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Rio tem gari pai de santo para recolher material de macumba

Borges disse que garis evangélicos
 têm medo de tocar nas oferendas
A Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), do Rio, designou um gari que é pai de santo para recolher imagens, velas, galinhas, cachaça, farofa e outras oferendas de rituais de religiões de afro-descentes realizados na floresta do Alto da Boa Vista. 

O babalorixá Alexandre Borges (foto), 29, contou que já era funcionário da Comlurb quando foi escalado para trabalhar naquele local frequentado por adeptos de umbanda e candomblé.

“Contaram ao meu chefe que sou pai de santo e ele perguntou se eu gostaria de fazer esse serviço”, disse. “Alguns garis, principalmente os evangélicos, têm medo de pôr a mão em pratos e alguidares.”

Borges se incumbe da limpeza da floresta já há dois anos. Ele disse ao jornal Extra que, em respeito às entidades espirituais, segue alguns procedimentos.

“Para retirar as oferendas eu me abaixo e peço licença em voz alta”, disse. "Quando vejo a comida de um orixá, peço "agô" (perdão), coloco a tigela no saco de lixo e o deixo num canto para o caminhão levar". Falou que "o difícil é limpar padê (farofa de dendê), que voa no gramado.”

Ele não desmancha “trabalho”. “Quando ainda há velas acesas espero até o dia seguinte porque a oferenda está muito fresca.”

Afirmou que a maioria dos garis resiste em limpar a floresta por causa principalmente dos trabalhos de feitiçaria. “Vejo fotos, nomes e bonecos espetados com agulhas”, disse. “Não desfaço o trabalho de ninguém [porque] quem faz o mal vai arcar com as consequências.”

O babalorixá disse que, mesmo com todas as cautelas que toma, se submete a um ebó (descarrego) a cada seis meses para se garantir.

Com informação e foto do Extra.





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fevereiro de 2011

Comentários

Abbadon disse…
“Alguns garis, principalmente os evangélicos, têm medo de pôr a mão em pratos e alguidares.”

Jesus nao tem "poder" para proteger os evangelicos ? Os evangelicos nao tem confiança no "poder" de Deus ? Os evangelicos sao tao fracos em sua fé no "tudo posso naquilo que em fortalece" ? Ou sao tao intolerantes e cheios de odio pelas crenças alheias ? Ou sao so uns cagões que fazem pose de galo, mas correm como pintinhos palidos de medo...
Anônimo disse…
Era só o que me faltava, o funcionário se recusar a fazer seu trabalho por causa de religião.
jorgemautone disse…
É vergonhosa a postura dos adeptos dos cultos afro-americanos, um prato cheio para aqueles que nos atacam violenta e discriminatóriamente.
Uma vez que pertencemos a uma religião da natureza, como podem poluir com materiais não perecíveis e atear fogo em florestas? Velas são usadas em igrejas, é coisa de católico; embalegens, garrafas, e coisas do tipo devem ser deixadas no lixo.
Muito se fala de concientização por alguns seguidores mais esclarecidos mas por outro lado pessoas mal informadas ou até mesmo despreparadas tomam atitudes que só vem a prejudicar a imagem de uma tradição religiosa tão linda que tenho tanto orgulho de a muitos anos praticar.
Unknown disse…
Que ridículo, isso.

E quem limpa o lixo provocado pelos milhares de jornaizinhos e panfletinhos evangélicos que são jogados, diariamente, nas vias públicas?
Unknown disse…
"cada qual no seu quadrado". Dizem isso por aí. Então, pessoa certa no lugar certo... Vamos cuidar do meio ambiente, pois se continuar assim, amanhã na beira do caminho haverá um ninho com ossos da última serpente que comeu o último pássaro que tinha comido o último inseto.
Só mesmo a religião pra fazer pessoas terem medo de um monte de lixo inofensivo.
Diogo disse…
Muito bom sua colocação, assim vemos o quanto o poder de Cristo é forte para esses dogmáticos.
Daniel disse…
Há alguns anos muitos terreiros de Umbanda e Candomblé vem tomando consciência ecológica e ao invés de depositar as oferendas a seus Guias e Orixás na natureza ou nas encruzilhadas (pontos de energia), o fazem dentro do próprio espaço do terreiro, jogando tudo no lix três dias após a arriada. Tudo vai evoluindo, inclusive os costumes religiosos.

Conheço pais de santo que não abrem mão de fazer suas oferendas nas natureza pois afirmam que esses locais possuem condições mais apropriadas de agilizar e dinamizar os processos magísticos, porém esses fazem questão de usar elementos que não agridam a natureza e que sejam absorvidas por ela e também nem acendem velas para evitar incêndios.

Só gostaria de deixar claro que oferendas sacrificiais e sanguenolentas, bonecos com agulhas e alfinietes e coisas bizarras assim não são procedimentos de religiões como Umbanda e Candomblé. Quem faz esse tipo de coisa geralmente são pessoas que não se aprofundaram muito dentro da religião ou são dissidentes insatisfeitos que misturam o que aprenderam com conhecimentos de demenologia europeia e "satanismo à brasileira" e incorrem nessas ações nefastas contra nosso próximo.

Na Umbanda e no Candomblé acredita-se que tudo o que se faz retorna para você (carma), portanto, religiosos VERDADEIROS desses cultos são veementemente contra trabalhos magísticos feitos para prejudicar pessoas. Portanto, não confundam bruxaria e feitiçaria de rua com Umbanda e Candomblé.
Anônimo disse…
Quanto atrazo e babaquice, moro em frente a uma encruzilhada e ja pus pai de santo para correr, ora vão jogar lixo nos seus terreiros.
Ja limpei muito lixo deles alias limpo correndo para nao acostumarem, ja aproveitei ate dinheiro que os ingenuos deixam. Meu maior orgulho foi ter impedido o sacrificio de uma galinha.Que morreu de velhice.
Atualmente os calhordas evangelicos elegeram os macumbeiros como inimigos, acabaram dando força para oposição. Ridiculo, mas que seria deles sem o tal inimigo.
Daniel disse…
Luan, o lixo pode ser ou não inofensivo. Se for uma oferenda de Umbanda ou Candomblé a alguma entidade ou Orixá, nada lhe acontecerá. Agora se for uma oferenda feita a consciências incorpóreas malévolas, se essas mesmas consciências ainda estiverem se alimentando dos fluidos energéticos que emanam da oferenda, elas podem se irritar seriamente com você: se você não estiver no mesmo padrão vibratório de pensamento que elas, não poderão lhe atingir, porém se sua mente se afinizar com a mente dessas entidades pela baixeza de pensamentos, você pode receber um entrechoque energético que poderá se manifestar em mal funcionamento de algumas funções da sua mente ou corpo. Não ignore que tudo no universo é energia em vários estados diferentes.
Daniel disse…
Concordo com você, Jorge. Oferendas na natureza devem ser feitas com elementos da natureza e não com vasilhas plásticas, pratos de porcelana, garrafas de vidro, velas e coisas do tipo. Conheço terreiros no Rio que aboliram totalmente essa prática na natureza, e quando fazem, fazem com materiais biodegradáveis.
Daniel disse…
Warner, pais-de-santo de verdade, que foram iniciados em terreiros sérios, com raíz, não fazem esse tipo de coisa (sacrificar galinhas ou outros animais em encruzilhadas). A Umbanda não realiza sacrifícios nem dentro e nem fora dos terreiros, o Candomblé, quando realiza o sacrifício, nunca o faz nas ruas ou na natureza e sim sempre dentro do espaço do terreiro, numa cerimônia séria, respeitosa, e depois o animal é preparado na cozinha e utilizado para o banquete numa festa com toda a comunidade. Ou seja, não se mata apenas por matar e não se desperdiça a comida depositado o animal em encruzilhadas.

