por Eliane Brum
para Época
Ateus temem que pentecostais empunhem alho para exorcizá-los |
Falaram do trânsito (inevitável em São Paulo) que, naquela sexta-feira chuvosa e às vésperas de um feriadão, contra todos os prognósticos, estava bom. Depois, outro taxista emparelhou o carro na Pedroso de Moraes para pedir um “Bom Ar” emprestado ao colega, porque tinha carregado um passageiro “com cheiro de jaula”.
Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu estou lendo mais agora, já li quatro livros neste ano. Para quem não lia nada…”, ele contou. “O importante é ler o que você gosta”, ela estimulou. “O que eu quero agora é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.
- Você é evangélico? – ela perguntou.
- Sou! – ele respondeu, animado.
- De que igreja?
- Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto…
O taxista estava confuso. A passageira era ateia, mas parecia do bem. Era tranquila, doce e divertida. Mas ele fora doutrinado para acreditar que um ateu é uma espécie de Satanás. Como resolver esse impasse? (Talvez ele tenha lembrado, naquele momento, que o pastor avisara que o diabo assumia formas muito sedutoras para roubar a alma dos crentes. Mas, como não dá para ler pensamentos, só é possível afirmar que o taxista parecia viver um embate interno: ele não conseguia se convencer de que a mulher que agora falava sobre o cartão do banco que tinha perdido era a personificação do mal.)
Chegaram ao destino depois de mais algumas conversas corriqueiras. Ao se despedir, ela agradeceu a corrida e desejou a ele um bom fim de semana e uma boa noite. Ele retribuiu. E então, não conseguiu conter-se:
- Veja se aparece lá na igreja! – gritou, quando ela abria a porta.
- Veja se vira ateu! – ela retribuiu, bem humorada, antes de fechá-la.
Ainda deu tempo de ouvir uma risada nervosa.
A parábola do taxista me faz pensar em como a vida dos ateus poderá ser dura num Brasil cada vez mais evangélico – ou cada vez mais neopentecostal, já que é esta a característica das igrejas evangélicas que mais crescem. O catolicismo – no mundo contemporâneo, bem sublinhado – mantém uma relação de tolerância com o ateísmo. Por várias razões. Entre elas, a de que é possível ser católico – e não praticante. O fato de você não frequentar a igreja nem pagar o dízimo não chama maior atenção no Brasil católico nem condena ninguém ao inferno. Outra razão importante é que o catolicismo está disseminado na cultura, entrelaçado a uma forma de ver o mundo que influencia inclusive os ateus. Ser ateu num país de maioria católica nunca ameaçou a convivência entre os vizinhos. Ou entre taxistas e passageiros.
Já com os evangélicos neopentecostais, caso das inúmeras igrejas que se multiplicam com nomes cada vez mais imaginativos pelas esquinas das grandes e das pequenas cidades, pelos sertões e pela floresta amazônica, o caso é diferente. E não faço aqui nenhum juízo de valor sobre a fé católica ou a dos neopentecostais. Cada um tem o direito de professar a fé que quiser – assim como a sua não fé. Meu interesse é tentar compreender como essa porção cada vez mais numerosa do país está mudando o modo de ver o mundo e o modo de se relacionar com a cultura. Está mudando a forma de ser brasileiro.
Por que os ateus são uma ameaça às novas denominações evangélicas? Porque as neopentecostais – e não falo aqui nenhuma novidade – são constituídas no modo capitalista. Regidas, portanto, pelas leis de mercado. Por isso, nessas novas igrejas, não há como ser um evangélico não praticante. É possível, como o taxista exemplifica muito bem, pular de uma para outra, como um consumidor diante de vitrines que tentam seduzi-lo a entrar na loja pelo brilho de suas ofertas. Essa dificuldade de “fidelizar um fiel”, ao gerir a igreja como um modelo de negócio, obriga as neopentecostais a uma disputa de mercado cada vez mais agressiva e também a buscar fatias ainda inexploradas. É preciso que os fiéis estejam dentro das igrejas – e elas estão sempre de portas abertas – para consumir um dos muitos produtos milagrosos ou para serem consumidos por doações em dinheiro ou em espécie. O templo é um shopping da fé, com as vantagens e as desvantagens que isso implica.
