Aos 16 anos, Celestrino
assassinou três 'pecadores'
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Em 2008, quando tinha 16 anos, ele ficou conhecido como o "Maníaco da Cruz" por ter matado em Rio Brilhante (MS) três pessoas tidas por ele como pecadoras, “impuras”.
O jovem deixava os corpos em forma de cruz para, segundo ele, ajudar na “salvação” de sua alma. No peito de sua primeira vítima, ele escreveu com uma faca “INRI” (Jesus Nazareno Rei dos Judeus).
Até o ano passado, Celestrino estava internado em uma unidade sócio-educativa de jovens.
Como o Código de Defesa da Criança e do Adolescente impede que esse tipo de internação dure mais de três anos, o MPE pediu a interdição para que o jovem não seja liberado.
A Defensoria Pública tinha entrado com um pedido de habeas corpus, que foi deferido. Para a Justiça, mesmo que os laudos não comprovem categoricamente a insanidade do jovem, eles demonstram que Celestrino não tem condições de voltar ao convívio social.
Celestrino matou o pedreiro Catalino Gardena, 30, por achar que se tratava de alcoólatra, Letícia Neves de Oliveira, 22, porque ela morava com outra mulher, e Gleice Kelly da Silva, 13, por ser uma suposta usuária de drogas.
Corpos em cruz
O corpo de Gardena foi deixado em um terreno, o de Letícia sobre um túmulo e o de Gleice, em uma casa em construção |
Cidade teme que Justiça dê liberdade ao Maníaco da Cruz.
maio de 2011
Caso do Maníaco da Cruz.
Comentários
Robson Kvalo
Não sabeis que os injustos não
hão de herdar o reino de Deus?
(1 Coríntios 6:10)
Não erreis: nem os devassos,
nem os idólatras, nem os
adúlteros, nem os efeminados,
nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos,
nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os
roubadores herdarão o reino
de Deus.
Ele só queria agradar a Deus judaico.
Uma bala na nuca e fim da história...
Onde eu assino
Embora conste do texto bíblico passagens que, se mal interpretadas possam causar danos, tais passagens, por si próprias, não justificam atos de barbárie como esse caso. O problema é mais complexo.
A falta de educação de qualidade, a sistemática doutrinação religiosa por parte das igrejas católica e evangélicas, além das diversas outras seitas cristãs, e a manutenção de uma sociedade, evidentemente, injusta tem produzido brasileiros e brasileiras deficientes em relação à capacidade de raciocínio.
O ato de pensar, o exercício do raciocínio, a prática da análise, enfim, o uso da razão é algo que, ano após ano, vêm sendo desencorajado pelos que mandam nesse país. Vejo, com preocupação, o surgimento de uma massa de pessoas influenciáveis e influenciadas pelos setores religiosos, em especial, pelos evangélicos. Esses têm invadido, a cada eleição, o espaço político para promover leis estúpidas, como as que tomamos ciência através desse blog, que em nada colaboram para a resolução dos problemas de saúde, educação e segurança do povo brasileiro, no qual, incluem-se, também, nós, os ateus.
Ilustres historiadores, filósofos, estudiosos das religiões, tais como, Mário Sérgio Cortela, Luiz Felipe Pondé, Leandro Karnal, Reinaldo Janine Ribeiro, Márcia Tiburi, entre outros, afirmam que a religião é uma ferramenta para se fazer tudo. Tudo de bom ou tudo de mal. Eu concordo com eles. Olhando-se por esse lado, o que irá determinar a maldade ou a bondade das ações de um indivíduo será, então, a capacidade que ele tem de filtrar, das crenças religiosas que segue aquilo que não seja um total absurdo. Mas, para isso, é necessário o uso da razão e, como sabemos, a razão é algo que falta para a maioria do povo desse país.
Como disse Steven Weinberg, nobel da física em 1979: “Com ou sem religião, pessoas boas farão coisas boas e pessoas más farão coisas más. Porém, apenas através da religião pessoas boas podem fazer coisas más”; Creio que esse pensamento resuma tudo.
Quer dizer, se ele tivesse nascido na Índia, poderia ter feito a mesma coisa, usando Vishnu como desculpa. Se fosse muçulmano, seria Alá. E por aí vai.
E se ele não tivesse religião nenhuma, seria um assassino que usaria outras desculpas. O sujeito é perturbado e tinha impulsos assassinos, que provavelmente se manifestariam de um jeito ou de outro, ele só queria uma desculpa.
É a mesma coisa que culpar jogos violentos quando um maluco pega uma metralhadora e sai atirando pela escola. Claro que, quando já existe a tendência, essas coisas (religião, jogos violentos, etc.) podem até servir como um empurrãozinho. Mas nesse caso, o sujeito já tinha essa tendência, não foi a religião ou os jogos que criaram esses impulsos.
É difícil afirmar sem ser um psiquiatra com conhecimento do caso. Mas eu acho que esse sujeito só usou religião como desculpa. Ele é doido e perigoso sendo cristão ou não.
Tomara que continue preso, ninguém se cura tão rápido de uma insanidade dessas. Ser menor de idade não é desculpa; 16 anos já é idade mais que o bastante para saber que não se deve matar.
No Brasil seriam cerca de 2 milhões de pessoas.
Mesmo assim não vemos milhares de "maníacos" aparecendo dando motivos diversos, tipo "maníaco da Shell" que mata ecologista, "maníaco do youtube" que mata fãs da rebecca black, "maníaco de fukushima" que mata físico nuclear.
É SEMPRE MANÍACO SEXUAL OU RELIGIOSO.
E ainda assim insistem que não é a religião, mesmo com o sujeito sendo EXPLICITAMENTE religioso...
(lembrando que muito maníaco sexual têm hitória de ser reprimido sexualmente. por causa do que? adivinhem...)
obs: fora que os muuuuitos "neurotípicos" que matam em nome da religião também.
http://blogscatolicos.blogspot.com/2012/02/se-jesus-fosse-evangelico.html
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