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Abertura de empresa no Brasil demanda 119 dias e de igreja, 5

por Hélio Schwartsman
para Folha

Alimentos são
tributados, mas
a fé não
Abrir uma empresa no Brasil demanda 119 dias distribuídos em 13 procedimentos burocráticos, que saem por R$ 2.038. Melhoramos em relação a 2007, quando eram necessários 152 dias e 15 carimbos, mas, globalmente, ocupamos a 179ª posição entre os 183 países avaliados pelo Banco Mundial.

Em 2009, eu e meus colegas da Folha, Claudio Angelo e Rafael Garcia, num experimento jornalístico, criamos a Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio, cujos estatutos podem ser descritos como puro nonsense teológico. Ela nos custou cinco dias (não consecutivos) e R$ 418. Munidos do registro em cartório e do CNPJ, abrimos uma conta bancária e fizemos aplicações financeiras que estavam livres de impostos, uma vez que se tratava de instituição religiosa.

O contraste é chocante, especialmente quando se considera que o impacto que empresas exercem na geração de empregos e na produção de bens e serviços, isto é, no bem-estar objetivo e mensurável da sociedade, tende a ser maior que o de igrejas.

Cuidado. Não estou afirmando que instituições religiosas jamais façam o bem nem que não existe lógica no dispositivo constitucional que confere imunidade tributária aos templos de qualquer credo. O intuito aqui é o de assegurar a liberdade de culto, uma ideia importante, mesmo para quem não liga para religião mas defende a democracia.

De tempos em tempos, porém, é bom pararmos para nos perguntar se os caminhos que trilhamos são os mais corretos. É claro que precisamos de controles burocráticos sobre a criação de empresas, mas será que não avançamos além da conta quando eles se tornam um obstáculo à atividade econômica?

Dá para defender que a fé não seja tributada, mas o mesmo poderia ser dito de itens ainda mais essenciais à vida, como alimentos e remédios, sobre os quais incidem impostos às vezes bastante pesados. Aqui, eu tenho mais perguntas do que respostas.





União deixa de arrecadar R$ 1 bi com a renúncia fiscal de igrejas
dezembro de 2008

Comentários

Paula disse…
Lamentável.
Estamos no fundo do poço.
Senhora Crente disse…
"Dá para defender que a fé não seja tributada, mas o mesmo poderia ser dito de itens ainda mais essenciais à vida, como alimentos e remédios, sobre os quais incidem impostos às vezes bastante pesados. Aqui, eu tenho mais perguntas do que respostas."

Quais os critérios destes jornalistas para dizerem que alimentos e remédios são itens mais essenciais à vida que a fé?
Sem fé não há vida; nenhuma teoria se forma, nenhuma escalada evolutiva ocorre.
Remédios e alimentos, sem fé, fazem do indivíduo apenas um saco cheio de produtos químicos. Com fé, muitas vezes o remédio químico se torna desnecessário e o alimento encontra um apetite saudável, o que sinaliza o início da cura.
Com fé, o paciente ajuda o médico. Sem ela há apenas a relação entre um cadáver e o legista.
Assim, a fé é um item mais essecial que alimentos e remédios e não deve ser tributada, mesmo porque não pode ser quantificada de forma precisa.
Avelino Bego disse…
Senhora CrenteFeb 19, 2012 01:13 AM

Quais os critérios destes jornalistas para dizerem que alimentos e remédios são itens mais essenciais à vida que a fé?

-------------------------

Eu tenho certeza que a Senhora Troll afirmou isso apenas pra provocar....

Mas as Senhora pode nos fazer um teste que, no final, agradará à todos:

Passe meses sem comer nada e sem tomar remédios.

Quando a Senhora morrer, nos conte sua experiência...
Avelino Bego disse…
Senhora Crente Feb 19, 2012 01:13 AM
"Dá para defender que a fé não seja tributada, mas o mesmo poderia ser dito de itens ainda mais essenciais à vida, como alimentos e remédios, sobre os quais incidem impostos às vezes bastante pesados. Aqui, eu tenho mais perguntas do que respostas."

Quais os critérios destes jornalistas para dizerem que alimentos e remédios são itens mais essenciais à vida que a fé?

