Pular para o conteúdo principal

Entidade promove dia da blasfêmia em defesa da livre expressão


Charge publicada
 pelo jornal dinamarquês
Jyllands-Posten
em 2005

O Centro de Investigação (CFI, na sigla em inglês) promove dia 30 de setembro mais um Dia do Direito à Blasfêmia, em defesa à liberdade expressão. A entidade americana se dedica em defender a ciência, a educação e o livre-pensamento.

A data se refere ao dia em que em 2005 o  Jyllands-Posten publicou charges de Maomé. O jornal dinamarquês sofreu fortes represálias por parte de muçulmanos que consideraram ter sido uma “blasfêmia”.


Houve ameaças de morte, principalmente ao autor da charge em que Maomé é mostrado com uma bomba na cabeça, em uma alusão aos homens-bomba. Por extensão, toda a imprensa do Ocidente se viu ameaçada pelos fundamentalistas islâmicos. Ameaça que perdura até hoje.

CFI promove o direito de blasfemar desde 2009 com o apoio e adesão de universitários. A entidade informa que seu objetivo não é fomentar o ódio nem a violência. Explica que usa a palavra “blasfêmia” não como insulto aos muçulmanos, mas para ridicularizar a censura dos fundamentalistas.

Há outras iniciativas contra a tentativa de muçulmanos de censurar a imprensa ocidental. Alguns sites, por exemplo, elegeram 20 de maio como o “Dia Mundial da Caricatura de Maomé”, com envio pelos internautas de desenhos sobre o profeta.

Com informação do Center for Inquiry.


Caricatura mostra o profeta Maomé de Carmen Miranda

Jornais se recusam a publicar o cartoon ‘Onde está Maomé?’

TJ confirma decisão que exclui Lutadores da Fé dos games do UOL



Irlanda submete em outubro a referendo fim da lei da blasfêmia

A responsabilidade dos comentários é de seus autores.

Comentários

LEGIÃO disse…
Bando de play boys à toa!

Enquanto isso o desemprego avança nos States. Uma dívida de vários trilhões de dólares. Bush entregou ao primeiro presidente negro um saco com as cores da bandeira americana, contendo quilos de esterco.

Maomé já fez a sua parte no Mundo. Ele deu uma direção ao seu povo. Inclusive, manifestou sua vontade de não ser representado por imagens.

Em nome de uma alegada liberdade de expressão, garotos do país, com histórico mais grave de racismo, querem contrariar a vontade dele.

Desrespeito à vontade do defunto, desrespeito à crença religiosa de vários povos do mundo e uma provocação desnecessária.

Deixem o Profeta em paz, ele não ressuscitou, não disse que ia voltar, não pediu pra simularem a deglutição de sua carne, nem a bebericagem de seu sangue.

Façam caricaturas dos idiotas que se matam em nome de Alá e dos príncipes pedófilos, aproveitadores e covardes que os convencem a isto.
Anônimo disse…
Atenção: não alimentem os trolls!
Leandro Santiago disse…
@LEGIÃO, sim, esta era a vontade dele. Mas ele está morto e não é um cidadão dotado de direitos. Ou seja, não possui o direito de não ser ofendido. Nem todos os países do mundo são teocracias, o que faz com que caricaturizar quem quer que seja não possa ou deva ser considerado crime, como querem os muçulmanos.

Se eu, ao morrer, quiser que façam o presidente engulir minhas cinzas, deveria este meu desejo ser realizado, por força de alguma lei?
Anônimo disse…
Comunistas e ateus costumam ter uma certa simpatia pelos muçulmanos, desde que estes ataquem os cristãos direitinho.
Israel Chaves disse…
A trollagem acima foi tão fail que ganhou até das do Izaque.
LEGIÃO disse…
Leandro Santiago,

Seu desejo, ao morrer, fere alguém.

Desejar não ser representado por imagens não fere ninguém.

E os vivos tem o direito de ver preservado o respeito a seus ancestrais mortos, desde que isso não implique em ferir alguém "vivo".
Anônimo disse…
LEGIÃO você é muçulmano?
Você pelo jeito acha que o tal do Maomé foi melhor que Jesus né. olha você deve saber que o Maomé foi um carrasco, um pedófilo pois se apossou de uma menina de 8 anos para casar é pedofilia igual dos padres e pastores.Nós temos sorte de viver em um pais cristão, pois aqui tem os crentes que enchem o saco, mas não chegam ao ponto de matar ateus e de outras religiões em nome de Maomé igual fazem nos países muçulmanos.
Marcos Vinicius disse…
"E os vivos tem o direito de ver preservado o respeito a seus ancestrais mortos, desde que isso não implique em ferir alguém 'vivo'."

