Eleonora é defensora
da legalização do aborto
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Ela ressaltou que falava em seu nome, e não do governo. Mas disse: “O aborto é uma questão de saúde, como o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas", disse. "Não é uma questão ideológica."
“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.
Religiosos intensificam ataques para desmoralizar ministra pró-aborto.
fevereiro de 2012
A ascensão ao governo de uma defensora da legalização do aborto significa, na prática, o rompimento da promessa que Dilma Rousseff fez a líderes católicos e evangélicos, durante a campanha eleitoral, de que o seu governo não proporia nenhuma mudança na legislação sobre a questão.
Obviamente que o governo dirá -- como Eleonora já disse -- que a questão depende do Congresso Nacional, onde tramita uma proposta sobre o assunto elaborada pela gestão anterior da SPM. Mas, como se sabe, o poder político do governo no Congresso é muito grande.
Eleonora é amiga da presidente, e há, entre elas, grande afinidade ideológica. As duas ficaram na mesma prisão na época da ditadura militar. Foram do POC (Partido Operário Comunista).
A nova ministra é professora titular do departamento de medicina da Unifesp. Ela tem se destacado no combate à violência contra a mulher. Defende a legalização do aborto com o argumento de que as mulheres não podem ficar à mercê das clínicas clandestinas, correndo riscos, inclusive o de morte.
Lideranças religiosas já começaram a fazer oposição a Eleonora.
Brasileiras compram drogas abortivas em sites do exterior.
julho de 2008
Comentários
>> "Fato eu sou contra o aborto seja com mês, 2, 3, 4, 5..."
Ok.
>> "Quem garante que um metodologia adotada em outros lugares não podem ser utilizada como jurisprudência mesmo sendo de outros países vc garante isto?"
Eu não garanto e nem vc garante. Leis mudam o tempo todo. Infelizmente, sempre há a possiblidade de o Brasil se tornar uma teocracia (como está começando a acontecer agora, com a laicidade do estado sendo ameaçada graças às bancadas evangélicas e católicas querendo mudar as leis brasileiras por motivos puramente religiosos)
>> "Aqui no Brasil recentemente o STF legislou, para atender uma classe de pessoas, passou por cima da constituição e do legislativo que são os representantes do povo ao aprovar o casamento gay."
Como eu disse, leis mudam o tempo todo...elas acompanham as mudanças do tempo e da sociedade (ao contrário da ICAR e de algumas outras instituições religiosas ligadas ao cristianismo, islamismo e judaísmo que insistem em ficar presas à uma época ultrapassada: Idade do Bronze, Idade Média, etc). Antes o casamento era reconhecido pelo governo apenas entre homem e mulher. Hj não. Este direito se estendeu aos casais homossexuais. O conceito de família tb mudou. Hj em dia crianças são educadas apenas pelo ou pela mãe, ou pelos avós, ou pelos irmãos mais velhos, ou por tios, ou por uma família adotiva e por casais homossexuais.
Essa confusão toda a respeito do reconhecimento da união civil entre homossexuais não tem nada a ver com religião alguma. É questão de leis, direitos iguais para todo mundo de se unir perante à lei com a pessoa que se ama e de formar uma família com esta pessoa se ambos os cônjuges assim desejarem, independentemente do gênero, identidade e orientação sexual dessas pessoas. Se vc é contra, direito e problema seu. Mas não é justo vc querer negar esse direito aos homossexuais apenas pq a sua religião prega que homossexualidade e a união entre homossexuais é contra a vontade divina.
Vou ser direta: se sua religião é contra a união entre pessoas do mesmo sexo, dane-se. Os homossexuais querem reconhecimento perante à lei, não perante à sua religião ou ao seu deus. Eu não preciso da benção do seu deus e da aprovação da sua religião pra ter uma união estável e ser feliz com a pessoa que eu amo (independentemente se essa pessoa for homem ou mulher).
>> "Me explica para que serve os 3 poderes no Brasil?"
O Executivo implementa as leis e a agenda diária do governo ou do Estado.
O Legislativo cria as leis.
O Judiciário julga de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo e de acordo com as regras constitucionais no país em questão.
>> "Aconteceu no Canada, Mulher mata seu filho recém nascido, sabe que o juiz fez libertou a mulher disse que isto é o mesmo que um aborto que é permitido no Canadá."
Mas isso se chama infanticídio. Infanticídio é o assassinato de crianças, especialmente de recém-nascidos. Aborto é "é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada.Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e consequentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras."
De acordo com o Código Penal Brasileiro:
Infanticídio
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal (situação em que a mãe pode estar abalada emocionalmente - adendo meu), o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
PUNK NOT DEAD
PUNK ANTI-ABORTO
A legalização do aborto NÃO VAI OBRIGAR nenhuma mulher a cometer aborto se ela assim não quiser.
Apenas vai quebrar as pernas das milhares de clínicas clandestinas e criminosas que já a muito fazem aborto nas mulheres cristãs aqui no Brasil
NENHUMA MULHER SERÁ OBRIGADA A BORTAR SE NÃO QUISER.
ASSIM COMO NENHUMA LEI ME OBRIGA A SER CRISTÃO SE EU NÃO QUISER.
Aborto 'não está na pauta do governo', diz ministra: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/506663-abortonaoestanapautadogovernodizministra
Será que a ministra está começando a ceder sob a pressão da bancada evangélica?
Quando se diz que o mesmo é considerado ''uma questão de saúde pública'' , refere-se ao fato de alguns serem feitos em clínicas clandestinas,em outros casos a própria mulher comete o ato (o que pode evoluir para um aborto infectado), colocando a sua vida em risco.
Com a legalização do aborto, a pessoa poderia escolher entre continuar ou não a gestação, mas é claro, seria necessário o acompanhando da mesma por uma equipe multidisciplinar: médicos, enfermeiros, principalmente psicólogos, orientando sobre as consequências (como exemplo, o arrependimento).
Esta é só minha opinião, cada caso é um caso.
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