Pai-nosso na
aula de geografia
|
A direção da Escola Estadual Antônio Caputo, do bairro de Riacho Grande, também terá de prestar esclarecimento por não ter impedido o proselitismo da professora, descumprindo assim uma orientação da Secretaria Estadual da Educação.
A ilegalidade só veio à tona porque um estudante de 15 anos que se negou a orar o pai-nosso por não ser cristão sofreu bullying dos colegas.
Sebastião da Silveira, 64, pai do adolescente, é sacerdote de candomblé. Ele disse que o seu filho passou a ter problema de saúde e psicológico, como falta de apetite e tic nervoso, por causa do gozação dos estudantes.
O promotor Jairo Edward de Lucas, da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo, não aceitou a explicação inicial da professora de que ela falava apenas cinco minutos sobre a Bíblia para “reflexão” dos alunos e que não havia nisso conotação religiosa. Lucas informou que não pretende processá-la, mas ela vai ter de dizer quais são os seus recursos pedagógicos.
Roseli continua dando aula, agora sem pregação religiosa. Silveira quer que ela seja afastada, ao menos nesse período em que está sendo investigada. Ele acusou a direção da escola de ter dado cobertura à professora o tempo todo.
Maria Emília Campi, da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Culto Afro-Brasileiros), criticou a Secretaria de Educação por demorar em dar uma solução ao caso.
Daniel Sottomaior, presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), disse que tem aumentado nas escolas de todo o país o bullying por motivo religioso.
"Na maioria das vezes somos procurados por jovens que sofrem preconceito em sala de aula e não sabem como agir”, disse. “Damos algumas orientações, mas o problema é que, por desconhecimento das leis, os próprios professores acabam discriminando os estudantes ateus.”
Professora ameaçou dar zero ao aluno que não orasse na classe.
março de 2012
Religião no Estado laico.
Comentários
Por que será que isso não me surpreende?
e quem falou que nao vai processar ela é o pai do estudante e nao o o MP.Mas vejam a que ponto a perseguiçao religiosa esta chegando.
Pai exige que ela pare.
Professora é vítima e está sendo perseguida.
Lógica cristã.
o brasil é melhor por isso? não !!
Escola é lugar de estudar e aprender.
Igreja é lugar de oracao.
Essa professora nao estava ensinando, estava é fazendo proselitismo religioso nao-solicitado, com discriminacao, ofensas, preconceito e passando por cima das regras de civilidade, educacao e sociedade.
Hipocrita é vc, Izaque.
É fato.
http://desmond.imageshack.us/Himg221/scaled.php?server=221&filename=tumblrlpa7nkylvk1qbmdumr.jpg&res=landing
"e quem falou que nao vai processar ela é o pai do estudante e nao o o MP"
Leia de novo esse parágrafo:
O promotor Jairo Edward de Lucas, da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo, não aceitou a explicação inicial da professora de que ela falava apenas cinco minutos sobre a Bíblia para “reflexão” dos alunos e que não havia nisso conotação religiosa. Lucas informou que não pretende processá-la, mas ela vai ter de dizer quais são os seus recursos pedagógicos.
Orar pode. Mas existe hora e lugar para isso. E adivinhe? Escola não é esse lugar.
Tem demais que sala de aula não é lugar de oração, sala de aula é prá estudar, nosso ensino já é deficitário, a carga-horário das escolas públicas é insuficiente, então o tempo de aula deve ser aproveitado ao máximo.
Ela é vinculada a alguma igreja ? que ore lá ou em casa, os estudantes a mesma coisa, orem em suas casas ou nas igrejas.
Tem demais que lugar de oração é na igreja e não na escola, nosso ensino é deficitário, a carga-horária é insuficiente, então os professores devem aproveitar ao máximo essa tempo na escola.
Agora fique de mimimi dizendo o quanto o ateu malvado foi cruel contigo, vai.
Quer pregar, rezar, o escambau, faça isso na igreja. Professora tem que ensinar!
Não se pode tomar quase metade de um horário de aula com oração. Lugar disso é na igreja ou no templo. É uma lógica bem simples mas que os cristãos adoram ignorar e acham que não tem nada demais. E a educação fica em segundo plano.
Há alguns anos eu nem imaginava ler notícias sobre coisas como essa, mas a situação parece que está mudando e se realmente estiver, mais casos vão aparecer, mais gente vai perder o medo de falar. Isso é bom.
O MP deve fazer o possível para impedir que episódios como esse continuem ocorrendo nas escolas. E tem que agir com severidade. Como diria o Mala(faia): tem que "descer o pau" (metaforicamente, óbvio).
Tenho impressão que o que ela fez foi prevaricação, mas não sou especialista em direito, então não posso afirmar categoricamente.
