De maio deste ano ao mesmo mês de 2013, a TV Band, da família Saad, vai faturar cerca de R$ 280 milhões com a venda de 43 horas aos pastores Valdemiro Santiago, R.R. Soares e Silas Malafaia. Trata-se de um recorde entre as emissoras de televisão que vendem horário a igrejas. No total estão inclusos o novo programa de Malafaia, que estreia no próximo mês, e o arrendamento do canal UHF 21, da Band, à Igreja Mundial.
A venda de horário para Mundial, Graça de Deus e Vitória de Cristo vai representar 30% do faturamento bruto da Rede Bandeirantes naquele período, de acordo com informação da Veja. Do total da programação da Band, 25,5% serão de proselitismo neopentecostal.
Na semana passada, o UOL divulgou que quando o Show da Fé, de R.R. Soares, entra no ar, no horário nobre, a audiência da emissora cai no Ibope de 4 ou 5 pontos para o traço. Ou seja, o número de telespectadores é tão pequeno, que nem dá para registrá-lo.
A Band não deve estar preocupada com isso porque, ao vender boa parte do seu tempo às igrejas, tira proveito do "milagre" de investir pouco e faturar alto sem ter de se esforçar para obter audiência e concorrer com as demais emissoras.
Para a antropóloga Débora Diniz, autora do livro “Laicidade e Ensino Religioso no Brasil” (112 págs., editora Letras Livres, R$ 20), a venda crescente de horário de TVs acaba restringido as opções da população de assistir a uma programação de qualidade.
O professor e jornalista Eugênio Bucci é de opinião de que as TVs, privadas e públicas, não deveriam ter horário religioso, pago ou não, porque se trata de um serviço de comunicação de concessão do Estado. Para ele, parte das TVs e dos canais de rádio se tornou em bezerro de ouro, para os donos das emissoras e pastores.
A legislação é omissa quanto à alocação de horário na TV pelas religiões. O que há é apenas uma norma segundo a qual as emissoras não podem vender para a publicidade mais que 25% do total do seu horário.
Entre os parlamentares, não há interesse em regulamentar esse tipo de negócio, embora envolva a comunicação social, porque a maioria deles teme descontentar os pastores e perder os votos dos fiéis. O resultado disso é a Band, uma TV a serviço de três coletadores de dízimo.
Com informação de Lauro Jardim e deste blog.
Igreja Católica obtém liminar para manter programa em TV estatal.
A venda de horário para Mundial, Graça de Deus e Vitória de Cristo vai representar 30% do faturamento bruto da Rede Bandeirantes naquele período, de acordo com informação da Veja. Do total da programação da Band, 25,5% serão de proselitismo neopentecostal.
Na semana passada, o UOL divulgou que quando o Show da Fé, de R.R. Soares, entra no ar, no horário nobre, a audiência da emissora cai no Ibope de 4 ou 5 pontos para o traço. Ou seja, o número de telespectadores é tão pequeno, que nem dá para registrá-lo.
A Band não deve estar preocupada com isso porque, ao vender boa parte do seu tempo às igrejas, tira proveito do "milagre" de investir pouco e faturar alto sem ter de se esforçar para obter audiência e concorrer com as demais emissoras.
Para a antropóloga Débora Diniz, autora do livro “Laicidade e Ensino Religioso no Brasil” (112 págs., editora Letras Livres, R$ 20), a venda crescente de horário de TVs acaba restringido as opções da população de assistir a uma programação de qualidade.
O professor e jornalista Eugênio Bucci é de opinião de que as TVs, privadas e públicas, não deveriam ter horário religioso, pago ou não, porque se trata de um serviço de comunicação de concessão do Estado. Para ele, parte das TVs e dos canais de rádio se tornou em bezerro de ouro, para os donos das emissoras e pastores.
A legislação é omissa quanto à alocação de horário na TV pelas religiões. O que há é apenas uma norma segundo a qual as emissoras não podem vender para a publicidade mais que 25% do total do seu horário.
Entre os parlamentares, não há interesse em regulamentar esse tipo de negócio, embora envolva a comunicação social, porque a maioria deles teme descontentar os pastores e perder os votos dos fiéis. O resultado disso é a Band, uma TV a serviço de três coletadores de dízimo.
Com informação de Lauro Jardim e deste blog.
Comentários
A TV aberta é um lixo; um esgoto a céu aberto. Somos diariamente atingidos por um show de escatologia, em ambos os signficados da palavra. Aos finais-de-semana isso aumenta a níveis tóxicos e prejudiciais à mente humana.
Cada vez mais minha televisão está em desuso. Quase não a ligo. Prefiro os livros e a Internet. E é graças a Internet que eu tenho acesso a um mundo de informação e cultura. Mundo esse que deveria ser divulgado pela TV.
E agora charlatões? Como vocês sobreviverão sem fiéis?
Jorge Lemos
Sabem por que as emissoras de televisão não mostram casos de pastores pedófilos tanto como mostram os casos de padres?
Por que as seitas protestantes pagem para essas emissoras, que obviamente não querem perder a grana que entra, denunciando pastores pedófilos.
hehehe!
Muito bom WillPapp!!!
O que falta na televisão brasileira são ideias, criatividade e respeito ao cidadão.
http://www.youtube.com/watch?featurev=tdSX-24-Viw
Macaco senta na cauda pra rir do rabo do outros.
Mas isso tem nome, desespero. O império de Edir está caindo, e sem influencia e dinheiro, ele vai preso.
-Hahahahahahahahahahaha. Gostei dessa frase.
De fato, a TV aberta está um bosta.
Charles
Essa droga de mídia já está muito tempo jogando merda na nossa cara e fazer com que o brasileiro mastigue tudo bem mastigadinho. Claro que tem programas bons na tv, mas infelizmente são exceções.
Sério, dinheiro esse que deveria ser revestido em saúde e educação é o resultado de alienação em massa e escatologia, como disse o Willpapp, e vai direito pros bolsos desses estelionatários que sobrevivem às custas da ignorância e ingenuidade de um povo sofrido. Isso é repugnante.
A boa notícia disso tudo é que o Edir e o Waldemiro estão caindo.
Saiu da sua caverna pra tomar sol, Troll?
Eis o grande mistério.
>>"Os programas de televisão são pouco inteligentes porque o povo é pouco inteligente ou o povo é pouco inteligente porque os programas de televisão são pouco inteligentes?"
-De fato uma pergunta difícil, porém creio que a culpa seja do povo, pois os canais de TV aberta não são nada burros, muito pelo contrário, são demasiadamente espertos. Estes oferecem aquilo o que o povo quer ver, ou seja, se o público deseja programas chulos, este terá programas chulos. É puro Marketing, lei da oferta e da procura. Se desejarmos programas bons na TV aberta deve-se mudar a mentalidade da população, usando muita, mas muita, educação.
Tentei acessá-lo, mas não conseguir.
http://www.youtube.com/watch?v=tdSX-24-Viw
Literalmente o sujo falando do mal lavado.
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