Débora disse que público está ficando
sem acesso à informação de qualidade
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Ela argumentou que, como a maioria da população brasileira vê TV aberta, o que acaba sendo imposto é a pregação de um único credo, em detrimento das outras, colocando mais ainda à margem religiões de matriz afro-brasileira, como o candomblé e a umbanda.
Diniz afirmou que o uso da TV deveria ser mais democrático porque se trata de um serviço de concessão pública concedido pelo Estado laico. Mas o que ocorre na prática, disse, é que alguns grupos de comunicação estão ganhando muito dinheiro com a venda de horários a igrejas milionárias. Além disso, algumas organizações religiosas acabam tendo os seus próprios canais de TV.
“O público fica sem alternativa e sem acesso à informação de qualidade e, consequentemente, sem ferramentas para a formação de opinião”, disse.
Para ela, a hegemonia nos meios eletrônicos da pregação evangélica tem propagado ideias conservadoras, fortalecendo, em decorrência, a intolerância religiosa.
“Existe um favorecimento ao cristianismo, que oprime e impede que as minorias religiosas e as organizações não religiosas dedicadas à difusão de uma cultura de tolerância ocupem espaços e tenham voz”, disse a antropóloga ao iG.
Um levantamento feito em meados de 2011 pela Folha.com mostrou que as igrejas estavam ocupando 140 horas por semana dos canais de TVs de sinal aberto.
Recentemente, essa carga horária aumentou com a compra pela Igreja da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, do espaço no horário nobre da Rede TV! por mais de R$ 6 milhões mensais. A denominação já detém o horário nobre da Band.
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TV e rádio não podem estar a serviço de crenças religiosas
por Eugênio Bucci em abril de 2011
Religião na TV. Religião no Estado laico.
Comentários
ela tá corretíssima. dizimo não deveria ser usado pra comprar horários e canais de tv, mas pra fazer obras em prol da comunidade.
Agora, em relação a esse comentário "Será que ela nunca viu a propaganda espírita, budista e católica em tantas novelas globais!!!!!", fica, aqui, esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Fi3fDf7K2dc&feature=related
Mas é bom tremerem na base mesmo. A casa de vocês está caindo. É só uma questão de tempo.
Att.,
Espancador de Pastores
O nick é só pra provocar mesmo.
Para mostrar a crentalhada que seus líderes não possuem autoridade alguma ante as pessoas esclarecidas e são tão vulneráveis como qualquer pessoa.
Tão normais que podem até apanhar. E o deusinho judaico-cristão não vai fazer nada para impedir.
Até porque esse deusinho não existe, assim como qualquer outro deus.
Eu jamais agrediria um pastor, até por uma questão de higiene.
Att.,
Espancador de Pastores
Esse papo da antropóloga de que os programas evangélicos na TV "propagam ideias conservadoras, fortalecendo, em decorrência, a intolerância religiosa" é, como dá pra perceber claramente, um discurso esquerdopata, típico de quem apóia o "controle da mídia" (vulgo CENSURA).
Os evangélicos, pra essa corja, são apenas os primeiros alvos.
Nós, ateus, devemos nos comportar de uma maneira diferente (leia-se superior) da maneira que vemos e criticamos nos religiosos fanáticos e fundamentalistas.
Por favor, não queimem o filme do "movimento ateu" através desses comportamentos radicais, intransigentes, fundamentalistas e, por que não dizer, fanáticos.
Fanatismo ateu e fanatismo religioso são a mesma coisa, ou seja, são uma merda.
Mas é bom tremerem na base mesmo. A casa de vocês está caindo. É só uma questão de tempo."
Eu fico pensando se a galera que passa por aqui tem noção realmente do que está acontecendo no Brasil ou são utópicos em relação a seus pensamentos! Dá uma conferida nessa reportagem e pensem seriamente se a "casa" dos evangélicos está caindo mesmo, sei que é de um site cristão, mas é de se pensar:
http://noticias.gospelmais.com.br/evangelicos-40-milhoes-brasil-empresas-investem-exclusivos-31277.html
dinheiro.
O horário na tv é caríssimo, todos sabem, então quem não tem dinheiro não tem do que reclamar.
A globo, por exemplo, dá um horário domingos de manhãs para as missa católicas.
A rede é dos marinhos, o que nós temos com isso?
Se a ATEA ( ou ateu e demais religiões) não têm dinheiro para um programa de televisão, reclamar dos que tem não é a saída.
Cristão reclamar de cristão é sujo falando do mal-lavado. E a globo também está errada.
Os programas religiosos são apenas o primeiro alvo desses ditadores politicamente corretos. Depois atacarão os programas de humor (aliás, já atacam), depois os jornalísticos, os de entretenimento...
Ditadores, e suas utopias totalitárias, cheios de "boas intenções", não descansam.
Não me lembro da reportagem, que dizia que futuramente, pelos estudos da estatística, o Brasil se tornará um país com maioria protestante.
Espancador de Pastores, não use da violência para convencer alguém, use seu argumento, sua lógica e razão, se fizer isso usará as mesmas armas usadas pela religião, e que é usada até hoje, e não queremos isso.
Conversar, dialogar, debater não é ofender.
A campanha política é caríssima, todos sabem, então quem não tem dinheiro não tem do que reclamar.
Vários senadores e deputados recebem suborno para determinar o voto.
O cargo é deles, o que nós temos com isso?
