Pular para o conteúdo principal

Nos EUA, empresa de ônibus rejeita anúncio que diz 'ateus'

Anúncio de ateus americanos
Para empresa, o anúncio é "controvérso"
Nos Estados Unidos, a Nepa Freethought Society e American Atheists elaboraram um anúncio para ser exposto em ônibus com apenas a palavra “ateus”, sem nenhuma mensagem, para que não houvesse interpretação de que se trata de uma ofensa aos religiosos.

Mesmo assim o anúncio foi rejeitado pela Colts (Condado de Lackawanna Transit System), empresa de transporte coletivo que atua no Estado da Pensilvânia.

A diretoria da empresa informou que não aceita “anúncios tidos como controversos ou polêmicos”.  Em um comunicado, disse: “Não permitiremos que nossos veículos se tornem fórum para discussão de questões públicas”.

A rejeição dá uma ideia do preconceito aos ateus mesmo em um país onde a liberdade de expressão costuma ser citada como um patrimônio da sociedade.

Com informação das agências.





Arkansas terá de aceitar o anúncio 'Você é bom sem Deus?.
agosto de 2011

Trajetória do ônibus ateu.    Ateísmo.    Comerciais polêmicos.


Comentários

Fernando disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Quem diria logo nos estados unidos um país democrátido e que sai por aí querendo fazer com que outros países sejam democráticos. Porque tanto medo de nos ateus só porque derrubamos o mito confortável do cristianismo ai vem alegar que é assunto polêmico. Se existem os crentes qual o problema com os descrentes. Crentes pessoas que não usam a razão não raciocina são emocionalistas etc , descrentes são pessoas racionais que estuda que vive a luz da razão e que agora não pode nem ter um anúncio num ônibus.
Inacreditável! Ou seja, para eles só a palavra "ateus" já é algo polêmico, uma vez que não se trata de mensagens expostas.

Será que se escrevessem apenas "deus" seria rejeitado? Claro que não!
Anônimo disse…
Filho de Abraão, parafraseando o filósofo Hernanes: ''Não intindi o que você falou''. Ass: Winston Smith
Marcela Achcar disse…
Infelizmente os EUA tem uma coisa que tem ganhado força aqui últimamente: religious right ou christian right. Esse pessoal aqui é personificado por Silas Malafaia e outros... Dão uma idéia de 'batalha espiritual' não só no ambito religioso mas no social tb... Acham que há um levante de varias 'entidades'(globalistas, islamicos, comunistas bla bla bla) pra acabar com a civilização ocidental e com os valores cristãos... Daí acham que a força que os ateus tem ganho nos ultimos tempos faz parte desse esquema, então ser compreensível(mas não aceitável) esse tipo de atitude, pq a religious right lá põe pra quebrar quando quer...
Anônimo disse…
Se essa posição da empresa é valida para mensagens com conteúdo religioso e outros assuntos 'polêmicos' não tem pq se sentir ofendido com a postura da empresa.

Apesar dos EUA valorizarem a liberdade de expressão isso não significa que a empresa tem que aceitar qualquer coisa que queiram colocar como propaganda nos veículos dela, mas se a recusa é especificamente com essa propaganda por ela ser atéia ai sim a empresa está errada. Mesmo que seja só uma palavra, assim como existe gente que se ofende ao ler "Ateu" em algum lugar tb existe gente que se ofende só de ler "Deus" por ai também.

Isaac
Felipe... disse…
Se fosse catolicos eles aceitariam.
Chama-me atenção a justificativa da diretoria da empresa, que não aceita "anúncios tidos como controversos e polêmicos". Para mim, isso significa dizer "não aceitamos manifestações que contrariem a ou entrem em choque com a ordem estabelecida. A reação seria a mesma se o anúncio fosse "Deus ama a América"?

Aqui no Brasil é muito comum encontramos adesivos com mensagens bíblicas ou de cunho cristão estampados no vidro traseiro de carros. Imagine se um ateu postasse um adesivo com uma mensagem do tipo "Deus, um delírio!" ou "Deus não existe!"? Numa sociedade complexa, coexistem segmentos que se diferenciam segundo sua orientação sexual, ideológica, sua atuação política, cultural, social e todos tomam parte da dialética social, no interior da qual as contradições devem ser trabalhadas. Ao status quo interessa a conformidade de pensamentos, o conformismo, o reconhecimento da legitimação do poder. Nesse sentido as manifestações ateístas são elementos invasivos, perturbadores, que sempre suscitarão reações adversas, orientadas para a manutenção do status quo.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/03/nos-eua-empresa-de-onibus-rejeita.html#ixzz1plutKJCo
Reprodução deste texto só poderá ser feita com o crédito e link da origem.
Fernando disse…
"A rejeição dá uma ideia do preconceito aos ateus mesmo em um país onde a liberdade de expressão costuma ser citada como um patrimônio da sociedade."

