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Grã-Bretanha vai tirar as palavras 'pai' e 'mãe' dos documentos

A Grã-Bretanha vai tirar as palavras “pai” e “mãe” dos documentos oficiais, substituindo-as por “progenitor 1” e “progenitor 2”, para evitar o constrangimento de casais homossexuais e de seus filhos. A BBC informou que a mudança vai começar pelo passaporte.

Outros países europeus deverão seguir o exemplo britânico.

Trata-se de uma tendência que já se verifica no Parlamento Europeu. No ano passado, a instituição recomendou aos seus integrantes que não usassem “Miss”, “Mademoiselle”, “Seniora and Seniorita” porque esses prenomes de tratamento indicam uma identidade sexual que pode ofender as pessoas.

O departamento de Estado dos Estados Unidos chegou a cogitar a mudança no passaporte, mas desistiu, ao menos por ora, por causa de uma forte oposição de grupos religiosos.

Em relação à Grã-Bretanha, Pavel Parfentyev, presidente da organização religiosa Pelos Direitos da Família, disse que a supressão da “mãe” e “pai” dos documentos significa mais uma vitória dos movimentos de  gays e lésbicas cujo propósito é destruir as famílias tradicionais.

“Isso só foi possível”, disse, “graças à cooperação de organizações como a ONU e o Conselho da Europa”.

No Brasil, o movimento gay está protestando contra a propaganda na TV do PSC (Partidão Social Cristão),  que ressaltou que a família é constituída por homem e mulher, excluindo, assim, outras formações de casais.

Para creche na Suécia, crianças não são masculinas nem femininas.
junho de 2011

Comentários

Israel Chaves disse…
Isso sinceramente já é exagero... Se alguém se ofender com algo assim, é porque está querendo arrumar encrenca por pura diversão.
Cláudio disse…
Não tinha pensado por esse lado, mas realmente, se alguém se sente ameaçado por mudar pra INCLUIR mais pessoas racista é quem se sente ameaçado por isso.
Nas carteiras de identidade brasileiras há décadas está escrito "filiação" e ninguém nunca achou estranho.
Izaque Bastos disse…
puta q p........o que falta mais pra o movimento gay?
sinceramente fico sem palavras.
Unknown disse…
Ou, fala sério, isso já é demais não!
Vão fazer todos odiarem as bichas e as lésbicas.
Anônimo disse…
Nas carteiras de identidade brasileiras há décadas está escrito "filiação" e ninguém nunca achou estranho.

Não é que seja estranho, mas é que isso não foi feito dessa maneira por medo de ofender ninguém. Esse movimento homossexual é cada dia mais bizarro.
Izaque Bastos disse…
eu concordo com o Israel chaves.

gays nao tem pai nem mae? tenha santa paciencia.
Anônimo disse…
se todo mundo cuidasse da própria vida essas coisas não seriam necessárias, tampouco cogitadas, mas como a raça humana é vergonhosa coisas assim e piores acabam acontecendo. Quem acha isso um absurdo deveria se preocupar com assassinatos, estupros, crianças morrendo de fome pelo mundo, injustiças, quando esses problemas REALMENTE graves acabarem acho o homem poderia ser dar o luxo de preocupar com algo tão irrelevante, fundamentalistas passam a vida toda defendendo a "MORAL" heterossexual enquanto seus vizinhos passam fome sem um prato de comer, não vejo nada de errado com gays, o problema é a raça humana de modo geral mesmo.
"Destruir as famílias tradicionais"

E ainda reclamam de drama, é impossível que os dois ou mais tipos de famílias existam?
Por ter "filiação" na carteira, meus pais se tornam gays?
Eu destruo toda a cultura judaico-cristã por apenas eu pessoalmente não seguir seu padrão?

Eu iria mais longe e deixaria em aberto para adicionar mais "parents" no caso de Mórmons, muçulmanos e outros poligâmicos.
Anônimo disse…
Pessoal,não confundam as coisas. Essa norma só está facilitando a inclusão de todos. Imagine uma criança que é adotada por dois homens ou duas mulheres. Não tem como colocar um nome no campo "pai" e outro no "mãe". Se colocam "filiação" não tem problema. Não é uma questão de se sentir ofendido, mas de ter campos nos documentos para colocar os nomes dos pais quando eles são do mesmo sexo. Simples assim.
Anônimo disse…
É como eu li num fórum do orkut. Heterossexuais perdem alguma coisa? Não. Homossexuais ganham? Sim! As pessoas estão tão acostumadas com as coisas que não as afetam, porém estão erradas e quando vai mudar para promover a inclusão, fica revoltada, como se fossem perder (alguns realmente acham que tem mais direito sobre o outro). Senti uma "vibe" igual a dos religiosos sobre crucifixos em prédios públicos!

