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Arcebispo afirma que 'Estado laico não é dono da sociedade’

Arcebispo Rodrigues defende a
prática de oração nas escolas
O arcebispo Eduardo Benes de Sales Rodrigues (na foto abaixo), 71, da Arquidiocese de Sorocaba (SP), escreveu em defesa da prática de orações nas escolas que o Estado laico não é dono da sociedade. “O Estado não é dono das escolas e, ao organizar o processo de ensino, deve levar em conta o bem da sociedade como um todo”, disse em um artigo publicado no jornal Cruzeiro do Sul.

Ele sustentou o seu ponto de vista com o argumento de que o Estado é posterior à sociedade, e foi esta que criou aquele para garantir o “bem comum”, cuja definição está na Encíclica Mater et Magistra, de João 23.

No caso do Brasil, ele não citou nenhuma vez a Constituição democrática de 1988 que estabelece a laicidade do Estado, à qual todos devem se submeter por vontade da sociedade.

O arcebispo admitiu ser o Estado laico uma “conquista da racionalidade política”, mas afirmou que a sociedade precisa de “um fundamento transcendente para os valores sem os quais a paz social se torna impossível”.

Ou seja, pelo argumento dele, a religião é a única fonte de tais valores, o que é altamente questionável. Mas ele admitiu, também, que a intolerância religiosa compromete a liberdade de religião ou de crença, “sobretudo em Estados teocráticos”.

Dom Rodrigues defendeu a pluralidade do ensino religioso (embora na prática o que prevalece é o proselitismo católico), admitindo até mesmo, além de “outras opções religiosas, “a profissão de fé ateística”. A palavra “fé”, nesse caso, soa como uma provocação aos descrentes, porque, para eles, "fé" é um produto da irracionalidade.

O arcebispo escreveu: “O leitor pode estar perguntando por que falo de 'profissão de fé ateística'. É que o ateismo é uma opção. Não se pode provar cientificamente a inexistência de Deus. A questão de Deus se coloca fora do campo da pesquisa científica. Ninguém encontra Deus por verificação empírica. Mas todos os cientistas acabam se colocando a questão: existe uma inteligência suprema que pensou o universo? Se existe, qual sua intenção ao desejar a existência do ser humano? É possível conhecer Deus? Quem é Ele e como Ele é? Mas esta não é uma questão a que as ciências possam resolver”.

Eduardo Benes de Sales Rodrigues, arcebispo de Sorocaba (SP)
Para dom Rodrigues, ateísmo
é uma profissão de fé
Dom Rodrigues disse que a crítica à religião é bem-vinda porque, transcreveu Bento 16, “há patologias na religião que são extremamente perigosas e que tornam necessário encarar à luz da razão como um, por assim dizer, órgão de controle, a partir do qual a religião sempre deve se deixar purificar".

Mas, prosseguiu na transcrição, "há patologias da razão (do que, hoje em dia, a humanidade em geral não tem exatamente consciência), uma hybris da razão, a qual não é menos perigosa, ao contrário, devido à sua potencial eficiência, muito mais ameaçadora: a bomba atômica, o homem como produto. Por isso, por outro lado, a razão também deve ser lembrada de seus limites e aprender a disposição de ouvir as grandes tradições religiosas da humanidade."

Em que pese o esforço do arcebispo em se mostrar sintonizado com a contemporaneidade, ao reconhecer a importância da critica à religião, a sua oratória é saudosista porque remete a um Brasil colonial, quando não havia a separação entre o Estado e a Igreja Católica.

O fato é que, hoje, um Estado laico que se preze não pode admitir religião nas escolas públicas. E ponto.





Com informação do jornal Cruzeiro do Sul.

É preciso democracia para construir um bom país, e não religião
por Cognite Tute em junho de 2012

Senado discute extensão dos privilégios da Icar a todos os credos
maio de 2012


Comentários

Paulo Lopes disse…
Íntegra do artigo de dom Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues (domeduardo@arquidiocesesorocaba.org.br)

Religião e Educação – 1/2

Manifesto nesse espaço minha posição sobre oração nas escolas. A Sociedade é anterior ao Estado e este surgiu para garantir o bom funcionamento da Sociedade. Está a serviço do Bem Comum. É, pois, uma instituição que não pode tornar-se instrumento de nenhum grupo particular, religioso ou não. O Bem Comum foi definido na Encíclica "Mater et Magistra", de João XXIII como o "conjunto das condições sociais que permitem e favorecem nos homens o desenvolvimento integral da personalidade". Todos os cidadãos devem cooperar para o Bem Comum e zelar por ele é o precípuo dever do Estado. O Estado laico é, portanto, uma conquista da racionalidade política. Mas o Estado não é o dono da sociedade. O Estado não é dono das escolas e, ao organizar o processo de ensino, deve levar em conta o bem da sociedade como um todo. O Estado não é nem ateu nem religioso. Ser ateu ou religioso é decisão das pessoas. Mas é verdade que a religiosidade está presente em todas as culturas e as instituições religiosas sempre tiveram grande significado para a organização da sociedade, na medida em que ofereceram um fundamento transcendente para aqueles valores sem os quais a paz social se torna impossível.

