A prefeitura do Rio de Janeiro liberou R$ 2,48 milhões para a realização ontem (sábado, 19) da Marcha para Jesus, que reuniu cerca de 300 mil evangélicos de diferentes denominações. Foi a primeira vez que o evento no Rio contou com verba oficial e apoio institucional da Rede Globo.
O dinheiro foi aprovado para a montagem de palco, sistema de som e decoração. O pastor Silas Malafaia, um dos responsáveis pela organização da marcha, disse que vai devolver R$ 410 mil porque o encontro teve também o apoio de sua igreja, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
“O povo de Deus é correto”, disse. “Quero ver a parada gay devolver algum dinheiro de evento.”
Pela Constituição, que determina a laicidade do Estado, a prefeitura não pode conceder verba à atividade religiosa. Mas o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que compareceu à abertura da marcha, disse que o seu papel é apoiar todos os eventos, como os evangélicos e católicos e a parada gay.
A marcha começou às 14h e contou com sete trios elétricos, que partiram da Central do Brasil rumo à Cinelândia. Na multidão havia faixas com dizeres contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia.
“Os evangélicos podem criticar a conduta dos homossexuais porque a Constituição garante liberdade de expressão”, disse Malafaia. “Não discriminamos os homossexuais, mas condenamos o homossexualismo.”
O Jornal Nacional noticiou a marcha, dando destaque a Malafaia.
Com informação de O Globo.
TJ impede que cidade paulista gaste dinheiro com Marcha para Jesus.
março de 2012
Marcha para Jesus. Religião no Estado laico.
O dinheiro foi aprovado para a montagem de palco, sistema de som e decoração. O pastor Silas Malafaia, um dos responsáveis pela organização da marcha, disse que vai devolver R$ 410 mil porque o encontro teve também o apoio de sua igreja, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
“O povo de Deus é correto”, disse. “Quero ver a parada gay devolver algum dinheiro de evento.”
Pela Constituição, que determina a laicidade do Estado, a prefeitura não pode conceder verba à atividade religiosa. Mas o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que compareceu à abertura da marcha, disse que o seu papel é apoiar todos os eventos, como os evangélicos e católicos e a parada gay.
A marcha começou às 14h e contou com sete trios elétricos, que partiram da Central do Brasil rumo à Cinelândia. Na multidão havia faixas com dizeres contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia.
“Os evangélicos podem criticar a conduta dos homossexuais porque a Constituição garante liberdade de expressão”, disse Malafaia. “Não discriminamos os homossexuais, mas condenamos o homossexualismo.”
O Jornal Nacional noticiou a marcha, dando destaque a Malafaia.
Com informação de O Globo.
TJ impede que cidade paulista gaste dinheiro com Marcha para Jesus.
março de 2012
Marcha para Jesus. Religião no Estado laico.
Comentários
Liberdade não é libertinagem, sr. pusilânime. O sr. infelizmente é um formador de opinião (que asco tenho de falar isso, um país em que pastores são mais levados a sério que professores), então pode influenciar negativamente, como já influencia, a massa alienada.
Não me lembro se alguma vez vi algum pastor criticar a desvalorização que sofrem os profesores.
Também não me lembro se alguma vez vi qualquer um deles falar sobre problemas de segurança, saúde e moradia.
O negócio deles é se preocupar com a vida particular dos outros. É a maior classe de desocupados do país.
O que estraga o Malafaia é a religião. Ele poderia ter sido um ótimo apresentador de televisão ou um grande comediante se não tivesse sido intoxicado pela Bíblia, aquele manual de maus costumes, como dizia o Saramago, que incentiva a xenofobia, o machismo, a intolerância e a homofobia.
Não nos iludamos. Malafaia não é a doença. É apenas o sintoma de uma doença. Podemos calar o homem, assim como podemos calar o Bolsonaro, a Myriam Rios e outros trogloditas homofóbicos que existem por aí, mas, enquanto não erradicarmos a fonte de onde jorra tanto preconceito, será um trabalho inútil. Enquanto a Bíblia se passar por livro divinamente inspirado, haverá sempre novos cruzados morais para perseguir os homossexuais e destilar ódio e intolerância.
O movimento gay perde seu tempo tentando combater o Malafaia. O melhor que ele podia fazer seria conscientizar as pessoas acerca do caráter humano demasiado humano da Bíblia, mostrando que os ensinamentos contidos no "livro sagrado" representam a visão de mundo de homens bárbaros e ignorantes que viveram na Idade do Bronze.
