por Anivaldo Padilha para Novos Diálogos
Sabemos que a homofobia tem raízes profundas na nossa cultura e está presente em todas as camadas sociais e em todas as instituições e, portanto, não é exclusividade de nenhuma delas. No entanto, há de se reconhecer que as organizações religiosas, principalmente as cristãs, que são majoritárias em nosso país, têm uma grande parcela de responsabilidade pela disseminação do preconceito e do estigma contra pessoas cuja orientação sexual não coincide com os padrões estabelecidos pela nossa cultura baseada em valores patriarcais.
As posturas de líderes religiosos contra a homoafetividade, até há pouco tempo se limitavam aos espaços estritamente religiosos, nos limites dos templos, em sermões e em textos de educação religiosa dirigidos especificamente aos seus fiéis. Para eles, a homoafetividade é um pecado que deve ser combatido porque a consideram anti-natural e uma violação das leis da Criação. Até aqui, tudo bem. Cada igreja tem o direito de definir seus conceitos de pecado e exigir de seus fiéis o cumprimento de suas regras morais.
Entretanto, com o surgimento dos televangelistas e com a proliferação de blogs religiosos na internet, os discursos contra a homoafetividade ultrapassaram as fronteiras eclesiásticas e chegaram à esfera pública.
Ao trazerem a discussão, da esfera privada para o espaço público, esses lideres religiosos, provavelmente, não esperavam que teriam que se confrontar, não somente com o caráter laico do Estado brasileiro, mas, também com áreas de conhecimento com as quais terão de dialogar. A questão que se coloca é se estarão preparados para desatar os nós teológicos nos quais vão se enroscar.
É sabido que não há, ainda, estudos científicos conclusivos sobre os fatores que levam certas pessoas a sentirem atração afetiva por outra do mesmo sexo. Entretanto, já há consenso entre os pesquisadores de que a homoafetividade não é doença, nem desvio de caráter e muito menos perversão humana. Tanto é que a Organização Mundial da Saúde eliminou a homoafetividade da Classificação Internacional de Doenças (CID), e os conselhos nacionais de medicina, de psiquiatria e de psicologia fizeram o mesmo na maioria dos países, inclusive no Brasil. São poucos os países que ainda não se adaptaram a esses avanços científicos. Entre eles estão aqueles controlados por regimes muçulmanos fundamentalistas nos quais a homoafetividade é considerada um crime e pode, inclusive, levar à pena de morte.
Além desses estudos sobre o comportamento homoafetivo humano, há décadas os pesquisadores têm identificado práticas de relações homossexuais tanto entre fêmeas quanto entre machos de várias espécies de animais, além do ser humano. O médico Dráuzio Varella, em artigo publicado em 2010, citou estudos que identificaram essas práticas em ao menos 71 espécies de mamíferos, envolvendo fêmeas e machos, até entre os “machões” leões. E o que é mais interessante: as relações homossexuais são praticadas com um nível de criatividade que provavelmente faria inveja a um ser humano “desavergonhado”.
Como esses líderes religiosos reagirão aos resultados dessas pesquisas científicas que se desenvolvem desde o início do Século Vinte? Condenarão os animais por comportamento imoral e antinatural? Mas, os animais já não agem e reagem de forma “natural”? Reagirão como a Igreja Católica Romana, que levou quinhentos anos para pedir perdão a Galileu e reconhecer que o planeta Terra não é o centro do universo? Ou, por outro lado, estarão dispostos a lançar um outro olhar sobre suas hermenêuticas bíblicas e buscar uma nova compreensão sobre a sexualidade humana? Bem, só o tempo nos dirá que respostas serão dadas a essas e outras perguntas.
Entrementes e enquanto aguardamos as respostas, é importante pensarmos no que se passa no mundo real. De acordo com alguns levantamentos, um homossexual é assassinado a cada trinta e seis horas no Brasil. Esse número, certamente, não reflete toda a realidade de violência praticada contra homossexuais em nosso país. Sabe-se que muitos assassinatos causados por homofobia não são registrados como tal nas delegacias e, portanto, ficam de fora das estatísticas. As estatísticas também não incluem os diversos tipos de violência moral e simbólica das quais os homossexuais são alvos na sua vida cotidiana.