E ao Izaque Bastos, sim, biologicamente todo mundo tem pai e mãe. Mas isso não significa que a guarda é deles. E se um casal homossexual adotar um filho, como fica?
Izaque Bastos disse…
sou contra homossexuais adotar crianças.
Anônimo disse…
Izaque, Você pode ser o que quiser, querido. Isso não vai mudar a realidade de que casais homossexuais adotam crianças!
Bia Alencar disse…
Não e exagerado...é como disseram, gays tem país e claro! Mais se eles adotam uma criança, e claro que não se pode marcar ''mae'' ou ''pai''
Hétero não perde nada com isso, suas vidas vão continuar normais, se fosse algo que afetasse.
Anônimo disse…
Há uma simples observação aqui... situações como estas podem causar reações homofóbicas muito mais intensas do que as que já tivemos...
Isa disse…
até q enfim mais comentários sensatos do que comentários excludentes! tb acho q não se trata de ofensa, mas de inclusão de uma realidade.
Anônimo disse…
Interessante esse ponto José . Qualquer brasileiro pode ver isso do conforto de sua casa . Acho que a unica diferença aqui é que lá nesses paises,o governo tem que explicar porque retira pai e mâe dos documentos de identidade,enquanto que aqui,o povo se preocupa tanto com novelas,futebol e outras coisas futeis que nem percebem quando o governo faz mudanças nos documentos.
Anônimo disse…
Eu acho que isso facilita a inclusão,mas não acho tão relevante assim.
Anônimo disse…
Izaque,por quais motivos homossexuais não poderiam adotar crianças?
Acho maravilhoso essa iniciativa. Isso se chama inclusão. Aqui no Brasil tem "filiação" no RG e ninguém reclama, aí lemos uma notícia dessas, que não afeta em nada na vida dos héteros, vem um imbecil como o Izaque começar a vomitar palavrão, revoltadinho com a vida. Deve ser muito ressentimento que ele sente pelos gays, eu diria até raiva. Parece que a palavra "gay" faz o sangue dele ferver. Aí ele bota toda a sua frustração, aquele sentimento que vem de dentro e entala na garganta como se fosse vômito, de uma maneira tão podre, tão ridícula, tão odiosa, ele tenta falar uma coisa inteligente e aí... puff, sai NADA!

E já que o Izaque não respondeu, eu vou responder por ele. Esse fanfarrão iletrado acha que se um casal gay adotar uma criança, essa criança vai ser "influenciada" a crescer gay. Deve ser por isso que casais héteros só tem filhos héteros, né, Izaque fanfarrão?

Ele também deve achar que não tem como uma criança crescer saudável sem ter um modelo paterno e materno muito bem estabelecidos. É por isso que pais e mães solteiros são proibidos de criar seus filhos ou de adotar, né, Izaque imbeciloide?

Ele deve ser contra o casamento gay também porque casais do mesmo sexo não podem ter filhos biológicos. É por isso que casais idosos e pessoas estéris são barrados de se casar, não é mesmo, seu moleque?!

Sua lógica, ou falta dela, me assombra. A cada dia tenho nojo de gente como você, que tem esse preconceito egoista e horroroso que impede de ver o próximo.
Yuri disse…
"Anônimo disse...
Izaque,por quais motivos homossexuais não poderiam adotar crianças?
17/10/11 22:31"

Bíblia, inferno, sanidade mental da criança.
Não adianta argumentar com o Izaque, é perca de tempo.
Avelino Bego disse…
Eu sou a favor de homossexuais adotarem crianças.
Falo isso sem ser motivado por preconceitos.
E muito menos porque um livro com lendas da Idade do Bronze diz que isso é errado.
Avelino Bego disse…
E, no que tange á notícia, acho que estamos exagerando um pouco não?

O politicamente correto está sendo levado à patamares muito exagerados!
Avelino Bego disse…
José Geraldo Gouvêa disse...
Nas carteiras de identidade brasileiras há décadas está escrito "filiação" e ninguém nunca achou estranho.