Mas entrou na sala, é pra trabalhar, nada de enrolar e desviar da atividade para a qual está sendo remunerada. Ela não é paga para rezar, é paga para lecionar.
O Brasil e a escola pedem socorro a isso.
-Então está indo para o país errado, sugiro que você vá para o Irã, e tente conversar com eles com uma AK-47 enfiada na sua boca.
Eu diria: A oração me faz sentir-me protegida, tendo em vista o crescimento da violencia nas escolas. Creio que esta proteção se estende há todos.
"Tão violenta como a rua
Megaestudo da Unesco mostra, com
estatísticas, que falta segurança nas
escolas brasileiras
Gabriela Carelli
Claudio Rossi
Polícia reforça saída de escola na Grande São Paulo depois que um aluno foi morto e cinco ficaram feridos em tiroteio, no mês passado
Até que ponto a violência das ruas penetrou nas escolas do Brasil? Essa questão até agora só podia ser respondida com especulações baseadas em incidentes de maior repercussão, que aparecem na imprensa. Um levantamento realizado pela Unesco, o braço das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura, que será divulgado nesta semana, é o primeiro a examinar a insegurança na escola por meio de estatísticas. O estudo conclui que na maioria dos colégios, sejam eles públicos, sejam eles privados, a violência atingiu tal patamar que os alunos estão tão inseguros na sala de aula como se estivessem na rua. Para chegar a esse diagnóstico, foram entrevistados 34.000 estudantes, 13.400 pais e professores de 340 escolas de catorze capitais durante dois anos. "A violência no entorno da escola chegou a um ponto tão alarmante que ultrapassou os portões e invadiu o ambiente escolar", diz a socióloga Miriam Abramovay, coordenadora do estudo da Unesco. "Pudemos comprovar também que não passa de mito a idéia de que apenas os estabelecimentos de ensino público convivem com tráfico de drogas, armas e gangues. A situação é bem parecida no ensino privado."
Os pesquisadores da Unesco consideram como violência na escola agressões, roubos e assaltos, estupros, depredações, armas e discriminação racial. Em décadas passadas, a violência dentro das instituições de ensino era vista como decorrência da rebeldia natural da adolescência. Os primeiros estudos sobre o assunto datam de 1950 e estão repletos de relatos de depredações e respostas malcriadas de alunos indisciplinados. O que antes era rebeldia hoje é crime de verdade. Nunca foi tão fácil o acesso a drogas e armas. Nem sequer é preciso procurar drogas fora da escola, pois muitos estudantes são também traficantes. "Temos alunos na cidade que se matriculam apenas para traficar", observa Jucinéia Santos, secretária de políticas educacionais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). "Há aluno que vende crack às 8 horas da manhã. Quem deve a ele pode ser baleado no pátio, na hora do recreio", diz.
Veja alguns números do levantamento:
Dos alunos que têm arma de fogo, 70% já levaram seus revólveres para a escola.
As ameaças contra professores tornaram-se mais constantes e perigosas: 50% do corpo docente de São Paulo e 51% do de Porto Alegre relataram algum tipo de agressão.
Quatro de cada dez professores atribuem a violência ao envolvimento dos alunos com drogas.
Veja on-line
Portão reforçado em escola no Rio: a maioria dos colégios não tem controle sobre quem entra e quem sai
Um dos motivos para a expansão do tráfico e o consumo de drogas nas escolas é a falta de medidas mínimas de segurança. De acordo com a pesquisa da Unesco, 53% dos colégios particulares não tomam cuidados básicos para proteger seus alunos. Na rede pública, esse número sobe para 65%. Praticamente todos os estabelecimentos de ensino têm portões, em 80% deles há muros e 66% exigem uniforme. Mesmo assim, em quatro de cada dez escolas a vigilância nos portões é tão precária que estranhos podem entrar e sair à vontade. "Notamos que as instituições com mais de 5.000 alunos costumam ter mais problemas que as escolas menores, de até 600 alunos", diz Miriam Abramovay, coordenadora da pesquisa da Unesco. "As menores são menos violentas porque o controle dos alunos é maior. São lugares em que o diretor conhece cada estudante."
Os educadores ainda não chegaram a uma conclusão sobre o que é preciso para aumentar a segurança nas escolas, mas sabem que o custo é pesado. Só o governo de São Paulo está despendendo 500 milhões de reais para instalar câmaras e reformar os prédios. Com essa quantia, seria possível construir 294 unidades do tipo existente no projeto do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), do governo federal, com doze salas e área de lazer. O levantamento da Unesco também constatou que o grau de violência tem impacto decisivo no aproveitamento escolar. Metade dos alunos que convivem com situações muito agressivas não consegue concentrar-se nos estudos. A outra metade se divide entre aqueles que perdem a vontade de ir ao colégio e os que ficam extremamente nervosos. A violência é uma das principais razões do abandono prematuro dos estudos. O mesmo ocorre com os professores. Muitos desistem da profissão depois de agressões e ameaças.