Aí é que está. Eles têm o direito de seguir as vontades do defunto se quiserem. O que eles não têm é o direito de obrigar o resto do mundo todo a seguir. Muito menos sob ameaça de assassinato e depredação, como fizeram.

Isso é uma coisa que é tão simples que não sei por que a maioria das pessoas não entende. Muitas vezes vejo até ateus defendendo que não devemos fazer tal coisa pois isso é ofensivo ao grupo X ou Y e, portanto, uma provocação. Não é.
Tenho o direito de acreditar que caminhar com os dois pés é um sacrilégio e passar a minha vida toda pulando num pé só. É idiotice, mas é direito meu. O que eu não posso é querer que todas as outras pessoas pulem num pé só para não me ofender.
Anônimo disse…
Vai Paulo lopes fica ai publicando matérias e vídeos com caricatura do Maomé que os muçulmanos não são bobos igual cristãos não eles são perigosos e ameaçam quem toca o nome do profetinha pedófilo deles, cuidado kkkkkkkk.
LEGIÃO disse…
Não, Anônimo, não sou muçulmano.

Não acho que Maomé seja melhor que Jesus ou vice versa.

Sei que Maomé foi um pedófilo, apesar de não existir este crime lá naquelas bandas; sei que ele matou bastante, em nome de Alá, etc, etc. Mas ele MORREU! ACABOU! JÁ FOI COMIDO PELOS VERMES E PELA QUÍMICA DA TERRA!

Se a tendência é não acreditar em deuses, temos de desacreditar também nos manes (ancestrais venerados). E Maomé não vai se ofender com caricaturas. Repetir seu nome, representá-lo, estudá-lo só reforça a crença nele.

A melhor forma de matar um deus ou um mane é esquecê-lo. Vejam por exemplo, Mitra. Ele nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, fez milagres, foi batizado aos 33 anos, etc, etc. Mas deixou de ser comentado. Foi legado ao esquecimento. Morreu!

Se é para constranger, ofender, humilhar, tenhamos CORAGEM de fazer isso com os vivos, e não com com quem não tem, sequer, direito de resposta. Assim, os "vivos" vão tentar defender algo "menos sagrado", eles mesmos. Com o tempo, nem eles mesmos mencionarão o nome de seu deus ou seu mane. Formarão grupos em torno de novos príncipes a cada tempo. A Religião e o culto ficarão em segundo plano, depois em terceiro...

Existe um bordão famoso neste blog: "Não alimente os trolls." Em nível mundial, secular, se não atacarmos os símbolos, eles deixarão de ser importantes. Ataquem as pessoas. E, com o tempo elas descobrirão, na verdade exigirão, que se deve valorizar as pessoas. E é aí que as crenças nos deuses e manes começam a ser questionadas.
Cognite Tute disse…
Anonimo: "Vai Paulo lopes fica ai publicando matérias e vídeos com caricatura do Maomé que os muçulmanos não são bobos igual cristãos não eles são perigosos e ameaçam quem toca o nome do profetinha pedófilo deles, cuidado kkkkkkkk."

Seu desejo, mesquinho, pusilânime, por sangue, violência, vingança, e afins, deve ser muito agradável aos olhos de seu amigo imaginário, também sedento por dor e sofrimento.

Continue assim, e se esse deus insano existir, mesmo, quem sabe você ganha um lugar no paraíso?..:-) Apenas tome cuidado, pode ser o "deus errado" que está adorando, e vai para no inferno, junto com os ateus..:-)

O amor, bondade, e gentileza de alguns cristãos sempre me emocionam..:-)

Cognite Tute
Anônimo disse…
Cognite Tute essa é a realidade do islã, que for contra eles, eles perseguem e matam mesmo, a sorte que no Brasil não tem muito muçulmano e outra onde eu disse que sou religioso, os trolls desse blog estão te deixando meio abobado parece.
Anônimo disse…
Eu só quis dizer que crentes enchem o saco e as vezes são perigosos, mas não como os muçulmanos.
Douglas disse…
Fala isso pros inquisidores.
LEGIÃO disse…
Ataquem as finanças deles, descobrindo eventuais fraudes;

Ataquem seu comportamento sexual escandaloso. Se a lei permite transar com crianças, então, muitos daqueles barbados e bigodudos devem ter crescido gostando da fruta! E, talvez por isso desrespeitem tanto as mulheres. Acham que não precisam delas!

