alegações religiosas não fazem sentido, não se justificam, não se sustentam, frente aos novos conhecimentos, posturas, regras, morais, éticas, etc.
A fé religiosa exige, em algum momento, em alguma medida, uma crença em algo improvável, sem evidências, ou base. E exige que se façam escolhas, adotem diretrizes, comportamentos, a partir dessa crença.
Se em alguns casos essas escolhas assim determinadas parecem "boas", decentes, justas, razoáveis, etc, é acidental e acessório. O que importa é que sua origem é sobrenatural, divina, sagrada, não passível de argumentação ou reflexão contestatória.
Esse é o aspecto daninho de religiões, não os desdobramentos da mesma.
Pensemos no objetivo máximo do budismo, a total ausência do desejo, do querer, da expectativa, das emoções. O Nirvana sem identidade.
Isso envolve, por exemplo, não sentir mais nenhuma emoção, o que inclui tanto o ódio, o que é bom, quanto o amor, o que não é tão bom assim.
Idealmente, deveríamos nem mesmo sentir a dor da perda de um ente querido, para atingir o Nirvana.
Não vejo como isso seja algo "desejável" ou virtuoso. Eu não gostaria de atingir esse nível de "iluminação", em que eu nada sentiria por minha filha, família, amigos, etc.
E Pondé acerta também sobre o sentido que damos a vida, que escolhemos dar a uma vida que não tem um sentido absoluto ou cósmico. Pode ser o trabalho de uma vida a ajudar a melhorar nossa sociedade, pode ser a dedicação e o amor a filhos e familiares, e pode ser a dedicação a um ente imaginário que nos conforta.
Cada um escolhe qual o sentido que deseja dar a sua vida.
Cognite Tute
hahahaha engraçado, lendo um livro do Nietsche, ele tece elogios ao budismo só pra atacar o cristianismo, e Freud, Freud era um fafaram malandro, pensar como ele pensava , ate um porco pensa.
izaque
O autor claramente não conhece as várias vertentes do budismo. Parece desconhecer, por exemplo, o budismo theravada, cuja unicas afirmações misticas são as crenças na roda de reencarnações, e no karma.
Sem nenhuma divindade, sem nenhuma entidade mistica superior ou inferior, este budismo joga no próprio individuo todos os méritos e desmeritos morais.
E o autor procura ridicularizar usando argumentos estúpidos e genericos( "mora na zona nao sei o q de são paulo").
E não o budismo não tem como objetivo maximo exterminar todos os sentimentos humanos. Apenas exterminar os desejos, principalmente os irreais. Não prega que não devemos gostar de nossos parentes, mas devemos sempre lembrar que eles irão morrer, irão envelhecer, mudar para longe, e desejar que nada mude é o caminho para o sofrimento.
Se o autor do texto, como disseram acima, é um filósofo, ele realmente demonstra ser idiota ou possuir um péssimo carater.
Cognite Tute
Tem razão sobre o budismo não pregar a eliminação dos sentimentos, mas se eliminamos os desejos, expectativas incluídas, os sentimentos vão junto.
Desejar a felicidade de minha filha, por exemplo. É um desejo, que se não cumprido, me fará sofrer.
Entendo a questão da mudança, mas mudar para longe, e sofrer um derrame e ficar paralisado são coisas distintas. Posso superar a primeira, sem muita dor, em especial se penso em como ela será feliz nessa nova etapa, mas não posso superar, deixar de sentir dor, e desejar que melhore, no caso da segunda.
Em termos da crença budista, todo sofrimento deriva de desejos. Todo. O que inclui o sofrer por outros, não?
Mesmo a alegação de que apenas os desejos "irreais" devem ser eliminados tem problemas. Como determinar quais seriam irreais, e quais não? Qual o parâmetro?
Toda e qualquer crença religiosa pode alegar que está fazendo, se propondo a fazer, exatamente isso. Católicos podem alegar (e alegam) que o único desejo "real" é ser salvo e ir para o céu, todos os outros são "irreais", mundanos, passageiros.
