por José Geraldo Gouvêa a propósito de
Leitora afirma por que não leva a sério os vegetarianos
O movimento vegano/vegetariano é só mais uma estratégia dos donos do poder econômico para desviar a atenção da população da real causa da escassez (que é a ineficiência do capitalismo para produzir a plenitude).
Cada época viu surgir e se dissipar pelo menos uma explicação para o problema. Todas tinham pelo menos três características básicas:
a) isentam o "sistema" de qualquer culpa,
b) atribuem a culpa à vítima (isto é, ao povo),
c) propõe uma solução de grande envergadura e longo prazo, mas que "pode funcionar" em escala micro e a nível pessoal.
Dizia-se que as pessoas eram pobres porque preguiçosas. Portanto, quem trabalhasse muito poderia resolver o seu problema.
Dizia-se que certos países eram culturalmente incapazes de desenvolvimento. Portanto, você poderia emigrar para um país sério e ficar rico lá.
Dizia-se que certos povos/raças eram estúpidos demais para um desenvolvimento autônomo, mas pelo alguns indivíduos poderiam ter algum conforto servindo de lacaios para os "inteligentes".
Agora se diz que falta alimento porque comemos carne (não custa lembrar que a conquista da carne na dieta do pobre foi celebrada nos anos 90 como uma vitória aqui no Brasil, entre outras coisas ela garantiu a reeleição de FHC). Portanto, podemos fazer nossa microparte para salvar o mundo deixando de comer carne e divulgando que outros também parem.
No fundo é só outra ferramenta de alienação que procura esconder o fato de que a culpa da fome está no capitalismo:
a) existe grande irracionalidade no uso da terra, gerada pelo capitalismo (em certos países pobres da África regimes corruptos alugam ou vendem terras aráveis para multinacionais plantarem flores ou ração para animais, gerando fome).
b) existe grande desperdício de alimento no mundo atual (o simples fato de haver uma epidemia de obesidade em certos países indica isso).
c) existe muita gente que não se alimenta direito porque não tem renda suficiente para comprar alimentos de qualidade ou, tendo a renda, não tem acesso a tais alimentos porque eles não são produzidos em quantidade suficiente.
Antes que algum troglodita de direita venha dizer que o comunismo matou mais gente de fome, gostaria de lembrar que:
a) não estou propondo o comunismo como solução, apenas dizendo que o capitalismo é o problema. Supor que se A é falso então somente B pode ser verdadeiro é um erro de lógica. A e B se provaram falsos, temos que buscar a C. Então quem levantar a bola do comunismo é porque não sabe argumentar.
b) o comunismo matou de fome em países pobres, como a China ou Angola ou a Etiópia. Ou em circunstâncias "específicas" (como o genocídio deliberado dos ucranianos). Em países comunistas mais estáveis e funcionais não havia fome, embora houvesse escassez de mercadorias "de luxo". As pessoas comiam pouco, é verdade, mas não andavam morrendo de fome.
c) nenhum sistema no qual o país mais rico do mundo precisa pagar vales alimentação para 40 milhões de seus cidadãos (pouco menos de 13% da população) tem o direito de acusar ninguém de nada. A fome nos EUA é uma vergonha.
União Soviética combateu as religiões, mas não foi um Estado ateu.
setembro de 2011
Artigos de José Geraldo Gouvêa.
O movimento vegano/vegetariano é só mais uma estratégia dos donos do poder econômico para desviar a atenção da população da real causa da escassez (que é a ineficiência do capitalismo para produzir a plenitude).
Cada época viu surgir e se dissipar pelo menos uma explicação para o problema. Todas tinham pelo menos três características básicas:
a) isentam o "sistema" de qualquer culpa,
b) atribuem a culpa à vítima (isto é, ao povo),
c) propõe uma solução de grande envergadura e longo prazo, mas que "pode funcionar" em escala micro e a nível pessoal.
Dizia-se que as pessoas eram pobres porque preguiçosas. Portanto, quem trabalhasse muito poderia resolver o seu problema.
Dizia-se que certos países eram culturalmente incapazes de desenvolvimento. Portanto, você poderia emigrar para um país sério e ficar rico lá.
Dizia-se que certos povos/raças eram estúpidos demais para um desenvolvimento autônomo, mas pelo alguns indivíduos poderiam ter algum conforto servindo de lacaios para os "inteligentes".