Essas formas de violência, por si só, já justificam a pertinência de uma legislação específica que tipifique a homofobia como crime. É importante que as lideranças das igrejas reconheçam que o discurso estridente antigay, principalmente fora dos espaços de suas denominações, dá aos homofóbicos de todas as matizes a legitimidade religiosa de que necessitam para a pratica da violência.
Felizmente, o que parecia unanimidade nas igrejas há algum tempo atrás deixou de sê-lo. Hoje, questões relacionadas aos direitos sexuais estão entre as que mais polarizam os conflitos teológicos e ideológicos nas instituições eclesiásticas, a demonstrar que as igrejas deixaram de ser impermeáveis às demandas por justiça por parte da comunidade LGBT. Ao contrário, testemunhamos o crescente engajamento de cristãs e cristãos nas lutas pela defesa de direitos e pela superação da homofobia.
Certamente, há ainda um longo caminho a ser percorrido para que as igrejas cristãs se tornem comunidades realmente inclusivas. Entretanto, muitos passos já foram dados nesse caminho e a esperança é que esse caminhar já iniciado se acelere, e que as fileiras de seus caminhantes se tornem cada vez maiores e se transformem em um caudaloso rio de esperança por onde o amor e a justiça possam navegar serenamente.
Anivaldo Padilha é metodista. Passou 13 anos exilado durante a ditadura militar e atualmente é membro do Conselho Latino-Americano das Igrejas (Região Brasil).
Associação de Gays reafirma que Malafaia prega ódio na TV.
novembro de 2011
Casos de homofobia. Fanatismo religioso.
Sabemos que a homofobia tem raízes profundas na nossa cultura e está presente em todas as camadas sociais e em todas as instituições e, portanto, não é exclusividade de nenhuma delas. No entanto, há de se reconhecer que as organizações religiosas, principalmente as cristãs, que são majoritárias em nosso país, têm uma grande parcela de responsabilidade pela disseminação do preconceito e do estigma contra pessoas cuja orientação sexual não coincide com os padrões estabelecidos pela nossa cultura baseada em valores patriarcais.
As posturas de líderes religiosos contra a homoafetividade, até há pouco tempo se limitavam aos espaços estritamente religiosos, nos limites dos templos, em sermões e em textos de educação religiosa dirigidos especificamente aos seus fiéis. Para eles, a homoafetividade é um pecado que deve ser combatido porque a consideram anti-natural e uma violação das leis da Criação. Até aqui, tudo bem. Cada igreja tem o direito de definir seus conceitos de pecado e exigir de seus fiéis o cumprimento de suas regras morais.
Entretanto, com o surgimento dos televangelistas e com a proliferação de blogs religiosos na internet, os discursos contra a homoafetividade ultrapassaram as fronteiras eclesiásticas e chegaram à esfera pública.
Ao trazerem a discussão, da esfera privada para o espaço público, esses lideres religiosos, provavelmente, não esperavam que teriam que se confrontar, não somente com o caráter laico do Estado brasileiro, mas, também com áreas de conhecimento com as quais terão de dialogar. A questão que se coloca é se estarão preparados para desatar os nós teológicos nos quais vão se enroscar.
É sabido que não há, ainda, estudos científicos conclusivos sobre os fatores que levam certas pessoas a sentirem atração afetiva por outra do mesmo sexo. Entretanto, já há consenso entre os pesquisadores de que a homoafetividade não é doença, nem desvio de caráter e muito menos perversão humana. Tanto é que a Organização Mundial da Saúde eliminou a homoafetividade da Classificação Internacional de Doenças (CID), e os conselhos nacionais de medicina, de psiquiatria e de psicologia fizeram o mesmo na maioria dos países, inclusive no Brasil. São poucos os países que ainda não se adaptaram a esses avanços científicos. Entre eles estão aqueles controlados por regimes muçulmanos fundamentalistas nos quais a homoafetividade é considerada um crime e pode, inclusive, levar à pena de morte.
