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Miguel Nicolelis afirma que Deus não crê nele e nem ele em Deus


'Deus foi inventado
por uma necessidade
do cérebro'

Miguel Nicolelis afirmou em uma entrevista estar em pé de igualdade com o divino: Deus não acredita nele e ele muito menos em Deus.

O neurocientista disse que a criação de Deus pelo cérebro é uma necessidade intrínseca do processo evolutivo da humanidade. Para ele, o cérebro, que é, em resumo, um poderoso simulador de realidade, conta uma história, e ela precisa ter um começo para fazer sentido, daí a invenção de Deus, o criador de tudo.


“O cérebro tem de dar uma explicação lógica de onde viemos”, disse ele em uma entrevista à TV Bandeirantes.

O palmeirense fanático Miguel Angelo Laporta Nicolelis nasceu na cidade de São Paulo no dia 7 de março de 1961. Ele é um dos 20 maiores cientistas do mundo desta década, de acordo com a Scientific American.

Nicolelis foi o único brasileiro a ser tema de capa de outra revista científica de prestígio, a Science, que existe há mais de 100 anos.

Ele se formou em medicina na USP (Universidade de São Paulo). Entre outros cursos, fez pós-doutorado no Hospital Universitário Hahnemann, na Filadélfia (EUA). É professor titular de Neurobiologia e Engenharia em Duke University.

Nicolelis lidera um grupo de cientistas que desenvolve uma interface entre a máquina e o cérebro humano. Já fez experiências bem sucedidas com ratos e macacos.

Ele e sua equipe também estão desenvolvendo uma técnica de tratamento do mal de Parkinson. Trata-se de uma abordagem inovadora, feita a partir de estímulos cerebrais com o uso de eletricidade no sistema nervoso, via medula. O cérebro, nesse caso, é considerado como um todo, e não só algumas de suas partes onde supostamente a doença tem origem.

Por esses e outros trabalhos, Nicolelis tem sido cogitado para ganhar o Prêmio Nobel.


O cientista costuma dizer que o homem é uma expressão da poeira das estrelas, e não de algo divino. “Já estive a 30.000 pés de altura e lá não encontrei ninguém”, disse ele referindo-se a Deus.

Nicolelis afirmou não ser um militante do ateísmo, mas respeita quem se decidiu por essa atuação, como Richard Dawkins, o qual admira. Mas ele tem raciocínio afinado para questionar as religiões tanto quanto o biólogo britânico.

Em uma entrevista à revista Planeta, edição de agosto de 2011, afirmou que Jesus, Maomé e Abraão eram esquizofrênicos porque ouviam vozes do céu, tinham delírios. “Muito provavelmente eles precisavam de haldol (um medicamento).” E lamentou o fato de os três serem os donos do mundo.

Com informação da Folha, Band, Wikipédia, entre outras fontes.




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