Continue a enxotar esses seres humanizados que apenas deturpam as religiões que sempre foram marginalizadas e sofereram preconceito na sociedade. É um favor que vocie faz a todos nós.
Nicolas disse…
An???
Isso é piada, né?!
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
É um problema de condicionamento mental se um evangélico tocar nestas coisas automaticamente eles vão ficar possuidos e cheios de trelele kakakaka
Daniel disse…
Não, Luan. Porque essa postura hostil de sua parte? Acaso eu lhe disse ou perguntei em tão exclamativo que é uma piada você achar que as oferendas (que você chamou do "lixo") são inofensivas? Não, pelo contrário lhe respondi com muita boa vontade.

Que parte você achou engraçada para que eu possa lhe explicar de maneira que você, do alto de sua suposta superiodade intelectual, entenda?
Daniel disse…
*tom exclamativo
Anônimo disse…
Nao existem provas da existencia de tais entidades,daniel. Sua crença é mais uma entre milhaares diferentes e exclusivas. Aqui é um lugar nada propicio para proselitismo.
Daniel disse…
Olá, Anônimo. O que você escreveu é uma falácia pois no universo não existe apenas o que eu e você podemos provar a existência, logo, seu raciocínio é falho.

E também não é você quem decide a que se presta este lugar (site), portanto eu escrevo o que bem entender e somente o Paulo Lopes poderá dizer se aqui é lugar ou não para o que eu escrevo. Capiche?
Porque Daniel, o que você escreveu não passa de lixo sem fundamentos, baseadas em crenças irracionais e sem sentido. Só isso.

Você não faz ideia de como os absurdos que você escreveu são risíveis para pessoas céticas e racionais, como eu.
Carlos Andino disse…
Tem um video do Yuri Grecco em que ele comenta sobre essa questão de oferendas e outros rituais em locais da natureza como córregos e cachoeiras, e explica que ocorreu algo assim dentro da Floresta da Serra da Canastra, local de preservação ecológica protegido por lei e que alguns resolveram fazer despacho bem rente a uma mata seca, quase causando um incêndio. Se isso é coisa de ignorante é óbvio, mas seria melhor surgir alguma pessoa eslcarecida dentro dos conceitos cerimoniais pra explicar isso e resolver melhor isso e evitar que quase destruam uma floresta por causa de cerimoniazinha sem sentido.
Outra crítica que tenho é o fato que a mesma coisa ocorre em ano novo onde pessoas gastam fortunas imensas em coisas caras, tipo frutas caras, velas aromáticas, porcelana, champagne... enfim. Gastam pequenas fortunas pra jogar no mar e fazer sujeira, não consigo levar a sério essas cerimônias de ano novo em que emporcalham a praia pra se mostrar! Pq pra mim isso não tem utilidade e nem tem como se respeitar práticas bizarras dessas que, pra mim, nada mais é que superstições bobas feitas por gente ignorante e despreparada, da mesma forma que tem muito crentrelho que fica nos empurrando papelzinho e jornalzinho de igreja, e ficam irritados se recusamos, mesmo que estejamos com as mãos extremamente ocupadas com sacolas ou com um telefonema no celular. O que no fim das contas mostra o que é o sinônimo de falta de respeito de ambos os lados dessa crendices bobas.
Mas por um outro lado, como historiador e admirador de arqueologia, vejo essa questão das oferendas algo como um grande meio de estudos e pesquisa. Por exemplo, segundo alguns dados coletados pela arqueóloga do Museu Nacional, Tânia Lima Andrade, ela encontrou em escavações na Floresta da Tijuca o que seria algo como um antigo centro cerimonial onde ela encontrou marcas de queimado em uma pedra, seria somente uma teoria se ela não tivesse se dado ao trabalho de escavar ao redor dessa região e encontrar diversos resquícios de oferendas e complexos cerimoniais onde ela encontrou fragmentos de imagens, restos de velas e alguns alguidares e vasos inteiros onde ela identificou, pela posição onde se encontravam, como oferendas , o que permitiu a ela identificar que próximo a região existia um possível centro de encontro de escravos, algo como um ajuntamento de escravos como uma “irmandade de pretos” (Vide SALVADOR, José Gonçalves. Solidariedade Negra: Irmandades de Negros no Rio de Janeiro do Séc. XVIII. Rio de Janeiro: Cadernos do IPHAN, 2003.) ou mesmo um quilombo, tal como foi identificado alguns resquícios que marcavam isso.
Mas em todo caso nos dias de hoje é melhor que isso seja repensado, mas mesmo assim continuo não dando respeito nenhum a esse tipo de coisa, se é pra fazer imundície que pelo menos volte pra recolher a sujeira. Ninguém é obrigado a dar de cara com um despacho fedido na nossa porta ou no nosso caminho diário!
Ricardo disse…
Paulo Lopes, o termo "macumba" é um tanto pejorativo. Macumba é um instrumento musical que era utilizado pelos escravos trazidos da África dentro de seus cultos e em suas festas. Com o passar dos anos, pessoas de fora do culto começaram a usá-lo pejorativamente para se referir a qualquer coisa vinda de religiões de influência africana, como Candomblé, Umbanda, Tambor de Mina, Omolocô, Babacuê, Cabula, etc. Entendo que cristãos se refiram assim a essas religiões, mas não jornalistas cultos como você. Enfim, macumba não se faz, se toca. O título da matéria poderia ser: "Rio tem gari pai de santo para recolher material de oferendas".
SATANÁS disse…
falou e disse ricardo!!!! é um absurdo um funcionário se recusar a trabalhar porque uma merda de seita colocou na cabeça dele que tudo o que for africano é diabólico!! cadê o SANGUE DE JESUS TEM PODER nessa hora? bando de ridículos!! ação judicial já!!!!
Daniel disse…
O que eu escrevi não é risível para pessoas céticas e racionais, é risível (sempre um riso nervoso) para pessoas orgulhosas que acreditam que sabem tudo que há entre e o céu e a terra, pessoas que simplesmente surtam se lhes retiram o solo epistemológico no qual plantaram o seu existir. Nesse sentido você não difere dos religiosos que se enraivecem quando são confrontados com afirmações contrárias as sua crenças. Você é um crente, um crente no ceticismo e irá rejeitar e considerar perigoso - mesmo sem uma análise mais profunda - tudo que seja contrário ao seu ceticismo. Irá zombar e tentar desqualificar com palavras de baixo calão, piadinhas, etc, tudo que for contrário as crenças que vem construindo.
Eu, enraivecido? Fala sério, porque ficaria enraivecido com bobagens teístas? Só as acho ridículas e sem fundamento, como qualquer outra fé irracional. E aposto que todos as pessoas ditas racionais e céticas vão concordar comigo.