Ataquem seu comportamento violento.

Mesmo os, aparentemente, inatacáveis podem ser taxados de orgulhosos, omissos, separatistas, racistas...

Nenhum desses "ataques" configura crime, porém vão alterar, com o tempo, suas escalas de valores. Eles se aplicarão mais em esconder suas mazelas ou administrar melhor seus negócios, em vez de ir ao templo todos os dias; eles se ocuparão mais em reformar suas leis, seus comportamentos, do que em assumir posturas de oração; eles refletirão mais sobre si mesmos e seu valor no mundo, em vez de procurar a si mesmo e seus valores no livro sagrado.
LEGIÃO disse…
Criem facilidade de emprego para as mulheres que falem a língua deles e fomentem o desemprego entre os homens. Com o tempo, os homens se verão sustentados por mulheres, as quais atravessarão o deserto e virão parar aqui, em busca de oportunidades e liberdade. Aqui, no Ocidente, poderão dirigir, desfrutar inteiramente dos benefícios do sol e do vento.

O resultado, colapso populacional lá e grande imigração de nascidos fora de países islãmicos, o que vai levar a mudanças radicais na cultura.
Cognite Tute disse…
Anonimo: "Eu só quis dizer que crentes enchem o saco e as vezes são perigosos, mas não como os muçulmanos."

Opa, falha minha, não percebi a ironia de sua mensagem, e "desci o malho" em cima de você, peço desculpas..:-/

É que depois de tanto "anonimos" malucos ameaçando o Paulo por publicar esses posts, que pensei que era mais um.

Novamente peço desculpas pelas palavras e pela forma de responder. Os trolls certamente estão me deixando meio maluco também..:-)

Cognite Tute

PS: se me permite uma sugestão, crie um nick, mesmo que sem ligação com sua identidade, fake, apenas para que a gente possa identificar você, e saber quem é. Esse negócio de "fogo amigo" é perigoso..:-)
Maomé disse…
Cognite Tute bem o erro também foi meu por postar anonimo, mas vou usar outro nick agora.
LEGIÃO disse…
Os Secularistas tem tudo nas mãos, mas optam por, religiosamente, atacar a Religião. O que é um erro, a meu ver.

Enquanto os religiosos se concentram na Bíblia, no Alcorão, etc, os Secularistas deveriam se concentrar em "A Arte da Guerra", "O Livro dos Cinco Anéis", "Os 36 Estratagemas Chineses"... Aí veriam que são menoria, ainda, porque estão atacando pontos fortes do "inimigo". A melhor forma de vencer é atacar pontos fracos, fazendo com que o adversário corra para protegê-los. Diversificar o ataque, de modo que o concorrente não tenha como proteger todos os pontos e entre em colapso, se renda!

Atacar os símbolos é atacar algo que teve sucesso no passado e manifesta seu poder no presente. Portanto atacar símbolos é atacar pontos fortes.

Por outro lado, pessoas que se agarram a símbolos denunciam sua fraqueza. Precisam de algo mais que seu intelecto para encontrar sentido na vida.

Então, sem medo da Polícia da Argumentação Correta, podemos lançar mãos da retórica, com toda sua força. Abusar das deduções, induções, dilemas e, por que não, das falácias. Quem for competente que as identifique e se desvencilhe delas. Mas, posso assegurar - com quase certeza - que quem vive de livros sagrados não consegue se livrar dos chifres de um dilema e só com muito esforço poderá dizer não diante de uma guerra perdida.
Caruê disse…
O meu desenho não ta ai...
Headbanger Ateu disse…
Eu lembro disso. Fundamentalistas ameaçaram de fato, o desenhista da charge e o jornal dinamarquês que a veiculou. Tais fundamentalistas, de acordo com o que lembro da época, fizeram diversas manifestações em ruas de países árabes e chegaram a pegar fotos do desenhista, colocavam em grandes cartazes e as queimavam. Além de ameaçar fazer "caravanas do islã" rumo à Dinamarca para conseguir a cabeça do desenhista.