Agora se diz que falta alimento porque comemos carne (não custa lembrar que a conquista da carne na dieta do pobre foi celebrada nos anos 90 como uma vitória aqui no Brasil, entre outras coisas ela garantiu a reeleição de FHC). Portanto, podemos fazer nossa microparte para salvar o mundo deixando de comer carne e divulgando que outros também parem.
No fundo é só outra ferramenta de alienação que procura esconder o fato de que a culpa da fome está no capitalismo:
a) existe grande irracionalidade no uso da terra, gerada pelo capitalismo (em certos países pobres da África regimes corruptos alugam ou vendem terras aráveis para multinacionais plantarem flores ou ração para animais, gerando fome).
b) existe grande desperdício de alimento no mundo atual (o simples fato de haver uma epidemia de obesidade em certos países indica isso).
c) existe muita gente que não se alimenta direito porque não tem renda suficiente para comprar alimentos de qualidade ou, tendo a renda, não tem acesso a tais alimentos porque eles não são produzidos em quantidade suficiente.
Antes que algum troglodita de direita venha dizer que o comunismo matou mais gente de fome, gostaria de lembrar que:
a) não estou propondo o comunismo como solução, apenas dizendo que o capitalismo é o problema. Supor que se A é falso então somente B pode ser verdadeiro é um erro de lógica. A e B se provaram falsos, temos que buscar a C. Então quem levantar a bola do comunismo é porque não sabe argumentar.
b) o comunismo matou de fome em países pobres, como a China ou Angola ou a Etiópia. Ou em circunstâncias "específicas" (como o genocídio deliberado dos ucranianos). Em países comunistas mais estáveis e funcionais não havia fome, embora houvesse escassez de mercadorias "de luxo". As pessoas comiam pouco, é verdade, mas não andavam morrendo de fome.
c) nenhum sistema no qual o país mais rico do mundo precisa pagar vales alimentação para 40 milhões de seus cidadãos (pouco menos de 13% da população) tem o direito de acusar ninguém de nada. A fome nos EUA é uma vergonha.
setembro de 2011
Comentários
Uma vez um professor de Geografia comentou algo em sala, que faz todo sentido: quando o café está escasso, além do preço subir, pipocam notícias de como "café é ruim", para controlar as vendas. Quando há bastante café no mercado (logo a um preço barato), várias notícias apontando que "café é bom", aumentando o consumo; consequentemente diminuindo a quantidade disponível e finalmente aumentando os preços. É a ferramenta dos produtores para manter o fluxo de caixa.
E foi (e ainda é) a mesma coisa com a carne. Lembra daquele surto de vaca louca (ou febre aftosa, acho) na Europa, quando pararam de comprar do Brasil? a carne virou "boa fonte de nutrientes" e passou a ser vendida a um preço mais baixo no início, e muito mais caro logo em seguida. Quando o mercado voltou ao normal, "carne faz mal ao colesterol".
Outra ocasião foram os biocombustíveis: em um momento era a "solução para problemas de ambiente", e agora mais recentemente a "culpa" da fome é o biocombustível".
Sou vegetariana (não estrita) há um bom tempo e nem sabia, simplesmente fui deixando de comer carne e derivados, além de já não apoiar maus-tratos a animais desde sempre e preferir produtos de origem vegetal, etc. Quando soube que isso tinha um nome, resolvi me informar, e vi coisas que não faziam muito sentido.
Por exemplo, muitos vegs argumentam com paixão sobre respeito a vida, sobre a questão de plantas não serem sencientes como animais e de que -supostamente - se só houvessem vegetarianos o mundo seria melhor; além dos argumentos sobre monocultura, que seriam "uma tentativa alfacista de nos convencer do contrário".
Isso eu acho ser muito inocente, ou mesmo ignorante (no sentido de ignorar), afinal se há uma monocultura, há alguém envolvido nisso que irá certamente fazer muito lucro (a menos que seja alguém muito desapegado a dinheiro, o que raramente acontece). Esse lucro ocorrerá seja pelo aumento de preços ou pelo uso indiscriminado de recursos locais para aumentar a produção.
No fim, muita gente continuará com fome pelo fato de não ter dinheiro para pagar a comida, ou comerá vegetais de péssima qualidade por conta de um solo pobre por tanta exploração, isso não considerando os agrotóxicos. É o capitalismo selvagem em ação, explorando onde der, o quanto conseguir.
