Título original: Em louvor à descrença
por Nathalia Ziemkiewicz, de Época
O que a fé nem sempre consegue os arquitetos frequentemente obtêm: unem fiéis de todas as crenças ou gente de crença nenhuma em torno da beleza dos espaços de oração. As gárgulas típicas da arquitetura gótica da Catedral de Notre Dame, na França, e os 20 mil ladrilhos decorados com flores e formas abstratas da Mesquita Azul, na Turquia, atraem milhares de pessoas anualmente, sem distinção de credo.
Agora, um ateu confesso, o filósofo suíço Alain de Botton está decidido a aplicar os princípios arquitetônicos que tornam esses lugares especiais em favor daqueles que não têm fé. Botton quer construir locais de contemplação para quem não crê em divindade alguma -- templos ateus, para celebração da existência e da vida humana.
“Será um lugar para fugir da loucura do dia a dia, refletir sobre a própria vida com tranquilidade”, disse Botton em entrevista a Época. Esses espaços não terão sacerdotes ou mesmo púlpitos. Não abrigarão palestras, cultos ou reuniões de qualquer espécie. Não venerarão a ciência ou a racionalidade, diz Botton, muito menos a transcendência. Sua marca será a beleza de suas formas. Seu objetivo, causar prazer estético e celebrar valores intrinsecamente humanos, como a amizade, o amor e a esperança.
O projeto do tempo ateu já existe. Foi desenhado por dois jovens arquitetos britânicos, Thomas Greenal e Jordam Hodgson, sob o lema “Tempo da perspectiva” e apresentado no mais recente livro de Botton, Religião para Ateus. É uma torre negra de concreto de 46 metros de altura, o equivalente a 15 andares, oca e aberta no topo. Cada centímetro representa um dos 4,6 bilhões de anos de existência geológica da Terra.
Dawkins critica projeto de Botton: ‘Ateus não precisam de templos’.
janeiro de 2012
Fé e sagrado não são experiências próprias e exclusivas da religião.
por Sérgio Telles em janeiro de 2012
Alain de Botton. Ateísmo.
por Nathalia Ziemkiewicz, de Época
O templo terá 46 metros |
Agora, um ateu confesso, o filósofo suíço Alain de Botton está decidido a aplicar os princípios arquitetônicos que tornam esses lugares especiais em favor daqueles que não têm fé. Botton quer construir locais de contemplação para quem não crê em divindade alguma -- templos ateus, para celebração da existência e da vida humana.
“Será um lugar para fugir da loucura do dia a dia, refletir sobre a própria vida com tranquilidade”, disse Botton em entrevista a Época. Esses espaços não terão sacerdotes ou mesmo púlpitos. Não abrigarão palestras, cultos ou reuniões de qualquer espécie. Não venerarão a ciência ou a racionalidade, diz Botton, muito menos a transcendência. Sua marca será a beleza de suas formas. Seu objetivo, causar prazer estético e celebrar valores intrinsecamente humanos, como a amizade, o amor e a esperança.
O projeto do tempo ateu já existe. Foi desenhado por dois jovens arquitetos britânicos, Thomas Greenal e Jordam Hodgson, sob o lema “Tempo da perspectiva” e apresentado no mais recente livro de Botton, Religião para Ateus. É uma torre negra de concreto de 46 metros de altura, o equivalente a 15 andares, oca e aberta no topo. Cada centímetro representa um dos 4,6 bilhões de anos de existência geológica da Terra.
Filósofo diz que objetivo é
criar sentimento contemplativo
e de admiração
Dentro dela, os visitantes se encontraram no interior de um espaço vazio. Na parede, uma linha de ouro com 1 milímetros de espessura mostrará o tempo de existência da humanidade em relação à idade do Universo. Não haverá janelas ou paredes, apenas a luz entrando pela abertura no topo do edifício. No revestimento externo estará inscrito um código binário que faz referência ao formato da dupla hélice da molécula de DNA, base de toda vida.