Todo o seu argumento é uma falácia grosseira. Você praticamente diz, em sua estupidez, que eu não posso provar que seus preciosos orixás existem, e que por isso eles só podem existir. Falácia da inversão do ônus da prova, somente isso.

Me mostre apenas um argumento lógico para acreditar em macumba, ou melhor, me mostre apenas uma evidência real e tangível de que orixás existem. Caso contrário, não tenho motivos nenhum para acreditar nessas besteiras irracionais. E nem me venha com conversa fiada de metafísica. Metafísica é um lixo pseudo-científico que explica nada sobre nada.

Não gostou? Então, jogue uma macumba em mim e me mate.
Anônimo disse…
Daniel, pelo contrário, meu raciocinio é muito coerente. Se no universo existe coisas que não podemos provar, então são apenas suposições (ou crenças).
Veja bem, não estou afirmando que conheço tudo o que há pra conhecer no universo, e nem proclamando que tudo o que vc disse não existe, e sim que
sem provas podemos afirmar QUALQUER coisa, seja a existencia unicórnios, fadas, alienígenas, saçi pererê, o deus cristão ou as entidades espiritas. A imaginação é o limite.
O que o faz melhor que os milhões de outros religiosos que creem piamente em outras divindades e entidades muitas vezes completamente incompatíveis com as suas?
Aceitar uma crença religiosa é aceitar todas as outras e esse é um dos muitos problemas filosoficos da religião.
O raciocinio mais honesto seria dizer que há coisas que (ainda) não entendemos, mas isso não qualifica as suas crenças como verdades absolutas.
Abraço.
Renato disse…
Eu ja fui voluntário no parque nacional da tijuca (o lugar da matéria). Participei de muitas limpezas na floresta, nosso grupo recolhia uma quantidade enorme de pratos de barro, velas e outros detritos relacionados a oferendas. É muito lixo e infelizmente esses pessoas não param de poluir matas e ruas com essas coisas, e fica especialmente visível em lugares com muitas florestas urbanas como o RJ.
Paulo Lopes disse…
Ricardo, no Aulete não há nenhuma acepção pejorativa.
Diz:

(ma.cum. ba) Bras. Rel. Umb. sf.

1. Denominação dada aos cultos afro-brasileiros e aos seus rituais, originários do nagô, e que receberam influências de religiões africanas, ameríndias, católicas, espíritas e ocultistas.

2. Oferenda colocada nas encruzilhadas; DESPACHO
[F.: Do quimb. ma'kôba]
Daniel disse…
Luan, você tem postura de adolescente e está claramente irritado. Se não estava antes, agora está, já que continua a taxar superficialmente o que eu digo (ou o que eu sei) de ridículo, de bobagem, de estupidez, etc, como se isso aqui fosse uma guerrinha de adolescentes pra ver quem é o melhor, quem é o sabichão. Até falou para eu lhe jogar uma macumba e te matar, dando prova da sua infantilidade. Não faço esse papel.

Você diz que eu usei a "Falácia da inversão do ônus da prova", mas em nenhum monento eu disse ou dei a entender que você tem que provar que as entidades ou orixás existem e não eu. Está apressando demais seus julgamentos.

Eu não tenho a intenção nem a pretensão de fazer você acreditar que consciências incorpóreas como guias, anjos, devas ou orixás existem. Diferente de você, eu não quero acabar com suas crenças no materialismo, na finitude da vida. Você falou sobre as oferendas serem ou não inofensivas e lhe respondi que podem ou não ser. Não acredita? Isso é com você, não quero lhe convencer nem lhe converter a nada. Você estará sempre certo dentro de sua realidade relativa.

Aí você me pede para eu lhe dar um argumento lógico para acreditar em macumba? Mas o que é macumba pra você? Um instrumento musical ou um ato de manipulação das energias da natureza? Me pede para lhe dar uma evidência de que os Orixás existem mas o que são Orixás? O conceito de Orixá dentro da Umbanda é um e dentro do Candomblé é outro, qual você pede para que eu lhe prove?

Se nos conhecêssemos pessoalmente e você, de bom coração e com a mente aberta, me pedisse para eu lhe dar qualquer evidência que pelo menos indique que há algo por trás da materialidade da vida, sim, eu poderia lhe fornecer essa possibilidade. Por aqui eu não posso fazer isso apenas dividir com você minhas experiências, mas isso de nada adiantará pois você irá dizer que estou mentindo ou que ignorantemente interpretei algo material/físico, como esperitual/metafísico.

Mas diga-me você: o que lhe satisfaria como prova ou evidência e que lhe faria acreditar - ou pelo menos repensar - na existência da magia (manipulação de energias da natureza) e de entidades incorpóreas como guias ou Orixás? Lhe pergunto isso porque já presenciei casos onde céticos tiveram prova da existência dessas coisas mas afirmaram no momento: "Vejo, mas não acredito, porque NÃO PODE ser verdade". É o que te falei sobre surtar quando se lhe retiram o solo epistemológico no qual plantaram seu existir.

Nunca jogarei uma "macumba" em você por motivo algum. Não lhe quero mal, absolutamente. Até sei como proceder para lhe causar mal se quisesse, mas são intenções que não brotam em meu coração por você nem por ninguém. Conheço pessoas que entraram para cultos onde se lida com magia (como Umbanda e Candomblé) e depois de terem aprendido alguns fundamentos, algumas magias, saíram e abriram "casas de feitiços" e de trabalhos excusos em troca de dinheiro, drogas e outras coisas. Essas pessoas não tem paz na vida e vivem cheias de problemas físicos e mentais que nem o dinheiro que recebem de seus clientes pelos trabalhos de magia negra e amarração podem pagar. Nunca desejo ao outro aquilo que não quero para mim mesmo.
Felipe... disse…
Deus protege de tudo, mas eles tem medo de macumba, vai entender?
Ricardo disse…
Dicionários não são donos da verdade e vira e mexe mudam a definição de certas palavras. ; )
Este comentário foi removido pelo autor.
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"Luan, você tem postura de adolescente e está claramente irritado. Se não estava antes, agora está, já que continua a taxar superficialmente o que eu digo (ou o que eu sei) de ridículo, de bobagem, de estupidez, etc, como se isso aqui fosse uma guerrinha de adolescentes pra ver quem é o melhor, quem é o sabichão. Até falou para eu lhe jogar uma macumba e te matar, dando prova da sua infantilidade. Não faço esse papel."

- Olha, eu não sei se você sabe o que significa ironia, mas tudo bem, eu te perdoou, porque eu compreendo o baixo nível intelectual que pessoas como você se encontram. E eu repito, não estou irritado. Eu digo que tais coisas são ridículas porque são. Crenças irracionais são ridículas, isso é um fato.