É verdade também que a intolerância religiosa, sobretudo em Estados teocráticos, fere a liberdade religiosa ou de crença. Um Estado ateu, que professe a fé na inexistência de Deus, como pretenderam ser os Estados comunistas, acaba por coibir a liberdade religiosa, julgando-se no direito de tornar todo o espaço social fechado para manifestações do espírito religioso de um povo. Esse ranço anti-religioso sobrevive na cultura do ocidente e se bate com violência contra a fé cristã. Mas, voltemos ao assunto do início. O Estado não o dono, por ex., das escolas. Deve garantir seu funcionamento e deve financiá-las. Nada mais democrático que de acordo coma vontade dos pais - na escola onde estudam seus filhos, estes recebam o ensino da religião que professam. Naturalmente dentro de uma abordagem construtiva onde sejam respeitadas outras opções religiosas, inclusive a profissão de fé ateística. O leitor, a estas alturas, pode estar perguntando por que falo de "profissão de fé ateística". É que o ateismo é uma opção. Não se pode provar cientificamente a inexistência de Deus. A questão de Deus se coloca fora do campo da pesquisa científica. Ninguém encontra Deus por verificação empírica. Mas todos os cientistas acabam se colocando a questão: existe uma inteligência suprema que pensou o universo? Se existe, qual sua intenção ao desejar a existência do ser humano? É possível conhecer Deus? Quem é Ele e como Ele é? Mas esta não é uma questão a que as ciências possam resolver. É, entretanto, uma questão fundamental, na qual está implicada a própria questão do ser humano: de onde venho e para onde vou?
Paulo Lopes disse…
Religião e Educação – 2/2

Deus não é constatável por via empírica. A questão de Deus coloca-nos diante de outra ordem de conhecimento: aquele que nos vem pela reflexão. O ateísmo de Sartre, por ex., é uma opção que ele procura justificar em sua reflexão filosófica. Assim também Freud para quem a religião é uma ilusão do desejo. Marx pensa ser a religião a suprema alienação, no sentido de que nela o ser humano se consola com o sonho de um mundo em que, enfim, todas as contradições vividas no mundo real serão solucionadas. Nos países comunistas ensinava-se na escola o "materialismo científico" para formar seres humanos novos, capazes de criar uma sociedade justa e fraterna, onde Deus seria definitivamente dispensado. A crítica da religião é para todos nós sempre bem-vinda.

Ajuda-nos, a nós religiosos, purificar nossas práticas das patologias religiosas. Em diálogo com Habermas, Bento XVI fez a seguinte afirmação : " há patologias na religião que são extremamente perigosas e que tornam necessário encarar à luz da razão como um, por assim dizer, órgão de controle, a partir do qual a religião sempre deve se deixar purificar". Mas logo a seguir afirma também: " há patologias da razão (do que, hoje em dia, a humanidade em geral não tem exatamente consciência), uma hybris da razão, a qual não é menos perigosa, ao contrário, devido à sua potencial eficiência, muito mais ameaçadora: a bomba atômica, o homem como produto. Por isso, por outro lado, a razão também deve ser lembrada de seus limites e aprender a disposição de ouvir as grandes tradições religiosas da humanidade." Que bom seria que em nossas escolas nossos estudantes pudessem receber o ensino religioso de sua tradição e pudessem com os outros rezar as orações da tradição cristã e conhecer orações de outras tradições religiosas, igualmente belas, que lembram ao ser humano que "uma sociedade em que Deus está ausente não encontra consenso necessário sobre os valores morais e a força para viver segundo esses valores, mesmo contra os próprios interesses". (Bento XVI).
Douglas disse…
É, os ateus realmente estão incomodando os religiosos...
Anônimo disse…
Esperar o quê do comentário de um teísta?
Anônimo disse…
Eu só vou fazer um pequeno comentário , ele disse que não pode se provar a inexistência de deuses ou deus, Pra ele algo que você não pode provar logo existe, sací perere, mula sem cabeça, gnomos , fadas etc. E escola é lugar de estudar matemática história ciências geografia física química etc , pode até estudar a históricidade religiosa nas aulas de história , mais proselitismo orações não tem nada a ver com a proposta de ensino escolar, estas coisas se fazem na igreja, somos laicos multi-religiosos, multi-étnicos. Sera que ele respeita por exemplo um professor adepto do candomblé iniciar as aulas com um ritual de sua religião? Da mesma maneira que oração é um ritual da crença dos cristãos.
Anônimo disse…
O problema é que democracia não é somente um "estado da maioria", mas um estado "de todos". A vontade da maioria é levada em consideração, mas sem esquecer os direitos de quem é "minoria".

