A Rouge Lucifer na
teve de ser abreviada no Brasil para Luc |
Ou seja, a montadora se rendeu à paranoia religiosa segundo a qual o diabo sempre está à espreita, pronto para atacar as pessoas em seus momentos de fraqueza.
“Não queremos criar polêmica”, disse Carlos Gomes, presidente no Brasil do grupo Peugeot-Citroën.
O vibrante vermelho metálico da cor vai continuar exatamente o mesmo, só que com o nome de Luc. Aparentemente a montadora acredita que os evangélicos não sabem ou vão fingir não saber que Luc é abreviatura de Lúcifer. De qualquer forma, é uma hipocrisia.
A decisão da Peugeot é mais uma prova de que o país se encontra em rápido processo de empobrecimento cultural em decorrência da expansão das religiões neopentecostais. Sai o Vermelho Lúcifer e entra a crendice religiosa...
O empobrecimento da cultura brasileira que se revela na música, TV, cinema, literatura, etc. Diminuiu a miséria do povo, e ainda bem, mas se agravou a pobreza cultural por falta principalmente de investimento na educação.
Foi isso que levou o pastor rebelde Ricardo Gondim a pedir a Deus que não torne o Brasil em um país de população de maioria evangélica. Pelo jeito, para orações de Gondim, Deus está surdo.