"Você diz que eu usei a "Falácia da inversão do ônus da prova", mas em nenhum monento eu disse ou dei a entender que você tem que provar que as entidades ou orixás existem e não eu. Está apressando demais seus julgamentos.""

- Li nas entrelinhas a sua falácia, mas clara que vodka. Você disse, e faço questão de repetir, que "no universo não existe apenas o que eu e você podemos provar a existência". Se não se enquadra como inversão do ônus da prova, então é, no mínimo, apelo à ignorância.

"Eu não tenho a intenção nem a pretensão de fazer você acreditar que consciências incorpóreas como guias, anjos, devas ou orixás existem. Diferente de você, eu não quero acabar com suas crenças no materialismo, na finitude da vida. Você falou sobre as oferendas serem ou não inofensivas e lhe respondi que podem ou não ser. Não acredita? Isso é com você, não quero lhe convencer nem lhe converter a nada. Você estará sempre certo dentro de sua realidade relativa."

- Eu não tenho crenças de nada sobre nada. Eu acredito em fatos, e isso não é fé, é usar a razão.

"Aí você me pede para eu lhe dar um argumento lógico para acreditar em macumba? Mas o que é macumba pra você? Um instrumento musical ou um ato de manipulação das energias da natureza? Me pede para lhe dar uma evidência de que os Orixás existem mas o que são Orixás? O conceito de Orixá dentro da Umbanda é um e dentro do Candomblé é outro, qual você pede para que eu lhe prove?"

- Você sabe muito bem o que eu quis dizer. Estou me referindo a práticas de rituais africanas e entidades mais verossímeis que o unicórnio cor-de-rosa invisível.

"Se nos conhecêssemos pessoalmente e você, de bom coração e com a mente aberta, me pedisse para eu lhe dar qualquer evidência que pelo menos indique que há algo por trás da materialidade da vida, sim, eu poderia lhe fornecer essa possibilidade. Por aqui eu não posso fazer isso apenas dividir com você minhas experiências, mas isso de nada adiantará pois você irá dizer que estou mentindo ou que ignorantemente interpretei algo material/físico, como esperitual/metafísico."

- "Experiências" e "possibilidades" não provam nada. Fé não é uma virtude, meu caro, é ingenuidade, e de ingênuo não tenho nada.

"Mas diga-me você: o que lhe satisfaria como prova ou evidência e que lhe faria acreditar - ou pelo menos repensar - na existência da magia (manipulação de energias da natureza) e de entidades incorpóreas como guias ou Orixás?"

- Eu quero evidências reais e tangíveis, que podem ser observadas, testadas e comprovadas cientificamente através do método científico. Simples assim. Joguinhos mentais e teatrinhos não me enganam.

"Nunca jogarei uma "macumba" em você por motivo algum. Não lhe quero mal, absolutamente. Até sei como proceder para lhe causar mal se quisesse, mas são intenções que não brotam em meu coração por você nem por ninguém.

- Você não vai me jogar uma "macumba" porque a mesma não existe. Isso cansa minha paciência, sabia? Essa hipocrisia por trás de crenças irracionais.
Daniel disse…
Caro Anônimo,

Se no universo existem coisas que eu não posso provar para VOCÊ, então para VOCÊ elas não passam de meras suposições ou crenças. Eu já tive minhas provas e não acredito em nada que não posso verificar por mim mesmo.

"O que o faz melhor que os milhões de outros religiosos que creem piamente em outras divindades e entidades muitas vezes completamente incompatíveis com as suas?"

Não podemos generalizar aqui e de qualquer maneira não sou melhor do que ninguém por saber do que sei. Eu não acredito em divindades na acepção da palavra. Orixás não são divindades apesar de em algumas nações de Candomblé e em outras religiões eles serem reverenciados ou mesmo adorados como tal. Eu costumo dizer que não sei se "Deus" existe, não pude verificar sua existência nem sua não-existência por mim mesmo, mas abundam por todo o mundo evidências que sugerem que nossa consciência sobrevive após a morte do corpo físico. Acredito nisso porque passei anos frequentando centros espíritas, templos umbandistas, terreiros de Candomblé e casas de Catimbó e tive minhas provas.

Não concordo que "aceitar uma crença religiosa é aceitar todas as outras". Por quê? Mas aceito que cada um tenha sua crença religiosa, sim, mesmo que seja oposta a minha. Cada um está num nível diferente de compreensão da vida. Algo que você pode chamar de crença para mim pode se chamar conhecimento empírico. Mas de fato, para os céticos ou crédulos que não tem como provar e nem como não provar determinada coisa o mais honesto é dizer que há coisas que (ainda) não entendemos.

Eu não possuo verdades absolutas, ninguém as possui. Mas o meu norteador são as minhas experiências pessoais e aquilo que posso verificar através delas.

Abraços!
Daniel disse…
Luan, vou ignorar sua deselegância, suas tentivas de desqualificação e vou comentar apenas as partes sensatas do que escreveu e que valem a pena serem comentadas, OK?

"Li nas entrelinhas a sua falácia, mas clara que vodka. Você disse, e faço questão de repetir, que "no universo não existe apenas o que eu e você podemos provar a existência". Se não se enquadra como inversão do ônus da prova, então é, no mínimo, apelo à ignorância."

Não, isto é uma verdade que você prefere ignorar e enxergar como falácia ou apelação, mas é puro fato. Se um amigo meu que mora em outro país me liga e diz que comprou um jacaré e eu não tenho como ir lá verificar se comprou mesmo ou não, não quer dizer que ele não tenha comprado. Ele pode ou não ter comprado. Isso é tão fácil de compreender, Luan.

"Eu não tenho crenças de nada sobre nada. Eu acredito em fatos, e isso não é fé, é usar a razão."

Se você não tiver como me provar todos os supostos fatos em que acredita, eu posso fazer o mesmo papel que você está fazendo e dizer que são meras crenças, que se trata de fé.

""Experiências" e "possibilidades" não provam nada. Fé não é uma virtude, meu caro, é ingenuidade, e de ingênuo não tenho nada."

Exato, não provam nada como EU MESMO já havia lhe dito. Você pede para que eu lhe prove algo mas para isso você não pode ficar aí sentadinho em frente ao seu computador.

"Eu quero evidências reais e tangíveis, que podem ser observadas, testadas e comprovadas cientificamente através do método científico. Simples assim. Joguinhos mentais e teatrinhos não me enganam."

Se você quer tais evidências, se informe e frequente terreiros sérios e tradicionais de Candomblé e Umbanda aí em Manaus que sei que existem vários. Converse com as entidades, faça questionários. Somente a sua própria experiência poderá lhe fazer repensar e quem sabe mudar de ideia. Mas se você morrer cético ou crente, saiba que isso não fará nenhuma diferença pra você, para mim ou para o mundo, nem materialmente nem espiritualmente falando. Não haverá punição divina sobre você ou qualquer coisa do tipo.

