Título original: Chapeuzinho vermelho sem lobo mau
por Luiz Felipe Pondé para Folha
Outro dia duas amigas, mulheres bonitas e jovens, emancipadas, se lamentavam porque os homens de hoje não abrem portas, não deixam as mulheres se sentarem, não pagam a conta, enfim, não são cavalheiros.
Claro, nem elas, nem eu assumimos que isso seja uma queixa nova na velha lista de queixas devido à emancipação feminina.
Mas nem tudo são perdas na emancipação feminina, só um ignorante ou um mau-caráter diria uma coisa dessas. Para usar uma expressão do mundo dos recursos humanos em finais de semana de treinamento para motivação (nada mais brega no mundo do que workshops de motivação, não?), a emancipação feminina, como tudo mais, tem seu "lado mais" e seu "lado menos".
Disse a elas o óbvio: "Mas, para receber esse tratamento, vocês têm de obedecer, meninas!". Rimos muito com isso.
Claro que, antes que algum inteligentinho berre dizendo que esta é uma observação machista, a expressão "obedecer" aqui nada tem a ver com "Amélia traga minha cerveja já".
A expressão "obedecer" aqui tem mais a ver com aquele gostinho gostoso do jogo homem-mulher, entre quatro paredes, no qual homens são lobos maus e mulheres chapeuzinhos vermelhos (ou meninas da capa vermelha como está mais na moda falar depois do recente filme).
Tenho de explicar tudo porque umas das coisas que a "crítica ideológica" da relação entre os sexos causa em quem acredita nela (além da chatice usual) é a perda do senso de sutileza.
Quando os homens não podem pensar nas mulheres como objetos sexuais no seu dia a dia (o que não implica ser mal-educado, aliás, falta de educação aqui é antes de tudo falta de conhecimento do "objeto em questão", objeto este que demanda cuidados na "manipulação" porque é inclusive "explosivo") sem que alguma chata fale palavras como "machismo", "patriarcalismo", "blá-blá-blá", acaba-se perdendo a vontade de "mandar na Chapeuzinho Vermelho". O lobo mau desiste de ser mau.
O que as mais chatinhas não entendem é que público e privado se misturam para além de suas críticas ao "poder masculino". E que, à medida que as mulheres se tornam "iguais" aos homens, muitos acham que não há porque as desejar tanto assim.
Não há nada no mundo que me dê mais sono do que uma feminista. Principalmente quando o assunto é a tal crítica do patriarcalismo (o "poder masculino").
Interessante como tem gente que, além de apontar os abusos reais que existem no mundo por conta de os homens serem mais fortes do que as mulheres (atenção: não esqueça, cara leitora da capa vermelha, que essa força maior do homem é parte do lobo mau que a menina da capa vermelha em você tanto gosta...), ama dizer que mesmo a poluição é fruto do patriarcalismo. Pode uma coisa dessas?
Isto é, "sociedades matriarcais" não poluiriam o mundo porque não seriam gananciosas e acumulativas.
Alguém já olhou um armário de uma mulher e contou o número de pares de sapato e de vestidos que ela tem? Nada acumulativas. Ou o número de batons?
Nada contra, já disse muitas vezes, a vaidade numa mulher é sua segunda pele, só mulheres mal-educadas ou muito infelizes não são vaidosas. Quanto mais cores diferentes de batom, melhor.
Mas as "invejosas do falo" (diriam as psicanalistas mais clássicas) adoram dizer que "tudo é política", logo, "tudo é ideologia patriarcal".
Se as mulheres se sentem sozinhas, isso é uma questão política. Se alguém vomitar de medo, isso é uma questão política. Se as mulheres têm pressão arterial mais baixa do que os homens, isso é culpa do patriarcalismo (logo, é política), porque foram os homens que escreveram os tratados de fisiologia, logo...
Enfim, nada mais machista por parte da seleção natural do que fazer com que as mulheres fiquem grávidas e não os homens, porque assim as obrigou a serem mais seletivas no sexo, porque afinal pagam caro por ele.
Ou será que isso também é opressão patriarcal? Úteros e ovários são a prova cabal de que o universo é patriarcal? A dor do parto é parte desse plano de opressão?
Será que, se criticarmos bem o patriarcalismo, os homens ficarão grávidos e não mais as mulheres?