“O objetivo é criar um sentimento contemplativo e de admiração”, afirma Greenal, um dos arquitetos. Botton diz que a ideia é fazer as pessoas se sentirem pequenas e frágeis, como já almejavam os arquitetos das catedrais medievais. “Os problemas parecerão menores e insignificantes”, afirma.
O princípio que norteou o desenho do tempo ateu é semelhante ao que baseia a construção dos mais tradicionais centros religiosos. “Nesse tipo de arquitetura, privilegia-se uma estética que ajude na reflexão e proporcione um sentimento de otimismo”, diz o arquiteto Ruy Khtake. Ele foi responsável pelo projeto do Santuário Mãe de Deus, em São Paulo, conhecido como igreja do padre Marcelo Rossi.
Para o tempo ateu sair do papel, falta muita coisa -- localização, recursos financeiros e disposição do autor da ideia. Em janeiro, Botton, que mora em Londres, deu várias entrevistas discutindo a estrutura, a localização e a maneira como pretendia financiar o projeto, a ser erguido no centro financeiro da cidade. A região, conhecida como City of London, abriga o prédio da Bolsa de Valores e a sede de grandes bancos e seguradoras – um local onde muitas pessoas, segundo Botton, perdem a perspectiva do que é importante na vida.
Os jornais londrinos The Guardian e The Daily Telegraph informaram que Botton já teria metade do milhão de libras (R$ 1,7 milhões) necessário para a obra, que começaria no final de 2013. Na conversa com Época, na semana passada, Botton garantiu que o templo de Londres ainda é apenas “uma ideia”. Entre uma postura e outra, ocorreu a reação pública ao seu projeto.
“O objetivo é criar um sentimento contemplativo e de admiração”, afirma Greenal, um dos arquitetos. Botton diz que a ideia é fazer as pessoas se sentirem pequenas e frágeis, como já almejavam os arquitetos das catedrais medievais. “Os problemas parecerão menores e insignificantes”, afirma.
O princípio que norteou o desenho do tempo ateu é semelhante ao que baseia a construção dos mais tradicionais centros religiosos. “Nesse tipo de arquitetura, privilegia-se uma estética que ajude na reflexão e proporcione um sentimento de otimismo”, diz o arquiteto Ruy Khtake. Ele foi responsável pelo projeto do Santuário Mãe de Deus, em São Paulo, conhecido como igreja do padre Marcelo Rossi.
Para o tempo ateu sair do papel, falta muita coisa -- localização, recursos financeiros e disposição do autor da ideia. Em janeiro, Botton, que mora em Londres, deu várias entrevistas discutindo a estrutura, a localização e a maneira como pretendia financiar o projeto, a ser erguido no centro financeiro da cidade. A região, conhecida como City of London, abriga o prédio da Bolsa de Valores e a sede de grandes bancos e seguradoras – um local onde muitas pessoas, segundo Botton, perdem a perspectiva do que é importante na vida.
Os jornais londrinos The Guardian e The Daily Telegraph informaram que Botton já teria metade do milhão de libras (R$ 1,7 milhões) necessário para a obra, que começaria no final de 2013. Na conversa com Época, na semana passada, Botton garantiu que o templo de Londres ainda é apenas “uma ideia”. Entre uma postura e outra, ocorreu a reação pública ao seu projeto.
Ideia de Botton provocou a ira
do cientista Richard Dawkins e
do filósofo Daniel Dannet
A ideia do templo provocou a ira de ateus como o cientista britânico Richard Dawkins e o filósofo americano Daniel Dennet. “Não precisamos de templos”, disse Dawkins. “Se é para gastar dinheiro, seria melhor aprimorar a educação laica e construir escolas que ensinem pensamento crítico”.
Outros críticos se manifestaram, e a polêmica cresceu, opondo Botton a um grupo de ateus organizado e atuante. Para eles, unir-se em comunidade é uma atitude tipicamente religiosa.