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Muito bem lembrado!
Este comentário foi removido pelo autor.
Não acho que isso seja exagero, Avelino. Isso se chama bom senso.

Exagero é uma pessoa dizer "homoafetivo" em vez de gay porque gay pra ela é "vulgar". É uma pessoa dizer "afrodescendente" em vez de preto ou negro porque preto e negro é "ofensivo". Isso sim é exagero.

Aquela cartilha do politicamente correto do Lula, aquela aberração, mostra bem esse exagero de certas pessoas com o politicamente correto.

E eu odeio ser politicamente correto. E também sou contra a censura! Até de manifestações homofóbicas como a do Julio Severo. É até bom que ele não seja censurado para mostrar até que ponto o fanatismo e a ignorâncua de uma pessoa consegue chegar. Não vivemos num mundo colorido e cheio de luz como os religiosos querem.
Errata: ignorância
Anônimo disse…
Censura jamais,mas todos,Júlio Severo,Malafaia,Olavo de Carvalho,Bolsonaro(mesmo com imunidade parlamentar)devem responder(até criminalmente,se for o caso)pelas coisas que apregoam.
Concordo.

Liberdade de expressão sim, mas todos devem se responsabilizar por aquilo que dizer.
Anônimo disse…
Detalhe:

O uso do termo "filiação" nas carteiras de identidade brasileiras não foi obra de reengenharia social do movimento gayzista (que é o caso da Inglaterra e de outros países vítimas do autoritarismo politicamente correto gayzista).

Aqui o movimento gay é responsável por outras besteiras, não essa da carteira.
Anônimo disse…
Izaque Bastos, o que me diz disso?

E agora José?