Sangue menstrual é a nova forma de afirmação para algumas mulheres.
maio de 2011
Artigos de Luiz Felipe Pondé.
por Luiz Felipe Pondé para Folha
Outro dia duas amigas, mulheres bonitas e jovens, emancipadas, se lamentavam porque os homens de hoje não abrem portas, não deixam as mulheres se sentarem, não pagam a conta, enfim, não são cavalheiros.
Claro, nem elas, nem eu assumimos que isso seja uma queixa nova na velha lista de queixas devido à emancipação feminina.
Mas nem tudo são perdas na emancipação feminina, só um ignorante ou um mau-caráter diria uma coisa dessas. Para usar uma expressão do mundo dos recursos humanos em finais de semana de treinamento para motivação (nada mais brega no mundo do que workshops de motivação, não?), a emancipação feminina, como tudo mais, tem seu "lado mais" e seu "lado menos".
Disse a elas o óbvio: "Mas, para receber esse tratamento, vocês têm de obedecer, meninas!". Rimos muito com isso.
Claro que, antes que algum inteligentinho berre dizendo que esta é uma observação machista, a expressão "obedecer" aqui nada tem a ver com "Amélia traga minha cerveja já".
A expressão "obedecer" aqui tem mais a ver com aquele gostinho gostoso do jogo homem-mulher, entre quatro paredes, no qual homens são lobos maus e mulheres chapeuzinhos vermelhos (ou meninas da capa vermelha como está mais na moda falar depois do recente filme).
Quando os homens não podem pensar nas mulheres como objetos sexuais no seu dia a dia (o que não implica ser mal-educado, aliás, falta de educação aqui é antes de tudo falta de conhecimento do "objeto em questão", objeto este que demanda cuidados na "manipulação" porque é inclusive "explosivo") sem que alguma chata fale palavras como "machismo", "patriarcalismo", "blá-blá-blá", acaba-se perdendo a vontade de "mandar na Chapeuzinho Vermelho". O lobo mau desiste de ser mau.
O que as mais chatinhas não entendem é que público e privado se misturam para além de suas críticas ao "poder masculino". E que, à medida que as mulheres se tornam "iguais" aos homens, muitos acham que não há porque as desejar tanto assim.
Não há nada no mundo que me dê mais sono do que uma feminista. Principalmente quando o assunto é a tal crítica do patriarcalismo (o "poder masculino").
Interessante como tem gente que, além de apontar os abusos reais que existem no mundo por conta de os homens serem mais fortes do que as mulheres (atenção: não esqueça, cara leitora da capa vermelha, que essa força maior do homem é parte do lobo mau que a menina da capa vermelha em você tanto gosta...), ama dizer que mesmo a poluição é fruto do patriarcalismo. Pode uma coisa dessas?
Isto é, "sociedades matriarcais" não poluiriam o mundo porque não seriam gananciosas e acumulativas.
Alguém já olhou um armário de uma mulher e contou o número de pares de sapato e de vestidos que ela tem? Nada acumulativas. Ou o número de batons?
Nada contra, já disse muitas vezes, a vaidade numa mulher é sua segunda pele, só mulheres mal-educadas ou muito infelizes não são vaidosas. Quanto mais cores diferentes de batom, melhor.
Mas as "invejosas do falo" (diriam as psicanalistas mais clássicas) adoram dizer que "tudo é política", logo, "tudo é ideologia patriarcal".
Se as mulheres se sentem sozinhas, isso é uma questão política. Se alguém vomitar de medo, isso é uma questão política. Se as mulheres têm pressão arterial mais baixa do que os homens, isso é culpa do patriarcalismo (logo, é política), porque foram os homens que escreveram os tratados de fisiologia, logo...
Enfim, nada mais machista por parte da seleção natural do que fazer com que as mulheres fiquem grávidas e não os homens, porque assim as obrigou a serem mais seletivas no sexo, porque afinal pagam caro por ele.
Ou será que isso também é opressão patriarcal? Úteros e ovários são a prova cabal de que o universo é patriarcal? A dor do parto é parte desse plano de opressão?
Será que, se criticarmos bem o patriarcalismo, os homens ficarão grávidos e não mais as mulheres?
Sangue menstrual é a nova forma de afirmação para algumas mulheres.
maio de 2011
Artigos de Luiz Felipe Pondé.