Em outras palavras, um estado que respeitasse somente "as manifestações religiosas da maioria", certamente seria um estado que reprimiria manifestações religiosas de minorias.

Brega Presley
Anônimo disse…
O cristianismo adora este status quo de que a religião deles é a verdadeira e deve ser respeitada mais do que qualquer outra e que seus líderes deve ter algum tipo de status especial, cristianismo apesar de ser a religião com maior número de adeptos no brasil é apenas mais uma religião com seus rituais dogmas e crenças.

O vaticano é uma piada e as igrejas evangélicas então, deveria ser proibida a prática da religião evangélica por ser uma religião bandida e exploradora, com suas doutrinas de enriquecimento que na verdade enriquece a igreja cada vez mais para fins escusos de seus líderes.
Anônimo disse…
Certíssimo o Arcebispo Eduardo Benes de Sales Rodrigues.

O "Estado laico" (que, na concepção/deturpação ateísta, significa "Estado anti-religioso") não é dono da sociedade e não pode se sobrepor à cultura e aos valores da sociedade.
Aleatório disse…
Eu sou teísta e acredito que a religião não deva se meter em política ;D
Anônimo disse…
Paulo, com licença, um 'não' a acrescentar na sua postagem:

"Ele sustentou o seu ponto de vista com o argumento de que o Estado NÃO é anterior à sociedade, e foi esta que criou aquele para garantir o 'bem comum'"

Ou: "O Estado é posterior à sociedade".

Conforme artigo original:

"A Sociedade é anterior ao Estado e este surgiu para garantir o bom funcionamento da Sociedade. Está a serviço do Bem Comum."

Abs.
Nanopuntouy disse…
Acho que eles estão temendo concorrência, pois "o homem como produto" eles exploram desde os primórdios...
Mello disse…
Também acho o arcebispo certíssimo, acho até que poderia voltar a santa inquisição, mas com liberdade de as outras religiões também poderem ter seus métodos de tortura. (viram como eles são democráticos?)
Naquela época, chamada épocas das trevas, digo época das ...deixa pra lá. Os padres, quer dizer, as pessoas eram felizes de verdade, se podia escravizar, matar, mulher estava sempre na cozinha, pedofilia era liberada, ninguém criticava a palavra de deus e o principal, se rezava antes das aulas, eram aulas de religião, mas isto é apenas detalhe.
Ahhh, que saudade de outros tempos! Os que não tem deus no coração vão dizer estamos desesperados porque estamos no fim, Quanta mentira.
Que morram todos os FDP dos ateus, quer dizer, que deus abençoe a todos.
Anônimo disse…
Que bom
seria que em nossas
escolas nossos estudantes
pudessem receber o
ensino religioso de sua
tradição e pudessem com
os outros rezar as orações
da tradição cristã e
conhecer orações de
outras tradições
religiosas(UAIII O PAPA NÃO QUER CONVERTER AS PESSOAS DE OUTRAS RELIGIÕES PARA O CRISTIANISMO? ENTÃO ELAS VÃO SER CONDENADAS OU O CRISTIANISMO MUDOU E EU NÃO FIQUEI SABENDO OU JÁ É SINAL DO SECULARISMO NO CRISTIANISMO ??) igualmente
belas, que lembram ao ser
humano que "uma
sociedade em que Deus
está ausente não encontra
consenso necessário
sobre os valores morais e
a força para viver
segundo esses valores,
mesmo contra os próprios
interesses". (Bento XVI).
(SERA QUE ELE ACREDITA QUE SOMOS MESMO TÃO MISERÁVEIS ASSIM :-( !
Anônimo disse…
Não, não é isso que a concepção ateísta alega. Ele (e você) não entendem o que é laicismo.
Na concepção de QUALQUER UM deve ser o seguinte: Estado que é NEUTRO com relação a manifestações religiosas e a ausência das mesmas.
Ele (e você) sdão contra manifestações em prol da neutralidade. Estado não é "da maioria", estado é "para todos" (MESMO as minorias).