Grupos como o de Dawkins afirmam que as religiões são daninhas e prejudiciais, por incitar o fanatismo que causa violência e mortes, e que deveriam ser extintas. Essa linha agressiva do ateísmo ganhou força com os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Botton (foto) é muito menos radical. Ele critica esse ateísmo “destrutivo” por ignorar aspectos positivos da religião: o senso de comunidade, a ideia de que os laços que nos unem devem ser duradouros, a arquitetura, a música e, em última instância, a capacidade de aplacar as angústias humanas.
Sem abrir mão do ateísmo, Botton defende o que considera positivo na religião – e tenta incorporar a “parte boa” em sua forma de humanismo. Depois da proposta do templo, porém, ele foi obrigado a se defender inclusive da acusação de que tentava criar uma nova forma de religião, desta vez sem Deus.
Botton é conhecido por tratar com um ponto de vista original os temas da vida moderna – o trabalho, a educação, a ansiedade do dia a dia – e mostrar aspectos positivos que nos passam despercebidos. Foi isso que fez em 2008, ao fundar a Escola da Vida, instituição que ministra cursos sobre assuntos cotidianos. Ali se fala de relacionamentos, família, viagens e carreiras. O objetivo era cutucar o ensino formal e sugerir que os estudantes devem ser formados para a vida.
A ideia do templo tem a mesma natureza: estimular os ateus a perceber o que há de bom naquilo que abominam. E acolhê-los. “Há preconceito contra os ateus”, diz o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, da Universidade de São Paulo. “É difícil sair do armário.”
A ideia do templo provocou a ira de ateus como o cientista britânico Richard Dawkins e o filósofo americano Daniel Dennet. “Não precisamos de templos”, disse Dawkins. “Se é para gastar dinheiro, seria melhor aprimorar a educação laica e construir escolas que ensinem pensamento crítico”.
Outros críticos se manifestaram, e a polêmica cresceu, opondo Botton a um grupo de ateus organizado e atuante. Para eles, unir-se em comunidade é uma atitude tipicamente religiosa.
Grupos como o de Dawkins afirmam que as religiões são daninhas e prejudiciais, por incitar o fanatismo que causa violência e mortes, e que deveriam ser extintas. Essa linha agressiva do ateísmo ganhou força com os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Botton quer incorporar
a parte boa da religião
|
Sem abrir mão do ateísmo, Botton defende o que considera positivo na religião – e tenta incorporar a “parte boa” em sua forma de humanismo. Depois da proposta do templo, porém, ele foi obrigado a se defender inclusive da acusação de que tentava criar uma nova forma de religião, desta vez sem Deus.
Botton é conhecido por tratar com um ponto de vista original os temas da vida moderna – o trabalho, a educação, a ansiedade do dia a dia – e mostrar aspectos positivos que nos passam despercebidos. Foi isso que fez em 2008, ao fundar a Escola da Vida, instituição que ministra cursos sobre assuntos cotidianos. Ali se fala de relacionamentos, família, viagens e carreiras. O objetivo era cutucar o ensino formal e sugerir que os estudantes devem ser formados para a vida.
A ideia do templo tem a mesma natureza: estimular os ateus a perceber o que há de bom naquilo que abominam. E acolhê-los. “Há preconceito contra os ateus”, diz o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, da Universidade de São Paulo. “É difícil sair do armário.”
Dawkins critica projeto de Botton: ‘Ateus não precisam de templos’.
janeiro de 2012
Fé e sagrado não são experiências próprias e exclusivas da religião.
por Sérgio Telles em janeiro de 2012
Alain de Botton. Ateísmo.
Comentários
Sou totalmente contra esse templo ateu, mesmo sendo ateu.
Me imagino dentro de um funis de 15 metros de altura, preto, sem janelas e nem pinturas ou nenhuma arte a ser apreciada. E se alguem, que tiver comido repolho com ovo, soltar gases (peidar) lá dentro ? Como vai se dissipar ?
Se é pra ser um local de prazer, porque não colocar allguns colchoes pelos cantos e obrigar aos visitantes a se dispirem na entrada. Ali, casais q nunca se viram antes, poderiam se amar "celebrando a vida". Ai sim, concordo que seria um local de prazer.