Comentários
Mas as feministas de hoje parecem ter extrapolado o seu senso de valor, embora no discurso elas preguem os "direitos iguais" elas se esqueceram que direitos implica também em deveres, que esses "ganhos" têm seu lado negativo e elas acabam perdendo alguma coisa também. Hoje muitas delas estão à beira de um machismo as avessas, ou seja, se sentem superiores aos homens e/ou competem para mostrar como são melhores do que eles e no fundo essas mulheres que gostam de "competir" ainda estão presas na idéia de que são inferiores aos homens e que por isso elas precisam provar que são melhores do que eles, ou que eles não são melhores do que elas - há uma certa diferença no sentido na troca das palavras aqui.
Muito provavelmente elas não iriam admitir esse sentimento de inferioridade pois as vezes isso está tão subconciente que elas nunca se darão conta disso;
E ainda por cima elas se sentem vazias quando o homem não é um "cavalheiro" (entenda-se: submisso as suas vontades, e não um cavalheiro de fato), pois ao mesmo tempo que anseiam pelo "lobo mau" elas não aceitam ser a "chapéuzinho vermelho", elas querem ser tudo ao mesmo tempo - vovó, chapéuzinho, lobo mau e lenhador - e acabam não tendo nennhum papel, e se tornam só uma mistura volátil, que possui quase nada da essencia boa e da força desses papeis mas têm todas as suas fraquezas juntas.
A quem foi sua crítica? Eu sou feminista, mesmo sendo homem. Acredito que as mulheres vão dominar o mundo? Não, mas não creio que as mulheres sejam, numa sociedade politicamente organizada, inferiores aos homens. Isto é anti-sexismo, feminismo. Acho que o "fisólofo" ainda não entendeu que a palavra feminismo simplesmente se opõe à ideia de sexismo que, no caso é o machismo. Ou seja, se você não acredita que as mulheres são inferiores aos homens, você É feminista.
As mulheres são, em nível biológico, diferente dos homens? Sim, claro que são! Não haveria lógica (se pensarmos em selecionismo) na existẽncia de dois sexos iguais. Muitos comportamentos são diferentes? Sim, como o próprio autor cita, nosso comportamento tem influencias diretas da seleção natural. O problema é que seleção natural não é boa, má, justa ou injusta. E nossa sociedade organizada politicamente (e bla bla) deve ser moldada não baseada na seleção natural, mas em valores que consideramos corretos e que permitam o direito a liberdade e igualdade - perante a sociedade, não em relação à sua genital ou seus genes.
O autor parece confundir um homem que diz à sua namorada/mulher como ela está bonita, como suas formas o deixam excitado, em falar "palavras sujas" ao ouvido, com privá-la de direitos constitucionais, privá-la de liberdade, justificar que ganhem menos mesmo em empregos em que exerçam a mesma função que os homens; privá-la do direito de decisão sobre o próprio corpo.
Me parece que, para o autor, o homem faz sexo e usa a mulher para isso. É uma masturbação onde usa-se uma vagina no lugar da sua própria mão. O que fugir deste padrão está errado. Em todos os textos sobre o assunto ele só fala de homem usando a mulher como objeto, etc.
O problema é que o filósofo em questão se prende muito à tradição. Ele parece ter sido acostumado com um determinado relacionamento homem possi desejos e sai atrás de sexo, enquanto a mulher, o objeto à espera da escolha do homem, aguarda ser escolhida. Possuir desejos e ir atrás, querer um homem, mesmo que como objeto, é ser nazifeminista.
Sei lá... acho que este Pondé um tanto raso. "As sensações" são seu refúgio quando não quer justificar ou pensar sobre uma determinada opinião. Mas talvez seja um cara bastante inteligente também, já que com toda a besteira que escreve, consegue fazer "trouxas como nós" ficarem discutindo o que ele pensa.
Sua crítica ficou melhor do que o artigo do Pondé. Acho que o inteligentinho Pondé se rendeu ao discurso midiático tradicional...
Montpellier, Eveline Diniz
Não estou dizendo que estou certo (não estou, não possuo conhecimento aprofundado em história da filosofia ou que quer que seja), mas peço que mostre as falhas do meu comentário anterior, e corrija-as. Eu me sentirei bastante bem com isso.
Mas nao consigo deixar de ve-las como um objeto sexual. Nao consigo olhar uma bela mulher sem pensar em sexo. Serio. Posso identificar sua inteligencia, sua forca, sua determinacao, mas sempre resta do desejo sexual puro.