Além desses estudos sobre o comportamento homoafetivo humano, há décadas os pesquisadores têm identificado práticas de relações homossexuais tanto entre fêmeas quanto entre machos de várias espécies de animais, além do ser humano. O médico Dráuzio Varella, em artigo publicado em 2010, citou estudos que identificaram essas práticas em ao menos 71 espécies de mamíferos, envolvendo fêmeas e machos, até entre os “machões” leões. E o que é mais interessante: as relações homossexuais são praticadas com um nível de criatividade que provavelmente faria inveja a um ser humano “desavergonhado”.
Como esses líderes religiosos reagirão aos resultados dessas pesquisas científicas que se desenvolvem desde o início do Século Vinte? Condenarão os animais por comportamento imoral e antinatural? Mas, os animais já não agem e reagem de forma “natural”? Reagirão como a Igreja Católica Romana, que levou quinhentos anos para pedir perdão a Galileu e reconhecer que o planeta Terra não é o centro do universo? Ou, por outro lado, estarão dispostos a lançar um outro olhar sobre suas hermenêuticas bíblicas e buscar uma nova compreensão sobre a sexualidade humana? Bem, só o tempo nos dirá que respostas serão dadas a essas e outras perguntas.
Entrementes e enquanto aguardamos as respostas, é importante pensarmos no que se passa no mundo real. De acordo com alguns levantamentos, um homossexual é assassinado a cada trinta e seis horas no Brasil. Esse número, certamente, não reflete toda a realidade de violência praticada contra homossexuais em nosso país. Sabe-se que muitos assassinatos causados por homofobia não são registrados como tal nas delegacias e, portanto, ficam de fora das estatísticas. As estatísticas também não incluem os diversos tipos de violência moral e simbólica das quais os homossexuais são alvos na sua vida cotidiana.
Essas formas de violência, por si só, já justificam a pertinência de uma legislação específica que tipifique a homofobia como crime. É importante que as lideranças das igrejas reconheçam que o discurso estridente antigay, principalmente fora dos espaços de suas denominações, dá aos homofóbicos de todas as matizes a legitimidade religiosa de que necessitam para a pratica da violência.
Felizmente, o que parecia unanimidade nas igrejas há algum tempo atrás deixou de sê-lo. Hoje, questões relacionadas aos direitos sexuais estão entre as que mais polarizam os conflitos teológicos e ideológicos nas instituições eclesiásticas, a demonstrar que as igrejas deixaram de ser impermeáveis às demandas por justiça por parte da comunidade LGBT. Ao contrário, testemunhamos o crescente engajamento de cristãs e cristãos nas lutas pela defesa de direitos e pela superação da homofobia.
Certamente, há ainda um longo caminho a ser percorrido para que as igrejas cristãs se tornem comunidades realmente inclusivas. Entretanto, muitos passos já foram dados nesse caminho e a esperança é que esse caminhar já iniciado se acelere, e que as fileiras de seus caminhantes se tornem cada vez maiores e se transformem em um caudaloso rio de esperança por onde o amor e a justiça possam navegar serenamente.
Anivaldo Padilha é metodista. Passou 13 anos exilado durante a ditadura militar e atualmente é membro do Conselho Latino-Americano das Igrejas (Região Brasil).
novembro de 2011
Casos de homofobia. Fanatismo religioso.
Comentários
Que bom.
Esse feminismo corrupto, misógino e que apenas visa colocar as mulheres na política é tão pior quanto o machismo natural de nosso país e quanto a própria homofobia. O feminismo é um movimento baseado em vitimismos e ampliações de fatos reais, bem como possui também um lobby composto entre os religiosos que insistem em governar com suas bíblias inconstitucionais. Um dos pilares maiores do feminismo é afirmar que "apenas homens estupram" e nossas leis, claramente, constam que o estupro também ocorre por parte de mulheres.