Eu tive inúmeras provas de que há algo por trás da materialidade da vida durante minha vivência em centros espíritas, templos umbandistas e terreiros de Candomblé. Vou dividir com você apenas uma experiência e supondo que ela de fato tenha ocorrido, como você a explicaria dentro de sua racionalidade materialista?

Leia no preoximo comentário.
Daniel disse…
Lá vai: a primeira vez que pisei num templo de Umbanda - já conhecia muito bem os centros kardecistas e de candomblé - fui sozinho, por curiosidade. Não conhecia ninguém, não conversei com ninguém e num momento perguntaram se eu queria conversar com alguma entidade que havia "baixado". Essa não era minha intenção, não estava com nenhum grande "problema" que precisasse de conselho ou "ajuda espiritual" mas cedi ao convite. Fiquei pensando comigo mesmo no que eu poderia falar ou perguntar e apenas decide-me sobre o assunto segundos antes de chamarem o meu nome para ser atendido. Levaram-me até uma médium que já estava incorporada (não cabe aqui dizer com que entidade) e antes que eu pudesse abrir a boca ela já anunciou rapidamente o que eu queria saber! No caso, eu estava desempregado fazia dois meses e iria perguntar o que eu estava fazendo de errado nas entrevistas ou no meu currículo e porque não estava conseguindo um novo emprego após tantas tentativas. Assim que cumprimentei a entidade ela já saiu dizendo que eu estava ali por causa de falta de trabalho e outras três vezes respondeu perguntas que eu estava formulando ainda em minha mente. Ela estava literalmente lendo meus pensamentos. Repito: não conhecia ningúem no terreiro, era minha primeira vez e havia me decidido sobre o assunto a ser tratado segundos antes de chamarem o meu nome - ninguém sabia do que se tratava.

Bom, céticos podem até dizer que isso não significa que havia um espírito incorporado naquela pessoa e que telepatia pode até ocorrer dada certas circustâncias (?), mas tive outras provas ao longo dos anos que se tratavam sim de seres que já haviam estado entre nós mas que atingiram certo nível evolutivo e que agora, como missão, decidiram-se por ficar "do lado de lá" e incrementar a evolução da raça humana.
Anônimo disse…
Isso depende muito Sir Ricardo, pois com o passar do tempo, vários outros sentidos podem ser agregados a tal palavra, podendo deturpar totalmente o sentido original da palavra.

Por exemplo:
http://herminio-bezerra.blogspot.com.br/2010/08/palavras-que-mudaram-de-sentido.html

Portanto devido à mutação da palavra "Macumba", hoje ela possui outro sentido.
Anônimo disse…
Simplesmente ridículo.
Daniel disse…
Luan, antes desta mensagem, havia postado outra comentando o que escreveu, parte por parte, mas parece que não foi computada. Só restou essa mensagem sobre uma experiência que tive num templo de Umbanda que divido com você para que me explique, através de sua visão materialista ou científica da vida, como isso pôde acontecer se não se tratar de entidades incorpóreas ou outra coisa que nossa ciência e compreensão não tenha como explicar. Ainda que duvide da minha descrição, supondo que ela seja verídica, como você a explicaria?
Anônimo disse…
Daniel:

Uuuuuuuuuuuuuuuuuh... fui no templo do Candomblé... uuuuuuuuuuuh... de repente... uuuh... fizeram um download espiritual... baixou o espírito... uuuh... telepatia... uuuuuuuuuh...

Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha...

>>"através de sua visão materialista ou científica da vida, como isso pôde acontecer se não se tratar de entidades incorpóreas ou outra coisa que nossa ciência e compreensão não tenha como explicar. Ainda que duvide da minha descrição, supondo que ela seja verídica, como você a explicaria?"

-Uma palavra: Psicose.
Provavelmente esquizofrenia.
Daniel disse…
Baphomet = Troll.

A pergunta eu direcionei ao Luan e se vc estava com tanta vontade de responder poderia ter respondido seriamente, Sr. Troll. Mas já reparei que céticos e ateus apelam pra ironia, sarcasmo, xingamentos, desqualificação e coisas do tipo quando ficam cara-a-cara com algo que desafia sua cega crença no ateísmo, no ceticismo, na finitude da vida.
Anônimo disse…
Perdão Daniel, não resisti, mil desculpas.
Lá vai.

Pra começo de conversa, como você pode ter certeza que foi uma entidade que "baixou" neste suposto médium e não que ele simplesmente estava encenando?

Segundo, o fato do tal médium ter "adivinhado" os seus pensamentos, quer dizer que ele tem poderes paranormais? Existe uma técnica chamada "leitura fria", usado muito por "médiuns" profissionais charlatões e conseguem enganar boa parte das pessoas ingênuas que ficam espantadas muito facilmente com qualquer coisa, como essa estorinha que você me descreveu.

Saiba mais sobre leitura fria neste link aqui: http://www.skepdic.com/brazil/leiturafria.html

Mas, para o bem do debate, supondo que a pessoa esteja realmente "lendo" a sua mente. Por que precisa, necessariamente, atribuir isso a coisas sobrenaturais e improváveis como Orixás? A explicação mais óbvia e lógica possível seria que ele estava utilizando de leitura fria e outras técnicas de "adivinhação", que nada tem a ver com poderes paranormais.

Como eu já disse, experiências não provam nada. "Sentir alguma coisa" muito menos. Essa sua estorinha não é a primeira que eu ouço. Mas você foi bem, conseguiu inventar uma boa estória que parecia ser verossímil e que com certeza enganaria alguém despreparado, o que não é o meu caso. Você não vai conseguir me enganar tão facilmente com isso. Como eu disse, de ingênuo não tenho nada.

Vai ter que se esforçar um pouco mais na sua imaginação se quiser me deixar espantado.
Mais uma coisa. Não vejo problema na "trollagem" do Baphomet, porque a minha primeira reação ao ler seu comentário foi essa, pois é tão risível que cheguei a ter pena.

A sua estória é tão clichê! As pessoas que anseiam provar que existe o sobrenatural para mim contam as mesmas "experiências". "Ai, fui no médium tal e ele adivinhou isso e coisa e tal, eu juro que nunca o vi na vida!". "Ai, fui no pai de santo tal e ele adivinhou meu problema e fez uma reza, mas eu juro que não contei nada a ele!". "Ai, fui na cartomante tal e ela me descreveu direitinho e preveu meu futuro, mas foi a minha primeira vez!". E bla-blá-blá. Nada de novo.

Cansa isso. Sério, cansa muito. Tenho até pena de rir pra isso.
"Mas já reparei que céticos e ateus apelam pra ironia, sarcasmo, xingamentos, desqualificação e coisas do tipo quando ficam cara-a-cara com algo que desafia sua cega crença no ateísmo, no ceticismo, na finitude da vida."

- Isso é piada, né?!

