Metade da população britânica não tem religião, apurou a mais recente pesquisa da série British Social Attitudes, da organização independente NatCen Social Research.
Pela pesquisa, os anglicanos constituem o maior grupo de religiosos do país, com 20% da população. Em seguida vêm a categoria de “outros cristãos” (15%), católicos (9%) e não cristãos (6%).
Os índices confirmam as previsões de que a secularização continuará avançando na Grã-Bretanha nos próximos anos, na avaliação dos analistas do NatCen.
De acordo com eles, não há nenhuma evidência de que o ciclo de vida dos britânicos tenha influenciado nos resultados da pesquisa.
O relatório da pesquisa afirma que, além de a geração mais velha de não religiosos estar sendo substituída pela mais nova, os jovens pais estão mantendo seus filhos longe de qualquer crença.
Para os analistas da NatCen, esses dados indicam que, cada vez mais, a sociedade britânica adotará decisões liberais em questões que têm a forte oposição dos religiosos, como o casamento gay, aborto e eutanásia.
Em contrapartida, segundo os analistas, os jovens religiosos tendem a ficar isolados na sociedade, podendo haver entre eles, em consequência, atitude radicais de contestação ao statu quo.
Com informação da British Social Attitudes.
Para 79% dos britânicos, religião é causa de muita miséria e conflito
outubro de 2010
Pela pesquisa, os anglicanos constituem o maior grupo de religiosos do país, com 20% da população. Em seguida vêm a categoria de “outros cristãos” (15%), católicos (9%) e não cristãos (6%).
Os índices confirmam as previsões de que a secularização continuará avançando na Grã-Bretanha nos próximos anos, na avaliação dos analistas do NatCen.
De acordo com eles, não há nenhuma evidência de que o ciclo de vida dos britânicos tenha influenciado nos resultados da pesquisa.
O relatório da pesquisa afirma que, além de a geração mais velha de não religiosos estar sendo substituída pela mais nova, os jovens pais estão mantendo seus filhos longe de qualquer crença.
Para os analistas da NatCen, esses dados indicam que, cada vez mais, a sociedade britânica adotará decisões liberais em questões que têm a forte oposição dos religiosos, como o casamento gay, aborto e eutanásia.
Em contrapartida, segundo os analistas, os jovens religiosos tendem a ficar isolados na sociedade, podendo haver entre eles, em consequência, atitude radicais de contestação ao statu quo.
Com informação da British Social Attitudes.
Para 79% dos britânicos, religião é causa de muita miséria e conflito
outubro de 2010
Comentários
Porque a maioria dos cristãos tem um paradoxo funcional e lógico, e afirmam que não tem religião.
Vai saber...
A pessoa pode muito bem acreditar num deus e não ter religião.
Lembrando sempre que o preconceito, racismo e as demais mazelas éticas são do indivíduo.
Public Religions in the Modern World [infelizmente apenas em inglês]
Ele faz uma análise fantástica mostrando que, a grosso modo, ao mesmo tempo em que a Secularização continua crescendo no mundo, as religiões também o fazem. Com o surgimento da secularização, as religiões foram expulsas do campo público e confinadas à prática privada. Hoje, em razão desse "exílio público", elas estão retornando para o espaço público; buscando retomar seu histórico monopólio político e social. Essencialmente tanto a religião como a secularização estão aumentando, mas de diferentes formas em diferentes países e culturas.
O livro, inclusive, trás a evolução da religiosidade no Brasil.
Vale a pena ler essa tese!
Caso contrário, não são cristãos, são deístas.
Uma religião se caracteriza também pelos rituais, tradições, culturas, símbolos, textos ou histórias sagradas, um sistema hierárquico (ex: papa > bispos > padres > monges e freiras > leigos)... Além disso, religiões são bastante conhecidas por construírem um sistema anti-questionamento.
E o percentual de católicos é quase igual ao percentual de anglicanos, num país que abandonou oficialmente o Catolicismo.
Assim, numa análise histórica, vê-se que o avanço, neste caso, é do Catolicismo e não do Secularismo.
O Secularismo, por outro lado, não teve tal oposição naquele reino.
Crescer com oposição é uma vitória maior que crescer sem oposição.
Pois a verdade é esta: o futuro a deus não pertence.
quer dizer nque sejam ateus.
Não há no formulário do IBGE o estatus "ateu".
Estranho.