Brega Presley
Incógnitus disse…
O que é o Estado? O que é a sociedade? Qual a diferença de Estado para sociedade? Diferença sonora?
Anônimo disse…
Deus bíblico (sic) no comando do universo e da vidinha deles... insanidade mental?
Incógnitus disse…
No Estado não existem pessoas?
Incógnitus disse…
Aleatório, por que não?
Incógnitus disse…
O que é o Estado? O que é a sociedade?
Incógnitus disse…
O que é sic?
Anônimo disse…
Caim matou Abel.
Esper mato zoide!
Padres podres. Sem a religião não haverá exploração.
Viva a luz do ateísmo.
Anônimo disse…
SIC é parecido com RG , mas completamente diferentre (desculpem, não resisti).

Brega Presley
LEGIÃO disse…
A Maioria também não é dona da Sociedade, mas tão somente sua colaboradora mais influente. E, para que a inquisição e o Holocausto não tenham mais tempo e lugar na Sociedade, tal influência deve ser acompanhada de sensibilidade e inteligência, coisas impossíveis de constatar no discurso do Alto Clero da Igreja Católica.

Estes Mercadores da Fé, verdadeiros sanguessugas da Sociedade Mundial cospem nas palavras de Jesus Cristo. E se este se lhes apresentasse, eles cuspiriam na cara dele e o condenariam à morte! O que se vê é o desrespeito a tudo e a todos mascarado pela retórica da falsa piedade e da tolerância seletiva e preguiçosa.

Os Padres Católicos se especializaram em fazer aos outros o que não gostariam que fizessem a eles mesmos. Corrompem a Sociedade com suas práticas de pedofilia e acobertamento criminoso de um sem número de crimes contravenções e pecados. Entretanto, sustentam discursos hipócritas com teor moral, esperando angariar a simpatia da Maioria, cuja influência levou ao estabelecimento constitucional do Estado Laico.

As palavras deste Arcebispo assemelham-se ao beijo do traidor. Ele fala como aqueles que pedem a liberdade do transgressor e a condenação do que trabalha para o Bem.

Talvez ele deva ser perdoado por não saber o que diz.
Paulo Lopes disse…
Anônimo das 11:50: agradeço a correção.
Anônimo disse…
O discurso é um, a prática é outra. A experiência mostra que ateístas, gays e similares não querem Estado laico "neutro" coisa nenhuma. Querem Estado que reprima e persiga religiões e idéias que lhes desagradam.
Anônimo disse…
Vamos ensinar evoluçao dentro da Igreja CAtolica.
Anônimo disse…
"O arcebispo escreveu: “O leitor pode estar perguntando por que falo de 'profissão de fé ateística'. É que o ateismo é uma opção. Não se pode provar cientificamente a inexistência de Deus. A questão de Deus se coloca fora do campo da pesquisa científica. Ninguém encontra Deus por verificação empírica. Mas todos os cientistas acabam se colocando a questão: existe uma inteligência suprema que pensou o universo? Se existe, qual sua intenção ao desejar a existência do ser humano? É possível conhecer Deus? Quem é Ele e como Ele é? Mas esta não é uma questão a que as ciências possam resolver”."

E por acaso as religiões, em particular o cristianismo, podem resolver?

Baseadas em que? Delírios, achismos, conveniências doutrinárias, eternos preconceitos e superstições?

Prefiro a honestidade e humildade de cientistas e filósofos ao reponderem "não sei" para questões como essas do que a arrogância, soberba e prepotencia de religiosos achando que são gabaritados para tal.

Att.,

Espancador de Pastores
Abbadon disse…
"Não se pode provar cientificamente a inexistência de Deus"


Como se prova que algo nao existe, se nao provaram que existe ?

O onus da prova SEMPRE recai a quem alega a existencia de algo.

Bom, estamos esperando ha 2000 anos que os cristaos apresentem provas solidas, confiaveis, verificaveis e realistas da suposta existencia desse ser chamado "deus".
Anônimo disse…
Na prática, o modelo de "democracia" proposto por algumas minorias é aquele em que os desejos da minoria são mais importantes do que os direitos da maioria. Segundo esse modelo, a maioria não pode se manifestar se alguma minoria se sente contrariada ou "ofendida" com essa manifestação.
Anônimo disse…
Não, querrem que os religiosos não discriminem. Os mormons até a década de 70 falavam, abertamente, que "negros eram descendentes da lama" ou discuros s racistas similares. O fato de não poderem mais dizer isso é positivo.

Religiosos NAO precisam concordar com os gays, NAO PRECISAM deixar de achar que o modo de vida deles é pecado. Só não podem definir gays como pessoas perniciosas e estupradores, como se vê hoje em dia.