Certa vez, quando pastores colocaram uma mensagem homofóbica num outdoor em Ribeirão Preto, enviei uma mensagem ao Daniel Sottomaior perguntando por que a ATEA não espalhava pelo Brasil alguns outdoors com aquelas passagens tenebrosas que vemos na Bíblia, como a ordem para apedrejar as mulheres adúlteras e os filhos desobedientes, etc. Ele me respondeu que havia tentando fazer isso, mas que a justiça havia impedido.
De qualquer forma, o caminho na luta contra a homofobia é esse mesmo. Não basta atacar Fulano ou Sicrano. É preciso desmistificar a Bíblia.
Estado laico aonde??? Brasil não é um país sério.
Muitos médicos que estuda a vida inteira não ganha o dinheiro que estes safados ganha sem fazer nada e dizem que salvam vida, mais o crente corre para o médico pra se operar pra fazer exames sera quanta vezes por ano o maracutaia visita os médicos?? Bando de sem vergonha deveria ser negado o direito a eles a medicina já que vivem pomposamente as "custas" de deus que deus os cure quando estiverem doentes bando de hipócritas.
Ele deixou bem claro isso quando declarou:
“O povo de Deus é correto. “Quero ver a parada gay devolver algum dinheiro de evento.”
Esse cara precisa de intervenção psiquiátrica!!
"Feliz é a nação cujo DEUS é o Senhor", o Brasil será uma nação cristã e feliz, onde o amor estará acima de tudo e a promiscuidade fará parte do passado. Que DEUS abençoe esta nação!
Por qual motivo, esses mesmos 300 mil ovelhas, não se preocupam em se manifestar contra políticos corruptos, melhor educação escolar, saúde, infraestrutura viária para nosso Brasil? Ah! Já sei, eles rezam para que deus, dessa do céu e faça alguma coisa né? É so da dizimo, orar e esperar, com fé, tudo vai da certo!
Daí a importância do ateísmo no mundo, este evento serve para provar mais uma vez que, crente não serve para nada em nossa sociedade, aliais, sim serve, serve para empaca nossa evolução, social e espiritual.
VIVA!
A internet;
Liberdade de expressão; e
O ateísmo.
Ass.: Pensador Racional.
Coitados dos países menos religiosos, como a Suécia e a Dinamarca. São mais éticos e mais justos, mas quem precisa disso, não é mesmo? Aqui o povão quer mesmo é o circo evangélico com seus palhaços fazendo o show. Cria juízo, povão!
Que deus deixe esta nação em paz, pra que ela possa progredir!
Que o Unicórnio Rosa sejam convosco,pois Ele é misericordioso até com aqueles que irão queimar no lago de fogo.
Malafaia é o mais inteligente e hábil deles, esse cara é o que mais assusta.
Cada movimento dele é friamente calculado e tem um marketing forte em cima da homofobia. A massa de acéfalos vai fácil atras dele.
Pra louvar um mito que não se manifesta e não faz nada de concreto pela sociedade todo mundo vai, quando é pra fazer algo realmente relevante preferem ficar em casa.
O Estado apoia diversos eventos.Carnaval,por exemplo.
Mas se ele apoia um evento religioso,dizem que não pode,pois"o Estado é laico" .
Ateus não sabem o conceito de Estado Laico,pois isso quer dizer neutralidade em relação a religião.
O Estado não perde a neutralidade quando apoia eventos religiosos,assim como não perde a neutralidade quando apoia a parada gay. Ou será que ele está dizendo,quando apoia a parada gay,que ser homossexual é melhor que ser heterossexual ?
O Estado apoia o evento,que é um evento como qualquer outro. Quem gosta de carnaval,vai sambar;quem gosta de evento religioso,vai orar.
Guilherme
Volte para as profundezas da sua caverna, troll imbecil.
Esse País está perdido !
PERDIDO !
Jesus veio nos ensinar que devemos amarmos uns aos outros e olha o que está acontecendo. Que tristeza!!! Que falta de respeito!!! As próximas noticias que leremos: "Evangélicos matam homossexuias em nome de Deus", "Matei gay, pois fui tomado pelo espírito santo.", ...
E sobre sua 2a. mensagem, os países citados (com exceção dos EUA e, talvez, Espanha) não têm, até onde sei, essa palhaçada de "Marcha pra Jesus" ou proselitismo incessante. Aliás, o Brasil é um grande exportador de neopentecostalismo.