De novo, eu não tenho crença de nada sobre nada. Ateísmo não é um sistema de crenças, e sim a falta delas. Nós ateus utilizamos muito de ironia e sarcasmo, é uma de nossas armas. Os teístas odeiam quando não levamos suas crenças e experiências pessoas à sério. Gostamos de provocar, confesso. XD

E sobre ficar cara-a-cara com algo que desafia minha "cega crença no ateísmo, ceticismo e finitude da vida", você não chegou nem perto com a sua estorinha.
Daniel disse…
Luan, eu sei o que é leitura fria. Sou fã do Penn & Teller e esse foi o tema do primeiro epsódio deles no programa Bullshit (assisto todos). Mas lá fica claro que além de fazer esse tipo e leitura, a susposta médium teve contato e colheu informações que depois ela usou como se estivesse recebendo por via "mediúnica". Mas eles erram muito e acertam pouco utilizando essa tecnica: te digo que essa entidade que conversei lá não ficou tentando advinhar coisas sobre minha vida, o que me espantou (a você não, talvez porque não era você lá) é que ela respondeu por 3 ou 4 vezes perguntas que eu nem sequer tinha feito ainda e fez duas previsões nada óbvias que se realizaram mesmo depois de eu não mais frequentar aquele terreiro.

Depois conversei com outras entidades e passei por coisas parecidas. Não estou inventado nada, se estivesse tentando lhe surpreender, teria criado algo muito mais mirabolante, teria dito que ela advinhou meu nome, meu telefone, que levitou, que fez materializações na minha frente, etc. Não, entidades de Umbanda não fazem esse tipo de coisa, mas conseguem ler nossos pensamentos e prever certos acontecimentos vindouros, além de manipular energias da natureza em nosso favor. Elas não estão lá para lhe dizer os números da megasena mas para lhe ajudar a equalizar melhor sua vida.

Não quero lhe espantar, não, Luan. Não quero lhe demover de suas crenças.

Foi ótimo o papo com você e a troca de ideias!

Abração!
Daniel, para com essa desonestidade.

Pra começo de conversa, a leitura fria não é 100% infalível, claro que acontece erros, mas os charlatões profissionais utilizam essa e outras técnicas para conseguir enganar suas vítimas. Eles podem está errados, mas eles conseguem te manipular com tamanha maestria, que se você não tiver um pensamento crítico e racional, vai cair na conversa deles direitinho. Funciona mais ou menos como ilusionismo, por mais espantoso que seja, você sabe que é um truque, a não ser que queira acreditar, por meio de fé irracional, que se trata de eventos sobrenaturais, e não de jogos mentais. Pessoas assim costumam inventar qualquer justificativa para validar suas crenças, como você está fazendo agora, atribuindo isso à uma entidade que até você desconhece. Isso se chama "fé", e é irracional.

E não adianta você me dizer que não inventou nada, pois é obvio que você quer acreditar numa mentira grotesca. Fé não se baseia na razão, e sim na pura necessidade de acreditar, mesmo que não tenha nenhum respaldo lógico e científico.

E por que essas tais entidades não podem adivinhar seu nome, telefone ou o número do seu cartão de crédito? Isso se chama "falácia da alegação especial".

E de novo com esse negócio de crença no ateísmo? Acha que isso me ofende? É chato, mas acho bobo da sua parte insistir numa coisa que não é. Depois eu que sou imaturo?
afrosustentabilidade disse…
Ah, pronto.

Vem aí a "macumba sustentável".

Modernizô.
Anônimo disse…
Garis evangélicos, já que os macumbeiros devem ficar com medo de pegar.
o ateísmo é a solução disse…
A solução é dar mais empregos de gari para os ateus.

Além de serem corajosos e destemidos, irão arrumar algo pra fazer na vida.
Anônimo disse…
Daniel, o devoto do ateísmo gosta de jurar que crença dele é uma "não crença". É assim mesmo, não leve a mal.
Wickedman disse…
Jesus não tem poder pra proteger ninguém. Por isso que os evangélicos se acovardam. Eles devem pensar: "eu sei que deus é fiel, mas sei lá...".
Anônimo disse…
Esse é o mal de certos céticos e ateus como o Luanzito: são tão cegos em sua não-crença que parecem até xiitas evangélicos. Se acham muito racionais e inteligentes mas se fecham em seu mundinho interior: definiram para si mesmo que estão absolutamente certos e que só no que acreditam é verdadeiro e real, o resto é pura invenção. Se um espírito lhes aparecer em sua frente, vão preferir se ver internados num hospício que dar margem a possibilidade de que pode haver algo a mais no mundo que a materialidade em que vivem. Huhauahahahahahah!
Unknown disse…
UMA EXPERIÊNCIA PESSOAL

Numa manhã de setembro de 2010, após uma caminhada no nas trilhas das montanhas próximas da cidade de Lambari, encontrei um pé de pitanga extremamente florido e com muitas abelhas com as patas estufadas de pólen. Aproximei-me.
Estava sozinho, mas queria falar, comentar aquela visão maravilhosa. Não me contive e comecei a falar ao vegetal florido:
— Você é melhor do que eu... Forrarei o chão com as suas folhas e sobre elas poderei dormir muitas noites e, com certeza, não serei incomodado com nenhum cheiro desagradável... E eu, meu amigo? 24 horas após a minha morte, por questão de saúde e higiene, terão de me isolar num local lacrado com concreto ou terra. Mas não se empolgue tanto! Olhando bem para você, acabo de descobrir que o perfume de suas flores, para atrair as abelhas, você não tem capacidade de produzi-lo por si só!... Sem querer diminuí-lo, acredito que essa beleza que você exibe vem de alguma sabedoria distante; inclusive a disciplina perfeita dessas abelhas que nesse momento ajudam você, também não vem delas. Vocês dois não sabem de nada. Não têm a menor noção do que fazem, mas fazem...
O fato é que resposta à pergunta que sempre me atormentou pareceu-me que começava a nascer. Então cheguei mais perto do pé de pitanga e segurei em dos seus ramos. Passei a respirar pausadamente, procurando ouvir a entrada e a saída de ar nos pulmões. Num primeiro momento, os sentidos ficaram aguçados, tentando me tirar do caminho que começava a me levar para dentro do meu eu mais profundo. Prossegui insistindo. Sem querer, arrumei um feixe de perguntas, mas para minha satisfação não consegui nenhuma resposta. Devagar procurei abandonar as perguntas. Conclui que elas eram elaboradas por uma mente condicionada pelos ensinamentos gravados na minha memória, portanto, não tinham valor espiritual. Continuei, de repente parei diante do NADA. Aos poucos, vi-me como uma gota de orvalho que se deslocava da ponta de uma folha e caía sobre o oceano. Naquele instante, o meu e o eu deixaram de existir. Então pude misturar a toda água e a todas as coisas. Dissolvido, consegui parar sobre a ponte que liga o passado ao futuro. Imóvel no momento presente, consegui espalhar-me no geral, no todo — a vida, a morte e o tempo deixaram de ter importância. A paz simplesmente existia e ponto final.
Navegando naquele mundo de compreensão e entendimento, acho que repousei ou amoldei-me ao inexplicável. Não ouso fazer qualquer questionamento sobre o ocorrido. Não há como descrever o que experimentei...
Não sei com precisão quanto tempo permaneci naquela situação. O fato é que, sinceramente, gostaria que o caminho de volta tivesse sido apagado.
Dessa experiência posso dizer o seguinte: procure e um dia encontrará algo surpreendente... O que procuramos pode estar mais próximo do que imaginamos.
jorge.lemos22@hotmail.com
Anônimo disse…
Uma coisa que eu acho dificil de entender em certos ateus aqui é que eles gostam de respeito a sua não crença mas em certos momentos como mostra o Luan, eles não respeitam os outros, simplesmente se julgam donos da verdade e escracham os outros por acreditar em alguma coisa.