http://www.matutando.com/2010/05/22/por-que-jesus-nao-e-o-messias-segundo-os-judeus/
João Alfredo disse…
Até agora nunca ouvi falar que homossexuais estejam lutando na Justiça para passarem na frente de casais heteros em filas de restaurantes ou qualquer outro lugar (acontece justo o contrário), nunca ouvi falar que a cada casamento gay seja anulado um hetero, nunca ouvi falar que lésbicas estejam querendo roubar filhos de casais heteros amorosos, mas sim adotar filhos abandonados por eles, também nunca ouvi falar que gays estejam querendo obrigar igrejas a celebrarem casamentos, nem ouvi falar em gangues de gays estupradores para a conversão homo, também nunca ouvi falar que homossexuais espanquem heteros nas ruas porque estão de mãos dadas ou trocando beijos amorosos. Todas as diretrizes do movimento gay mundial são para que não sejamos agredidos, mortos e humilhados, que não percamos nossos empregos porque somos mais delicados ou em nossa intimidade dormimos com alguém do mesmo sexo, tudo o que leio e pesquiso é puramente lutas por igualdade no básico e não regalias ou leis de supremacia. O problema é que homofóbicos religioso ou não nos empurraram para debaixo do tapete durante os últimos séculos e nos permitiram no máximo que nos reuníssemos em guetos escuros e periféricos para que nos conscientizássemos que éramos doentes, tarados, pecadores e sem direito a nada, muito menos a cidadania ou a famosa utopia chamada "felicidade".
O mundo hoje tem muita gente e o "lixo" embaixo do tapete não esconde mais a verdade, muitos de nós estamos assumindo que existimos e que somos bons filhos, bons profissionais, bons amigos e bons pais, estamos em todos os lugares e em todas as famílias e muita gente inclusive que não é homossexual percebeu essa falácia e injustiça e viu que lutar pelos direitos homossexuais são direitos humanos, pois não fazemos mal a ninguém em vivermos nossas vidas, Como dizia Cássia Eller: "Eles só querem é gozar e que os deixem em paz, eles só querem é amar e que os deixem a sós".
A luta pela descriminalização da homossexualidade, pelo fim da homofobia, pelo direito ao casamento e adoção são direitos justos e dignos e é a maior bandeira de luta dos direitos humanos nesse início de século, pois nenhum grupo, nem pobres, nem idosos, nem negros, nem obesos, nem deficientes físicos são espancados e mortos por serem ou estarem assim, nós somos desrespeitados muitas vezes dentro de casa e nas ruas o máximo que podemos ter de um dia bom são risinhos sínicos em todos os lugares que passamos quando somos mais efeminados ou masculinizadas. Parabéns a todos os homossexuais do mundo, os que se mataram pela homofobia, os que foram mortos pela homofobia, os que ficaram doentes e não saem mais de casa pela homofobia, os que sofreram "bullying" pela homofobia, os que tiveram que casar com o sexo oposto para ter mais respeito e ao mesmo tempo sofreram um inferno muito maior, os que foram para a prostituição porque não tiveram outra opção e aos que hoje lutam por um pouco de dignidade e se recusam a viver dos farelos que caem da mesa dos heteros e buscam uma vida melhor, todos mortos ou vivos, assumidos ou enrustidos, somos vencedores, porque sempre existimos e por mais que queiram, agora não estamos mais escondidos, sozinhos, doentes ou aterrorizados, somos muitos e estamos nos organizando não para roubar nada de ninguém, mas para acrescentar e mostrarmos que além de "viados e "sapas" somos muito mais que isso e também pessoas tão comuns que vocês nem imaginam.
Anônimo disse…
Bastava deixar "filiação". Mas retirar as referências "pai" e "mãe" dos documentos é um insulto a quem é pai e mãe. Não vai demorar proibirem que se comemore o dia do pai e da mãe em nome da tal inclusão. O que será outro insulto a quem é verdadeiramente filho de um homem e de uma mulher.
Israel Chaves disse…
O que eu acho que é exagero a parte onde pessoas se "ofendem" com os termos. Quer dizer, Luan, você como gay, se sentiria ofendido, humilhado, discriminado, whatever, por na hora de adotar um filho ter os termos pai e mãe na carteira de identidade, e sairia por aí processando todo mundo que visse na sua frente? Sinceramente, acho que qualquer um que se OFENDER com isso, está de frescura. Pode até preferir que usassem um termo neutro, e aí sim, tudo bem. Mas se sentir ofendido é pura frescura.
O que eu acho besteira é o pânico que as pessoas têm de ofender alguém. Isso é IMPOSSÍVEL, sempre vai ter alguém no mundo que vai achar algo ruim, mesmo que todas as outras bilhões de pessoas tenham gostado. E aí por causa desse medo, muita coisa acaba ou não sendo feita ou sendo estragada.
Ou ninguém mais notou a total decadência do humor depois do politicamente correto? Até Chaves, Turma da Mônica e Sítio do Pica-Pau Amarelo já foram acusados de ser politicamente incorretos.
Enfim, o que eu acho aqui, não é sobre casamento gay, adoção gay ou nada disso. Isso para mim é assunto já mais do que resolvido, deixem eles ter os direitos deles e pronto. O que eu estou vendo é chilique por besteira, e eu realmente odeio essa modinha de "temos que ter todo o cuidado do mundo para não ofender ninguém, até mesmo lunáticos encrenqueiros que procuram chifre em testa de cavalo".
Israel Chaves disse…
Adicionando algo que lembrei, esse caso me lembrou aquele episódio na Suécia (acho que foi Suécia, se não me engano), que até saiu matéria aqui, onde uma esacola parou de usar termos com gêneros ao se referir às crianças para "deixá-las livres". Também começaram a dar brinquedos neutros e coisas assim.
Isso é tão absurdamente ridículo que nem sei por onde começar a comentar. Homossexualismo não é nem de longe algo errado, mas qualquer um sabe que não é o padrão; homossexualismo é uma exceção. Quem é homossexual acaba descobrindo isso mais tarde e aí foge do padrão, não é como se todo mundo tivesse que escolher o que vai ser, e que ser chamado de menino ou menina quando pequeno fosse influenciar nessa escolha, ou causar um trauma, ou sei lá.
Às vezes as pessoas querem se mostrar muito cabeça-aberta, muito modernos, muito evoluídos e acabam exagerando. E por outro lado, também existem aqueles que querem arrumar encrenca sem motivo só para aparecer, e são esses os que fazem as pessoas terem paranóia com politicamente correto.
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Charles disse…
Mais uma bobagem; vai pra mesma lixeira onde deve ir aquela campanha contra Pe.Marcelo e seus gatos...
É incrível o espantalho barato que os religiosos usam quando não tem mais desculpinha pra seu odiozinho barato. "Mas não estou falando dos gays "de verdade", mas dos gays "mais ou menos" ou apenas dos "afetados que buscam direitos sem tirar o direito de nenhum outro cidadão".

Ou como o Israel disse: "O importante não é a lei fazer sentido, não estou nem ai se a lei está certa, o importante é quem fez a lei, e não vou apoiar lei criada por viado."