É também por essa razão que a Igreja Católica, que em períodos de sua longa história atraiu fiéis com ossos de santos e passes para o céu, vive hoje o dilema de ser ameaçada pela vulgaridade das relações capitalistas numa fé de mercado. Dilema que procura resolver de uma maneira bastante inteligente, ao manter a salvo a tradição que tem lhe garantido poder e influência há dois mil anos, mas ao mesmo tempo estimular sua versão de mercado, encarnada pelos carismáticos. Como uma espécie de vanguarda, que contém o avanço das tropas “inimigas” lá na frente sem comprometer a integridade do exército que se mantém mais atrás, padres pop star como Marcelo Rossi e movimentos como a Canção Nova têm sido estratégicos para reduzir a sangria de fiéis para as neopentecostais. Não fosse esse tipo de abordagem mais agressiva e possivelmente já existiria uma porção ainda maior de evangélicos no país.
Tudo indica que a parábola do taxista se tornará cada vez mais frequente nas ruas do Brasil – em novas e ferozes versões. Afinal, não há nada mais ameaçador para o mercado do que quem está fora do mercado por convicção. E quem está fora do mercado da fé? Os ateus. É possível convencer um católico, um espírita ou um umbandista a mudar de religião. Mas é bem mais difícil – quando não impossível – converter um ateu. Para quem não acredita na existência de Deus, qualquer produto religioso, seja ele material, como um travesseiro que cura doenças, ou subjetivo, como o conforto da vida eterna, não tem qualquer apelo. Seria como vender gelo para um esquimó.
Tenho muitos amigos ateus. E eles me contam que têm evitado se apresentar dessa maneira porque a reação é cada vez mais hostil. Por enquanto, a reação é como a do taxista: “Deus me livre!”. Mas percebem que o cerco se aperta e, a qualquer momento, temem que alguém possa empunhar um punhado de dentes de alho diante deles ou iniciar um exorcismo ali mesmo, no sinal fechado ou na padaria da esquina. Acuados, têm preferido declarar-se “agnósticos”. Com sorte, parte dos crentes pode ficar em dúvida e pensar que é alguma igreja nova.
Já conhecia a “Bola de Neve” (ou “Bola de Neve Church, para os íntimos”, como diz o seu site), mas nunca tinha ouvido falar da “Novidade de Vida”. Busquei o site da igreja na internet. Na página de abertura, me deparei com uma preleção intitulada: “O perigo da tolerância”. O texto fala sobre as famílias, afirma que Deus não é tolerante e incita os fiéis a não tolerar o que não venha de Deus. Tolerar “coisas erradas” é o mesmo que “criar demônios de estimação”. Entre as muitas frases exemplares, uma se destaca: “Hoje em dia, o mal da sociedade tem sido a Tolerância (em negrito e em maiúscula)”. Deus me livre!, um ateu talvez tenha vontade de dizer. Mas nem esse conforto lhe resta.
Ainda que o crescimento evangélico no Brasil venha sendo investigado tanto pela academia como pelo jornalismo, é pouco para a profundidade das mudanças que tem trazido à vida cotidiana do país. As transformações no modo de ser brasileiro talvez sejam maiores do que possa parecer à primeira vista. Talvez estejam alterando o “homem cordial” – não no sentido estrito conferido por Sérgio Buarque de Holanda, mas no sentido atribuído pelo senso comum.
Me arriscaria a dizer que a liberdade de credo – e, portanto, também de não credo – determinada pela Constituição está sendo solapada na prática do dia a dia. Não deixa de ser curioso que, no século XXI, ser ateu volte a ter um conteúdo revolucionário. Mas, depois que Sarah Sheeva, uma das filhas de Pepeu Gomes e Baby do Brasil, passou a pastorear mulheres virgens – ou com vontade de voltar a ser – em busca de príncipes encantados, na “Igreja Celular Internacional”, nada mais me surpreende.
Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele.
Baleiro critica os crentes que invadem blogs 'como praga'
Comentários
"constituídas no modo capitalista", "mercado da fé", "vulgaridade das relações capitalistas"...
Coitada, é mais uma criaturinha esquerdopata recém-criada nas faculdades de lavagem cerebral, ops, faculdades de "jornalismo".
Hoje é o dia do contra, por acaso? Deve ser. Minha vez então: faculdade = lavagem cerebral, enquanto igreja é o oposto disso.
Não dúvido muito que Silas Malafaia tenha ficado furioso com esta reportagem porque ele mesmo, mesmo em sua cólera intolerante insuportável de sempre, deve ter achado o texto muito bom, por sinal (risos).
P.S.: Para as pessoas inteligentes, aconselho a desconsiderar os três primeiros comentários, supracitados. Ridiculamente falaciosos e mal informados (Estado laico ateu (onde cristãos não podem abrir o bico[por Jacinto Pena, 27/11/11]). Aliás, Jacinto Pena é dessa ignorãncia toda, que vem se alastrando pelo nosso país.
li seu texto, e não vi, nenhum ataque ao SR. Malafaia.
a Sra. apenas fala de duas denominações, mesmo assim, com respeito.