E falando pessoalmente (não sei se me rotularia como "ateu" completamente; talvez "ignóstico antiteísta", é mais chique), depois que deixei de ser evangélico, e olhando para o passado, vejo que quanto mais me distanciava do cristianismo mais me tornava uma pessoa ética, pois hoje reflito muito mais acerca de meus atos. Por exemplo, quando criança quando sofria bullying pensava "que deus mate ele com um raio" ou "tomara que ele tropece e caia e quebre os dentes". É, criança é terrível. Ou quando fui tirar minha carta de motorista (frequentava a igreja só de vez em quando, mas ainda tinha uma crença em deus), depois de ser reprovado 2 vezes por nervosismo (sou um pouco fóbico social) comprei a carta. Apesar disso, nunca tive carro e raramente dirigia, mas algum tempo depois que conclui que deus era só uma projeção de minha mente, vasculhando minhas coisas rasguei minha carteira em mil pedacinhos (assim como a bíblia que tinha, mas isso é outra história, e ela teve uma utilidade ao ser destruída) e nunca mais pus a mão num volante. Esse é meu testemunho pessoal. Substitui o cristianismo pela filosofia, as artes e a ciência, e não me arrependo. Claro que ainda cometo erros, pois assim como você sou um ser humano, certamente menos desiludido. Por exemplo, apesar de saber que é contra a lei (nem todas as leis são justas), baixo, para meu uso pessoal e não comercial, vários arquivos de filmes, músicas, audiobooks, pdfs, etc. Esses dias baixei o filme "Ordet", que trata do cristianismo sendo "evangelizador" e "herético" ao mesmo tempo; recomendo. Também baixei a "Missa em Si menor" do compositor protestante J. S. Bach; recomendo vivamente, especialmente os movimentos "Kyrie eleison", Christe eleison" e "Laudamus te".
Mas que contradição.
Jefferson, viu como religiosos e irreligiosos (no meu caso anti-religião) podem concordar em se tratando de um bem comum?
eu sou um ateu.
Nunca furei fila 9brigo contra isto), nunca colei (mesmo sabendo que tiraria notas baixas), da Internet baixo Software Livre, nunca aceitei suborno(sou servidor), nunca subornei alguém (no DETRAN me pediram suborno eu não aceitei, me deram a carteira mesmo assim, fiquei em dúvida e rasguei a carteira).
Não me prendo a dogmas religiosos mas penso nas minhas atitudes eticamente.
E você Jefferson o que tem a oferecer a partir de tua fé ?
Perseguições as religiões afro ? Perseguição aos Espíritas ? Preconceito a Homossexuais ? Pastores envolvidos em corrupção no congresso ? Tudo isto é fácil de achar em artigos em jornais, revistas e Internet.
O povo cristão é inerentemente corrupto pelo fato de depositar suas atitudes na aprovação de um livro podre e ultrapassado repleto de ódio, intolerância, homicídios, estupros etc em nome de deus.
Pelas tuas posições Você é a exceção bem vinda e desejada, parabenizo-te.
Poucos pensam mais do que mesquinharias e numa forma de obter vantagens com algum deus pessoal.
Continue estudando para achar os mecanismos e por tuas ideias em prática. E saiba que há outros (poucos mas resistentes) que te acompanharão no devido tempo.
Há muito o que fazer pela educação, saúde e outras atividades benéficas e nenhuma delas passa pelas religiões.
perdoarei vossa ignorância.
Eu não curto e nem saio no Carnaval (sou um ateu que prefere quietude), mas:
1. Carnaval é uma festa que perdeu sua raiz religiosa faz tempo, foi assimilado pelo povo.
2. Carnaval hoje é de qualquer religião incluídos descrentes ateus e agnósticos.
3. Carnaval é de todos e não de alguns.
4. Ninguém te impõe nada no Carnaval, distintamente das religiões.
5. Carnaval não discrimina ninguém.
6. Carnaval não é um credo, nem tem pastores assaltando no Congresso.
7. Carnaval não faz proselitismo de nada com dinheiro público.
8. Carnaval tem entrada econômica na cidade e no Estado.
9. Carnaval é expressão cultural.
10. Carnavalescos já demonstraram mas cultura e aceitação de diversidade do que religiosos.
Se houvesse uma passeata dos ateus com apoio do governo,isto não significaria dizer que o Estado é ateu. Do mesmo jeito,o Estado não perde a laicidade(neutralidade)quando apoia um evento religioso,pois é um evento assim como qualquer outro.