Como filosofia de vida, ou mesmo filosofia apenas, o budismo é muito interessante, e enriquecedor. Como religião, e muitos o seguem como religião, tem os mesmos problemas de toda religião, pelo menos parte deles.
Foi por isso que considerei que, embora Pondè seja um polemizador profissional, um encrenqueiro nato, e seu texto esteja cheio de bobagens (como quem nasceu onde e coisas do tipo), ele acerta nesse ponto, se tomado como religião, mesmo o budismo apresenta os problemas de uma religião.
Por exemplo, não há evidências de uma roda de reencarnações, ou de outra vida além dessa. Eu poderia escolher viver "como se houvessem", tentando fazer desta vida algo melhor, uma vida mais correta, dentro do que meus princípios e razão humanos determinarem.
Mas se eu acreditar nisso, no sentido de ter fé religiosa nessa existências inverificáveis, trarei de volta os problemas que a crença religiosa causa.
Por exemplo, se alguém que eu amo decidir viver de forma que eu pense ser incorreta, e com isso se colocando em posição em que reencarnará em outra vida com mais dor e sofrimento, isso me fara sofrer. E me fará tentar "trazer" essa pessoa para minha crença.
A intensidade com que farei isso, ou coo que sofrerei por isso, determinará o dano ou mal que poderei causar como decorrência.
Eu nunca entendi como pessoas religiosas, por exemplo católicas, vivem sabendo/acreditando que a maioria das pessoas que conhece e ama, mas não são católicas, irão para uma eternidade de dor e sofrimento, sem se posicionarem criticamente com o causador dessa dor.
Cognite Tute
Não dá para praticar o budismo "só um pouquinho", ou "só quando convêm", a mesma coisa é válida para qualquer religião. O que não quer dizer que devemos ser extremistas, mas que devemos entender o sentido radical de cada religião.
Eu acho que o budismo no ocidente é envolvido pela mentalidade ocidental, a lógica do "ou é ou não é" e um pouco de moda. Porém, cabe à cada budista e cada comunidade encontrarem o seu caminho sem jamais deixar sua religião ser cooptada pelo o que há de pior na nossa cultural global, como o capitalismo.
Esse artigo do Pondé é superficial por fazer uma observação de um problema e não discutir suas causas.
independente de olhar essa coluna num olhar clínico filosófico ou sob uma ótica comum, há a evidência de que nosso desepero humano nunca muda... somos miseráveis... e o light é o miserável que tenta mentir sua própria condição na idéia pop art de aparecer bonitinho ganhando notoriedade sem o mínimo de esforço possível...
bebezinhos que não olharam pra si ainda, não discerniram seus próprios demônios iludidos com o mundo simbólico que estamos inseridos...
vamos lá gente... vamos ler um pouco mais...
Quantos leem o Pondé e vão atrás de pelo menos decifrar um pouco das referências que ele deixa pelos textos?
O problema da crença é essa absolutez rancorosa que se fantasia de virtude... que medita a crédito suas vidas vazias imaginando um céu que não existe...
E sabe qual a pior das crenças? é a de se sentir "sabido" no meio dos "ignorantes" sem refletir sobre a sua própria insignificância... formigas que leem Mainardi, assinam época, veja e blablabla e quando colocam a cabeça no travesseiro pela noite vivenciam as mesmas angústias de qualquer ser mortal na face da terra. A angústia de ser um escravo da própria dor camuflada de "bem estar" que necessita de muletas e totens o tempo todo para se manter em pé enquanto as coisas que realmente nos circunscrevem vão ditando as regras... mas isso talvez deva ser meio abstrato para sedentos por mundos imaginários e pragmáticos em suas ausências...
Motivos não faltam para que as pessoas se revoltem contra o cristianismo e escolham outra religião a seguir
Vá ler o tripitaka.