É uma posição infantil, parece coisa de adolescente revoltado mesmo.

Se você não acredita na (des)crença do outro o minimo que você deve fazer é respeitar para que possa ser respeitado também. Não tem muita diferença da intolerância dos religiosos aqui com as dos ateus, ambos impondo suas opniões seja pela lógica ou pela fé sem nenhum respeito ao outro.

Mesmo eu sendo ateu acho válido que as pessoas tenham sua fé em alguma coisa se isso lhes ajuda a lidar melhor com a vida ou fazem bem a elas de alguma forma, embora não goste de religião enquanto instituição marqueteira como a IURD e outras do tipo mas não vejo o porque de ser intolerante extremista e me julgar dono da verdade apenas por não ter uma crença ou não necessitar da fé para ser uma pessoa íntegra.

Acho que respeito é bom e vale para os dois lados, tanto para os crentes quanto para os descrentes, ser aberto a diálogo e ouvir a versão do outro mesmo que isso não vá fazer você mudar de idéia também faz parte de ter um comportamento civilizado.

Ficar escrachando os outros só porque você não acredita em algo é a mesma coisa que ficar dizendo que 'quem não tem Deus no coração vai pro inferno'. Tem gente aqui que é só o outro lado da moeda que eles próprios abominam.

Isaac
Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Olá Daniel.

"Se no universo existem coisas que eu não posso provar para VOCÊ, então para VOCÊ elas não passam de meras suposições ou crenças. Eu já tive minhas provas e não acredito em nada que não posso verificar por mim mesmo."

"Eu não possuo verdades absolutas, ninguém as possui. Mas o meu norteador são as minhas experiências pessoais e aquilo que posso verificar através delas."

O que vc afirma com os trechos acima é que as suas crenças não são verdades comuns e sim verdades pessoais, e esse é exatamente o meu ponto.
Você tocou num ponto interessante: o que é necessário pra admitir-mos algo como prova?
Pros céticos como eu, é estar sujeito a verificação pelo método cientifico, que é o método mais sensato de enxergar o mundo pois não esta sujeito a interpretações e fantasias pessoais, e sim aberto a experimentação por toda e qualquer pessoa. É o denominador comum.
Suas alegações não são corroboradas pelo método científico, portanto pouco significam pra quem não participa das suas experiencias.
A experiencia que vc relatou no terreiro de umbanda é muito pessoal e vc a aceitou como a base fundamental para a validação de todo um sistema elaborado de crenças, um salto enorme que não faz sentido no pensamento cético.


"através de sua visão materialista ou científica da vida, como isso pôde acontecer se não se tratar de entidades incorpóreas ou outra coisa que nossa ciência e compreensão não tenha como explicar. Ainda que duvide da minha descrição, supondo que ela seja verídica, como você a explicaria?"

Aqui é o princípio básico da falácia da inversão do ônus da prova. Não explicar uma versão, não valida automaticamente qualquer outra.

"Mas aceito que cada um tenha sua crença religiosa, sim, mesmo que seja oposta a minha. Cada um está num nível diferente de compreensão da vida."

Bem, aceitar que os outros tem crenças em coisas diferentes e incompatíveis com as suas é uma das coisas mais sensatas que um religioso pode pensar, mas não soluciona o problema filosófico que apresentei. E esse "nível diferente de compreensão da vida" é um jeito educado de dizer que a sua crença é melhor que, por exemplo,a de um evangélico. rs

De qualquer forma, minha intenção não é derrubar as suas crenças e sim explicar porque não concordamos com elas. Tenho certeza que elas lhe trazem alento, paz de espirito e outros benefícios, e isso é válido. Vc parece ser um religioso 45x mais sensato que os malucos que frequentam esse blog e não impôe sua visão religiosa do mundo aos outros, e isso é tudo o que pedimos.


Vou ter que me identificar porque tem muitos anonimos aqui, inclusive o maluco chorão acima: Ass: Rodrigo.
Anônimo disse…
Concordo com o Isaac, fiquei um tanto decepcionado com a atitude de alguns aqui no blog. Quando aparece um religioso como o Daniel, mil vezes mais sensato que os lunáticos residentes como Fernando, Izaque e cia., um monte de gente o rebateu com arrogância, escárnio e grosseria... não da pra entender.
Lembrem-se de que o modo como nos expressamos falam mais sobre nós mesmos do que as idéias escritas em si.
Anônimo disse…
Aos incautos e ingenuos de plantão sempre prontos a refutar argumentos ateistas:
Antes de escreverem procurem se render a verdade, para ganharem sanidade e qualidade de vida.
No meu caso deu certo.
"Daniel, o devoto do ateísmo gosta de jurar que crença dele é uma "não crença". É assim mesmo, não leve a mal."

- De novo com isso? Gente burra é fogo mesmo.

"Esse é o mal de certos céticos e ateus como o Luanzito"

- Luanzito? XD

" são tão cegos em sua não-crença que parecem até xiitas evangélicos."

- Quer dizer que cegueira, pra você, é não acreditar em qualquer bobagem que me botam na frente do nariz, como esse Daniel fez? Se ser cego é ser um idiota ingênuo, então prefiro continuar no meu "ateísmo cego".

"Se acham muito racionais e inteligentes mas se fecham em seu mundinho interior: definiram para si mesmo que estão absolutamente certos e que só no que acreditam é verdadeiro e real, o resto é pura invenção."

- Eu sou do tipo que prefere acreditar no máximo de coisas verdadeiras e no mínimo de coisas falsas possíveis. Não sei de tudo. Mas se alguém insiste em acreditar em coisas sem fundamento, vou pedir evidências, como qualquer cético racional faria. Não sou do tipo que acredita nas coisas por fé, não tenho fé nem nas pessoas.

"Se um espírito lhes aparecer em sua frente, vão preferir se ver internados num hospício que dar margem a possibilidade de que pode haver algo a mais no mundo que a materialidade em que vivem."