Acho muito digno pensar nos animais, mas convenhamos, ignorar todo o resto e achar que "a culpa da pobreza é o consumo de carne" não é algo de bom senso.
Primeiro, como falei acima, o problema econômico da carne não é o consumo, mas sim a produção.
Segundo, um percentual enorme da carne, em especial a bovina e a de frango, vem de latifúndios, que seguem à risca os princípios capitalistas que você tanto critica. Um dos emblemas atuais da concentração fundiária é justamente a bovinocultura extensiva, que vem roubando terras da Amazônia, também usurpando pequenas propriedades de maneiras escusas e muitas vezes explorando mão de obra semiescrava. Isso sem falar na indústria frigorífica, que vem superexplorando sua mão de obra nos frigoríficos (ler essa entrevista).
Terceiro, não é nenhum consenso entre os vegetarianos e veganos que a relação entre a produção de carne e a fome no mundo seja necessariamente direta, nem tampouco que a carne seja a única culpada pela fome. A produção capitalista de alimentos de origem animal contribui fundamentalmente sim (você mesmo fala que multinacionais se apoderam de terras na África pra produzir ração animal), mas nunca foi a única causa da fome.
Quem diz que a carne é a única culpada pela fome no mundo comete um equívoco ao dizê-lo. Mas também é um equívoco grave insinuar que TODOS nós veg(etari)anos afirmamos isso (você não fez qualquer ressalva sobre exceções) e que nós somos um braço militante dessa conspiração das elites pra encobrir o capitalismo. Um equívoco que se torna ainda mais absurdo quando lembramos que o veganismo é cada vez mais comum entre os anarquistas, pessoas que estão a anos-luz de qualquer conspiração de elite.
E, o mais importante, você rebaixa ao desprezível as duas razões centrais do vegetarianismo e do veganismo: o respeito aos Direitos Animais e ao meio ambiente.
Lhe sugiro enfaticamente que procure conhecer mais a opinião dos vegetarianos e veganos, baseando-se em uma pesquisa séria e abrangente, não apenas num punhado de comentários de pessoas revoltadas com um massacre religioso de animais - e que certamente não comentaram do alto de sua razão.
A imagem tira a seriedade do texto, que de fato inspira um debate sério apesar de seu conspiracionismo, e faz você parecer um alfacista, ou um preconceituoso, que zomba dos vegetarianos.
Nossa causa, a libertação animal, é séria, tanto quanto a causa do Movimento Negro, d@s feministas e d@s LGBT. Você não é de caçoar dessas minorias nem de suas lutas, mas caçoa dos vegetarianos e veganos, que, além de disporem de uma boa saúde confirmada por uma quantidade cada vez mais numerosa de pesquisas e pareceres científicos - sendo os casos de deficiência nutricional vistos como exceções e/ou casos de desinformação pessoal -, lutam contra a situação de miséria escrava que a humanidade impôs a dezenas de espécies de animais.
Sinto em dizer, mas colocar essa imagem no texto fez você perder pontos comigo.
E essas explicações mal-marxistas aí, de culpar o capitalismo por tudo o que acontece de ruim, está defasada, pelo menos desde antes do Plano Real.
Não à toa o curso de História é o mais defasado das Ciências Humanas. Os caras não conseguem sair da adolescência em Filosofia.
Aí ficam conspiracionistas e paranóicos.
Té mais.
http://vegdadepressao.tumblr.com/post/10982482378/so-faltou-dizer-que-estamos-a-servico-dos :)
Realmente, não é. Como você teria percebido que eu disse caso tivesse lido meu argumento: ;-) Mas não o culpo: é realmente difícil compreender um texto julgando-o pelo título, especialmente quando o título nem foi escolhido pelo autor.
Acho que o problema está na própria cegueira que a modernidade causa: a de que o mundo é um sistema de forças que podemos conhecer, calcular e controlar.
Mais além: a cegueira de achar que tudo se resume a lucrar o máximo.
E essas explicações mal-marxistas aí, de culpar o capitalismo por tudo o que acontece de ruim, está defasada, pelo menos desde antes do Plano Real.
Recuso-me a comentar um argumento que ignora exatamente o que eu expliquei no texto. Apenas ressalto que:
a) marxismo não é sinônimo de "O MAL"
b) capitalismo não é sinônimo de "O BEM"
Não à toa o curso de História é o mais defasado das Ciências Humanas. Os caras não conseguem sair da adolescência em Filosofia.