Se você não tem dinheiro para financiar a campanha e se eleger, reclamar dos que tem não é a saída.
Mesma lógica bizarra de "tem dinheiro, então pode"
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/03/evangelicos-na-tv-poem-em-risco.html#ixzz1oLEE38Jr
Reprodução deste texto só poderá ser feita com o crédito e link da origem. 2
Por mais que as emissoras estejam erradas em pensar assim, elas não estão mais erradas do que os instrumentos de fiscalização que não fazem o que tem que fazer.
A vantagem da Globo em relação à Record, Band e Rede TV é que ela dá espaço para outras religiões (na Globo Minas passa comerciais com representantes não só das religiões evangélicas e católica, como tb do espiritismo, umbanda, candomblé, budismo, judaismo, islamismo, etc, mostrando a diversidade religiosa brasileira) e tem menos proselitismo que essas 3 emissoras. A Globo só passa missa uma vez por semana, todo domingo e pronto. Não fica ocupando uma grande, enorme parte de sua programação mostrando cultos evangélicos.
Eles podem até fazer isso.
Mas eu só fico pensando no que poderia acontecer se as religiões afro-brasileiras ou até mesmo ateus (como no caso da ATEA ou então os Ateus em Curitiba, por exemplo) comprassem um espaço - podia ser de 1 hora só - em alguma TV aberta. Provavelmente iríamos ouvir mta chiadeira dos evangélicos.
http://www.youtube.com/watch?v=OWU3eitHWhw
Mas não é justamente por causa da liberdade religiosa que eles estão não tv?
Ou será que a "antropóloga" desconhece paises onde a liberdade, não só religiosa, é algo inexistente.
Viva o brasil.
Se Jesus voltasse e visse o que as igrejas evangélicas se tornaram (um verdadeiro comércio que vende falsas promessas em seu nome) provavelmente ele iria fazer a mesma coisa que fez qdo entrou no templo de deus e viu que este tinha se tornado um verdadeiro centro comercial...hehehe
Penso que esses tais estudiosos deveriam ocupar melhor o seu tempo escrevendo artigos que acrescentassem algo na vida das pessoas e não tentassem imbutir um pensamento radical, discriminatório e preconceituoso.O problema não esta nos programas religiosos e sim na mente de algumas pessoas,pois a boca fala do que esta cheio o coração!
É melhor continuarmos com o Valdemiro e o RR Soares mesmo.
-Bobagem, basta apeans assitir Discovery Channel, History Channel, National Geographic Channel, etc. Para quem tem TV acabo aí está a mais bela solução, e para quem não tem, que desligue a TV e vá ler um livro útil.
Mas qdo não se tem TV a cabo, a gente não tem mta escolha e acaba tendo que contentar com essas programações. Imagina de noite - vc com uma insônia danada - e tudo que tem pra ver são cultos e mais cultos e mais cultos?
Ainda bem que agora eu tenho TV a cabo e o que mais tem ali são programações de ótima qualidade e que acrescenta algo de bom e útil (e o que é melhor: não atrofia o cérebro).
Mas nao é todo mundo que tem condições de pagar uma Sky da vida e dessas pessoas que não são evangélicas, eu sinto pena pq sei como é um porre não ter opção de programação decente, principalmente de madrugada.
As comunicações são concedidas para que empresas tomem conta dos canais de comunicação. Lembra dos primórdios da telefonia celular, quando se abriu a banda B e a Claro entrou no mercado? É a mesma coisa com a tv. O sinal de TV é público, não é de propriedade de nenhuma emissora.
"As concessões são feitas para que empresas tomem..."
Eu acho que os administradores desse blog NÃO DEVERIAM PERMITIR POSTAGENS ANÔNIMAS.
Chico Lobo - Voz do Brasil
Discordo frontalmente da afirmação da antropóloga Débora Diniz, segundo a qual a presença de evangélicos de matriz pentecostal e neopentecostal seja uma ameaça à liberdade de credo e de expressão. Pelo contrário, a presença desses grupos religiosos na grade de programação das TV’s abertas reafirma e garante o exercícios dessas garantias constitucionais.
Também a afirmação de que, pelo fato de a maioria da população assistir TV aberta, impõe-se-lhe um credo único e a marginalização de outras crenças, é considerar essa população autômata ou imbecil, pois, ainda que as concessões de TV sejam serviço público, sempre resta ao teleespectador a alternativa de mudar o canal ou desligar o aparelho.
Dizer que o público, por conta da programação daqueles grupos religiosos, fica sem acesso à informação de qualidade, se não for ironia, é, no mínimo, chacota, a um simples passar de olhos pela tela das nossas TV’s.
Por trás da asserção de que a hegemonia da pregação evangélica nas programações televisivas tem propagado ideias conservadoras, que fortalecem a intolerância religiosa, subjaz uma certa formação discursiva que a antropóloga Débora Diniz reproduz em seus trabalhos de ética e bioética francamente pró aborto, eutanásia, união homoafetiva etc., à qual tais grupos religiosos notoriamente se opõem.
Concedo apenas, em homenagem ao princípio da laicidade do Estado brasileiro e que, considerando que alguns grupos ou líderes religiosos abusam do exercício das garantias constitucionais, a sociedade deva buscar alternativas que assegurem um acesso mais democrático dos grupos religiosos existentes no país às grades de programação das TV’s comerciais abertas.
eliascgoncalves@yahoo.com.br
Gabriella.
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