Dines disse que Globo preferiu dar destaque a ministro minoritário |
O voto baseado na laicidade do Estado proferido pelo ministro Marco Mello, na sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) que aprovou a descriminalização do aborto de fetos anencéfalos, sumiu do noticiário da grande imprensa. A constatação é do jornalista Alberto Dines (foto), que é o pioneiro no Brasil na critica à imprensa.
“No farto noticiário do dia seguinte [à sessão], o voto do ministro Marco Aurélio Mello, marcadamente laicista e secular, praticamente desapareceu, apesar de ter sido o único de ter concentrado a argumentação em defesa do laicismo brasileiro”, disse o jornalista em seu programa Observatório da Imprensa, na TV Brasil.
Ele afirmou que, curiosamente, o Jornal Nacional e o Jornal das Dez, da Globo News, encerraram a sua edição de 12 de abril, um dia após a sessão do STF, valorizando a argumentação de Cezar Peluso, embora o voto desse ministro fosse minoritário, além de ele estar então de saída da presidência daquela Corte.
Peluso é um católico praticante cuja abordagem sobre Estado laico diverge totalmente da de Mello. O agora já ex-presidente do STF, em uma entrevista que deu dias após o julgamento da questão dos anencéfalos, defendeu a presença de crucifixo em espaço público porque, para ele, esse símbolo não é religioso, mas cultural.
Dines afirmou que “o Estado de Direito é imperiosamente laico, e a imprensa, se pretende apresentar-se como democrática, deve ser o sustentáculo desse laicismo”.
Com informação da TV Brasil.
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Comentários
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Características notáveis:
- Incapacidade de raciocinar diante de críticas a sua religião.
- Incapacidade de desassociar ateísmo e comunismo.
Hábitos alimentares:
Participações esporádicas falaciosas e repetitivas no blog em busca de atenção.
Eu quero um Izaquinho...
Nem precisa muita coisa, né ?? Só um pouquinho de atenção ???
Vem cá, izaquinho.... gutiguti do paipai.....
morri suhaushauhsaushuashaushaush
"a imprensa, se pretende apresentar-se como democrática, deve ser o sustentáculo desse laicismo"
Alberto Dines, vigiador da imprensa, errou feio novamente, o que já é uma prática comum dele e do seu "observatório".
É chato ter que repetir isso pra ateus, comunistas e similares, mas imprensa tem de ser LIVRE, e não comprometida com uma única ideologia (por "acaso", a que agrada ao Dines e gente parecida com ele).
A idéia de imprensa livre veio da democracia liberal, que por sua vez também defendeu a laicidade de Estado. Com o passar dos tempos, a imprensa passou a ter papel social, o que lhe impõe cumprir certos requisitos. Portanto, quando se opta em ser livre, a imprensa adota a ideologia democrática que também é laica. E também passa a ter sua função social...
Agora, se a imprensa não tem pretensão de se apresentar democrática, daí tudo bem em mentir para incautos como você num discursinho de “imprensa livre” (de acordo com a vontade da empresa). O Observatório da Imprensa sempre se prestou ao papel de fazer estudo crítico desse engodo que você, acriticamente, abraça...
A omissão também alimenta os trolls...
Caro Igor, você cometeu um ótimo exemplo de falácia "non sequitur", especialmente do tipo "afirmação do conseqüente", em que se relacionam obrigatoriamente coisas que não têm necessariamente relação, e se inventa uma "consequência" ou "conclusão necessária" a partir do engodo.
Não é porque a idéia de imprensa livre tenha origem no liberalismo democrático, e este em algum momento desenvolveu a idéia de Estado laico, que a imprensa por isso tenha de ser OBRIGATORIAMENTE e UNICAMENTE partidária da ideologia laicista.
Se um veículo de imprensa tem liberdade, ele pode abrigar a(s) ideologia(s) que quiser: o laicismo, o ateísmo, o catolicismo, o protestatnismo, o comunismo, o liberalismo, etc.
É por isto que temos mídia simpática ao PT, contra o PT, de oposição, de puxa-saquismo do poder, pró-gayzismo, pró-abortismo, jornais espíritas, católicos, anti-cristãos e até metidos a "isentos"...
Pra completar a salada, você ainda acrescenta o conceito esquerdista e autoritário de "função social da mídia", coisa que já não tem mais nada de liberal, para tentar decretar a obrigatoriedade de a imprensa ser palanque do laicismo.
O Alberto Dines, bom esquerdista que é, também deve "raciocinar" por aí. Mas isso é apenas mais um sintoma da vocação totalitária e da esquerdopatia crônica dele.
E levar a sério a cagação de regra do Dines e de outros esquerdopatas é prejudicial à saúde da democracia.
Da mesma forma que uma imprensa pode ser totalmente liberal, ela também pode ser regulamentada pelo Estado. Isso depende das leis de cada país. No caso desta farândula brasileira, a mídia não é regulamentada. Magnatas de mídia tomam conta de 90% dos canais de TV, dos jornais e revistas. Oligopólio que gera esse jornalismo que engana massas de pessoas. Sejam ricas ou pobres. Enquanto acham que estão sendo informados, vê-se notícias manipuladas e charlatanismo religioso em cadeia nacional.
A Alemanha, como Estado, regulamenta cerca de mais de 40% da mídia naquele país e é um país de economia neoliberal. Esta falácia de que a mídia deve ser completamente livre - mesmo que muitos sejam enganados e feitos de trouxa com mídias mercadológicas - é fundamentalismo de ideologistas neoliberais. Se "esquerdismo" pudesse ser entendido como doença mental, o "direitismo" também não poderia ficar de fora. Por estas e outras...
Apelo a viés também é falácia lógica. Da ordem da falácia de apelo ao preconceito.
"O Brasil é o único país em que além de puta gozar, cafetão sentir ciúmes e traficante ser viciado, o pobre é de direita"
Tim Maia
Claro. Cuba e a China comunistas e o Irã de Ahmdinejad têm suas leis, e regulamentam a imprensa. Como a Alemanha nazista também o fazia.
Controlam direitinho como a imprensa tem de ser.
O resultado a gente conhece bem.
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