por Elisabetta Povoledo, do The New York Times
Enquanto os católicos romanos do mundo se preparam para a adição de 22 membros ao Colégio dos Cardeais, o Vaticano se vê envolvido em um escândalo embaraçoso, no qual vários documentos vazados abrem as cortinas sobre o funcionamento interno da Igreja.
As disputas internas da Igreja, previsivelmente apelidadas de “Vatileaks” pela imprensa italiana, se tornaram públicas há três semanas, com a revelação pela televisão e jornais de cartas confidenciais escritas por uma importante autoridade do Vaticano, que denunciava suposta corrupção e malversação financeira na Cidade do Vaticano.
O sentimento geral entre os especialistas que seguem o Vaticano é que as cartas foram uma rajada de balas em uma batalha entre as autoridades que disputam poder em uma corte papal cujo líder ungido, eles dizem, está mais preocupado com questões teológicas do que com os assuntos cotidianos do Estado.
Todo jornalista que acompanha a Igreja descreve a atual controvérsia como parte de “uma disputa entre os cardeais na Cúria”, apesar do Vaticano negar, disse Paolo Rodari, que escreve sobre o Vaticano para dois jornais. Os e-mails, cartas e documentos que foram publicados “não sairiam a menos que tenham vindo de alguém lá de dentro”, ele acrescentou.
O Vaticano não negou a autenticidade das cartas, mas emitiu várias declarações dizendo que a imprensa exagerou demais o assunto.
As primeiras cartas publicadas datam do primeiro semestre do ano passado. Nelas, o arcebispo Carlo Maria Viganò, na época o vice-governador da Cidade do Vaticano, lamentava que perderia o cargo após fazer inimigos em seu esforço de combater o excesso de gastos e o clientelismo na concessão de contratos.
Vaticano é obrigado a adotar norma contra lavagem de dinheiro.
junho de 2011
Enquanto os católicos romanos do mundo se preparam para a adição de 22 membros ao Colégio dos Cardeais, o Vaticano se vê envolvido em um escândalo embaraçoso, no qual vários documentos vazados abrem as cortinas sobre o funcionamento interno da Igreja.
As disputas internas da Igreja, previsivelmente apelidadas de “Vatileaks” pela imprensa italiana, se tornaram públicas há três semanas, com a revelação pela televisão e jornais de cartas confidenciais escritas por uma importante autoridade do Vaticano, que denunciava suposta corrupção e malversação financeira na Cidade do Vaticano.
O sentimento geral entre os especialistas que seguem o Vaticano é que as cartas foram uma rajada de balas em uma batalha entre as autoridades que disputam poder em uma corte papal cujo líder ungido, eles dizem, está mais preocupado com questões teológicas do que com os assuntos cotidianos do Estado.
Todo jornalista que acompanha a Igreja descreve a atual controvérsia como parte de “uma disputa entre os cardeais na Cúria”, apesar do Vaticano negar, disse Paolo Rodari, que escreve sobre o Vaticano para dois jornais. Os e-mails, cartas e documentos que foram publicados “não sairiam a menos que tenham vindo de alguém lá de dentro”, ele acrescentou.
O Vaticano não negou a autenticidade das cartas, mas emitiu várias declarações dizendo que a imprensa exagerou demais o assunto.
As primeiras cartas publicadas datam do primeiro semestre do ano passado. Nelas, o arcebispo Carlo Maria Viganò, na época o vice-governador da Cidade do Vaticano, lamentava que perderia o cargo após fazer inimigos em seu esforço de combater o excesso de gastos e o clientelismo na concessão de contratos.
Ele implorava ao seu chefe, o secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone, e ao papa para mantê-lo. Em vez disso, Viganò foi nomeado núncio apostólico, ou embaixador, nos Estados Unidos.
Cartas e documentos de outras autoridades do Vaticano vieram em seguida, incluindo algumas sugerindo que o Vaticano não estava cumprindo adequadamente a legislação internacional para prevenir a lavagem de dinheiro.
Um documento anônimo publicado em um jornal italiano, na semana passada, citava relatos de que um cardeal siciliano tinha falado vagamente sobre uma trama para matar o papa Bento XVI antes do final de 2012.