O mesmo se passa com qualquer coisa. Se um católico acha que os judeus são sem-noção por não reconhecerem Jesus, é um direito deles. Não é direito deles apoiarem atitudes anti-semitas, por outro lado. E por aí vai.

Brega Presley
Anônimo disse…
"Espancador de Pastores" tudo ia bem até seu "nome". Não gosto de pastores, e tudo bem eles não gostarem de mim, um ateu. Mas sem difundir vilolência, faz favor.

Com relação ao que escreveu, entendo o seguinte:

É paradoxal que o padre não queira ciencia se metendo com religião, sobretudo quando tentam provar "cientificamente" que o Sudário ´pe mesmo Santo, pois não? Abraços

Brega Presley
Anônimo disse…
Até parece que militantes gays reconhecem o direito de alguém falar alguma coisa que lhes desagrade, e conseguem fazer distinção entre uma opinião, um xingamento e uma lampadada...

Esqueceu que tudo pra vocês é "homofobia", tudo tem de ser censurado, tudo tem de virar crime, tudo tem de ser punido?
Anônimo disse…
A questão é que se piudesse ser provado não era fé. Fé é crer em algo sem a menor necessidade de provas. aliás, de certo modo, quanto mais se crê mesmo sem provas, maior é a fé.

O foguete nessa discussão é que não precisamos "provar" a inesistência de Deus. Não cremos e pronto. Nem precisamos crer e nem precisam os que acreditam deixar de crer por nossa causa.

Como não se prova e nem se desprova, o unico recurso "universal" que se pode confiar é o Empirismo Científico. Afirmações religiosas podem ser feitas, mas só se pode exigir algo com base no que, cientificamente, seja entendido como verdade no momento. E isso religiosos não tem, historicamente, a capacidade de aceitar.

Brega Presley
Anônimo disse…
Fé é coisa de maluco!
E local de maluco é na igreja.
Preferencialmente na Mundial, pois : Tú é Uma Besta, Tchê!
Maldito Valdemiro Santiago!
Luiz Lima disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Aham. Vulgo "Todos os "Gays" são pessoas que SEMPRE Generalizam" ?
Que bom que sua fala não faz nada disso né?

Vivemos em uma democracia. As pessoas PODEM discordar umas das outras.

Mas o que se vê em muitos discursos religiosos sobre o tema é um FEBEAPA de bobagens como "não é natural" (a biologia prova que É natural uma porcentagem de especies com reprodução sexuada e separação de gêneros TER membros que sentem atração por individuos do mesmo sexo).

Pode-se dizer que é pecado.; Não que não seja "anti-natural.

Pode-se achar que um casal de pais homem + mulher são um modelo melhor, mas como opinião, não como verdade.
Não se pode dizer que "gays vão violentar os proprios filhos", que é preconceito sem qq fundamento científico.

Essa é a diferença. Isso é laicismo. As pessoas podem discordar. Só não podem generalizar e destituir terceiros de direitos que eles próprios contém.
Brega Presley
Anônimo disse…
Já existia, sim. O que ocvorreu, pós- 2001 é que os discursos religiosos voltaram a mostrar que extremismos são perigosos.

Mas o posicionamento da Igreja Catolica contra ateus é anterior e já vinha crescendo. Só se jogou mais combustível na fogueira.

BP
Anônimo disse…
Gente querendo determinar o que os outros podem ou não falar são sempre autoritárias e, sinto muito, têm pouca vocação pra viver em democracia, quanto mais defini-la.
Luiz Lima disse…
Obrigado pela correcão. Vou melhorar meu comentário
Anônimo disse…
"Homofobia" é um termo que é usado por quem entende com exatidão. Trata-se deuma paranóia contra qualquer coisa relacionada a homoerotismo, vendo o mesmo como ameaça.

Discursos do tipo "Declive Acentuado", onde se assegurar DIREITOS passam a ser vistos como "ameaça ao nosso modo de vida" são típicos neste sentido. Um casal gay adotar uma criança vira não uma opção a mais para crianças sem familia e pais sem filhos, mas uma ameaça a família".

Dizer que gays são espancados é "uma mentira de gayzistas" na opinioão de não poucos religiosos (e ateus preconceituosos, diga-se).

Afirmar que eles PODEM se casar é "palhaçada e o governo deveria se preocupar com coisas mais importantes".

Não se deixar que discursos preconceituosos (como o já citado caso de Mormons que alegavam razões religiosas para discursos racistas) sejam feitos em igrejas (pois os mesmos acabam justificando ações de violência praticadas contra minorias), vide o caso de muçulmanos que defendem seu direito de espancar esposas, tbm são discursos que precisam ser proibidos.