Na minha opinião no censo deveria constar apenas: teísta e ateísta e assim as pequisas a esse respeito ficariam a cargo de quem quizesse faze-la.
Você diz que o secularismo não sofreu perseguições do rei
Henrique VIII. É claro que não, isso praticamente não existia naquela época.
Agora, em 2001, apenas 23,2% da população da Inglaterra não declarou ter nenhuma religião. Em 2007, esse número subiu para 45%, enquanto que os católicos eram 9%. E agora já são 50%!
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Religion_in_the_United_Kingdom#Religious_affiliations
O secularismo aumentou na Inglaterra, ele simplesmente explodiu!
De acordo com estatísticas oficiais da ICAR, o número de pessoas que frequentaram a missa na Inglaterra foram:
2.114.219 em 1966
1.071.975 em 2002
876.613 em 2007.
Fonte: http://www.romancatholicism.org/latest-statistics.htm
Os católicos não eram uma minoria tão insignificante após o reinado do rei Henrique VIII como você pensa. Ele de fato perseguiu os católicos e protestantes, mas não conseguiu extingui-los. No reinado de Elisabete I (que, até então, não estava perseguindo os católicos) houve uma rebelião católica em 1569, que queriam que a Inglaterra voltasse a ser católica. Foi por causa da imigração de missionários que a Inglaterra voltou a perseguir os católicos (especialmente os padres) em 1580.
Em 1588, a Espanha lançou uma armada contra a Inglaterra para depor a rainha Elisabete e restaurar o catolicismo na Inglaterra.
Em 1625, no reinado do rei Charles I, os católicos tiveram um período de relativo sossego, mas em 1640 o Parlamento, que era composto predominantemente por puritanos (protestantes), perseguiram tanto anglicanos quanto católicos. Neste período, os católicos se uniram ao rei, e iniciaram uma guerra civil. A situação melhorou com a restauração do trono ao rei Charles II, que, por sua vez, retribuiu o favor aos católicos e inclusive casou-se com uma católica e converteu-se ao catolicismo no seu leito de morte.
Veja, se os católicos não fossem uma parcela considerável da população em 1640 (mais de um século depois do reinado de Henrique VIII) o rei Charles II não se incomodaria em unir-se a eles na guerra civil.
Fonte: http://www.ewtn.com/library/CHISTORY/PENALAWS.HTM
"Para os analistas da NatCen, esses dados indicam que, cada vez mais, a sociedade britânica adotará decisões liberais em questões que têm a forte oposição dos religiosos, como o casamento gay, aborto e eutanásia."
O achismo profético citado acima é puro chute, ou, mais provavelmente, propaganda enganosa.
O fato de muita gente se considerar sem religião definida não significa que essas pessoas sejam pró-homossexualismo ou pró-aborto, por exemplo. Nem significa que elas não tenham nenhuma religiosidade pessoal ou que não compactuem com os princípios morais cristãos tradicionais.
Além do mais, vale lembrar que para ser contra o aborto indiscriminado ou as exigências alucinadas da militância gay não é necessário ser religioso.
Toda vez que vir um discurso homofóbico, substitua a palavra "gay" por "negro" ou "budista" pra você entender como isto que os homofóbicos defendem é completamente imoral.
Sinceramente, nunca vi resposta pior do que essa.
Se está buscando respostas bonitas, vá ler a Bíblia.
Não que isso importe para alguma coisa, mas você está errado em inúmeras formas.
Fique com seus pensamentos confusos e alimente-se de seu engano.
Ele quase se torna uma pessoa sã.
(Sobra o lance dele perseguir os direitos dos homossexuais, contracepção, eutanásia, pesquisa com células-tronco, etc...)
Discordo VEEMENTE. Teísmo não é sinônimo de religião, nem mesmo o contrário(por mais que pra uns seja ''quase'').Há inclusive grandes quantidades de teístas sem religião alguma, que acreditam em um deus pessoal mas interferente em suas vidas(o que os torna não-deístas.)Ale´m disso Essa medida exclui panteístas, deístas, agnóticos pura e simplesmente, etc. Sem contar que é importante saber a porcentagem de religiões de uma forma um pouco mais específica, com a presença como opção das denominações católica , protestante, muçulmana, judaica, budista, etc.
O que eu acho que devia ser feito era criar uma subcategoria dentro dos sem-religião. Entre elas, é claro, ateu.
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