-----------------------

Por falar em remédios, a Senhora tomou todos nas ordem receitadas?
Avelino Bego disse…
Sou obrigado a concordar com uma coisa: a Senhora Crente é muito criativa ao formar seu "argumentos" (ignoratio elenchi) são incrpiveis!

"Melancia é verde"
"Carrapato não tem pescoço"
"Então, quem roubou minha bicicleta?"

Que coisa de loko!

Drogas!!!111onze
Anônimo disse…
Então já que fé é mais importante que remédios e alimentos, passe alguns meses sem comer e sem tomar medicamentos.
Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Brasil pune a iniciativa. Os empreendedores enfrentam novidades que criam obstaculos diariamente, o governo é criativo nesse quesito, trabalhando contra o empresario nacional.
O cipoal burocratico é insano, e esses pulhas que nos comandam são cada ves mais caros e ineficientes, não servem a nossa causa e sim a de quem lhes subornar melhor.
Anônimo disse…
Sou a favor da desburocratização em todos os níveis. E quem não é? O bem feito ao próximo é também feito a mim.
"Faça ao outro o que gostaria que lhe fizessem"

Ass. Irmão
Anônimo disse…
Os político estão atrasados com relação ao povo, enquanto a população da dez passos para frente eles dão dez passos para trás. a política brasileira tem cheiro de paletó antigo. O cidadão é o máximo deste país e em qualquer parte do mundo. se meu objetivo é apenas chegar do outro lado eu jamais vou precisar de uma ponte cravada de diamantes e ouro pense nisto. E os religiosos deve perder a mania de achar que todo mundo deve viver segundo suas convicções religiosas ,no irã é assim mais aqui não.
Anônimo disse…
Senhora Crente. Sei que sabe se defender, mas não de ouvidos aos ateus, pois são irõnicos em sua maioria. O que importa é: Quem é da luz ouve as palavras e vem para luz.

Ass. Irmão
juliano disse…
quando os cristãos estão doentes (inclusive os lideres religiosos) eles correm para os médicos
a fé deles acaba quando a doença chega, medicina neles !!!
Robson disse…
Como é extraordinária a capacidade desta criatura,não pensante, em falar besteira !!!!!!!!!!!!

Eu fico imaginando aquele bando de crentelhas obesas, com a pressão lá em cima, contando as moedinhas na porta das farmácias do povo(mais baratas) para comprar as merdas dos remédios...

A sociedade nunca vai desenvolver-se de maneira plena e satisfatória enquanto este tipo de pessoa(?) existir...

Está mais do que na hora de, uma maneira mais efetiva, mudarmos isso...

Robson Kvalo
Anônimo disse…
Senhora Crente. Brilhante, que Deus te abençoe.
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
1 Coríntios 13:13"

Ass. Irmão
Anônimo disse…
O Robson Kvalo é um homem perigoso.
Fimdostempos.net disse…
Eles não conhecem o óleo de São Rafael.
Interessante como a ignorância assola essas pessoas que criticam e pouco ajudam. O critério para analisarem tais casos, baseia-se pela contextualização dos ramos. No sentido religioso (não creio em religião, pois é criada por homens e somos falhos ao extremo, nota-se que em muitos templos têm mais estelionatários do que verdadeiros homens de Deus), o "dinheiro" que entra é de origem básica, ou seja, em forma de doação. Porém, em empresas a entrada tem de ser a nível empregatício, derramando suor mesmo. Então não há motivos para o Estado cobrar de uma doação, ai sim seria um absurdo. Agora preciso que comparem e se puder Jornalita (gosto do seu estilo jornalístico, parabéns) faça um post com esse título, "abertura de empresa séria é mais demorada do que empresa fantasma", onde teremos total razão para nos indignarmos com verdade real dos fatos (busquem a nossa realidade corrupta na política e comprovem).