Mas, como esse Botão pretende fazer, é simplesmente ricidulo. Sou totalmente contra e acho que os ateus deveriam se unir para impedir tamanha bobagem.
E, se o "homem-peido" comeu repolho com ovo, deveriamos procurar entre os fundamentalistas germanicos os responsaveis por tal atentado.
Seriam inumeras baixas. Tantos pereceriam diante de tal força peidastica-destrutiva
se denunciou no linguajar essa Nathalia Ziemkiewicz
"...ideia do templo provocou a ira de ateus..."
dizem que querem o diálogo, mas qualquer criticazinha é "ira" ou "linha agressiva"...
e, pessoalmente, odeio gente que fala molinho quando vai tentar mandar nos outros e ditar como se comportam, como esse De Botton faz nos TEDtalks.
Quando estes cometas colidirem, resultara um céu vermelho e o sinal da Minha Cruz será visto em todo o mundo por todos. Muitos vão se assustar. Mas Eu digo: Alegrem-se vocês por verem isto, pela primeira vez em sua vida, um sinal verdadeiramente Divino, que representa uma grande notícia para os pecadores em todas as partes do mundo.
(ditado por Jesus no site www.jesusfala.com)
É claro que vocês não aceitarão de bom grado eu ter colocado isso aqui, mesmo porque até então isso não aconteceu e portanto não é prova de nada, mas a intenção é mostrar que existe antes de acontecer, para que depois não possa ser dito que isso é explicado racionalmente, e se mesmo depois do acontecido disserem que foi coincidência, então prova nenhuma poderá convencer.
Pra completar quero dizer que nós, seguidores de coração de Cristo Jesus, sem hipocrisia sentimos verdadeiro amor fraterno por todos. Por favor não considerem isto como algo ameaçador ou coisa do gênero, não é nossa intenção ofender de qualquer maneira ninguém aqui.
Profecias não têm valor algum, independente da origem.
Pra mim, religioso de verdade, só em mosteiro.
E olhe lá.
O resto que anda por aí, são um bando de hipócritas com mentalidade de advogado porta-de-cadeia.
Tipo, quebro uma lei agora, depois rezo um pouquinho "pra compensá".
o pin do "A" escarlate que vai ficar ótimo com um pin do IDIC vulcano Star Trek.
he he he he ...
Templo da Irracionalidade Suprema Bottom (com M mesmo)
Você tem razão Israel, muitas não se concretizaram, mas isso que eu passei não relaciona-se a fim de mundo e sim a chegada de novos tempos, quanto a ter valor ou não é uma questão de fé, que é justamente acreditar naquilo que não pode ser provado, por isso mesmo continua sendo fé, caso contrário seria já uma certeza. :)
E no que você fala sobre religiosos sinceros, se você fala sobre pessoas que realmente acham que seu deus é bom, e que elas estão fazendo o bem e ama o próximo, etc., eu não duvido disso. Acho que uma boa parte dos religiosos é assim. Mas a totalidade deles (dos cristãos) é hipócrita e ignorante em relação à sua própria religião. Se você fosse um cristão "de verdade", você não seria uma boa pessoa. Porque um cristão "de verdade" apedreja infiéis, invade territórios de povos de outra religião e os destrói, etc, etc, etc, todas aquelas coisas que a Bíblia manda fazer, coisas que sei que nem você nem nenhum outro cristão atual faz. Da mesma forma como você com certeza come carne de porco, trabalha no sábado se precisar, etc.
Então me desculpe, mas você pode ser sincero ao achar que está sendo bom e etc., disso eu não duvido. Mas está sendo ignorante por opção ao fechar aos olhos sobre a verdadeira natureza da sua religião.
Quanto ao fato das profecias, essas das quais você fala não são de origem cristã, não confunda Nostradamus, Maias e outros. As profecias bíblicas e de profetas enviados por Deus falam apenas do final dos tempos, que será a aniquilação do mal, e é claro que não posso te dizer qual se cumpriu por que se isso tivesse acontecido as coisas seriam diferentes compreende? Falo aqui de profetas católicos, todas as profecias reconhecidas como verdadeiras pela Santa Igreja falam exatamente sobre isso, fico te devendo portanto.