E foram esses diversos atos de "blasfêmia" que levou os dinamarqueses a ridicularizar os fundamentalistas islâmicos que estão incrustados na Europa. E para confrontar os muslims extremistas, criaram o "dia da blasfêmia" simplesmente para dar-lhes um pouco do próprio remédio.

A Europa sofre muito com a expansão islâmica de ordem fundamentalista, que aumentou muito após as últimas crises mundiais. Fazendo com que povos de países subdesenvolvidos migrassem aos países desenvolvidos.
Izaque Bastos disse…
nao acho nada demais, mas é so aguardar que vem chumbo grosso pra eles, ou melhor bombas.

eu aho, que todos tem o direito de ridicularizar e ate queimar livros, como o alcorao, a biblia, a torah, e pronto, depois paguem o preço.

eu nao sou anonimo ok.
Anônimo disse…
Atenção: não alimentem os trolls!
Anônimo disse…
Deus é fiel: abana o rabinho efinge de morto!
Spinoza
Anônimo disse…
Deus é meu pastor e eu sou a sua cabra!
Anônimo disse…
Jesus te ama, mas com camisinha
Anônimo disse…
Se Deus é por nós,vamu fudê com vocês!

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Líder religioso confirma que atirador foi da Testemunhas de Jeová

O superintendente do Circuito Rio de Janeiro-07 da Testemunhas de Jeová, Antônio Marcos Oliveira, confirmou ao UOL que Wellington Menezes de Oliveira, o atirador do Realengo, frequentou um templo da religião na Zona Oeste da cidade. Casa do atirador tinha publicações da TJs O líder religioso procurou minimizar esse fato ao ressaltar que Wellington foi seguidor da crença apenas no início de sua adolescência. Ele não disse até que ano Wellington foi um devoto. Na casa do atirador, a polícia encontrou várias publicações editadas pela religião. (foto) Essa foi a primeira manifestação da TJs desde que Wellington invadiu no dia 7 de abril uma escola e matou 12 estudantes e ferindo outros. Oliveira fez as declarações em resposta a um ex-TJ (e suposto amigo do atirador) ouvido pelo UOL. Segundo esse ex-fiel, Wellington se manteve na religião até 2008. Por essa versão, Wellington, que estava com 23 anos, permaneceu na crença até os 20 anos. Ou seja, já era adulto, e não um pré-ad

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Presidente do STJ nega que tenha proibido enfeites de Natal

Pargendler disse que a notícia foi veiculada sem que ele fosse ouvido Com atualização em 14/12/2011  Ari Pargendler (foto), presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), emitiu nota hoje (14/12) negando que tenha proibido a colocação de enfeites de Natal nas dependências desta Corte. A notícia, que agora se revela falsa, foi divulgada no dia 11 pelo jornalista Claudio Humberto, do Jornal do Brasil, com a explicação de que a decisão de Pargendler tinha sido para cumprir a Constituição, que estabelece a laicidade do Estado. Pargendler também desmentiu informação publicada na Folha de S.Paulo segundo a qual ninguém mais poderia usar no STJ “sandálias tipos gladiador” e “calças jeans”. Na verdade, de acordo com a nota do presidente do STJ, a proibição só vale para o uso de chinelos “tipo havaianas”. Com informação do STJ . Liga de Lésbicas do Sul pede a retirada de crucifixos de prédios públicos. outubro de 2011 Religião no Estado laico.

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Igreja Católica muda ou acaba, afirma teólogo Mário França

Igreja está desgastada por ser centralizada, disse França Se a Igreja Católica não mudar, se, por exemplo, continuar a condenar a homossexualidade, a camisinha e os contraceptivos e impedir o casamento de padres, ela vai acabar. Essa é a opinião do teólogo Mário França, 76, professor da PUC-Rio e ex-integrante da Comissão Teológica do Vaticano, onde permaneceu por 11 anos. Em entrevista ao jornal “O Globo”, França defendeu o surgimento de uma nova Igreja que esteja sob o controle dos laicos, e não tanto como é hoje, dominada pela hierarquia e ortodoxias de Roma — uma estrutura que representa uma “traição” à Igreja primitiva. “A Igreja não pode excluir, tem de atender a todo mundo”, afirmou. “Todos são iguais, não tem homem, mulher, judeu, gentio ou escravo e senhor”. Ele afirmou que o laicado perdeu importância quando a Igreja adotou uma estrutura monárquica, copiando um pouco o império romano. “Foi consequência da chegada dos príncipes, que começaram a nomear parentes