Não se trata de opinião. Achar pecado é uma opinião. Se tratam de discursos absolutamente discriminatórios e estes não, não podem mesmo. Não por serem contra "gays", mas contra qualquer minoria, vindo de quem quer que seja.
Brega Presley
Anônimo disse…
“O Estado não é dono das escolas e, ao organizar o processo de ensino, deve levar em conta o bem da sociedade como um todo”

Falta o Bispo provar que proselitismo e oração nas escolas significa um "bem" para "a sociedade como um todo". Isso é só uma forma disfarçada de dizer "nós, cristãos, sabemos o que é melhor para todos, e todos devem acatar". Bobagem.

"A sociedade precisa de um fundamento transcendente para os valores sem os quais a paz social se torna impossível."

Outra bobagem XD
Como ele prova que o único "fundamento transcendente" possível para garantir a paz social é a religião? Aliás, como se demonstra, sem apelar para a fé subjetiva, que a tal "paz social" precisa de um fundamento transcendente? Ao menos numa verdadeira democracia, não precisa. E se quer chamar assim, a própria razão humana, através da reflexão sobre a ética, é transcendente o bastante pra garantir isso =)

A escola tem que formar cidadãos para uma sociedade melhor? Claro que sim. Pra isso, tem que ensinar ética, cidadania, os valores da democracia e do respeito às diversidades. Não religião, reza e proselitismo.
Anônimo disse…
"Gente querendo determinar o que os outros podem ou não falar são sempre autoritárias e, sinto muito, têm pouca vocação pra viver em democracia, quanto mais defini-la."

Mesmo?
Então tá. Quando alguém diz que "Judeus são vilões que apodrecem nossa cultura" é tudo bem? Quando alguém fala que "Devemos matar protestantes em nome da Santa Igreja"c é tudo bem? quando algu´pem defende que pessoas devam ser queimadas por serem acusadas de brucxaria, é tudo bem?

ISSO, meu amigo, não é democracia. É autoritarismo populista. Não defende direitos, defende ausência dos mesmos ara quem for discordante de qq que seja o perfil principal de membros de uma sociedade.

O Estado eve TBM defender as minorias, ou não faz sentido.
Anônimo disse…
Parece que sic é um tipo de soluço.
Anônimo disse…
Bom, lá vem o conhecidíssimo discurso autoritário de quem tem "autoridade" para falar sobre o que é "homofobia" (palavra que significa: tudo que desagrada à militância gay).

E, novamente, toda a conversa fantasiosa sobre como as palavras, as opiniões, a religião, são a raíz de tudo de ruim que acontece ou pode acontecer com os gays.

Discurso coitadista que reforça a constatação óbvia de que a militância gay (autora das "verdades" pregadas em seu comentário) é um grupo ideológico que padece da incapacidade de viver em democracia, não admite a liberdade de expressão, e luta com todas as suas forças contra esses valores duramente conquistados pela civilização ocidental.
Anônimo disse…
Vamos levar Darwin para as igrejas
Anônimo disse…
Temos que ficar de olhos abertos e de orelhas em pé, cada vez mais.

Quando o alto clero começa a se manifestar contra o Estado Laico, a situação começa a ficar preocupante.
Mujica disse…
O sic serve para evidenciar que o uso incorreto ou incomum de pontuação, ortografia ou forma de escrita presente em uma citação, provém de seu autor ...

pt.wikipedia.org/wiki/Sic
Rodrigo Mokepon disse…
fico triste com os comentarios de pessoas intolerantes. Não apenas conservadores de qualquer tipo, mas também aqueles que buscam mudar algo. sei o quanto é dificil ligar com alguns individuos, especialmente quando realmente não se interessam (homofobia é invenção dos gays, religiosos são todos loucos).mas responder a mesma maneira só tras atraso.precisavamos agrupar pessoas que, embora de opniões diferentes, sabem que estamos todos juntos neste mundo e precisamos encontrar um meio de conviver.
Anônimo disse…
Com o fracasso da domesticação infantil católica, o arcebispo resolveu fazer um chororô, e falou merda por uma questão de desespero. Vai rezar, mané.
Incógnitus disse…
Na sociedade existem pessoas e no Estado não?
Anônimo disse…
Estado Laico = Estado Neutro

Se é que o Olog-Hai entende o que é neutro.
Anônimo disse…
A visão de democracia do troll é assim:

Fulano A: "Gays são todos pedofilos, não merecem adotar crianças" = liberdade de expressão. Ok

Fulano B: "Padres e Pastores são pedofilos e não devem ficar perto de crianças" = perseguição religiosa de uma minoria autoritária diante da maioria.