É a mesma ladainha de "não sou contra gays, sou contra afeminados" ou outras desculpinhas toscas...
E se eu, hétero, quiser agir afeminado, cruzar as pernas como sempre faço, qual o problema?
Mereço ser espancado por fazer graça com amigos?
Mereço tomar uma lampada fluorescente na cara de uns revoltadinhos com a vida se eu decidir andar rebolando ou colocar maquiagem? Só porque homem tem que ser "machão e ponto final".
Se um filho abraça o pai, merece ser espancado pelos gloriosos cavaleiros inquisidores modernos que confundiram o carinho paterno com um ato de "lascívia publica de bichinhas loucas que escolhem ser viados".
http://www.paulopes.com.br/2011/07/vitima-da-homofobia-que-teve-orelha.html


Mas eu já desisti faz tempo, com crente não tem conversa:
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar."
Anônimo disse…
O todo custo da inclusão e do combate ao preconceito e à segregação não deveria dar essa ênfase a algo menor.Assim,acaba-se desviando o foco de questões mais essenciais.
Anônimo disse…
Também achei abominável e condenável desfigurarem a orelha de um pai por abraçar um filho em virtude de ódio aos homossexuais.
Bom, respondendo ao Israel, não, eu não me sentiria humilhado, ofendido, discriminado e whatever, nem perderia meu tempo processando ninguém. Mas, pra quem é gay, causa sim um pouco de constrangimento na hora de adotar.

A melhor maneira de incluir seria, não eliminar o conceito de pai e mãe, mas substituir por filiação, como é aqui no Brasil. É muito mais fácil. As coisas devem andar de acordo com as mudanças que estão acontecendo no mundo.
Anônimo disse…
Eu sou gay e tenho um pai e uma mãe. Espero que daqui a um tempo tais palavras não sejam proibidas também... Não sei pq incomoda a alguns que continuem a se registrar pai e mãe... Ora, agradando ou não, todos nascem da união de um óvulo e de um espermatozóide. Qual o incômodo nisso???

Essa agenda gay por vezes me envergonha...
Uno-me à luta pela devida igualdade, mas não por essas coisas bizarras.

Acho que se poderia criar um outro documento em que se escrevesse "progenitor x" para as famílias que precisassem, que certamente não são a maioria.

Ricardo
Eu sei Ricardo, mas você não acha muito estranho, no mínimo bizarro, está na certidão e no Rg o seguinte:

"Pai: José da Silva Xavier
Mãe: Gustavo da Silva Xavier"

Não é bizarro, gente; ficar se incomodando com isso que é frescura. Acho que o que causa mais constrangimento é botar na certidão "pai desconhecido" ou "mãe desconhecida" do que substituir "pai e mãe" por "filiação", que convenhamos, não tem nenhuma diferença.
Israel Chaves disse…
Sim, concordo com você. Como você disse, é DESCONFORTÁVEL, e isso eu concordo que seja, também me sentiria assim se fosse gay e adotasse um filho. O que não concordo é com acharem isso OFENSIVO.
Pessoal se ofende fácil demais hoje em dia, principalmente se for negro, gay, ou qualquer outra "classe discriminada". Começam a ficar tão paranóicos com discriminação que a vêem onde não existe.
Isso é a ditadura do politicamente correto, Israel.

Também não concordo que achem isso ofensivo, pelo menos pra mim, acho constrangedor e desconfortável. Mas algumas pessoas se ofendem por qualquer coisa, aí outras ficam com essa paranoia de não querer ofender ninguém e acabam exagerando na dose.

Já me perguntaram se eu sou "homoafetivo". Eu respondi não, eu sou gay!
Israel Chaves disse…
Sim, é disso que eu falo.
Cara, se eu por exemplo fosse anão, eu ficaria ofendido é de ser chamado de "indivíduo verticalmente prejudicado", termo politicamente correto, ao invés de anão. Ia achar que estavam me zoando.
Anônimo disse…
A coisa já está batendo às nossas portas. Leiam mais esse absurdo. E aqui, no Brasil:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/12429-oab-e-marta-suplicy-sonhando-com-a-constituicao-totalitaria-gayzista.html
AlyneS2 disse…
Isso já é exagero mesmo.
Mas que absurdo!!!
Anônimo disse…
"Ou ninguém mais notou a total decadência do humor depois do politicamente correto?"


