Pular para o conteúdo principal

Lei do pai-nosso foi ditada pelo fanatismo, diz antropólogo

Albergaria: há uma tentativa de  
'resagralização' da sociedade
O antropólogo Roberto Albergaria (foto), professor aposentado da Universidade Federal da Bahia, disse que a lei que impõe o pai-nosso nas escolas públicas de Ilhéus (BA) é a expressão do fanatismo religioso que está se consolidando no país.

Ele entende que a aprovação da lei é mais uma tentativa de grupos religiosos de “resagralizar” a sociedade.

Afirmou que a sociedade está cada vez mais secular e, em consequência, o sagrado mais difuso. Segundo ele, os religiosos estão tentando mudar esse quadro com medidas como a dessa lei e a criminalização do aborto e a satanização da homossexualidade.

A lei é de autoria do vereador evangélico Alzimário Belmonte Vieira (PP) e foi aprovada sem dificuldade pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Newton Lima (PT).

Lima afirmou que a lei não impõe a prática diária da oração, mas o texto não faz nenhuma referência a isso.

O prefeito disse que os professores que não tiverem crença não precisam orar. Mas os professores foram submetidos a um constrangimento pelas declarações de Lidiany Campos, secretária de Educação, de que a crença religiosa é importante porque atua no sentido de reduzir a violência nas escolas.

Para Albergaria, a lei, além de ser um sintoma do fanatismo religioso, é uma afronta à democracia e à liberdade individual.





Com informação das agências.

Comentários

Anônimo disse…
Governantes sérios e competentes tem que por de uma vez por todas na cabeça que tudo que vem de religiosos é fanatismo religioso é puramente fanatismo religioso. Quer orar vai orar dentro da igreja existe milhares dela.

Igual eu escrevi ali em outra matéria que estão orando para um tal pastor não ser morto no irã, mais lá é a regra ,e se o livro sagrado e dogmas deles diz que deve ser assim por mais absurdo que seja eles vão matar o tal pastor.

Da mesma maneira que aqui os religiosos perseguem os homossexuais e acha eles uma raça inferiora e que não deve ter seus direito garantido porque seus livro religiosos e dogmas também os condena.

Então quando um fanático religioso chegar com uma lei pega e engaveta na hora, ou diz pega tuas leis religiosas e volta pra dentro da sua igreja e submeta teus fiéis a ela e não queira submeter toda a humanidade a elas, esta lei para orar nas escolas é criminosa desrespeitosa e coagitiva e pretenciosa. Dizer que pessoas só podem se tornar bons cidadãos se forem lobotomizados por alguma crença.
Anônimo disse…
Parabéns Roberto Albergaria. Profissionais e especialistas devem manifestar sua posição. Pq se depender dos ignorantes que são eleitos o país vai para vala.

Uma pena que poucos se manifestam.
Artistas, intelectuais, profissionais da área, jornalistas e etc, tem uma forte influência, mas infelizmente a maioria só olha para próprio umbigo.

Pq pelo visto só o STF salva o Brasil dos fanáticos. Por sorte o pessoal do STF é obrigado a ter conhecimento filosófico, oq quase sempre livra as pessoas do fanatismo.
Rodrigo*
Anônimo disse…
certeza que quem criou essa lei tambem deveria estar na escola... só um burro pra criar uma lei dessa
It disse…
Pergunta pra um parlamentar que cria uma lei IMBECIL dessas cadê a lei que obriga filhos de deputados a se matricularem em escolas públicas...
Bando de ignorante fanático querendo que uma sociedade como a nossa, no tempo em que estamos HOJE, volte a ser CEGA como era no tempo em que a única lei era uma porra dum livro que nunca provou nada a ninguem.
Anônimo disse…
Agremiações tem suas leis, que são aplicadas a seus membros.
Por este motivo não se canta o Hino do Corintians na quadra do Palmeiras.
A religião e seus dogmas, não podem ser impostos a todos, somente a seus membros que nela devem ingressar de livre e expontanea vontade, nunca coagidos como pretendem esses ditadores da fé. Quem quiser se submeter a essas sandices que ingresse na religião que atender seus interesses e que va barganhar com seus Deuses, ate que o sofrimento lhe mostre a verdade.
A.Porto disse…
O fanatismo já deixou de ser só religioso, virou secular também.
Anônimo disse…
Não ofenda os animais! Burros não frequentam igrejas!! São mais inteligentes ou menos interesseiros.
Anônimo disse…
Antropologia deveria ser uma matéria obrigatória em nossas escolas.
Anônimo disse…
Eles querem impor a fé cristã na base da porrada, na marra. Com isso só vão criar mais ateus.
Israel Chaves disse…
Isso não é novidade. Foi impondo a fé cristã na base da porrada que o cristianismo chegou onde chegou. Eles só têm estado menos violentos recentemente, pararam de queimar e apedrejar pessoas, mas no geral, as atitudes continuam praticamente as mesmas.
A.Porto disse…
Você deve estar falando do ateísmo da URSS e da china,
que faziam e ainda fazem uso da força para calar as pessoas.
Ateu que renegas este fato, é o mesmo que um cristão que renega as cruzadas.
Quanto á violência, não se pode dizer o mesmo da china.
Até o google se curvou diante do PCC.
Isso que é poder secular.
Unknown disse…
Engraçado que a algumas décadas quem havia matado na União Soviética e na China tinham sido os comunistas.