O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, chamou os relatos de “delirantes e incompreensíveis”.
A divulgação pública dos problemas da Igreja ocorre em um momento inoportuno para o Vaticano, enquanto ele se prepara para expandir o Colégio dos Cardeais, que ocorrerá em uma cerimônia na Basílica de São Pedro.
É um momento incomumente festivo, e de fato centenas de peregrinos vieram de Nova York para estarem presentes quando o arcebispo Timothy M. Dolan se tornar um príncipe da Igreja. Desta vez, entretanto, alguns colunistas que escrevem sobre o Vaticano destacaram que um número acima da média de novos cardeais é italiano ou tem laços com a Cúria, deixando implícito o quanto isso influenciará a eleição do próximo papa.
Transparência total nunca foi uma opção de estratégia de relações públicas do Vaticano (até hoje, seus arquivos divulgam apenas pronunciamentos ancestrais de forma cuidadosamente dosada). Mas a julgar pelas numerosas declarações emitidas, a divulgação das cartas colocou não caracteristicamente os órgãos internos da Santa Sé em modo de crise.
Em um editorial de primeira página nesta semana sobre Bento 16 no “L’Osservatore Romano”, o jornal do Vaticano, o editor-chefe, Giovanni Maria Vian, descreveu o papa como se mantendo firme “diante de lobos”, em meio a “comportamento irresponsável e indigno” encorajado pelo “clamor da mídia”.
Lombardi também atacou a mídia e pediu às autoridades da Igreja para “terem nervos fortes, porque ninguém pode se surpreender diante de nada”, comparando o embaraço causado pelas cartas à mortificação que envolveu o governo americano no escândalo do WikiLeaks.
A Igreja deve permanecer firme e não se deixar “ser engolida pelo vórtice de confusão, que é o que pessoas mal intencionadas desejam”, ele disse em uma declaração nesta semana. Nós devemos “fazer uso da razão, algo que nem todos os veículos da mídia costumam fazer”.
Apesar de haver um amplo consenso entre os especialistas em Vaticano de que este e os homens da Igreja não estão imunes às falhas da natureza humana, as complexidades da política do Vaticano deixam o objetivo final das cartas vazadas menos claro.
Alguns acreditam que as cartas visam manchar Bertone, acusado pelos críticos de ser um péssimo administrador até mesmo ao tentar expandir sua influência na corte papal.
Outros dizem que o objetivo é simplesmente expor a corrupção dentro das instituições financeiras do Vaticano, apesar de nos últimos anos a Santa Sé, a sede da Igreja Católica Romana na Cidade do Vaticano, ter feito esforços ostensivos para ser mais transparente em suas relações econômicas (mais cortina de fumaça, dizem os céticos).
“A tampa foi removida desta panela porque estava encobrindo um grande número de vermes e era hora de serem expostos à luz do dia”, disse Marco Lillo, um jornalista investigativo do jornal “Il Fatto Quotidiano”, que publicou vários documentos.
As cartas surgiram, ele explicou, depois que transgressões relatadas dentro da Cúria passaram impunes. "Em um mundo fechado”, disse Lillo, “a única forma de tornar os erros públicos é expô-los à opinião pública”.
E em uma Igreja que já foi abalada pelo reconhecimento de vasto abuso sexual de crianças por parte do clero, a noção de que aquilo que acontece dentro dos muros do Vaticano permanece dentro do Vaticano “não mais se aplica”, ele disse. Mas também há aqueles que acreditam que os ataques visam o papa, que está sendo acusado de desprezar a administração (e maquinações) da Igreja, dando preferência a cimentar suas fundações teológicas e doutrinárias.
De fato, o papa, que completará 85 anos em abril, se referiu indiretamente ao clima contencioso na Cúria em várias ocasiões, pedindo às autoridades que prestem mais atenção aos assuntos espirituais do que aos temporais.
Com tradução do UOL.
Cartas e documentos de outras autoridades do Vaticano vieram em seguida, incluindo algumas sugerindo que o Vaticano não estava cumprindo adequadamente a legislação internacional para prevenir a lavagem de dinheiro.