Referente as críticas à Senhora Crente (crêr em esperança, sonha e deseja ver um mundo melhor), percebam que ela não está abominando ao uso dos remédios, ela fala como a maioria dos médicos falam nas reuniões dos conselhos nos hospitais. Eles priorizam e buscam desenvolver uma técnica de auto-ajuda, ou seja, a melhor maneira de um paciente ser tratado é ele crer que dele vem a cura do seu mal (literalmente, FÉ). Precisamos sim de alimentos saudáveis (e a Bíblia ensina isso), mas não desprendermos da nossa Fé, sem distinção de credo, para termos uma vida melhor.

Paz e Graça a todos.

Abraços
Não sou a favor da desburocratização assim, de forma absoluta. Não custa lembrar que a burocracia é uma forma de controle. Controles excessivos são ruins, mas a ausência de controle é ruim também. Nenhum país do mundo permite que as empresas se fundem sem controle. Alguns apenas colocam os controles de forma posterior (acompanhamento).;
Robson disse…
O dia que eu me tornar, você não saberá e muito menos provar...

Robson Kvalo
Anônimo disse…
Desculpe-me a intromissão, mas a impressão que tenho é que doação é você abrir mão de um bem material ou seu tempo em função de outrem. O que a maioria dessas igrejas fazem é convencer seus fiéis de que só alcançarão alguma 'graça' (cura, libertação, prosperidade e etc) se depositarem uma certa quantia, comprarem algum artigo supostamente abençoado. Me pergunto se esses artigos são tributados. Mas é claro que posso e devo estar enganado.
Claudio
Anônimo disse…
Ela não passa de mais um Troll, entre tantos outros. Tive uma ideia, porque não contratamos Elfos para eliminar todos os Trolls aqui no blog? Elfos possuem forte tradição em derrubar Trolls.
Anônimo disse…
A religião nao deveria ser tributada, desde que ela não cobrasse nenhuma taxa de seus fiéis.

Se tem contribuição financeira essa instituição tem que contribuir com os impostos, até pelo fato do Estado ter o controle para saber se não existe nenhuma exploração dos seus seguidores. Como ocorre muito em várias igrejas neopentecostias e pentecostais.
D(ex)crente disse…
Concordo.

A palavra "burocracia" ganhou (se é que já não nasceu com) sentido pejorativo quando na verdade deveria designar um sistema de controle administrativo que garanta a lisura dos negócios de Estado.

No caso da criação de empresas, é óbvia a necessidade de controle pelo Estado para o recolhimento de impostos.

Mas a burocracia e o controle devem ser utilizados antes de mais nada em benefício da sociedade e dos individuos que a compõe.

Os impostos servem para isso! Se eles são mal aplicados, é outra discussão, não deveriam ser.

Falta metodologia para prestação e tomada de contas que permitam o efetivo controle administrativo do Estado pela sociedade.

Enfim, falta treinamento de servidores e agentes públicos sobre as ferramentas administrativas disponíveis e falta a disseminação de uma cultura gerencial mais moderna que torne a burocracia em um instrumento de aperfeiçoamento do Estado e de si mesma.
Anônimo disse…
A religião tem que ser tributada, e as empresas tem que ser menos tributada. Isso é um absurdo. Uma igreja não pagar tributo.Tem que pagar
Anônimo disse…
Outra é a demora para abrir uma empresa. Enquanto que qualquer pessoa fanática abre uma igreja sem pagar nada, pessoas empreendedoras, criativas não podem abrir uma empresa. Um evangélico faz mal para economia e cultura de um país veja:

Não vão ao shop
não consomem perfumes importados
não compram comida de qualidade
não compram roupa de nivel
não consomem vinho
não consomem carro
não consomem livros (só a bíblia)
não viajam para lugares turistico
Não consomem sobremesa
não decoram a casa
não sabem o que é bom

É claro que estou me referindo apenas as ovelhinhas pois os pastores-lobos............
Luiz Nomad disse…
Paulo Lopes, o post criado com o texto do Golvêa sumiu. Você apagou?

[]'s

LHDias
Nomad disse…
Obrigado pela resposta.

Só vi a explicação agora.

[]´s

LHDias
Isah disse…
Bom senso, pouco além de bom senso. Se vc precisa perguntar isso, ajoelhe-se reze por um pouco de ilumniação intelectual.
Michelle disse…
Mas que Coisa ein, Ehhh Brasil !

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