Veja on-line
Nestes termos perguntaria, por que tenho que deixar de orar?
O Malafail, o Maldemiro Maltiago, o Pedir Mais Cedo, o R.R. Safado, o Palpatine, TODAS DÃO RÉ NO KIBE? Tadinhas...
Eu só não sei onde ela pode encontrar fatos reais na Folha ou no Estadão...
-Sim as escolas brasileiras estão podres, de fato. E sim, precisam de socorro imediato. Concordo, também, que as escolas não vem somente de ateus, mas sim vem da arrecadação de toda uma nação de contribuintes, portanto vem tanto dos bolsos dos descrentes quanto dos bolsos dos crentes.
E fazer proselitismo religioso em uma sala de aula, convenhamos, ajuda a piorar a situação, pois a professora deixa de ensinar o essencial para ensinar o supérfluo.
>>"Nestes termos perguntaria, por que tenho que deixar de orar?"
-Você não precisa para de orar, apenas faça sua oração em sua esfera particular. E lembre-se:
Religião é igual a um pênis
- É legal ter um
- Tudo bem ter orgulho dele
Mas, por favor, não mostre ele em público e comece a balançar ele por aí.
E POR FAVOR, não tente enfiar ele goela abaixo de nossas crianças.
Orar é achar que está fazendo alguma coisa quando na verdade não está fazendo NADA!
Seu deus não existe. Bem vindo ao mundo real!
Pode-se ensinar valores e normas de conduta sem referência às religiões.
A violência dentro das escolas possui vários fatores, como omissão dos pais, falta de investimentos, descaso com os conteúdos consistentes (ciências, literatura, arte...) trocados por elementos superficiais e bobagens psicologizantes, ingerência de políticos corruptos e mesmo do crime organizado, em certas regiões.
É por causa de pessoas como vc que existem "professores" fazendo proselitismo religioso em vez de ensinar.
Gracas a pessoas como vc, vcs sao parte do problema da educacao brasileira.
Para fazer parte da solucao, vcs terao de ser removidos e mandados embora.
Acho que o sr. perdeu muito tempo em suas orações, na escola e esqueceu de esturar interpretação de textos.
Sr. Izaque, antes de ficar todo "ofendidinho" tente perder algum do seu "precioso" tempo para ler corretamente a noticia.
paulo de tarso
Diz a verdade... vc podia muito bem passar sem essa.
kkkkk
Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. KKKKKKKK
Não me acrescenta nada, muito pelo contrario. Prova como podem ser os fanáticos.
Para minimizar a sua burrice crônica, vamos por partes.
Fato - Escola é lugar de ensino
Fato - Professor tem a obrigacao de ensinar
Fato - Salas de aula sao para ensino e estudo
Fato - Escola nao é igreja
Fato - Lugar de oracao é na igreja
Fato - Professores devem dar a materia da aula
Fato - 45 minutos de aula devem ser da disciplina
Fato - Escola nao é lugar de proselitismo
Fato - O Estado é laico
Fato - Ninguem pode ser obrigado a orar
Fato - Ninguem pode ser convertido à força
Fato - Ninguem é obrigado a aturar a religiao alheia
Fato - Ninguem pode ser punido por ter crença diferente
Entendeu isso, CRISTAO-FERNANDO ou vc tem altissima deficiencia mental em entender ?
- Isso é uma ameaça? Que amor ein? Adivinha quem tem dois polegares e não dá a mínima.
Quem disse que eu quero ir pro céu?
E, sinceramente, tanto fanáticos religiosos quanto fanáticos ateus estão errados. Na minha opinião, da pra dividir as pessoas em 3 tipos:
-Os que tem religião
-Os que não tem religião
-E os idiotas que se colocam em trincheiras de ignorancia e ficam perdendo o tempo brigando com isso.
É tudo de boa nós, ateus, exigirmos a queda do preconceito generalizado, mas eu já vi MUITO ateu que ta pior que a maioria dos religiosos.
btw, Paulo de Tarso, se quiser ir de missionário vai lá pros Pirahãs, uma tribo indígena sem nenhum deus, e que não acredita em nada sem evidencia material.
Concordo com vc, Satanás! rs
Deus pesar a mão sobre vc
O estado é laico, ela cometeu um crime. No mínimo, deve ser expulsa ou impedida de lecionar. Assim como o diretor.
Postar um comentário