Deixe o cara fazer o trabalho dele, que aliás adoro e sigo religiosamente!
essa é uma grande característica da crendice infantil... apontar o dedo para os vícios dos outros sem se perceber viciado na mesma teia pragmática dos sentidos... podemos cunhar de "intelectual do bem" conforme o próprio pondé...
não se constrói com senso crítico aquele preso no senso comum de conduta com pensamento afiliado ao conceito de bondadesinha comunitária...
olha, "isolado do mortais", não... mas sim combatendo crinçolas que ramificam esperanças na terrinha do nunca...
o pedantismo muitas vezes pode significar um método, mas isso Alê e Cognitute se mostram em melhores condições de análise.
Esse Pondé é realmente um retrato fiel, uma cópia sépia, da intelectualidade acadêmica brasileira! Que sujeito mais colonizado, com pregão anticolonialista! Dize-me o que apregoas, e eu dir-te-ei o que te falta!
Para ficar um texto acadêmico, bem na base da citação e compilação...Eu vou parafrasear: Muito inteligentinho acha que A ACADEMIA SEJA DIFERENTE das outras religiões...kkkkk, ora, ora, cardeal Pondé, desde quando eras aspirante, dpois postulante, noviço, e passaste por todas aquelas inciações...eu te conheço!
Teu sonho era o cardinalato, como todo pobre arrivista, carreirista e oportunista!
Faze o favor! Assume teu catolicismo de PhD. e continua sonhando com o papado da livre docência universal...Por "in pectoris", obviamente, porque enquanto na Folha és um trator...no lattes tás magrinho , magrinho, como um arado nacional.
- Existe um budismo na guine que nao tem nada de new wave.
- Minha tia-avo eh budista radical da seita esquecida do japao e faz tudo como manda o figurino e ela tem amiga freira.
- Eu era judeu, mas hoje vou todo dia a templo budista e vejo energia e eh serio.
Muito chato.
Isso é realmente brega, afinal o homem de Deus não deve nega-lo.
Urge propagarmos a certeza de que Jesus Cristo já vive espiritualmente na terra pelejando por nós, espargindo a luz do saber em sí, criando Irmãos Espirituais, e a nova era Cristã. Eu não minto, e a Espiritualidade que esperava pela sua volta, pode comprovar que digo a verdade original da eternidade:. E por princípio da nossa sublimação, basta recompormos as 77 letras e os 5 sinais que compõe o título do 1º. livro bíblico, assim: O PRIMEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO GÊNESIS: A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA E DE TUDO O QUE NÊLES HÁ: Agora, pois, todos já podem ver que: HÁ UM HOMEM LENDO AS VERDADES DO SEU ESPÍRITO: ÊLE É O GÊNIO CRIADOR QUE ESSA AÇÃO DE CRISTO: (LC.4.21) – Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a escritura que acabais de ouvir: (JB.14.17) – O Espírito da verdade que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem conhece, vós o conheceis; porque Ele habita convosco e estará em vós.(MT.14.27) – Tende ânimo! Sou Eu: Não temais: (JB.2.5) – Fazei tudo o que Ele vos disser, (JB.5.27) – porque é o Filho do Homem: (JÓ.9.19) – Se se trata da força do poderoso Ele dirá: Eis-me aqui: (JÓ.33.2) – Passo agora a falar, em minha boca fala a língua:Regozijai-vos e fazei jus ao poder que o Nosso Espírito traz às Almas Justas, para a formação da verdadeira Cristandade.
