O governo do primeiro-ministro Mario Monte, da Itália, anunciou que vai cobrar imposto sobre propriedade das atividades comerciais da Igreja Católica. A isenção fiscal só será mantida para as instalações dedicadas aos cultos.
Estima-se que o governo vai arrecadar por ano 700 milhões de euros (R$ 1,58 bilhão) com o imposto sobre edifícios onde funcionam hotéis, escolas, asilos e clínicas, entre outras atividades operadas pela Igreja.
A Igreja italiana tem forte presença no negócio de educação (possui cerca de 9.000 escolas) e no de saúde, com mais de 5.000 clínicas.
Grécia poupa Igreja Ortodoxa das medidas de austeridade
fevereiro de 2012
Embora essa cobrança do ICI (Imposto sobre Primeira Residência) faça parte do pacote governamental de medidas de recuperação econômica do país, a Conferência Episcopal Italiana protestou sob a alegação de que vai ter de arcar com desembolso inclusive de atividades que não dão lucro.
Para evitar dúvidas, Monte avisou a Igreja que hospitais e outros estabelecimentos que tenham capela também vão ter de pagar o ICI.
Na Espanha, outro país cuja maioria é católica, crescem as pressões para que seja cancelada a isenção fiscal à Igreja, embora o governo já tenha ratificado o benefício.
O espanhol Joaquín Almunia, vice-presidente da Comissão Europeia, disse que esse privilégio à Igreja não se justifica em tempo de recessão econômica. Ele disse que vai apresentar essa questão ao Parlamento Europeu para que a entidade estabeleça uma orientação.
No Sul, deputado da Universal tenta obter mais uma isenção fiscal
junho de 2011
Isenções fiscais da Igreja.
Estima-se que o governo vai arrecadar por ano 700 milhões de euros (R$ 1,58 bilhão) com o imposto sobre edifícios onde funcionam hotéis, escolas, asilos e clínicas, entre outras atividades operadas pela Igreja.
A Igreja italiana tem forte presença no negócio de educação (possui cerca de 9.000 escolas) e no de saúde, com mais de 5.000 clínicas.
Grécia poupa Igreja Ortodoxa das medidas de austeridade
fevereiro de 2012
Embora essa cobrança do ICI (Imposto sobre Primeira Residência) faça parte do pacote governamental de medidas de recuperação econômica do país, a Conferência Episcopal Italiana protestou sob a alegação de que vai ter de arcar com desembolso inclusive de atividades que não dão lucro.
Para evitar dúvidas, Monte avisou a Igreja que hospitais e outros estabelecimentos que tenham capela também vão ter de pagar o ICI.
Na Espanha, outro país cuja maioria é católica, crescem as pressões para que seja cancelada a isenção fiscal à Igreja, embora o governo já tenha ratificado o benefício.
O espanhol Joaquín Almunia, vice-presidente da Comissão Europeia, disse que esse privilégio à Igreja não se justifica em tempo de recessão econômica. Ele disse que vai apresentar essa questão ao Parlamento Europeu para que a entidade estabeleça uma orientação.
junho de 2011
Isenções fiscais da Igreja.
Comentários
Se fosse o Brasil que estivesse em crise o "povão" jamais iria pressionar o governo pra cobrar impostos das associações religiosas.
Fico muito feliz com a secularização da Europa.
VH
seg00.blogspot.com
Igrejas são praticamente intocáveis. Não pagam impostos, usam liberdade religiosa como desculpa para qualquer crime, e ainda não contribuem com nada para a sociedade; na verdade, atrapalham, causando desinformação sobre saúde, incentivando preconceitos, boicotando/aprovando leis que os prejudiquem/beneficiem, etc...
Já passou faz muito tempo da hora de obrigá-las a pagar impostos e assumir responsabilidade por suas atividades.
Aqui no Brasil, caso isso acontecesse, o impacto seria imediato; não sendo mais um negócio onde só há lucros e nenhuma despesa, mais o fato de terem que prestar contas de quanto arrecadam com o dízimo, e portanto, impossibilitando (ou pelo menos, dificultando) lavagem de dinheiro, não surgiria uma igreja nova em cada esquina a cada minuto.
A razão para a invasão de igrejas de fundo de quintal, daquelas onde o sujeito abre uma garagem, coloca umas cadeiras de plástico e começa a berrar a Bíblia, para uma semana depois estar de carro novo com o dinheiro dos fiéis que surgem como insetos em volta da luz, é a isenção fiscal. É só ele cadastrar seu próprio carro como propriedade da igreja e voilá! Adeus IPVA. Só para citar um dos muitos exemplos.
Sem esse bem-bom todo, muitos desses charlatões da fé pensariam duas vezes antes de abrir seu negócio, que já não seria mais tão lucrativo assim e poderia acabar levando-os à cadeia se fossem pegos fazendo o que costumam fazer sempre; usando dízimo para enriquecer rapidamente.
Espero que isso seja aprovado na Itália. Porque se for, pode influenciar outros países a fazer o mesmo. E quem sabe (não custa ter esperanças), o Brasil não acabe aderindo. Tenho certeza de que seria o último de todos a aderir. Mas antes tarde do que nunca.
Mas, Israel, creio que no Brasil vai demorar muito ou nem aconteça, pois com essa forte bancada evangélica influenciando as nossas leis...
Mas quanto mais cedo os outros começarem, mais cedo isso acontece por aqui. Sabe-se lá quanto tempo vai demorar, eu chutaria décadas...
O cara pode ser o maior gênio do mundo, o melhor atleta, cirurgião, físico...Não tem para ninguém, se não tiver grana, já era!!!!!!!
Robson Kvalo
quer dizer que se a igreja pagar imposto, os brasileiros não poderão escolher sua própria religião?
você também acha que a igreja não pode pagar imposto porque material impresso não paga?
então qualquer entidade também tem direito a não pagar, porque a igreja não paga!
a puc é de graça? em Arcos-MG ela vai fechar porque não está dando lucro, segundo o reitor. isso é a filantropia católica!!
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