Confundir regimes políticos com um posicionamento de descrença em relação a divindades está se tornando frequente nos dias de hoje, não por ignorância, mas, sim, por má fé.
Israel Chaves disse…
Sim, eles deturpam a realidade por conveniência.
Mas mesmo que as falácias que sempre usam fossem verdadeiras, ainda assim eles seriam hipócritas.
Se os comunistas tivessem matado em nome da descrença, acabaria por aí.
Mas como fica a religião, que diz que mata em nome do amor, da comapaixão, da compreensão, etc? Não tem algo muito errado nessa lógica?
Me parece muito pior.
Anônimo disse…
Mais uma vez esse a porto fazendo papel de idiota...
Matar e silenciar em nome do comunismo não é matar e silenciar em nome do ateismo ou secularismo. Ta dificil entender? Quer que desenhe?
SATANÁS disse…
o estado brasileiro não pode se curvar diante desse fanatismo crescente. é preciso dar um basta nisso!!! ou então nos tornaremos em breve uma teocracia fundamentalista evangélica, o que seria danoso e desastroso para toda nossa cultura.
Anônimo disse…
Infelizmente a tentativa de se criar um Estado Laico vai por terra...
Estado Laico não é um Estado Ateu...É um Estado Neutro e insento para os cidadões de todos os tipos de credos, ideologias e modo de viver. A Constituição do país garante Liberdade de ser e de Credo...então a crença é uma escolha individual. Jamais o Estado pode impor uma determinada crença, pois há cidadãos de outros credos. Então instituições PÚBLICAS do ESTADO não podem ostentar imagens de Santos, Crucifixos...As Forças Armadas não podem realizar eventos na igreja católica. O Estado não deve ter religião para que o cidadão comum tenha confiança em se sentir contemplado por um Estado Insento, seja qual for a crença e modo de viver desse cidadão.
Anônimo disse…
Se a lei não obriga ninguém a rezar o pai-nosso, então ela não tem nada demais. Aliás, nem precisava existir.

Mais descartável do que uma lei dessas, só mesmo o achismo insignificante de um antropólogo, como o que coça a careca na foto do post acima.
Anônimo disse…
Um STF que, para fazer média, rasga e estupra a Constituição (como no caso da "união homoafetiva") é uma das grandes vergonhas deste país.
Paulo Ricardo disse…
È o cumulo da etupidez, o Vereador, o Prefeito e a Secretaria de Educaçao. Claro que isso tudo é pelo voto dos eleitores.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Líder religioso confirma que atirador foi da Testemunhas de Jeová

O superintendente do Circuito Rio de Janeiro-07 da Testemunhas de Jeová, Antônio Marcos Oliveira, confirmou ao UOL que Wellington Menezes de Oliveira, o atirador do Realengo, frequentou um templo da religião na Zona Oeste da cidade. Casa do atirador tinha publicações da TJs O líder religioso procurou minimizar esse fato ao ressaltar que Wellington foi seguidor da crença apenas no início de sua adolescência. Ele não disse até que ano Wellington foi um devoto. Na casa do atirador, a polícia encontrou várias publicações editadas pela religião. (foto) Essa foi a primeira manifestação da TJs desde que Wellington invadiu no dia 7 de abril uma escola e matou 12 estudantes e ferindo outros. Oliveira fez as declarações em resposta a um ex-TJ (e suposto amigo do atirador) ouvido pelo UOL. Segundo esse ex-fiel, Wellington se manteve na religião até 2008. Por essa versão, Wellington, que estava com 23 anos, permaneceu na crença até os 20 anos. Ou seja, já era adulto, e não um pré-ad

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

Secretaria do Amazonas critica intolerância de evangélicos

Melo afirmou que escolas não são locais para mentes intolerantes Edson Melo (foto), diretor de Programa e Políticas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas, criticou a atitude dos 14 alunos evangélicos que se recusaram a apresentar um trabalho sobre cultura africana para, segundo eles, não ter contato com as religiões dos afrodescendentes. “Não podemos passar uma borracha na história brasileira”, disse Melo. “E a cultura afro-brasileira está inclusa nela.” Além disso, afirmou, as escolas não são locais para “formar mentes intolerantes”. Os evangélicos teriam de apresentar em uma feira cultural da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, em Manaus, um trabalho dentro do tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade". Eles se negaram porque, entre outros pontos, teriam de estudar candomblé e reagiram montando uma tenda fora da escola para divu

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Presidente do STJ nega que tenha proibido enfeites de Natal

Pargendler disse que a notícia foi veiculada sem que ele fosse ouvido Com atualização em 14/12/2011  Ari Pargendler (foto), presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), emitiu nota hoje (14/12) negando que tenha proibido a colocação de enfeites de Natal nas dependências desta Corte. A notícia, que agora se revela falsa, foi divulgada no dia 11 pelo jornalista Claudio Humberto, do Jornal do Brasil, com a explicação de que a decisão de Pargendler tinha sido para cumprir a Constituição, que estabelece a laicidade do Estado. Pargendler também desmentiu informação publicada na Folha de S.Paulo segundo a qual ninguém mais poderia usar no STJ “sandálias tipos gladiador” e “calças jeans”. Na verdade, de acordo com a nota do presidente do STJ, a proibição só vale para o uso de chinelos “tipo havaianas”. Com informação do STJ . Liga de Lésbicas do Sul pede a retirada de crucifixos de prédios públicos. outubro de 2011 Religião no Estado laico.

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l