(MT.26.24) – O FILHO DO HOMEM VAI, COMO ESTÁ ESCRITO A SEU RESPEITO, MAS AI DAQUELE POR INTERMÉDIO DE QUEM O FILHO DO HOMEM ESTÁ SENDO TRAIDO! MELHOR LHE FÔRA NÃO HAVER NASCIDO:
E, ao recompormos as 130 letras e os 7 sinais que compõem esse texto, todos já podem ler, saber, e entender quem é o Filho do Homem:
E O FILHO DO HOMEM É O ESPÍRITO QUE TESTA AS ALMAS DO HOMEM E DA MULHER, NA VERDADE DO SENHOR, COMO CRISTO: E EIS A PROVA QUE O FILHO DO HOMEM FOI TREINADO NA LEI CRISTÃ:
DESPERTAI-VOS, FUTUROS CRISTÃOS: : (MC.14.41) – Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora, o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores: E à partir desse Santo Dia, toda Criatura racional que desejar interagir conosco na obra comum da nossa criação, precisa fundamentar-se n`A Bibliogênese de Israel; que já está disponível na internet, no portal Amazon, e em todas as boas livrarias: E quem não quiser, pode continuar vivendo de esperança vã, assistindo passivamente a agonia da vida terrena, à par da auto-destruição do nosso planeta...
Concordo plenamente com Christopher Hitchens quando ele diz em seu livro "deus Não É Grande" que não existe o "caminho oriental". A seguir, um relato de uma turista de como era a teocracia budista do Tibet em 1959, sob o governo do jovem Dalai Lama Tenzin Gyatso (este mesmo que hoje escreve livros de auto-ajuda e posa de iluminado):
"Alguns monastérios tinham suas próprias prisões, reporta Anna Louise Strong. Em 1959 ela visitou uma exposição de instrumentos de tortura usados pelos líderes tibetanos. Havia algemas de todos os tamanhos, incluindo pequenas para crianças, instrumentos para cortar narizes e orelhas, e para amputar mãos. Para vazar olhos havia um capuz de pedra com dois buracos, que era prensado sobre a cabeça de modo que os olhos saltassem para fora pelos buracos e pudessem ser facilmente arrancados. Havia instrumentos para arrancar rótulas de joelhos e calcanhares e para cortar tendões de pernas, aleijando o prisioneiro. Havia ferros quentes de marcar, chicotes e instrumentos desenhados para estripar." http://www.swans.com/library/art9/mparen01.html
Vou muito bem,obrigada.
Não fui bruxa na outra vida.
Nunca precisei "querer ter sido outra pessoa" para saber o que significa passar por alguns apuros.
Todos já tiveram na entresafra das vidas,dias de glória,e dias ruins,mas os dias de glória são os mais lembrados,porque a vida do momento presente,já nos parece meio dura,para ainda precisarmos "lembrar" do que não prestou.
Se para morrer basta estar vivo,para sofrer,também basta estar vivo.
Isso não é nenhum privilégio.
Encontrei esses artigos(sobre as bruxas também) por acidente,e os li.
Não me lembro de já ter falado para algum religioso cristão o que fazer.
Mas,vez por outra,encontro tipos querendo dizer o que eu "podia ou não podia fazer" e querendo determinar até em que devo pensar.
Como devo me sentir,quais devem ser minhas prioridades, o que posso desejar ou não.
Eu poderia contar boas histórias sobre meu "budismo light",do qual fiquei afastada por muito tempo e com o qual me reabilitei recentemente.
Isso devido a influência de um(a) católico(a) do tipo do Pondé.
Que veio tentar me dizer o que eu deveria fazer da minha vida.
Tentou me "dar um nó" no meu cérebro,comentando questões que todas as pessoas,consideram de "foro íntimo".
Eu mereci isso,pois ninguém me mandou ir na palestra dessa pessoa.
Dricada de verdade, rumei de novo,para minha "casa antiga".
Onde ao menos,tenho uma certa promessa de liberdade de consciência.
O Budismo é que nem toda religião,e sua homenagem à pobreza econômica,por ex,é um erro.
Mas,ao menos lá, eu tenho a promessa de manter minha autointegridade.
Sabem,nunca fui elogiada por minhas atitudes "ecológicas".
Mas,não páram,hoje em dia,de me aborrecerem com a história das sacolinhas plásticas,haja paciência.