Achar graça que mulher feia deve agradecer por ser estuprada? Hmmmm... Eu devo ter outra concepção sobre humor.
O Humor (com "H") de pessoas como Charles Chaplin, Jerry Lewis, Stan Laurel e Oliver Hardy, Tex Avery etc., nunca precisou de grosseria para ser engraçado. Aliás, tirando o seu iconoclasmo, até o humor do Monty Python é educado.
Israel Chaves disse…
Esse anônimo troll nunca leu Turma da Mônica dos anos 80 e dos tempos atuais.
É completamente diferente. Hoje em dia até a sujeira do Cascão querem censurar.
Está correta a iniciativa, sob o enfoque da saúde social, tão desprezada pelos governos e países de terceiro mundo, em sua restrita perspectiva da saúde física. Ao trabalharmos ainda na faculdade, num estágio de psicologia clínica destinado ao público de baixa-renda, constatávamos a evidente negligência do Poder público nessa área, a da saúde mental(e emocional).Grande parte dos sintomas psicossociais, drogadicção, violência e até delinquência, podem ser prevenidos simplesmente com uma saudável identificação com modelos afetivos e de formação adequados; isso independe absolutamnente de serem tais modelos eletivos ou parentais, e em ambos os casos, igualmente prescindem de gênero ou preferência sexuais na afinidade e identificação. A criança identifica-se com os seres que ama, assim como reproduz junto aos objetos essa identificação. O que ela pensa e sente ser em relação aos modelos, reproduz através da imitação. A alma humana é fundamentalmente mimética.
A chamada homossexualidade, tal como a definem por uma "essência", ou até "natureza", é uma composição mais literária que teórica. O fato dos homossexuais terem permanecido durante milênios silenciados, impediu-lhes de um discurso próprio, que significasse sua condição tal qual uma expressão DO desejo, não uma variação dele. O que eles pensam e sentem de si, tal como as crianças, é a identificação com papéis, gêneros, onde muito de poder e dominação das relações que constoem gêneros e papéis lhes iludem; tal delusão confunde-lhes a autopercepção, estão na maioria equivocados e iludidos pela rotulação e estereotipização. Não há gen homossexual, nem cromossomo homossexual. Macho e fêmea são produzidos pela natureza, ou segundo alguns por Deus; mas masculinidade, feminilidade, como a heterossexualidade e homossexualidade, são construções, identificações. Não se pode prever antes da escolha qual será, da mesma forma que após realizada, e sendo a mesma inconsciente, dela não se poderá jamais lembrar. O fato é que da grande maioria de meninos e rapazes que vivem ou fantasiam jogos ou sublimações homossexuais, só uma reduzidíssima parcela identifica-se a ponto de considerar o desejo como "natureza", "essência" ou determinação. A razão de apenas uma minoria ser identificada, deveria supor que a natureza é que determina tal identificação?
Trabalhei com um jovem travesti na clínica do CAPES e ele possuía certos questionamentos desprezados por profissionais do serviço social e da religião. Num desses ele expôs-me que para sua grande surpresa, o abismo que verificara-se desde a sua infância, começada com a identificação e a progressiva feminilização, até à imposição de um papel ativo exclusivo e dominador nas relações; o intrigava a ponto de questionar-se se a sua identificação primitiva e fundamental não estava errada...Doutora, a senhora não acha que o homem sou eu?Essa pergunta indica que a confusão inicial persiste no conflito entre modelos e "realidades"; toda a parafernália dos conceitos e terminologias que usamos para "definição"(identificação) da preferência sexual. Decerto que este jovem foi um menino efeminado, quiçá tímido, suas primeiras experiências fixaram-no na admissão da própria passividade como "determinação" da expressão da sua preferência sexual. Alguns dirão...Não importa, o desejo é por homem, ele é homossexual. Eu pergunto: esta foi a sua determinação original? Como explicar a prática coletiva da homossexualidade infantil, amplamente relatada em anamneses e registros, caracterizar-se justamente, e aí incluam-se também as narrativas do período pré-púbere; pelo trânsito não definido quanto a gêneros e papéis? Este rapaz tinha toda a orientação "interior"(cromossômica? genética?) para relacionar-se com homens, exclusivamente? Admitamos que sim, pois o acompanhei por mais de cinco anos. Infelizmente, para desgosto e confutação dos céticos e dogmáticos de ambas as correntes, ele abandonou a prostituição, justamente por não aceitar o papel de ativo (com Homens); parecia-lhe melhor uma relação homossexual entre idênticos. Logrou absoluto fracasso na nova experiência pois sucessivas rejeições findaram por convencê-lo que a maioria "buscava idêntica" preferência. Um dado inconteste é que embora homossexuais sejam amplamente confundidos como adeptos da efeminação, buscam consciente ou inconsciente a masculinização. Idêntico processo poderá existir, e está sendo estudado por uma companheira do Rio Grande do Sul, que por ética omito mencionar(nomes...); se no futebol, nos grupos de charme, funk, jiu-jitsu e outros populares redutos de construção da masculinidade; não hajam também tipos que possam demonstrar a masculinização(heterossocial); como indício de fixação no modelo afetivo, de suporte à erotização e tendência de identificação, do objeto de preferência sexual. Muitas novidades e dores de cabeça, certamente, aguardam os homofóbicos e machões, curiosamente os mais indefinidos do ponto da "genética" ou "determinação" sexuais.
Anônimo disse…
Estas naçoes não tem coisas melhores para fazerem? Veja a crise que está ai se alastrando por elas.
Anônimo disse…
Sem comentários esses fundamentalistas gays já estão passando dos limites, daqui uns dias vai ser proibido chamar pai e mãe também por acharam ofensivo, movimento gay a vergonha do mundo.
Anônimo disse…
quando o islã dominar o mundo essa palhaçada vai acabar.
Anônimo disse…
Estão querendo acabar com o conceito de família, com os valores familiares. Não vai mais existir Pai e Mãe e sim Progenitor 1 e 2??? Absurdo! Parentes sendo apenas números diante dos filhos, acabou a identidade familiar, o sentimento, o amor... tudo para "não ofender os casais homosexuais", aff... maldito lobby gay!
Franzoi disse…
Até hoje 100% dos homosexuais que conheci resultaram de um relacionamento heterosexual.
Portanto heteresexualidade causa homosexualidade.
Rute disse…
Não precisa ter o nome progenitor 1 e progenitor 2. Precisa apenas o nome, filiação e um espaço pra colocar o nome dos pais homossexuais ou pais heterossexuais.