Assim como o machismo, devemos também atentar para os incontáveis males do feminismo, que é uma ideologia falha e que não preza por igualdade, pelo contrário. Males esses que são tão opressores, corruptos e até piores que os do machismo.
Uma sociedade igualitária, moderna e cidadã; é aquela que não defende apenas os direitos da mulher, do homem, do homossexual, do religioso, do descrente. E sim, defende os direitos de todos. Embasados no que a lei permite, prevê, pune e condena. Defender uma sociedade desse estandarte não é utopia. Ainda mais se suas leis são desse estandarte. Só depende do povo e de sua capacidade de aprender com os erros e, principalmente, ter a visão de achá-los a seu redor.
Na verdade o nome feminismo não foi muito bem colocado. Na minha opinião um nome mais correto seria antissexismo, mas não fica tão cool :-) Mas na teoria feminismo é basicamente antissexismo.
Há feministas que acham que as mulheres são superiores e devem dominar o mundo? Creio que existam (não duvido da existência de coisa alguma no universo conhecido), mas são exceção, não a regra.
Por isso recomendo que informe-se mais sobre o assunto.
Quanto aos canais homofóbicos na televisão, me pergunto o quão legal é isso. Isso porque as televisões possuem concessão pública para funcionarem, e devem cumprir alguns critérios na sua programação, por isso creio que programas de caráter primariamente discriminatórios.
ah esse perseguição só vai para quando para-mos de fazer como na idade media onde havia graus de pecados e considerar todos os pecados graves.
"Na verdade o nome feminismo não foi muito bem colocado. Na minha opinião um nome mais correto seria antissexismo, mas não fica tão cool :-) Mas na teoria feminismo é basicamente antissexismo."
Aí é que está. Sua opinião nesse caso, em nada adianta. Não estou aqui para dizer a respeito de que "feminista x faz isso, mas feminista y não faz isso" (esse tipo de relativismo dicotômico irracional é comum entre feministas e machistas). O problema é A IDEOLOGIA FEMINISTA QUE, ASSIM COMO A MACHISTA OU MESMO A HOMOFÓBICA, PREGA A DESIGUALDADE AO INVÉS DE ACHAR QUE ESTÁ SENDO IGUALITÁRIA E LIBERTÁRIA.
O propósito do feminismo é meramente POLÍTICO, DESIGUAL e SEPARATISTA (vide presidente Dilma e seus ideais femininos não-igualitários e meramente partidários). E não LIBERTÁRIO DAS MULHERES. Só que essa luta feminista é falsa, pois é sim, o machismo invertido (principalmente no Brasil). O feminismo tem raízes misóginas e é uma espécie de planta carnívora. Pois só come aos insetos que nela pousam.
Um exemplo clássico da desigualdade feminista no Brasil é a lei Maria da Penha. Que leva juristas a entendimentos aberrantes dessa lei que só beneficia mulheres com a falácia da "busca pela igualdade".
O mundo do sexismo entre o machismo e o feminismo é recheado de irracionalidades e ataques pessoais gratuitos. Todos, praticamente, não-condizentes com qualquer aspecto científico ou realista. Há sempre invenção e distorção de fatos e atribuições sem provas científicas ou factuais.
Exemplos: - apenas os homens estupram, porque são seres meramente carnais (um dos cernes do feminismo)
- o comportamento da mulher é incompreensível porque é um ser fracassado (um dos cernes do machismo)
Nota-se que são falácias lógicas. Visivelmente irracionais e que não visam qualquer ideal de igualdade. Apenas de ataque pessoal.
Os únicos que realmente lutam por seus direitos, são os homossexistas. E o fazem porque sofrem preconceitos tanto por parte de homens por parte de mulheres. E mesmo assim, há de se tomar cuidado com alguns pontos de sua militância. Que também são extremos irracionais que não condizem com a realidade.