O grande problema dos homens e nao entender o que e ser homem, digo homem no sentido heterosexual. Ser homem nao eh ser violento, forte, determinado, agressivo, sabedor de tudo, infalivel, ser homem para mim e ter aquela vontade de possuir a mulher, pega-la de jeito.
Em geral, creio que o Pondé manda muito bem nos seus textos. Claro que ele força um pouco a barra com certas generalizações provocativas. Não creio que, como filósofo, ele realmente pense de forma tão generalizante e preconceituosa. Ele apenas trabalha com padrões majoritários e minoritários e faz tais generalizações de forma artificial e proposital, apenas com o intuito de provocar e despertar a revolta dos tais inteligentinhos (que caem na armadilha.....rs...). Também não creio que ele se julgue O INTELIGENTE ou O MAIS INTELIGENTE. Ele se opõe justamente a um certo tipo de gente inteligentinha que levianamente se comporta dessa forma superior. É uma questão de espelhamento justamente pra revelar o lado obscuro reprimido dos inteligentinhos (ingênua e infantil arrogância).
Agora, penso que o feminismo deve continuar a conquistar a igualdade da mulher (no que for viável e compatível com a natureza biológica feminina, útero , gravidez, força física etc...) mas não levar à mulher a uma competição pra se provar superior ao homem.
Além disso, toda opressão tem um lado permissivo do oprimido. Portanto, as mulheres também são machistas e tem culpa no cartório.
E outra como mui bem disse um anônimo: conquistar direitos iguais é uma questão de responsabilidade: traz consigo a adesão a deveres iguais.
Portanto ganha-se por um lado e perde-se por outro.
Mas tem muita mulher aí querendo mais direitos sem assumir os respectivos deveres também maiores.
O Paulo deve colocar essas bobagens do Pondé aqui no blog pra irritar os leitores, só pode...
Qual mulher que no fundo não gosta de pegar ou ser pega rs por um homem GOSTOSO de verdade? Nada contra as que idolatram os Homer Simpsons mas entre um careca barrigudo e um Brad Pitt com quais elas ficam? Lógico que todas as outras caracteristicas além da beleza contam mas se além de inteligente, dedicado, etc etc o homem for também um belo "objeto" não é melhor ainda?
Mulheres e homens gostam de objetos. O único problema é que o povo aqui só consegue associar a palavra "objeto" ao pejorativo e ainda culpam os outros que tem a visão mais abrangente e POSSUEM mais conhecimento do que os reles mortais aqui, que além de se acharem muito mais "inteligentes" do que o "inteligentinho" do artigo ainda se gabam de seu "vasto" conhecimento de senso comum.
Procurem entender o que é "objeto" em filosofia ou mesmo em psicanálise antes de surtarem e apontar o dedo sem saber sobre o que está sendo dito.
E porque será que as mulheres gostam de bancar uma de certinhas? Será que é porque elas adoram fazer "love games" com os homens, por causa de sua inveja do falo, só de raiva mesmo. Já que não dá pra se voltar contra Deus ou contra a natureza biológica, voltam-se contra os homens.
Apenas um hipótese, ok?
Agora há mulheres que mesmo com vagina e útero tem o dom natural da sedução e do prazer sexual (em igualdade de condições com os homens ou até mesmo em grau mais elevado). Essas adoram caras bonitos, musculosos, bem dotados e bons de cama.
Duvido que elas se queixariam em razão de os homens as desejarem como objeto sexual. Isso me cheira coisa de pessoas sexualmente muito reprimidas e mal resolvidas. Provavelmente de pessoas que não chegam a ser um objeto sexual tão desejável assim né (a maioria de nós aliás). Isso é privilégio de poucos porque o mundo, a vida não é justa. Mas pra quem quiser, há sempre a possibilidade de melhorar, por meio de um esforço determinado e bem focado num objetivo, né?
E o objeto dinheiro sempre tão valorizado pelas mulheres quando se trata de avaliar e selecionar homens, como potencial amantes/companheiros, como é que fica?
Sem contar que, como muito bem disse o anônimo aí de cima, as mulheres também tem preferência pelos homens mais bonitos (claro que não é suficiente a beleza, mas é um critério sempre presente de seleção, tanto para homens como para mulheres).
Portanto, que tal deixarmos a hipocrisia de lado e sermos mais sinceros e verdadeiros conosco mesmos?
