Cruz convidava filhos de
fiéis para um 'retiro espiritual'
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O ministro Marco Aurélio Bellizze, relator do caso, disse que manteve a prisão por haver possibilidade de o pastor ameaçar testemunhas e cometer novos crimes.
Cruz era o responsável havia oito anos pela Igreja Pentecostal Deus é Fiel de Sangão, cidade de 8 mil habitantes de Santa Catarina.
De acordo com as denúncias, sob o pretexto de realizar retiro espiritual, o pastor levava grupos de cinco a seis filhos de fiéis para sua casa, onde abusava deles, um por vez, em um quarto. Uma da vítimas teria tentado o suicídio.
As vítimas disseram à polícia que o pastor os ameaçava de morte para que não contassem o abuso às famílias. Quando foi preso em flagrante, Cruz disse ser inocente.
Bellizze justificou a sua decisão com o argumento de que a prisão preventiva não é incompatível com o princípio fundamental da presunção de inocência porque, nesse caso, “existem elementos concretos” que respaldam as acusações.
Com informação do Superior Tribunal de Justiça.
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