Sei que não consegui responder à altura que você esperava, gostaria mas não tenho essa capacidade. Este site é lotado de gente muito inteligente, acompanho já há algum tempo e só agora tomei coragem de postar.
Vocês insistem que muitas coisas foram mudadas, mas isso é totalmente contraditório com a idéia de um deus absoluto, e é bem simples de entender o porquê.
Deus é perfeito, absoluto, onipotente, onisciente, onipresente e atemporal? Se sim, ele nunca erra. Se ele nunca erra, ele sempre acerta de primeira. Se ele sempre acerta de primeira, então sua primeira decisão é sempre a melhor possível. Se a primeira decisão é a melhor possível, ele nunca precisará mudar de opinião.
Mas o deus cristão, segundo os cristãos, muda de opinião o tempo todo. Logo, ele não é tão perfeito assim. Ou os cristãos que estão mudando as ordens de seu deus por conveniência, porque queriam comer porco, queriam trabalhar no sábado, queriam se divorciar, etc. Da mesma forma, se o que seu deus disse numa época era a palavra de um deus absoluto, então o que ele disse deveria valer independente da época ou do lugar, o que quer dizer que vocês, cristãos, não estão seguindo direito o que seu deus disse para fazer.
Além disso, vocês insistem que as coisas mudaram, mas quando convém, citam trechos do Velho Testamento. Mas oras, ele não tinha se tornado obsoleto e só o Novo deveria valer? Porque só as coisas horríveis que vocês desconsideram, e mantém as bonitinhas, como os Dez Mandamentos (que não são tão bonitinhos assim)?
É isso que eu chamo de hipocrisia e ignorãncia por opção. Você vê aquilo que quer, que é conveniente, e finge que tudo que atrapalha ou contradiz suas crenças não existe.
E sobre as profecias... Continue esperando. Você chama isso de fé, eu chamo isso de ingenuidade e desespero.
Foi uma piada, ou as piadas só podem ser unilaterais também?
Qual o nivel de imbecilidade do Bottom?
IT'S OVER NINE THOUSAND!!!!!!!
- Bajular o gigantesco ego de um deus inseguro que quer toda a atenção para si mesmo;
- Ser honesto;
- Respeitar os pais.
Caso contrário, MORRA!
Por isso Cláudio não seguimos a bíblia, mas claro não temos nada contra você por pensar de forma diferente, por mais que seja contraditória à nossa. Normalmente o preconceito parte dos religiosos, só por dizermos a seguinte frase: "Não acreditamos em deus". Ao menos você se mostrou educado e gentil, ao contrário de certas pessoas.
Sobre as profecias, Cláudio, creio que isto não venha a acontecer, pois como o Israel já disse, muitas profecias já vieram e muitas virão pelo visto, e nenhuma se mostrou verdadeira. O site apresentado pelo senhor, de fato, é pouquíssimo confiável tornando sua crença menos confiável ainda, tornando-a descartável.
Abraços.
Bem, eu foco nos erros da religião, como manutenção de preconceitos e ignorâncias e etc.
Mas tenho q ñ concordar com Botton: DESDE qndo precisa de religião p/ senso de comunidade e artes? Ambos são universais.
Acho mesmo q esse tal de botom é um religioso cuja finalidade é desacreditar e ridicularizar os ateus.
É um desperdício aplicar uma lógica binária e dizer que tudo que há na bíblia, por exemplo, não presta.
O que é um templo? O que é algo ser sagrado? Bobagem dizer que o amor que sinto por alguém é sagrado?
Um ponto interessante é que ninguém pode dizer que ele está ferindo algum princípio Ateu, porque, afinal, o único princípio é não haver crença de que existe deus.
Ou fazer um investimento forte na tecnologia reversa, podendo assim dar um destino certo ao lixo que deve ser reaproveitado.
Somos melhores que um templo, somos a inovação tecnológica,somos seres humanos que podemos estar em qualquer lugar e refletir sobre qualquer coisa.
Postar um comentário