No fim. Enquanto vendidas forem essas ideologias de extrema-direita, extrema-esquerda, machistas, feministas, homossexistas, "politicamente correto", "politicamente incorreto"; uma sociedade jamais será igual e não-democrática. A democracia não é conflito de interesses como o senso comum pensa. E sim, o governo do povo visando a todos, como iguais.
Portanto, abaixo à homofobia dos televangelistas, ao machismo social opressor e ao feminismo vitimista e sem embasamento. Sociedade igualitária é aquela onde as pessoas não são negras, brancas, gays, homens, mulheres, cristãs ou ateístas. É aquela onde as pessoas são cidadãs independentemente de classe social, cor da cútis, credo, descredo ou sexo.
Enquanto um povo não deixar o mundo dos axiomas e das crenças (sejam elas dogmáticas ou não), uma nação inteira estará fadada à opressão dos falsos ideais igualitários.
Quando penso que li tudo que podia ler sobre discursos homofóbicos e que eu não tenho mais o que falar a não ser repetir o que já disse, eis que aparece alguém com mais coisas absurdas.
Em relação ao que você falou sobre o ânus só sair e não entrar nada, não vou falar nada, pois esse assunto eu já comentei antes e acho que já está fedendo, agora dizer que homossexuais são "peidões" ai você "entrou demais", pois se formos usar essa metodologia, não existem mais heteros, principalmente homens e mais ainda aqueles de mesa de bar e que bebem todas e comem aqueles "maravilhosos" tira-gostos.
Quanto ao caso das fraldas descartáveis, você com certeza deve ter sido amiga de homossexuais de bastante idade com um quadro de incontinência urinária ou então com alguma doença degenerativa como o mal de Alzheimer, caso você esteja se referindo a incontinência fecal, é uma doença que acomete muito mais mulheres e acima dos 70 anos, geralmente sequela de outras doenças.
Em relação aos remédios controlados, eu acredito que muitos homossexuais realmente usem antidepressivos e ansiolíticos, mas isso se deve não ao fato de serem homossexuais, mas sim porque as doenças emocionais são as que mais crescem no mundo e em relação aos homossexuais existe mais um fator, praticamente quase todos os homossexuais passam por traumas desde a infância sendo muito rejeitados pela própria família, sofrendo "bullying" no colégio e depois perseguições no trabalho, deboches e agressões nas ruas e por aí vai, se junto à homossexualidade vier o nível sócio-econômico menor e o fato da homossexualidade ser mais perceptível, então tudo o que disse só piora.
Se nesse mundo louco e estressado quase todos estão tendo problemas emocionais, porque os homossexuais que são o grupo mais perseguido da sociedade se manteriam imune a esses problemas.
Quanto aos homossexuais serem fracos emocionalmente, é justo o contrário, eu queria ver a suposta maioria hetero assumir sua heterossexualidade se o mundo fosse majoritariamente homo ou então ser um hetero enrustido e viver todos os dias da sua vida tendo que conviver e transar com alguém do mesmo sexo para ninguém perceber sua sexualidade.
Ser homossexual ainda hoje é sobreviver a todo tipo de violência, é aguentar e ouvir diariamente as "merdas" como as que leio aqui e ainda ter que ser o mais honesto de todos, o mais gentil de todos, o mais cabeça de todos, o mais equilibrado de todos para não ter toda sua vida questionada unicamente por conta da sua sexualidade.
Por fim anônimo (a), você disse que conviveu por muito tempo com homossexuais, mas pelo visto você não aprendeu nada, pois a homossexualidade é tão diversificada quanto à heterossexualidade, ou o que você está dizendo é mentira ou então você conviveu com um grupo de homossexuais extremamente estereotipados, marginalizados e sofredores.
Nossas sociedades sempre foram patriarcais e nossas ideologias, machistas.
A origem da homofobia não é exatamente religiosa, mas social.
Os religiosos homofóbicos apenas usam a Bíblia/Corão para justificar seus preconceitos contra homossexuais e contra a mulher.
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