Um documento anônimo publicado em um jornal italiano, na semana passada, citava relatos de que um cardeal siciliano tinha falado vagamente sobre uma trama para matar o papa Bento XVI antes do final de 2012.
O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, chamou os relatos de “delirantes e incompreensíveis”.
A divulgação pública dos problemas da Igreja ocorre em um momento inoportuno para o Vaticano, enquanto ele se prepara para expandir o Colégio dos Cardeais, que ocorrerá em uma cerimônia na Basílica de São Pedro.
É um momento incomumente festivo, e de fato centenas de peregrinos vieram de Nova York para estarem presentes quando o arcebispo Timothy M. Dolan se tornar um príncipe da Igreja. Desta vez, entretanto, alguns colunistas que escrevem sobre o Vaticano destacaram que um número acima da média de novos cardeais é italiano ou tem laços com a Cúria, deixando implícito o quanto isso influenciará a eleição do próximo papa.
Transparência total nunca foi uma opção de estratégia de relações públicas do Vaticano (até hoje, seus arquivos divulgam apenas pronunciamentos ancestrais de forma cuidadosamente dosada). Mas a julgar pelas numerosas declarações emitidas, a divulgação das cartas colocou não caracteristicamente os órgãos internos da Santa Sé em modo de crise.
Em um editorial de primeira página nesta semana sobre Bento 16 no “L’Osservatore Romano”, o jornal do Vaticano, o editor-chefe, Giovanni Maria Vian, descreveu o papa como se mantendo firme “diante de lobos”, em meio a “comportamento irresponsável e indigno” encorajado pelo “clamor da mídia”.
Lombardi também atacou a mídia e pediu às autoridades da Igreja para “terem nervos fortes, porque ninguém pode se surpreender diante de nada”, comparando o embaraço causado pelas cartas à mortificação que envolveu o governo americano no escândalo do WikiLeaks.
A Igreja deve permanecer firme e não se deixar “ser engolida pelo vórtice de confusão, que é o que pessoas mal intencionadas desejam”, ele disse em uma declaração nesta semana. Nós devemos “fazer uso da razão, algo que nem todos os veículos da mídia costumam fazer”.
Apesar de haver um amplo consenso entre os especialistas em Vaticano de que este e os homens da Igreja não estão imunes às falhas da natureza humana, as complexidades da política do Vaticano deixam o objetivo final das cartas vazadas menos claro.
Alguns acreditam que as cartas visam manchar Bertone, acusado pelos críticos de ser um péssimo administrador até mesmo ao tentar expandir sua influência na corte papal.
Outros dizem que o objetivo é simplesmente expor a corrupção dentro das instituições financeiras do Vaticano, apesar de nos últimos anos a Santa Sé, a sede da Igreja Católica Romana na Cidade do Vaticano, ter feito esforços ostensivos para ser mais transparente em suas relações econômicas (mais cortina de fumaça, dizem os céticos).
“A tampa foi removida desta panela porque estava encobrindo um grande número de vermes e era hora de serem expostos à luz do dia”, disse Marco Lillo, um jornalista investigativo do jornal “Il Fatto Quotidiano”, que publicou vários documentos.
As cartas surgiram, ele explicou, depois que transgressões relatadas dentro da Cúria passaram impunes. "Em um mundo fechado”, disse Lillo, “a única forma de tornar os erros públicos é expô-los à opinião pública”.
E em uma Igreja que já foi abalada pelo reconhecimento de vasto abuso sexual de crianças por parte do clero, a noção de que aquilo que acontece dentro dos muros do Vaticano permanece dentro do Vaticano “não mais se aplica”, ele disse. Mas também há aqueles que acreditam que os ataques visam o papa, que está sendo acusado de desprezar a administração (e maquinações) da Igreja, dando preferência a cimentar suas fundações teológicas e doutrinárias.
De fato, o papa, que completará 85 anos em abril, se referiu indiretamente ao clima contencioso na Cúria em várias ocasiões, pedindo às autoridades que prestem mais atenção aos assuntos espirituais do que aos temporais.
Com tradução do UOL.