Quem eles (os ateus) pensam que são? Isso soa a ditadura.
Fernando disse…
"A reação seria a mesma se o anúncio fosse "Deus ama a América"?

Com certeza se a palavra fosse "DEUS". A reação seria imediata por parte dos ativistas ateus...E isso nos leva a crer que a empresa se pouparia.
Diogo disse…
Um país que quando o presidente ordena ataque sobre outros povos e a sua frase utilizada é "que Deus esteja com nós e abençoe a America amém". Seria mesmo possível o ateísmo ter forças o suficiente p/ lutar contra um estado dogmático? Fico chocado com o que vejo nesse blog, e como os ateus são tratados como pessoas fúteis. Ainda sonho com um mundo onde a razão prevaleça!!!!
Anônimo disse…
Fumou crack?
Anônimo disse…
É um anúncio de uma instituição privada, numa empresa privada, não tem nada que ser rejeitado seja qual dos dois anúncios for.
Anônimo disse…
"A reação seria a mesma se o anúncio fosse "Deus ama a América?"
-Mas, por lá, esse tipo de frase é muito comum, principalmente em outdoors, o problema é quando se trata de uma ideia oposta a da maioria, ou seja, somos a maioria, portanto que a minoria se f@#$.
A mesma empresa mantém anúncios com "Deus abençoe a América", e já manteve anúncios de entidades conservadoras machistas, racistas e homofóbicas - a desculpa foi a mais cínica o possível. Eles tem uma posição ideológica clara, e não aceitam nada que vá contra.
Anônimo disse…
Diogo, no outro post eu comentei sobre o seu erro em relação a palavra homossexual, disse que podia acontecer comigo, mas talvez pelo modo zombeteiro que eu me expressei, meu comentário tenha ficado bastante infeliz. Espero que não tenha te ofendido, e se sim, peço desculpas. Um abraço! Ass: Winston Smith
A.Porto disse…
A ladainha de preconceito já está além da conta.
Leia a notícia abaixo e vejam se é preconceito:

New York Times publica anuncio anticatólico, mas se nega a publicar anúncio anti-islâmico
Reinaldo Azvedo VEJA


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/new-york-times-publica-anuncio-anticatolico-mas-se-nega-a-publicar-anuncio-anti-islamico/

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio

Padre Jonas Abib foi  acusado da prática de  intolerância religiosa O Ministério Público pediu e a Justiça da Bahia atendeu: o livro “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, do padre Jonas Abib (foto), terá de ser recolhido das livrarias por, nas palavras do promotor Almiro Sena, conter “afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto”. O padre Abib é ligado à Renovação Carismática, uma das alas mais conservadoras da Igreja Católica. Ele é o fundador da comunidade Canção Nova, cuja editora publicou o livro “Sim, Sim!...”, que em 2007 vendeu cerca de 400 mil exemplares, ao preço de R$ 12,00 cada um, em média. Manuela Martinez, da Folha, reproduz um trecho do livro: "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde no

Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia

Pastor foi condenado  a 21 anos de prisão “Estou vivendo o melhor momento de minha vida”, diz José Leonardo Sardinha (foto) no site da Igreja Assembleia de Deus Ministério Plenitude, seita evangélica da qual é o fundador. Em novembro de 2008 ele foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado por estupro e atentado violento ao pudor. Sua vítima foi uma adolescente que, com a família, frequentava os cultos da Plenitude. A jovem gostava de um dos filhos do pastor, mas o rapaz não queria saber dela. Sardinha então disse à adolescente que tinha tido um sonho divino: ela deveria ter relações sexuais com ele para conseguir o amor do filho, e a levou para o motel várias vezes. Mas a ‘profecia’ não se realizou. O Sardinha Jr. continuou não gostando da ingênua adolescente. No texto publicado no site, Sardinha se diz injustiçado pela justiça dos homens, mas em contrapartida, afirma, Deus lhe deu a oportunidade de levar a palavra Dele à prisão. Diz estar batizando muita gen

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê