Wyllys afirmou que a
hipocrisia tem de acabar
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A sua proposta terá como base uma lei alemã, um projeto de lei já arquivado do ex-deputado Fernando Gabeira e outro do ex-deputado Eduardo Valverde.
Wyllys discutiu ontem (12) o texto do projeto com Gabriela Leite, prostituta fundadora ong Da vida, e José Miguel Nieto Olivar, pesquisador da prostituição nas fronteiras do país, entre outras pessoas.
O deputado entende que a regulamentação da atividade possibilitará que as prostitutas tenham mais condições para exercer a sua cidadania, além de serem tratadas com a dignidade que todo profissional merece.
“A sociedade que desaprova a prostituição é a mesma que se serve dela”, disse Wyllys. Para ele, essa hipocrisia tem de acabar.
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Com informação do site de Jean Wyllys.
The Guardian retrata luta de Wyllys contra a 'poderosa direita religiosa'
janeiro de 2012
Comentários
Eu vejo a profissão de prostituta como uma outra qualquer, como a de uma fisioterapeuta, manicure ou coisa parecida, sem ver estigma nisso.
É berm como narra o texto, quem mais "desaprova" a prostituição é quem mais usa ou se beneficia dela.
Tenho amigas que são prostitutas, e são pessoas tão dignas quanto qualquer outra, e não é pela sua profissão que deixo de ter respeito por elas.
Alias, tenho muito mais respeito por uma prostituta do que por um empresário da fé neo-pentencostal da TV.
A prostituta é muito mais sincera na sua atividade, enquanto os pastores jogam com a imagem do "divino-sagrado" para angariar poder econômico e glória política nos seus currais da fé.
Acho meio sem noção precisar pagar para conseguir sexo. Quer dizer, sexo é algo que se faz em dupla (em alguns casos, em grupo), e portanto, os dois lados precisam estar querendo. Uma prostituta faz sexo com o sujeito não por estar querendo estar ali com ele, mas por estar sendo paga para isso. Não é meio frustrante para o cara saber que a mulher não quer saber dele, e só está ali por obrigação profissional? Fingindo que está gostando, etc.? A parte do desejo ser mútuo é, ao meu ver, tão importante quanto o ato sexual em si.
Por isso sempre achei muito estranho um sujeito conseguir ter prazer em relações com protitutas; do modo como vejo, ou ele é tão fracassado que não consegue conquistar uma mulher sem precisar pagar, ou tão canalha que está pouco se lixando se a mulher está querendo ou não, está gostando ou não, só quer dar umazinha e ir embora.
Eu acho que sexo com prostitutas é enganar a si mesmo. Não é algo real, e portanto, inútil. Interessante que é exatamente a mesma coisa que penso de religiões; é uma felicidade que a pessoa conquista enganando a si mesma (e portanto, ao meu ver, falsa).
Mas enfim. Não tenho nada contra prostitutas/prostituição (exceto se elas estiverem nessa condição por algum tipo de necessidade ou obrigação, seja lá qual for. Se estiverem sendo exploradas, se forem menores de idade, etc. Mas se é por vontade própria, bom, quando se é adulto cada um faz o que quiser da vida e ninguém tem nada com isso), mas jamais conseguiria solicitar os serviços de uma, isso seria algo extremamente deprimente. Por isso eu acho que quem usa desses serviços, é deprimente.
Mas comentando sobre a matéria, não estou muito por dentro da idéia e nem conheço muito esse mundo para formar uma opinião decente, mas acho que qualquer coisa que seja regularizada, é sempre bom. Clandestinidade só serve para gerar bagunça. Não tem como excluir a prostituição da sociedade, e exceto em casos como os que citei acima, de exploração, de protituição infantil, etc., nem existe a necessidade de excluir - não está machucando ninguém. Portanto é muito mais inteligente regularizar e deixar tudo bonitinho nos conformes da lei. Todo mundo sai ganhando - especialmente as profissionais em questão.
Você escreveu um texto enorme pra dizer algo/coisas simples: "Aquele que usa os serviços de uma prostituta é um fracassado"; "tem que ter relacionamento" e tals.
Porém, sexo é bom independente se existe amor ou não. As pessoas, ou os homens que procuram esse serviço, podem simplesmente não estar querendo participar de todo o cansativo jogo da sedução.
$ para restaurante + $ para festas + $ presentes > $ garota de programa.
Temos de parar de ver a prostituição como algo ruim.
Para Kant as religioes são importantes como geradores de sentido, não é enganar a si mesmo, funciona para as pessoas que acreditam nela a ponto dela servir ao fim que se destina
É como um amigo imaginário; você inventa um amigo para fugir da solidão. Pode até ser que faça a pessoa se sentir bem, mas continua sendo uma mentira.
É, sim, enganar a si mesmo.
Só que isso ainda vai longe, legalmente falando, pensem comigo, se tal profissão for legalizada, caso alguma prostituta engravide, isso será acidente de trabalho? Ela terá que assumir o filho? O pai [se descoberto] terá que assumir o filho? Receberá salário-maternidade, ou outro auxílio com os demais trabalhadores? Seu modo de contribuição será como o de trabalhador avulso ou contribuinte individual?
Sou a favor da legalização dessa profissão, mas ainda tem muito assunto polêmico a ser considerado, creio que vá demorar muito para tal lai vigorar.
Por que você acha que não deve ser uma profissão?
Vocês acreditam que a câmara (que é conservadora e que possui uma bancada evangélica forte) irá aprovar tal lei?
Em um país onde a inflação é regulamentada pela constituição, você acha que as prostitutas que necessitam de amparo da lei (menores de idade, que viviam em condições de miséria, que estão presas em puteiros no meio do nada...) serão contempladas?
Acredito que a criação dessa regulamentação seja algo meio utópico, pois, já temos leis que tratam sobre a autoridade de pessoa pelo próprio corpo, sobre transar com uma mulher por meio de fraude, sobre o tráfico de pessoas, atentando ao pudor mediante a fraude, tráfico internacional de pessoas, cafetinagem, etc... E que aparentemente não são obedecidas.
Mesmo com todos esses contras, fico feliz por essa iniciativa.
http://papodehomem.com.br/belas-mas-nao-prostitutas-entrevista-com-anna-hutsol-sobre-turismo-sexual-na-ucrania/
http://papodehomem.com.br/legalizar-a-prostituicao-traria-algum-beneficio/
http://papodehomem.com.br/a-puta-invisivel-e-o-papel-da-lei-por-um-mundo-sem-prostituicao/
http://papodehomem.com.br/eu-nao-vendo-eu-alugo-e-alugo-o-que-e-meu/
http://papodehomem.com.br/bdsm-prostituicao-pagando-pra-sofrer/
Ou talvez só bravinho porque foi chamado de fracassado.
Não leve para o lado pessoal... Se você não tem capacidade para conseguir, pague e seja feliz assim.
Viver numa teocracia é foda.
O "asco" que se tem com o profissional do sexo deveria ser direcionado para político de caráter duvidoso, para manipulador do massas, que se aproveita da ingenuidade de muitos, para policial amiguinho do bandido...
Se a pessoa está dando o que é dela e não está obrigando ninguém a receber, qual é o grande problema? Eu nunca fui obrigada a comprar nada pq é fruto do ofício de alguém.
"Ah, é degradante..." - mas para quem? Para a pessoa que trabalha na prostituição, que sofre preconceito e violência por ser prostituta(o)ou para quem diz que é degradante?
"Ah, é doentio" - o que? O ato de dar o que é seu ou o ato de achar que isso é doentio?
Eu não imagino alguém que trabalhe nisso pq adora viver em risco, seja no ofício (por conta de sua clientela), seja por causa de seu ofício (por conta de quem não aceita).
Segue a lógica:
O contador trabalha, depois ganha dinheiro;
O biólogo trabalha, depois ganha dinheiro;
O cortador de cana trabalha, depois ganha dinheiro;
O empresário trabalha, depois ganha dinheiro;
A prostituta trabalha, depois ganha dinheiro.
Entendem a lógica?
Todos exercem um ofício e recebem por ele, e são protegidos por lei [previdência, mais especificamente], por que somente as prostitutas não são amparadas pela lei? Talvez preconceito?
O trabalho das prostitutas não se diferencia das outras profissões, pois tem o mesmo objetivo.
Julgar a proffissão das prostitutas como degradante, ou outros adjetivos depreciativos, é um erro.
E essa ilicitude forçada só traz malefícios, ao invés de benefícios. Por isso sou favorável a tal Projeto de Lei, apesar de ser forçoso concordar com o comentarista Aleatório de que a aprovação no Congresso é quase impossível!=
-Você acha que não? Ganhar benefícios como a aposentadoria, auxílios do governo [acidente e doença], uma melhor condição de vida, etc... sim... sim... com certeza, elas não querem.
Se você acredita que regulamentação é sinônimo de benefícios somente, está enganado! A regulamentação pode impor uma série de deveres, condutas, impedimentos e proibições que pode desagradar totalmente uma classe – inclusive as prostitutas. Regulamentação pode ser feita de normas positivas ou negativas...
Por isso a questão deve se pautar por quem é do meio, ou seja, pelas prostitutas. E não por quem é de fora!
Mas a regulamentação é necessária, com certeza!
-Sim, caro Igor, é lógico que deve-se perguntar à elas, é claro que há os lados positivos e negativos da questão legal, mas acho que seria melhor à elas, pois taria mais benefícios do que malefícios.
"A regulamentação pode impor uma série de deveres, condutas, impedimentos e proibições que pode desagradar totalmente uma classe – inclusive as prostitutas"
-Isso dependerá da norma elaborada, se será uma norma mais rigorosa ou se será mais liberal.
Abraços.
Eduardo - Coordenador do MOVIMENTO Escola Bíblica Diferente - www.escolabiblicadominical.net
Aposentadoria, saúde, pensão a filhos para citar alguns.
Nestas hipóteses interessa ao Estado regulamentar como nas demais profissões.
o código Penal não trata prostituição como ilícito e nem poderia pois a lei maior (Constituição Federal) garante as liberdades individuais.
Porém a exploração por terceiro, esta é ilícito. Sem esquecer a exploração de menor.
A necessidade da Lei é por motivos civis e de seguridade social, como previdência, saúde, direitos ligados trabalhistas a maternidade entre muitos outros a citar.
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