Muito pior anda o curso que você fez, que sequer exige que o formando seja capaz de interpretar um texto básico, dividido em tópicos e com menos de 1000 caracteres.
Aí ficam conspiracionistas e paranóicos.
Engraçado que quando as teorias econômicas liberais produzem crise atrás de crise ninguém se convence de que elas podem, talvez, quem sabe, imaginem, possivelmente, estar um pouco erradas. Mas sugira que a verdade pode ser diferente e nada menos do que "provas" são exigidas.
Isso até mesmo quando publicações "comunistas" como a Forbes, a The Economist e o Washington Post estão dizendo que Marx estava parcialmente certo, que a causa da crise é a falta de regulação e que outras coisas...
o "achismo" só leva a ações mal elaboradas como o comunismo.
Ou como a crise de 1929, de 1982, de 1989, de 2008. A guerras como a de 1939...
Não é desmerecendo o pessoal radical, (principalmente de história, ciências sociais, filosofia, geografia e etc) mas não adianta opinar sobre uma área em que eles não conhecem.
E se nós, da área de História, não somos suficientemente competentes para interpretar História, quem o será? Qual área de LEIGOS detem o conhecimento suficiente para fazer isso?
a) não estou propondo comunismo como solução.
b) "no" capitalismo não quer dizer que o problema só possa ser resolvido removendo o capitalismo, tanto quanto um problema "no" Brasil não precisa da remoção do Brasil para ser resolvido.
Mas, infelizmente, há pessoas que consideram as suas ideologias queridas como nada menos que dogmas de fé, que precisam estar 100% certos.
O capitalismo eh um modo de producao, nao eh bom nem mau, apenas eh.
Pq o capitalismo eh "melhor" que o comunismo?
Pq promove maior producao, inovacao, alem de ter algumas caracteristicas desejaveis para uma sociedade. Mas tb ah caracteristica indesejaveis.
O capitalismo pode ser corrupto?
Pode, claro. O objetivo do capitalismo eh o lucro, naó a moral ou etica. Entretanto tanto o lucro quanto os meios que levam a ele podem ser aproveitados pela sociedade.
Voltarei a ler este blog, ainda que irregularmente, quando bem entender.
Mas responder assim com desdém, ao invés de responder à primeira crítica, rendeu a você menos um leitor, nem regular nem irregular.
Sou ateu e vegetariano, e não compactuo com quem deliberadamente desrespeita os vegetarianos, seja sutilmente, com imagens ridicularizantes, seja explicitamente.
Sem mais
Deixarei de frequentar quando deixar de ser interessante. Defeitos, todos os lugares e pessoas têm, e se formos usar qualquer defeito como desculpa para sair, então nunca permaneceremos em lugar algum.
E vegetarianos dificilmente são miseráveis.Este post está meio destoado.
Como sempre, nos meus posts aqui, falta um pouco de elaboração e conexão.
Sou ateia e vegetariana e se o autor do blog não está nem aí para o fato de propagar uma falsa imagem de quem fez essa opção ética, ok! Um(a) leitor(a) a menos, um(a) leitor(a) a mais, que diferença vai fazer para você, não é, Paulo? Se tudo o que você tem para oferecer é desdém ao invés de respeito pelos seus leitores e leitoras, então, mais uma vez, ok! @s incomodad@s que se mudem, afinal de contas, "você ilustra suas postagens como bem entender", né? A-do-rei a postura democrática de quem vive a criticar o preconceito que sofrem os ateus.
Já você, Geraldo, me surpreendeu também. Gosto mesmo de tuas intervenções, sério!, mas menino, dessa vez você pecou por falta de clareza e argumentação mais sólida. Primeiro, porque cá entre nós, eu nunca ouvi um discurso pró-vegetarianismo que não partisse dos próprios vegetarianos. Depois, esse discurso (infelizmente)nunca teve grandes repercussões na sociedade (você já ouviu a Fátima Bernardes anunciando algo como "Dieta vegetariana faz pessoas viverem 500 anos"?). Qual vai ser o próximo post? "Poder usa homens e mulheres de orientação homoafetiva para controlar a natalidade"? "Ateus são instrumentos dos Illuminati para dominarem o mundo"? Ah, fala sério!