- Olha, sinceramente, adoraria que um espírito aparecesse na minha frente e falasse para mim das "maravilhas" do mundo imaterial. Mas até lá, continuo não acreditando.
Anônimo disse…
A melhor coisa que li aqui foi: "Vejo, mas não acredito, porque NÃO PODE ser verdade". Parabéns, Daniel! Essa é exatamente a postura dos céticos e ateus fundamentalistas quando passam por uma experiência espiritual ou que não podem explicar. Eles surtam!
Anônimo disse…
palhaçada....
no caminho do meu serviço encontrava varias macumbas.
o cigarro era de graça..rsrsrsr
Anônimo disse…
Divindades mal educadas. Podiam ao menos jogar os restos no lixo depois de comer?
Que experiências espirituais?
Já pensou em escrever um livro? Você tem muito talento para ficção.
Anônimo disse…
Mimimimimimimimi...
Anônimo disse…
"Rio tem gari pai de santo para recolher material de macumba"

I don't want to live on this planet anymore.
Leandro disse…
macumba sustentável uhahahahah!!!
Mas sério mesmo, isso que é coerente, afinal é uma crença muito ligada aos espíritos e a natureza.
Concordo com jorgemautone e daniel
Leandro disse…
Meu avô comia bolo quando tinha e levava galinha pra minha vó cozinhar pra galera. Ele morreu com 82 anos sem nenhuma perturbação
Anônimo disse…
Daniel, você é o primeiro religioso sensato e disposto a um debate sério por aqui, e isto não pode passar em branco. No entanto, assim como todos os outros eu também não concordo com o que você disse, pois para se acreditar em alguma religião é preciso fé, e fé é acreditar no que não se tem provas, e isso eu não posso me permitir. No mais, o ser humano sempre se achou especial, e seu medo da morte é um dos grandes pilares da religião, por ela sempre enfocar a questão do pós-morte, além-túmulo. As vezes é duro encarar a realidade, saber que a gente vai morrer e que a morte é mesmo o fim, mas é preciso perder o medo. Ps: Agora a galinha que o Warner salvou do sacrifício é genial, rsss... Ass: Winston Smith
Motta disse…
A religião envenena tudo.
Motta disse…
A religião envenena tudo.
Anônimo disse…
Quero um pouco do bagulho forte q vc fumou
Anônimo disse…
Isaac,
vc sim é ateu,parabéns
Anônimo disse…
Daniel,apesar de ñ acreditar,admiro sua educação,se todos os religiosos fossem assim o mundo seria mais fácil.
Anônimo disse…
Obrigado.
Anônimo disse…
Daniel,admiro sua educação
Anônimo disse…
genial a resposta acima kkkkkkkkkkkkk
Vinicius disse…
Jesus disse:" Eu vos dou poder para pisar em áspides e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo,e eles não os causará dano" Lucas 10:19

Esses evangelicos provam o quanto (não) conhecem as escrituras
Anônimo disse…
Eu também admirei a educação e coerencia do daniel, em contraste com as trollagens e agressões gratuitas do teen Luan e Baphomet.
Valdo disse…
Eu nem li todos os comentários, não dá tempo, tenho que dormir pra acordar cedo pra aula de amanhã.
Mas vejo que o pessoal sempre desfoca um pouco do assunto.
Cada um tem as suas "idéias" e isso tem que ser respeitado. Nem sempre vejo esse respeito.
No caso dessas religiões de origem africana, é preciso um trabalho de educação ambiental. Tudo bem que eles façam seus "trabalhos" na natureza, mas é preciso que sigam alguns cuidados para não causar danos ambientais.
Colocar velas em árvores por exemplo pode danificar o tronco e deixar a árvore vulnerável a ação de cupins. Plásticos e outros materiais não biodegradáveis deveriam ser evitados.
Anônimo disse…
Você é apenas um inconsequente nas palavras. Se fala de respeito, deixar que alguem da religião recolha seus próprios materiais, não é respeito? Falta de respeito seria chutar, espraguejar e etc.
Anônimo disse…
Li alguns comentários aqui e gostaria de deixar minha opinião e o meu pensamento a respeito.
Primeiramente queria dizer que o Luan apesar de ateu, teve os questionamentos mais inteligentes e que mesmo eu não sendo atéia, concordei com muita coisa que ele disse.
Eu acredito em Deus, já tive provas de sua existência, não estou aqui para fazer o Luan acreditar e nem mesmo para que as outras pessoas concordem comigo.
Vim aqui falar o que penso sobre tudo o que foi dito aqui.
Concordo com o Luan, quando ele disse que Daniel não viveu nenhuma experiência única, nova, ou sensacional! Tipíca experiência de quem frequenta o espiritismo, seja ele qual for: kardesista,umbanda,candomblé. Todas pessoas experimentam como primeira experiência toda essa "revelação" da sua vida, do que acontecerá ou está acontecendo. Isso não é novidade Daniel, acontece com todos. Inclusive, já aconteceu comigo.
Sim, eu já fui há um templo espirita sério, fui em um momento desesperador da minha vida e também fui sem saber que eu estava indo exatamente para um centro de macumba. Quando me dei por conta, já estava lá e fiquei até o final. Como era de se esperar, um homem que se dizia estar com determinado espiríto, me fez várias vidências com relação ao que eu tava passando. Porém, sou uma pessoa por natureza mega desconfiada e mesmo no momento de desespero que eu passava, sou como o Luan também neste ponto, nem um pouco ingênua. Na minha cabeça, eu questionava tudo e todos, eu estava ali o tempo todo em conflito interno, questionamentos eram feitos a respeito da veracidade daquilo tudo que eu assistia ali. Sai dali e nunca mais voltei ! A verdade é que eu não acreditei em nada e o mais interessante era a frase que era dita antes de começar o tal "ritual" eu nunca mais me esqueci dessa frase: " Aqui não fazemos o mal, se veio pedir o mal retire-se ". Mas é meio contraditório, ao entrar no templo, onde estava realizando os rituais, onde espiritos estavam incorporados, eu só avistei imagens ruins, demônios, todos de roupas pretas e vermelhas, a verdadeira imagem da treva. A pergunta que ficava no ar, era: Se é do bem, porque tanta coisa do mal em um só lugar? Não entra na minha cabeça como uma coisa diz fazer o bem, ter tanta imagens maquiavélicas, uma energia carregada. O lugar era tão feio, com tantas imagens das trevas, com tanta gente bebendo, dando gargalhadas, com espiritos por todos os lados que davam "Boa Noite" quando se era dia. Que a conclusão que cheguei, que de bom não tinha nada ali e que aquele lugar parecia mais com o inferno!
Tempos depois conheci JESUS e aprendi muitas coisas uma delas caro Daniel, é que o diabo anda ao derredor, ele vê todas as coisas, sabe de tudo que vc tá passando. O diabo só não tem poder de ler sua mente, mas antes que vc chegasse nesse templo espirita, o diabo já sábia de tudo isso que vc tava passando. Quem falou essas coisas da sua vida, foi ele, justamente para deixa-lo assim, impressionado e com isso aprisiona-lo a ele. Aprendi muita coisa, uma delas é que não existem espíritos, nem entidades, existem anjos do mal e são esses que regem este plano das trevas.

"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará..."
João 8:32

Fiquem na paz do Senhor Jesus Cristo!

Carol
roger disse…
Sou ateu,alguns ateus deste site são uma vergonha,peço desculpas a ti Daniel, em nome dos ateus que já sabem o que é tolerância e respeito ao próximo.

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