Quando a sra afirma que localizou naquela que se instrui a intolerãncia.
fui verificar e realimente esta lá veja o que copiei e colei:
Famílias têm sido dizimadas porque os cabeças (pai e mãe) têm sido tolerantes. Precisamos romper com a tolerância, ou seja, deixar de ser “frouxos” e assumir nossa posição.
se a sra. der uma olhada, vera o poste que fiz: que fé é esta, só que esta incompleta pq não cabiam mais que 4mil letras.
mas tá lá, que fé é esta que faz com que um pai discrimine seu filho....
Sugiro que a Sra. não deixe barato esta história, afinal é muito grave e estes srsr. que se intitulam portadores da palavra de Deus, digam a todo momento absurdos, commo este e ofendam as pessoas. Este lhe chamando de Vagaba e o otro, jogando uma praga no Ratinho "de repente voce pega um cancer"
Procure um bom advogado, faça um BO, e taque um baita processo por danos morais, exigindo a retratação deste sr. e morais, pq só doendo no bolso eles aprendem a respeitar os outros.
Nossos políticos estão, dormindo, pq tem interesse na bancada evangélica. mas esta, esta crescendo e uma hora vai ficar muito preocupante seu poder.
nós ja vimos pelo mundo o que ocorre, quando um pais, é dominado por uma religião.
Pessoas se dizendo iluminadas, instruidas, ungidas por Deus, ja mataram milhares de pessoas pelo mundo.
Cade nosso ministéiro público, que não faz nada contra esta invasão das tvs e rádios por esta pregação, religiosa, seguida de solicitação de dinheiro.
e esta lavagem de cérebro destes incáutos.
Faça o processo, e faça matérias falando sobre isto.
saudações
wrl
Bem, vindo da revista Época (aquela que descaradamente distorce as palavras do Silas Malafaia para ajudar o chefão gay Toni Reis a atacá-lo) não é nada surpreendente.
Um taxista se admirou dela ser atéia e a convidou a visitar uma igreja!!
Que crueldade! É o fim do mundo! Uma enorme violência contra os ateus!
Onde esse mundo vai parar se continuarmos deixando crentes perigosíssimos como esse taxista abrir a boca???
Ótimo texto, infelizmente pessoas seguem suas vidas regidas pelas "tendências de mercado" e se vendem para o mercado religioso e do censo comum.
O bom de ser católica "não preticante" (de vez em quando eu vou à missa) é que isso pode ser muito bem analisado do lado de fora, pois fora de muitas da influências, é possível ver que mesmo pregando a bondade, tolerância e afins realiza guerras que perduraram por muitos anos e pregam valores que discriminam muita gente. Além disso, a "falta de tolerância" por parte, principalmente, de evangélicos.
Acho completamente errado pensar que se uma pessoa é ateia ela é necessariamente "servo de Satã" ou seja lá o que for. Ou também, se a pessoa é homossexual, a favor do aborto ou contra leis que contrariam a igreja sejam demoníacas.
Somos preconceituosos "por natureza" e tais preconceitos são dificílimos de serem tirados. Portanto, exageros de ambos os lados são errados.
Enfim, todos nós buscamos ser bondosos e pessoas melhores, o que nos move é a fé ou a não-fé. A questão é: devemos respeitar a escolha do nosso próximo, afinal, á a diversidade que permite que o ser humano possa evoluir.
Todo mundo caga, mija, come, dorme... enfim a vidinha cotidiana...
mais quando morrermos vamos feder!
O ser humano não vale nada, se valesse alguma coisa os nossos proprios bixos que temos por dentro não nos comeria.
a gente vai pra debaixo da terra ser comidos por germes...
fala serio quanta preocupação com quem tá certo ou tá errado.
a sua religião é melhor que a minha, a sua paga dizimos, ou há eu não creio...
putss casar o que fazer é bom !!!
Se deus existe ou não, o problema é dele!
Medo de alguns ditos pastores não poderem encher seus " potinhos de ouro "?
Só faltam dizer que a jornalista precisa de exorcismo.
Mentes brilhantes....
Errado caro amigo anônimo. Marcos 16:16 - ''Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.''
De acordo com a tal da palavra de Deus, nao acreditar nele significa ir pro inferno. Mas que cara gente fina esse Deus, nao?