Vaticano é obrigado a adotar norma contra lavagem de dinheiro.
junho de 2011
Comentários
Pois bem abri minha pasta e coloquei algumas folhas em cima da mesa de maneira natural, como se estive-se procurando alguma outra coisa. O tal representante ao ver os papéis prontamente empalideceu, me olhou bem nos olhos e vendo que a batalha estava perdida aceitou no mesmo instante o acordo...
Moral da história: Não jogue documentos,memorandos no lixo,muito menos aqueles que podem lhe comprometer no futuro !!!
Abraços...Robson Kvalo
Pergunto:
Não são sacerdotes como o arcebispo Carlo Maria Viganò (tradiconalista) que faz as denuncias vinda do clero modernista?
Isso vem daquilo que diz a própria bíblia:
"o joio crescerá junto com o trigo."
Em sitios católicos tradicionais como este
http://fratresinunum.com/2012/02/07/ocaso-sem-gloria-para-o-cardeal-bertone/
http://fratresinunum.com/2012/02/13/complo-no-vaticano-bertone-enfurecido-pelo-enesimo-vazamento-de-informacao-cardeais-contrangidos-e-para-alguns-o-conclave-ja-comecou/
http://fratresinunum.com/2012/02/16/vazamento-de-noticias-do-vaticano-identificada-a-origem/
estão mais claros o que anda acontecendo dentro da Igreja Católica.
Essa sua declaração é pura especulção.
Não são sacerdotes tradicionalistas ou não que denunciam sacerdotes modernistas?
Ninguém aqui vai querer que uma pessoa de fora se intrometa em assunots dentro de uma família.
Verdade ou mentira, não deixa de ser um jogo político.
https://plus.google.com/114931268133579043954/about
"Cartas confidenciais se referem à SUPOSTA corrupção no Vaticano"
AO se ler o artigo, demonstra ser uma guerra entre tradicionais e modernistas.
Isso parece claro.
Exatamente. Uma guerra política.
Anônimo, corrupção não tem nenhuma relação com modernismo ou tradicionalismo. É como querer discutir se Deus existe ou não baseado nas maldades cometidas por pessoas religiosas e por ateus. Falácia típica de jogo político.
Imagine se os acusados fossem negros e os acusadores fossem brancos e depois os brancos saíssem por aí falando "Estão vendo? São os pretos que estão desviando dinheiro! Devemos restaurar a Igreja à sua cor branca!" Acontece que cor tem tanto a ver com corrupção quanto a visão teológica de cada um. Se são apenas "modernistas" que estão sendo acusados de corrupção, isso é muito maior razão para acreditar que tudo não passa de um jogo político. Ou você quer que eu realmente acredite que "branco" é santo e que "preto" é bandido?
Você deu um exemplo bem estranho!
Você não concorda que visão teológica não tem nada a ver com corrupção?
Se você tiver algum problema com a sua esposa ou filhos, gostaria que alguém de fora resolvesse esse problema?
Eu acho que qualquer que seja o problema, é um problema que a igreja católica deve resolver. E se necessário levando até mesmo para a cadeia sacerdotes que estão envolvidos em lavagem de dinheiro e corrupção.
Repare que não foi ninguém de fora que fez as denuncias. Foram scaerdotes que denunciaram outros sacerdotes.
Os Legalistas angariam antipatia:
- Dos superiores porque lhes expõe as fraquezas;
- dos pares por medo que traiam sua confiança e
- Dos subordinados por serem imprevisíveis e não servirem de suporte a possíveis promoções.
Outras suspeitas sobre os Legalistas sugerem que são extremamente ambiciosos e que, ao alcançarem o Poder, se tornarão ditadores, criando um clima insuportável de severas punições às imperfeições alheias.
O Arcebispo Viganò é um Legalista. Ele expôs a fraqueza do Papa (incapacidade administrativa) e traiu aqueles que ocuparam o mesmo cargo na Secretaria Geral do Vaticano, revelando suas tramas. Por isso foi punido, sendo afastado de Roma, empossado no isolamento de um país onde o Catolicismo tem, relativamente, poucos adeptos. Ele foi tratado como uma criança imatura, que é mandada para o cantinho do castigo, depois de dizer que a professora obesa é gorda.