Interessante não é mesmo?
Gima disse…
Esse arcebispo nem sabe do que está falando.
Anônimo disse…
Neutro é algo que fica parado e calado.
Cognite Tute disse…
Eu até compreendo a atração que falácias diversas tem para o pensamento religioso. Sem argumentos reais, uma falácia pode ajudar, pois "parece" um argumento, tem "estrutura" de argumento, e para desavisados ou distraídos, será tomado como um argumento.

Mas precisam ser sempre as mesmas? A criatividade religiosa, que é evidente na hora de inventar amigos imaginários e lendas, não poderia ser aplicada a criação de novas e desconhacidas falácias?.:-)

Dom Eduardo parece não fugir a regra. No meio da diatribe e mimimi sobre perseguição contra sua superstição favorita, ele usa esta conhecida falácia:

"O leitor, a estas alturas, pode estar perguntando por que falo de "profissão de fé ateística". É que o ateismo é uma opção. Não se pode provar cientificamente a inexistência de Deus. A questão de Deus se coloca fora do campo da pesquisa científica. Ninguém encontra Deus por verificação empírica. "

Primeiro, mistura termos, "fé", um conceito claro, que significa "crer sem ter motivo para tanto", com "opção", uma escolha, que pode, ou não, ser embasada em dados e evidência. Ou na falta de evidências.

Não se pode provar "cientificamente" a inexistência de deus. Na verdade, é um impossibilidade lógica, não científica, provar inexistências. Nem de deus, nem de duendes, fadas, Zeus, Quetzalcoatl, unicórnios e centauros. Mesmo assim, considerando a falta de evidências de centauros, unicórnios, e Alah, Dom Eduardo considera, de forma bastante racional, não "acreditar" na existência desses seres.

Ele, como nós ateus, também entende isso, que sem evidências, não é lógico ou racional considerar a existência de algo. Ninguém "desacredita" no Pé Grande ou no monstro do Lago Ness, e isso inclúi Dom Eduardo, por "profissão de fé" nessa inexistência. Sabemos que não se pode "provar a inexistência" destes seres, Dom Eduardo sabe disso.

Mesmo assim, ele, como nós, não considera essa existência em suas escolhas, diretrizes, ou ética. Na falta de evidências, ele, racionalmente, prefere "não acreditar" em nenhum deles, e esperar que evidências surjam (ou não).

Ninguém encontra deus de forma alguma, empirica ou não. Se encontra deus por "fé", crença imotivada e sem evidências. E se encontra, não apenas deus, o Deus cristão (que arrogantemente usa o termo "deus" como sendo o NOME de sua divindade), mas nem Alah, Isis, Ganesh, Quetzalcoatl, o Unicórnio Rosa Invisível, Rá, ou qualquer dos milhares de deuses do panteão humano. E o encontro de Dom Eduardo com seu amigo imaginário tem tanto valor quanto o encontro de qualquer outro religioso, com qualquer outra entidade imginária.

O que entristece é que Dom Eduardo sabe disso tudo. Como alguém educado, informado, ele entende essas difíceis questões filosóficas, de lógica, pensamento racional, etc. E não usaria uma falácia simplória assim com pessoas mais esclarecidas. Mas ele escreve, na visão dele, para pessoas menos esclarecidas, que podem ser iludidas por falácias e distorções como essas.

É triste, muito triste.

Cognite Tute
Igor disse…
A Igreja Católica Apostólica Romana sempre foi contra a laicidade do Estado. Desde o início do século passado (e se não me engano ainda no século XIX) ela se posicionou contra a laicidade em suas encíclicas.
betoquintas disse…
alguem avisa ao sr Eduardo Benes de Sales Rodrigues que a Igreja também não é dona da sociedade?
Lia de Souza disse…
O Estado é dono das escolas, sim, senhor! Ele constrói e pode mandar fechar, mantém, paga os que nelas trabalham, tudo com impostos recolhidos de quem tem religião e de quem não tem, ou tem diversa da dele. Vai querer tirar o "estadual" das escolas? Escola/Colégio [Estadual] José das Couves? O Estado não é dono total das escolas confessionais, católicas, adventistas e o escambau. Mas precisam ter autorização do Estado, das Secretarias Estaduais de Educação, e todo o currículo deve seguir as leis pertinentes, incluindo os Parâmetros Curriculares, permitindo uma parte diversificada via temas transversais, com matérias opcionais, mas elas jamais poderão atentar contra as leis, sobretudo CF, assim que não poderá, por exemplo, em aulas de religião, permitir e divulgar ideias como superioridade racial em função da religião, caso dos judeus, por exemplo. Nas sinagogas podem se achar povo escolhido, melhor, superior, mas nem nas escolas judaicas abertas ao público, tb em algumas católicas e variantes cristãs, presbiterianas, por exemplo, abertas a quem quiser ou puder pagar, não podem disseminar ódios contra raças ou grupos. Mesmo qdo pertencem a certas congregações, dependem do Estado pra poder funcionar, mandar seus registros para as SEDs/MEC, validar certificados e diplomas, até receber subvenções. Me admira o padreco dizer tanta tolice, sendo a que inicia meu comentário a mais idiota de todas as balelas elencadas.