Não vi nenhuma ofensa para com as igrejas tampouco com a jornalista.
querem ver uma coisa interessante...
junte um monte de católicos e ponha um "crente" no meio. não acontece nada, ninguem fica tentando fazer a cabeça o do cidadão, ou dizendo que "voce precisa nascer de novo"
Junte um monte de espiritas, e ponha um "crente" no meio, ninguem abre a boca, podem falar entre sí, mas para por ai, ninguem fica tentando converter o cara ou contando cáusos, como eu já vi(meu sogro contando que o cara éra o maior fdp do mundo, bebia, batia na mulher, tinha um monte de amantes, era um safado. bem, na hora da morte, alguem estava perto, e perguntou ao cidadão: Voce aceita Jesus, o cara balbuciando, disse, aceito.
e meu sogro, no meio daquele monte de "crentes", este tá salvo. kkkkkk, ou seja o cara era o maior mala,e no ultimo suspiro, falou qualquer coisa, e já tá garantido no Ceu.
eu, coitadinho, que estou casado com a filha dele a mais de 30 anos, nunca tive um caso extra, sempre tentei ser correto, etc. tô ferrado, kkkk, bem continuando..
agora entre voce, ateu ou espirita ou católico ou o que for, e fique no meio de um monte deles, e veja se voce aguenta o tamanho da mala que voce vai pegar.
eu acredito que pessoas que agem assim, tem tanta insegurança da sua escolha, que tem que ficar martelando o tempo todo, se não....
o duro é isto, voce não pergunta,
voce não abre o assunto,
voce não abre a boca e os caras grudam commo chiclete em voce.
voce tem que nascer de novo. acho que os caras tem vontade de nos matar, pois para nascer de novo, só morrendo. kkkk
desculpem a sátira, mas a história do sogro é verdade, kkkk.
gente, deixem-nos, em paz. vão pregar la na obra, e pregar prego.
Existem vários meios de se lidar com isso, eu costumo deixar o tempo mostrar para as pessoas que eu não sou um ser "do mal", apenas não acredito em mitos. Resumindo um pouco, logo após um mês (sim, teve um tempo para eles se acostumarem) todos de lá me tratavam com respeito, assim como eu os tratei todo o tempo.
Quando as pessoas aprenderem que o importante não é no que você acredita (ou deixa de acreditar) ser o menos importante, aonde o caráter e suas atitudes hoje formassem seu perfil, as coisas realmente melhorariam.
Criticar uma empresa não é criticar os funcionários que nela trabalham, assim como criticar uma religião não é criticar aqueles que ela seguem (não estou comparando as duas, apenas fazendo uma analogia).
Achei o texto muito bom, com muita coisa que eu concordo e habita meus pensamentos há tempos.
A bancada evangélica cresce cada vez mais e quase ninguém está prestando atenção nisso... Não se mistura política com religião que dá M. a história já comprovou! Eu mesma já fui quase agredida fisicamente(sofri agressão verbal) devido as roupas que eu uso (meio indiano, meio cigano) por um evangélico que acreditava que eu era espírita (imagina se ele soubesse que sou adepta da bruxaria, teria me queimado viva) em um ponto de ônibus (tive a sorte do ônibus chegar na hora em que o cara levantou a para me bater), amigos meus que são umbandistas já sofreram ataques também! O que isso quer dizer?
Claro que não são todos os evangélicos que entram nessa onda (tenho um amigo que é pastor da Igreja Batista e não incentiva a intolerância religiosa), mas eu posso dizer que a maioria dos pastores andam incentivando tais práticas Sim! Se não ficarmos atentos a este fenômeno, correremos o sério risco de enfrentarmos dias tenebrosos no nosso país (será uma volta à idade média?) Reflitam enquanto é tempo!
A única coisa que repudio e não tenho a menor tolerância é o preconceito, sobre qualquer coisa: religião, opção sexual, raça, etc. Devemos juntar nossas forças, na mídia digital por exemplo, para ensinar o respeito ao próximo e não criticar, ofender ou criar debates se Deus existe ou não.
Cada ser humano nasceu livre para fazer suas escolhas, mas infelizmente a maioria não nasceu com a capacidade de compreendê-las, tanto evangélicos como ateus, espíritas, católicos, etc.
O Livre Arbítrio serve exatamente pra isso, não obrigar quem não quer crêr a crêr em Deus. Pode ficar tranquila, Deus não quer gente com medo de inferno nem que não creia nele. Deus quer gente que o ama. Intolerância religiosa é um câncer na sociedade. Pode ficar tranquila também quanto ao ser ateia. A Bíblia diz que haverá um tempo em que, o Cristianismo será proibido de vez e os Cristãos serão perseguidos e mortos!
Quem é intolerante mesmo? Respeito é a base da convivência!
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