Feliciano elaborou projeto
que o favorece diretamente
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O deputado protocolou um projeto de lei que, se aprovado, isentará as músicas tocadas em cultos e em festas de casamento religioso dos direitos autorais cobrados pelo ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).
Trata-se, inclusive, de um projeto que atende aos interesses do próprio Feliciano, que é pastor, cantor e líder do Ministério Tempo de Avivamento, uma igreja pentecostal.
Ele argumentou que a cobrança do ECAD tem causado constrangimento às igrejas, mas não revelou quanto o escritório tem obtido com as músicas que embalam os cultos, evitando-se, assim, que se tenha uma ideia desse valor em relação à prosperidade das igrejas. Provavelmente o que o ECAD arrecada é irrisório.
Parece não haver exceção entre os deputados evangélicos: todos eles atuam para que as suas denominações de origem e as demais (e não necessariamente os fiéis) obtenham vantagens e privilégios do Estado (custeados, portanto, por todos os brasileiros) ou seja lá de quem for. Trata-se da versão religiosa da Lei de Gerson.
janeiro de 2012
Marco Feliciano Isenções fiscais da Igreja.
Comentários
E, Paulo Lopes, duas correções de erros de digitação...
No título, faltou o r de quer, e no texto, o l em megatemplos.
O povo ?
O povo que se foda.
Respeito às Leis e ao Estado Laico é a solução e a arma contra esses evangélicos.
E nós só nos ferramos. Laicismo já!
Há de se criar uma lei que regulamente inteligentemente a prática da religião para que esta não sirva de patamar para esses senhores metidos a "homens de deus" sobrepujar sobre a sociedade já tão carente...
Tenho enorme dificuldade em decidir qual é o pior tipo de música do planeta : gospel ou funk.
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