É o que eu costumo dizer quando algum muçulmano me escreve fazendo ameaças por eu ter publicado caricatura de Maomé. E vale para você também.
Muito me preocupa essa "ojeriza ao politicamente correto", especialmente porque vejo pessoas como Rafinha Bastos, Silas Malafaia, Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro, "Mascarado Polêmico", dentre outros tantos, também nutrirem essa mesma ojeriza ao "politicamente correto". Como não compactuo do ideário desses "senhores", fico logo de alerta quando alguém me fala que sente as mesmas coisas que eles.
Há um tempo, criticava-se o politicamente correto por mascarar certa hipocrisia latente. E de fato, o politicamente correto, em alguns casos, mascarava (e mascara) certa hipocrisia mesmo. O problema é que o combate ao politicamente correto transformou-se em uma espécie de "salve-se quem puder". Pode-se tudo, sem restrições, sem filtros ou maiores ponderações. "Danem-se os ofendidos e viva a liberdade de expressão!": eis o lema dos defensores do politicamente incorreto contemporâneo. O lado bom disso tudo: os discursos tornarem-se mais "honestos", muito embora, verdade seja dita, resvalem quase sempre na ofensa gratuita. Isso para não falar, e eis o aspecto negativo, no fato de que esse "combate" vem permitindo a disseminação de mil e um preconceitos através de blogs, sites, televisão e vídeos de um modo geral.
Anyway, acho a sátira um instrumento crítico muito eficaz. O mesmo já não posso falar do deboche. Colocar uma caricatura de Maomé só para fazer pirraças com os muçulmanos, sem ter um porquê nem um pra quê, me soa como puro deboche e não como algo de cunho satírico, logo é puro signo vazio. Provocar por provocar.
No meu tempo, o politicamente incorreto era identificado com uma postura mais "libertária". Hoje observo justamente o movimento contrário: machistas, homofóbicos e reacionários de um modo geral utilizam-se do politicamente incorreto para espezinhar ainda mais determinados grupos.
É claro que não estou comparando você a nenhum desses "senhores" que citei nem tampouco estou afirmando que você é um reacionário. Não, não e não! Eu só penso que ofender por ofender é uma atitude pouco eficaz, entende? Mas se é isso que você entende por politicamente incorreto, então prefiro ser "politicamente correta" mesmo. Fazer o quê se respeito (que diga-se de passagem nunca impediu a honestidade intelectual nem pouco cerceou a liberdade de expressão) tornou-se algo tão démodé...
Bjs, meu amigo!
http://arapucas-libertarias.blogspot.com/2011/10/vegetarianismo-de-grife-so-serve-como.html
Por favor escolha outro culpado, que esse não colou.
E na China? Não é?
Aliás, um país famélico que esconde seus podres.
E o mesmo país usa a hipocrisia palhaça de "um país, dois sistemas"..âh...balela idiota.
O comunismo não é e nunca foi solução - fato.
O capitalismo tem defeitos, aliás gera muitos - fato.
E sempre vai gerar.
Mas porque ainda é o sistema econômico menos ruim?
Porque querendo ou não, é o que melhor traduz o que a humanidade é - uma emaranhado de indivíduos que competem num meio - inevitável.
Tem gente que passa fome? Tem muitas.
A culpa é delas? Depende. Do que depende? Simples: Quem põe filhos no mundo sabendo que não tem condições de mantê-los, tem culpa sim. Fez o filho, cuida. Ninguém tem obrigação de dar esmola para ninguém. Atenção: Não estou dizendo que não daria, não disse que "tô nem aí e foda-se".
Agora se analisarmos que algumas pessoas têm filhos, planejam estes, querem ter uma vida feliz - e tudo isso é direito delas também - mas não conseguem sustento; fica óbvio que não é culpa destas.
Infelizmente ainda ninguém tem uma solução para tudo.
Mas sejamos francos: 7 BILHÕES de pessoas no planeta é um problema sério.
Sofremos com um dilema: Se não dermos terras para que certas empresas multinacionais produzam - pessoas morrerão de fome de alguma forma. Se não dermos tais terras para certas pessoas de determinados lugares...estas também poderão ficar sem meios de sustentar-se.
E aí? Será que o/a autor(a) da postagem tem alguma solução? Se é que já pensou nisso?
Digo, ao menos deve ter se perguntado... mas não foi a única pessoa a fazê-lo.
É um dilema medonho que encaramos.
Postar um comentário