Quando o estado apoia um evento religioso,ele não está dizendo que ele é o mais certo.Ele apoia pois reconhece que esse evento é uma manifestação cultural do povo. Não podemos entender nossos valores e nossa cultura se não passarmos,pelo menos,pela religião Cristã e Umbandista.
Com todo respeito,ateus deveriam ler mais livros de sociologia,e procurar entender um pouco mais da constituição para melhor interpretá-la.
Estado laico é Estado neutro. Ele pode apoiar todas as religiões,ou a ausência delas(evento ateu,por exemplo). Isso não o faria perder a neutralidade.
Guilherme
Esta afirmação me pareceu muito generalista! A Bíblia ensina coisas boas, o ser humano é que interpreta como bem entende!Leio a Bíblia, acredito no que está escrito e de Gêneses ao Apocalipse, a lição que fica para mim é amar o meu próximo, seja ele branco, preto, amarelo, alto, baixo, hetero, homo ou bissexual. O que as pessoas precisam aprender é que religião não faz ninguém melhor que o outro.
Segundo que o princípio da laicidade veda a participação do Estado, direta ou indiretamente, assim como a subvenção por parte deste (que é forma de participação indireta), em eventos religiosos. O custeamento com erário público de eventos religiosos implica na interferência do Estado em matéria de fé, ainda por cima fazendo papel de avaliador e legitimador de tal religião, o que contraria o princípio da não confessionalidade estatal, que é corolário imediato do princípio da laicidade. Esse favorecimento é posicionamento positivo do Estado em questão de fé, ainda por cima usando dinheiro de contribuinte que não comunga da mesma crença. Fazer o mesmo com as demais crenças só lhe tornaria pluriconfessional.
Terceiro que o fato de ser manifestação cultural do povo não justifica a violação da laicidade, assim como a “cultura cristã” do passado não é e nem nunca foi a única cultura formadora de nossa sociedade atual. Se assim fosse, o artigo 19, inciso I da Constituição Federal seria letra morta, pois todo culto religioso faz parte da manifestação cultural de determinadas pessoas ligadas a fé divina, e por si só seria justificativa para o Estado subvencionar cultos religiosos – o que é expressamente vedado pela Constituição. Aliás, subvencionar cultos religiosos deve ser entendido no sentido de concorrer com bens ou dinheiro da entidade estatal para que se exerça a atividade religiosa, e a “marcha para jesus” nada mais é do que atividade religiosa: tem a finalidade de unir fiéis para pregação e proselitismo, assim como cultuar sua divindade. Não foge ao sentido do termo religare...
Quarto que o Estado não pode apoiar nenhuma religião ou a descrença divina (com exceção da colaboração em prol do interesse público), pois novamente isso fere o princípio da não confessionalidade estatal. Essa afirmação, inclusive, vai contra toda essência do princípio da laicidade, ignorando a construção histórica da separação entre a Igreja e o Estado que foi justamente tornar as crenças e descrenças questões de foro intimo da pessoa e de interesse privado.
Por fim, sua arrogância foi maior que seu conteúdo. Volte alguns séculos atrás e estude mais sobre a formação das liberdades religiosas e do princípio da laicidade, passando pelo estudo do direito comparado (até para observar que grande parte das democracias modernas adotam o mesmo sentido da laicidade que expliquei), assim como da importância desse princípio na formação do Estado democrático de direito e de nossa República, e verá que não adianta somente se ater ao princípio da unidade da Constituição sem ter estudo axiológico e/ou principiológico da mesma – assim como sua formação histórica!
Exato, Feliciano!
Chega até a ser chato e cansativo ter que concordar e lembrar uma verdade tão óbvia, mas, pelo jeito, é necessário.
Apenas idiotas e/o autoritários gays e ateus acham que não, acham que liberdade de expressão para os outros não pode!, e começam a ter ataquinhos de moralismo gay (dão até gritinhos homo-moralistas tipo "liberdade não é libertinagem").
Essa corja (burra, desonesta, ambos?) acha que o direito à liberdade de expressão serve apenas para ateus e gays poderem descer o pau em cristãos à vontade.
Dá até vontade de mandar essa galera pastar ou tomar em algum lugar de seu agrado, mas acho que vou preferir economizar minha liberdade de expressão pra momentos mais dignos de tais recomendações.
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