Normalmente,sou calminha para falar,que nem toda budista.
Decidi "me exaltar" agora,porque considero meu dever fazer um senhor desses,e fazer tantos outros semelhantes(eu conheço alguns assim) entenderem como as pessoas se sentem.
Quero poder pensar,querer,desejar,acreditar,no que eu desejar-assim como defendo para todo mundo,a mesma liberdade.
Não estou me expondo a julgamentos.
É de pouco interesse saber o que nos levou a nos tornarmos budistas.
O direito de religião,está assegurado pelas leis.
O direito à "própria alma" está assegurado por todas as versões de Deus que existem.
Eu já disse ao sr.Pondé,quase um ano atrás,que ele é um esotérico,tipo,
...o frei Leonardo Boff.
Ao menos, o frei Leonardo,é um "quase santo"- o sr.Pondé pretende ser filósofo(não sei do que,mas pretende)
Como a perfeição não me está acessível,
me despeço não com uma deferência,mas com um "estou indo embora agora mesmo".
Fiquem na boa companhia agradável do ..."amigo de vocês".
°°°°°°°°°°°°°°°°
Sou mesmo uma religiosa tradicional,e "árida".
E nem aceito o uso que alguns fazem das assertivas do meu mestre(sri Buda).
Mas, escrevo o adendo para comentar a redudância cometida por mim,no final do texto,
"fiquem na boa companhia agradável..."
Desculpem,nunca gostei de rebuscamentos,e o pleonasmo acima,foi sem querer.
Agora sim, serei abduzida pelo Nirvana.
°°°°°°°
(LC.20.9) – A seguir passou Jesus a proferir ao povo esta parábola:
(GN.1.5) – CHAMOU DEUS A LUZ DIA, E AS TREVAS NOITE: HOUVE TARDE E MANHÃ, O PRIMEIRO DIA: (AR.59.5)
(GN.43.23) – Ele disse:(2TS.1.3) – Irmãos, cumpre-nos dar sempre graças a Deus, no tocante a vós outros, como é justo, pois a vossa fé cresce sobremaneira e o vosso mutuo amor de uns para com os outros vai aumentando: (JB.6.27) – Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo: (GL.1.9) E assim como já dissemos, agora repito: (JB.14.6) – Eu sou o caminho a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim: (JS.23.14) – Eis que, hoje, já sigo pelo caminho de todos os da terra; (1CO.15.45) – pois assim está escrito, segundo a recomposição das 59 letras e dos 5 sinais que compõem a parábola acima, a saber:
DEUS ESPIRITUALIZOU O HOMEM: ENTÃO, HA UM CRISTO NA ERA, HA A VERDADE E VIDA: (IL.59.5)
(MT.21.33) – Atentai noutra parábola: (EZ.) – EZEQUIEL: A VISÃO DOS QUATRO QUERUBINS: (ES.5.2) – É AZUL: (AR.37.5) (HB.13.22) – Rogo-vos, ainda, irmãos, que suporteis a presente exortação, que vos escrevi resumidamente; (1TS.2.3) – pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; (2CO.2.17) – porque nós não estamos como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus: (JB.8.12) – Eu sou a luz do mundo: Quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida: (1SM.12.3) – Eis-me aqui, testemunhai recompondo as 37 letras e 5 sinais da parábola acima, gerando o testemunho do Verbo Divino, que diz:
O QUE NÃO QUIS TER BOA VIDA QUIS SER LUZ: E É A LUZ: (IL.37.5)U
Se existe algum budismo light, como descreve Pondé, não é budismo. É qualquer outra coisa. E, para quem gosta de conversa de conservadores, melhor ler o Pereira Coutinho, bem mais consistente e menos chato do que o nosso Schopenhaeur de banânia, o sr. Pondé!
Não tem o sentido que você acha que deva ter ou não encontra fatos/provas para tal.
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