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Dom Lima citou   trechos da Bíblia Dom Ricardo Loriete de Lima (foto), arcebispo da Igreja Anglicana do Brasil, disse que apoia a união entre casais do mesmo sexo e lembrou que textos bíblicos citam que o rei Davi dizia preferir o amor do filho do rei Saul ao amor das mulheres. A data de nascimento de Davi teria sido 1.040 a.C. Ele foi o escolhido por Deus para ser o segundo monarca de Israel, de acordo com os livros sagrados hebraicos. Apaixonado por Jônatas, ele é tido como o único personagem homossexual da Bíblia. Um dos trechos os quais dom Lima se referiu é I Samuel 18:1: “E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como a sua própria alma”. Outro trecho, em Samuel 20:41: “E, indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais”. Em II Samuel 1:26, fica claro p

Adventista obtém direito de faltar às aulas na sexta e sábado

Quielze já estava faltando e poderia ser reprovada Quielze Apolinario Miranda (foto), 19, obteve do juiz Marcelo Zandavali, da 3ª Vara Federal de Bauru (SP), o direito de faltar às aulas às sextas-feiras à noite e aos sábados. Ela é fiel da Igreja Adventista do Sétimo Dia, religião que prega o recolhimento nesses períodos. A estudante faz o 1º ano do curso de relações internacionais da USC (Universidade Sagrado Coração), que é uma instituição fundada por freiras na década de 50. Quielze corria o risco de ser reprovada porque já não vinha comparecendo às aulas naqueles dias. Ela se prontificou com a direção da universidade em apresentar trabalhos escolares para compensar a sua ausência. A USC, contudo, não aceitou com a alegação de que não existe base legal para isso. Pela decisão do juiz, a base legal está expressa nos artigos 5º e 9º da Constituição Federal e na lei paulista nº 12.142/2005, que asseguram aos cidadãos a liberdade de religião. Zandavali determinou

Na última entrevista, Hitchens falou da relação Igreja-nazismo

Hitchens (direita) concedeu  a última entrevista de  sua vida a Dawkins da  New Statesman Em sua edição deste mês [dezembro de 2011], a revista britânica "New Statesman" traz a última entrevista do jornalista, escritor e crítico literário inglês Christopher Hitchens, morto no dia 15 [de dezembro de 2011] em decorrência de um câncer no esôfago.