Filho de pai agnóstico e mãe católica,
Veríssimo se tornou ateu aos 14 anos
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Veríssimo nasceu no dia 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre (RS). Passou alguns anos de sua mocidade nos Estados Unidos, onde aprendeu a tocar saxofone. É filho de Érico Veríssimo (1905-1975), autor de “Olhai os Lírios do Campo” (1938), entre outros livros.
Ele começou a escrever profissionalmente quando tinha mais de 30 anos. Suas crônicas são publicadas em vários jornais. É autor de livros. Criou personagens como o "Analista de Bagé" e a "Velhinha de Taubaté". Tem posições claras de esquerda.
Em uma entrevista, ele disse não ser contra a religião, apesar de seu pai ter sido agnóstico. Filho de mãe religiosa, ele foi católico até os 14 anos. “E embora eu não pratique mais [a religião], é como andar de bicicleta: nunca se esquece”.
Ele acha que a religião é importante “como consolo” para as pessoas, mas também ela tem servido de plataforma aos fanáticos, conforme escreve quando se refere a acontecimentos internacionais.
Em um artigo de 2012 onde comentava a possibilidade de um mórmon (Mitt Romney) ser eleito presidente dos Estados Unidos, disse:
“Toda a civilização cristã se baseia em mitos e milagres apenas mais antigos do que os relatados por Joseph Smith [criador do mormonismo]. Mas não há como não se assustar com o poder crescente em nossas vidas do fundamentalismo, que é a religião no seu estado impermeável. O poder real no Irã não é o do presidente Ahmadinecoisa e dos políticos, é dos aiatolás e suas mentes medievais.”
Na maioria das vezes, contudo, Veríssimo questiona a crença religiosa com leve ironia, como se não fosse intencional. Na crônica “De Natal”, de 2010, por exemplo, disse:
“Uma vez descrevi a cena na manjedoura [do menino Jesus] do ponto de vista dos animais, perplexos com o que veem e incapazes de compreender o momento histórico que vivem. Minha intenção, eu acho, era fazer uma divagação profunda sobre a neutralidade do mundo natural diante — ou atrás, já que só serve de cenário — dos dramas humanos, e a insignificância destes em contraste com a vasta indiferença das coisas. Ou coisa parecida. Isto tudo sem falar, claro, nas mil e uma variações sobre a figura do Papai Noel e seu saco.”
Com informações de entrevistas concedidas por Veríssimo.
Livrar tribunais do crucifixo é ato de liberdade, afirma Veríssimo
março de 2012
Ateus brasileiros famosos. Ateísmo.
Comentários
Algumas frases que coleciono:
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“Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca.”
L.F. Veríssimo (O Mundo é Bárbaro, pág. 59)
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“Se você se contenta com a idéia de um Deus criador, fique com ela. Feche com ela. Porque além dela começa o grande vazio do humanamente inconcebível. E o que não pode ser concebido não tem lugar nesta esponja provisória, o nosso cérebro.”
L.F. Veríssimo (O Mundo é Bárbaro, pág. 66)
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“...se Deus não existe, tudo é permitido... inclusive viver como se Deus existisse.”
L.F. Veríssimo (O Mundo é Bárbaro, pág. 67)
Olha por incrível que pareça não existe nenhum deus e não existe evidências reais nenhuma que faça você crer em algum deus a não ser um livro escrito por antigos e um livro contraditório, ou é preciso mudar todo seu conceito e criar toda uma nova doutrina. Se você crê por questões de supostos milagres e um sentir deus ,então todos os deuses são verdadeiros pois estas evidências você vai achar até nos deuses indígenas.
1 - "Pois é, Deus mandou crescer e multiplicar e não fazer controle de natalidade, pois fazendo controle de natalidade é melhor não fazer filho"
-Mas o objetivo do controle de natalidade é justamente esse, o de não fazer filho ou adotar um filho, que frase mais estranha essa a sua.
2 - "e estudando medicina, falta descobrir uma formúla antienvelhecimento, para viver eternamente."
-Nós não iremos viver para sempre, podemos estender um pouco mais a nossa vida como o avanço da medicina.
Que comentário mais estranho esse seu.
Abraços.
Ass. Irmão
Bom, já que não vou ter filhos, parece que deus vai me forçar a descobrir como ser imortal.
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Olha, não se preocupe, a Terra não vai ficar vazia, enquanto uma pessoa escolhe estudar e não ter filhos a outra escolhe casar e ter dez. Fikdik
Que coisa mais estranha, uma crença baseada em perder ou ganhar.
No entanto a aposta contém alguns equívos.
1º- Se eu creio e ele não existe- eu despediço a minha vida e minha consciência e de quebra ajudarei financeiramente igrejas.Serei engandado por lideres religiosos que já sabem que ele não existe.
Mas se creio e ele existe, ainda assim posso perder, poís teria que apostar também que o deus que eu creio é o verdadeiro e não trhor, zeus, tupã ou bhrama.
2ºSe eu não creio nele e ele existe- não perco nada se for tupã,thor ou os espiritos da grande mãe que existem e não o deus bíblico, estes não atuam na fé como condição de salvação. Mas se for o deus cristão que existe, ai corro um risco não sendo da denominação verdadeira que realmente segue os ensinamentos do deus.No entanto eu seria um mau caráter e dissimulado se assim o fizesse, acreditar em um deus para ganahar algo. E imoral seria o deus cristão, por criar regras e sacrificar a si mesmo para que as pessoas aceitem isso como condição de uma futura destruição por ele mesmo. Um verdadeiro juiz não usaria o crime de um atenpassado para condenar alguém que nunca esteve na cena do crime, que independente do que faça no dia a dia, a única condição é aceitar essa regra absurda.
O judiciário, a exemplo do crucifixo que mandou tirá-lo do recinto de trabalho, por coerência, deveria também mandar retirar o seu símbolo dos ambientes de trabalho, não é mesmo? pra que esse símbolo; pois, sinônimo de eficiência, não é; de justiça, também não é, basta ver a demora na resolução de uma simples demanda judicial que leva intermináveis anos e mais anos em sua resolução. Então, não vejo nenhuma necessidade de manter esse símbolo exposto nos prédios públicos. Sejamos coerentes.
Na verdade, Deus não se discute. Quem crê e conhece Deus é porque já o sentiu, seja por meio de milagres ou por realmente sentir a presença de um Deus que é real, que fala, que tem sentimentos... Só sentindo Deus para saber... É bom demais! Se você ainda não o conhece, ainda dá tempo! Ele é real!
Beijos
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