Mas, convenhamos, dirigir uma organização, alimentada por fé e tradição, em meio a escândalos é quase impossível. Governantes e Altos Administradores preferem calar os Legalistas. Afinal de contas, se estes últimos desempenham certas funções, devem resolver os problemas e não se empenharem em campanhas publicitárias que levem a Instituição ao desastre.
Eu acho que qualquer que seja o problema, é um problema que a igreja católica deve resolver."
Você diria o mesmo se a corrupção fosse, por exemplo, encontrada no governo do Brasil?
Isso não é o problema dos cardeais, é um problema de todos os católicos, é o dinheiro deles que está lá. De fato, você tem razão, isso não é problema meu, eu não sou católico. Fome e desemprego também não são problemas meus, a crise de revoltas na Grécia também não é problema meu, mas mesmo assim eu me envolvo, eu tenho esse direito.
Afinal, se você visse sinais de abuso numa mulher, você não acusaria o marido dela?
Além do mais, estranho este seu comentário. Foi você que trouxe o assunto à tona, foi você quem sugeriu que há uma guerra entre "tradicionalistas" e "modernistas". Eu só fui um passo além dizendo que se trata de uma guerra política e que estas acusações fazem parte dela.
Isso é problema dos católicos, pe=rinciaplmente do clero. São eles que tem que resolver esse assunto.
É claro que você e eu podemos comentar, mas agora querer dizer como eles lá em Roma tem que fazer, ai é outra coisa.
Vou ser sincero:
Só me meteria em assuntos entre um casal se tanto o homem como a mulher estivessem em risco de morte. Briga entre um casal, se não tem risco de morte, eles que se entendam.
Os artigos que eu coloquei falam mais dos interesses doutrinais da igreja católica do que interesses políticos.
É só olhar os comentários dos frequentadores do sitio.
Eu não disse nada sobre o que eles têm ou não que fazer, mas, mesmo que estivesse, não vejo nada de errado nisso.
>> "Só me meteria em assuntos entre um casal se tanto o homem como a mulher estivessem em risco de morte. Briga entre um casal, se não tem risco de morte, eles que se entendam."
Neste caso, nós temos opiniões bem diferentes. Um grupo de policiais espancar um indivíduo, por exemplo, é motivo suficiente para revolta. O meu critério de envolvimento é se um dos lados da disputa é vítima de injustiça, mas não consegue responder à altura do outro, ou se ele decide não responder (seja por intimidação ou qualquer que seja o motivo).
É por isso que a humanida de está até hoje aqui: Por pensarmso diferentes.
Isso é problema dos católicos, pe=rinciaplmente do clero. São eles que tem que resolver esse assunto.
É claro que você e eu podemos comentar, mas agora querer dizer como eles lá em Roma tem que fazer, ai é outra coisa."
NOSSA...QUE ABSURDO! Como assim, "podemos até comentar, mas querer dizer como ELES "EM ROMA", tem que fazer, é outra coisa"...POR ACASO, ELES EM ROMA, SÃO DE OUTRO PLANETA??? PORQUE, NA TERRA, ELES ESTÃO SUJEITOS À LEI..
Ou melhor, deveriam estar..mas, é por gente tôsca, que acham estes criminosos acima da lei, que as coisas continuam assim. LAVAGEM DE DINHEIRO É CRIME, PEDOFILIA É CRIME..COMO NÃO TEMOS NADA COM ISTO???
Só não temos nada com a crença destes criminosos, mas com seus crimes, TODOS TEMOS A VER, SIM! O que fazem lá, é o que fazem cá, a Instituição é a mesma, os padrões, os acobertamentos...
e, se a igreja não é Governo, como diz o cidadão aí, ela age como se fosse, não só o Governo, mas OS REIS DO MUNDO, INTOCÁVEIS!
Dá até asco ler coisas como estas..sempre a velha história: "A ICAR É SANTA, MAS OS HOMENS SÃO PECADORES"..MAS, QUE RAIO, A ICAR FOI CRIADA POR HOMENS!!!
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