'Imigrantes de segunda geração' argumentam que o Estado é laico |
Filhos de imigrantes muçulmanos na Suíça querem que o governo tire a cruz (um símbolo cristão) da bandeira nacional porque, dizem, é incompatível com um país multicultural.
O jornal suíço Aargauer Zeitung informou que esses “imigrantes de segunda geração” estão pressionando o governo com o argumento de que o Estado é laico e que, portanto, a bandeira do país tem de ser neutra.
A Suíça tem 7,8 milhões de habitantes, menos, portanto, do que a população da Grande São Paulo. É um dos países mais ricos do mundo.
Apesar da cruz em sua bandeira, que também está no escudo nacional, os suíços estão entre os povos menos religiosos do mundo.
De acordo com um estudo recente, a Suíça é um dos nove países onde a religião está em extinção.
Com informação do Aargauer Zeitung.
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Comentários
Inclina 45º e faz um X então :/
Jonas Alves
potialves@ig.com.br
Acho essa briga exagero. Seria como querermos mudar os nomes de São Paulo, Santa Catarina, etc... É referência católica, mas dane-se... Ninguém vai virar católico por causa do nome do estado ou algo assim, além de que isso já é parte da identidade dos locais, ninguém nem lembra do porquê os nomes serem esses. É diferente de, por exemplo, símbolos católicos em repartições públicas ou a frase "deus seja louvado" nas notas de real, que são coisas facilmente colocáveis e tiráveis, disso sim pode-se (e deve-se) reclamar.
Mas essa paranóia com cruzes e outros símbolos religiosos já tá enchendo o saco. Somos seculares, mas não somos caretas (ao contrário de certos crentes lunáticos)
Alterar o simbolo nacional, apenas pq eles querem é ridículo demais....
Que puta falta do que fazer viu, vai carpir um lote, cambada de desocupados.
Aqui no Brasil querem tirar a frase: "Deus seja louvado" das cédulas, mas na Suiça isso não seria correto, porque está sendo pedido por descendentes de muçulmanos?
E o crescente não é um símbolo islâmico, é um símbolo do Império Bizantino adotado pelo Império Otomano, em um caso clássico de aculturação. E podem perceber que nem todos os países de maioria muçulmana o utilizam.
Achei curiosos os comentários que dizem para os descendentes de imigrantes voltarem para os países de origem. Isto está sendo dito por brasileiros, cuja maioria da população é de origem estrangeira (européia e africana).
Mas esta frase na cédula?! Não me acrescenta, nem tira nada. E parodiando o seu comentário; não vou virar católico só por pegar dinheiro com esta frase.
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