Desembargador Martins disse que
Grings é antítese do cristão
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A nota foi uma resposta ao arcebispo que no dia anterior disse ter sido condenado em um processo porque o Judiciário é conivente com a indústria da indenização.
Grings e a Diocese de São João da Boa Vista (SP), da qual e foi bispo de 1991 a 2000, foram condenados a indenizar uma família em R$ 940 mil por danos morais.
Em artigo, Grings na época se colocou do lado da prefeitura de Mogi Guaçu (SP) quanto à desapropriação de um imóvel da família, que resistiu à decisão. O então bispo escreveu que os advogados da família não “deixavam a impressão de lisura”.
A família recorreu contra Grings e ganhou em todas as instâncias. Na primeira condenação, em 2007, o juiz fixou o total da indenização em R$ 15 mil, além de juros e 10% dos honorários. O Tribunal de Justiça de São Paulo elevou o valor para R$ 300 mil, que, com o acréscimo dos juros, subiu em agosto de 2011 para R$ 936.346,87.
Em uma longa carta, o arcebispo disse que não vai pagar a indenização e que, se fosse o caso, que a Justiça mandasse prendê-lo por isso. Ele afirmou que a decisão da Justiça foi uma “agressão”, classificando-a de “arbitrária” e “impraticável”
“Porque amei a justiça e odiei a corrupção, fui condenado pelo Judiciário brasileiro”, disse. Referindo ao caso da desapropriação, disse que a Justiça não deveria invadir a “jurisdição” da igreja.
A nota do desembargador Martins foi sucinta. Termina assim: “A Igreja Católica não merece ser colocada no centro de polêmicas equivocadas e movidas por simples recalques e frustrações pessoais. O arcebispo deveria deixar as questões legais para os corretos e competentes advogados da Cúria Metropolitana e, à sua vez, submeter-se com humildade às lições de convivência e urbanidade pregadas por sua própria religião.”
Com informação do TJ-RS.
outubro de 2011
Comentários
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Nem tanto.
Se olharmos o Antigo Testamento, ele (o bispo) até que está bem condizente com a mesma.
"Ex-vice-cônsul teria tentado coagir Dom Dadeus
Adelino Vera Cruz Pinto foi indiciado pelo desvio de R$ 2,5 milhões
O ex-vice-cônsul de Portugal em Porto Alegre Adelino Vera Cruz Pinto teria tentado demover o arcebispo metropolitano, Dom Dadeus Grings, do interesse em continuar com a investigação contra o suposto desvio de R$ 2,5 milhões da Arquidiocese da Igreja Católica de Porto Alegre. De acordo com o titular da 1º Delegacia de Polícia e responsável pela investigação, delegado Paulo César Jardim, Vera Cruz teria garantido ao religioso uma promoção para o título de cardeal – conselheiro do Papa – e alegado ter amigos europeus influentes na cúpula da igreja para cumprir o prometido. Para o delegado Jardim, ficou claro que o investigado tentou coagir uma testemunha.
O ex-vice-cônsul ainda teria oferecido a Grings R$ 50 mil e uma viagem com despesas pagas por 15 dias a Roma, na Itália, onde fica o Vaticano, sede administrativa mundial da Igreja Católica. Segundo o delegado Jardim, o arcebispo não teria aceito as ofertas.
No início de agosto, uma medida cautelar de prisão preventiva foi decretada pela Justiça. Desde então, o ex-vice-cônsul é considerado foragido. Uma cópia da ordem de prisão foi encaminhada para todas as polícias do Brasil, incluindo a Federal, à Polícia Internacional e ao Ministério de Relações Exteriores.
A suspeita é de que Pinto esteja em Portugal e Jardim não acredita na extradição do ex-diplomata A Polícia Civil concluiu hoje o inquérito indiciando-o por estelionato, ameaça e coação de testemunhas. Se o ex-vice-cônsul for condenado, pode cumprir a pena de até 17 anos em outro país." http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=335073
Kkkkkk, ótimo Douglas.:-)
Cognite Tute
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