Da minha convivência e amizade com mulheres, o que eu normalmente vejo como o motivo delas quererem ser "certinhas" é porque elas consideram essas postura de "politicamente correto" uma boa fachada.
Falar do homem como objeto de desejo ainda é um pouco de tabu para boa parte delas, elas têm certo preconceito com mulher que "gosta de homem" porque virou meio que sinônimo de vadia.
Mas nas rodinhas de amigas elas falam muito do homem como objeto, tanto quanto o homem fala da mulher - pelo menos é assim nas rodinhas de mulheres mais "normais" e não das reprimidas que tem complexo de inferioridade e não admitem.
Só que tem um porém, pega mal falar abertamente sobre isso sabe? Elas fazem esses comentários nas suas panelinhas, nesse ponto elas costumam ser mais discretas, as vezes beirando a hipocrisia, ao contrário do homem que fala até abertamente demais como se falar de mulher fosse enaltecer a imagem dele ou fazer dele "mais homem" porque tá sempre pensando em mulher.
Já vi uma amiga dizer que "Tratar uma pessoa como objeto de desejo é coisa de homem"... Como se ela própria não gostasse de um homem bonito, ou de um homem que a leve pra sair e banque todas as despesas só porque é homem.
Um homem cavalheiro, que não precisa ser rico mas que tenha dinheiro para pagar o restaurante, cinema etc., também é um objeto de desejo para muitas mulheres (porque mulher acha o cúmulo rachar a conta, principalmente num primeiro encontro);
Da mesma forma que é um objeto de desejo para o homem uma mulher segura de si e companheira daquelas que não são "nojentinhas" com tudo, que não querem "ser um homem de saia" e que comem uma picanha com gordura sem culpa e sem medo da balança, porque sabe que uns quilos a mais não vão fazer dela um monstro enorme de banhas e celulite.
Como o Pondé disse no artigo "Dez passos pra usar bota branca":
Nada mais brega do que acreditar que você tem virtudes quando, na realidade, faltam oportunidades para você realizar seus vícios.
Ou seja, é infinitamente mais cômodo acusar os outros do que olhar pra dentro de si e admitir que você também tem seu lado mais "sombrio".
esta com medo, antes só os homens iam as compras, tinham carros, transavam a doidado, enfim podiam se divertir ...
não é preciso ficar lendo feministas pra ter uma certa opinião sobre o feminismo Sr anônimo acima.
"homem" hoje em dia é raridade... o que tem é muito sensivelzinho com rancor do pai e que se escondia atrás da saia da mamãe dona de casa na infância, e depois que cresceu começa a olhar pra mulher como uma vítima; como se elas não tivessem acomodadas por aqueles anos e anos de estrutura patriarcal a qual se submeteram...
tem muito cara aí que adora citar a nova face do mundo com a deusa gaia.
homem hoje é raridade, tem dó até da menstruação feminina...
são propensos a gostarem dos livros do Paulo Coelho.
Você respeitar uma mulher não quer dizer que tem que ficar intensificando muito o discernimento sobre o feminismo. quem fica citando feministas no debate é mais um carinha que teve ciumes do pai dormir com a mãe na infância, que não aceitava que a mamãezinha não era só dele.
Alê... mais uma vez concordo plenamente com seu ponto de vista cara.
Eu explico um interessante estudo d um teólogo brasileiro, chamado Rafael Rodrigues sobre o Gênesis:
"A terra estava vazia e ñ havia forma" - Fala sobre o território onde as Tribos de Israel e Judá viviam, e estava devastada pelos assírios.
"A ordem de deus fez a luz 1º, mas o sol apenas no 4º dia" - Uma provocação ao deus babilônio Marduk (deus do sol). As tribos foram OBRIGADAS (e ñ pediram asilo, como diz a bíblia) a irem a Babilônia.
"Jardim do Éden" - Um erro de interpretação. O q é mais importante p/ um camponês, ñ é sua horta? Do hebraico, onde está Jardim, é traduzido mais corretamente como horta......
...."Ao ser expulso do Éden, Adão irá comer "o pão do suor de seu rosto" e Eva sentirá "aumentar as dores do parto" - Simples. No passado, a tribo havia o hábito de ter filhos somente de 7 em 7 anos. mas p/ pagar impostos aos babilônios, precisavam de mais filhos (mão-de-obra) p/ fazer o serviço.
Nada de punição divina, pessoas.
Para os irritadinhos: se irritou é porque tocou na ferida.
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