Até colégios jesuítas foram obrigados a reduzir professores padres e substituir por outros leigos, até que todo o quadro fosse refeito, bem como o Estado mandou, ordenou, o fim das classes só de meninos ou meninas, virou tudo misto. Se o Estado não manda nas escolas, como ele explica a submissão das escolas confessionais às condições levantadas? Por que não bateram o pé em manter salas de um sexo só, por que não há somente padres e freiras lecionando? Padreco,vocês que não mandam nem nas escolas de vocês, mesmo privadas o ESTADO dá o aval ou não, imagine então em escolas públicas estatais, municipais e federais...

Desonestidade intelectual é pouco pra resumir o artigo dele, mas não é novidade ou surpresa porque já fazem isso, mentir, há mais de 2 mil anos. Força do hábito. Está soando, tanto as falas dele como a de outros religiosos da ICAR postados aqui ultimamente, como desespero de causa, pedido de socorro, falam esperando a intensidade do eco, mas o eco está cada vez mais fraquinho, nem as igrejas novas dão mais ecos como nas antigas catedrais. Conforme-se ou mude.
Anônimo disse…
Sinceros parabéns. É o que tinha a dizer.
Yuri disse…
A mesma merda de sempre, é isso que dá viver torcendo terço, se ajoelhando comendo hóstia achando que é carne.
neutro pracarai disse…
Para ateístas, gayzistas e similares, o Estado laico "neutro" não pode ficar parado e calado: tem que atuar contra a religião e contra tudo que ateístas e gayzistas não aprovam.
capachilda disse…
Para os adoradores do Estado , o Estado é (ou tem de ser) dono de tudo.

Tem gente que sente prazer em ser um capacho do Estado, gosta que ele mande em tudo na sua vida, acha isso lindo e bate palmas, feliz e agradecida.
Anônimo disse…
Tem gente que tem prazer em ser ameaçado com fogo e torturas pela eternidade por causa de qualquer pensamento bobo, tem gente que tem prazer em auto-castração pra satisfazer a G-Zuis, tem gente que tem prazer em se submeter à autoridade de um pastor semi-analfabeto que controla a altura da barra da saia, tem gente que tem prazer em sufocar seus desejos de realização pessoal, sexual, psicológica, afetiva porque o padre diz que isso ou aquilo é pecado, tem gente que tem prazer em dar dez por cento de dízimo e noventa e nove por cento em oferta, tem gente que tem prazer em acreditar em um fantasmão eterno encondido sei lá onde... E ainda querem que todo mundo ache isso "normal".

Mas na escola pública não, minha filha. Na escola do ESTADO ninguém vai ensinar isso abertamente. Não mais, o bicho já pegou.
questão de gosto disse…
Tem gente que prefere adorar o deus Estado e ficar de quatro pra ele, aguardando ansiosa as punições (concretas, nada imaginárias) que ele lhe proporciona.
Anônimo disse…
Cuidado com, a teocracia.
Teocracia igual fascismo
Teocracia+ nazismo
Teocracia = Hither
Teocracia = Pinochet
Teocracia= torquemada
Teocracia = bancada evangelica
Cognite Tute disse…
questão de gosto: "Tem gente que prefere adorar o deus Estado e ficar de quatro pra ele, aguardando ansiosa as punições (concretas, nada imaginárias) que ele lhe proporciona."

Falácia de Espantalho (a preferida de 10 em cada 10 crentes.:-). É isso, mas não é "bem" isso, é quase isso.:-)

Primeiro, não é "adorar", não se adoram essas instituições, apenas as consideramos melhores, mais eficazes, que outras. Democracia é dita, as vezes, como brincadeira, que é o "pior sistema de governo, exceto todos os outros". Ou seja, é o melhor que temos, embora não seja perfeito (nada é).

Então, preferimos adotar o Estado, o contrato social civilizatório, do que regras malucas derivadas de seres imaginários da Idade do Bronze. É, sim, uma escolha, mas racional e baseada em dados e evidências, que indicam ser melhor e mais seguro agir assim.

Segundo, embora não "de quatro" (tentativa grosseira e deselegante de fazer piada), aguardamos punições, concretas (me espanta que não entenda isso, concretas, não imaginárias.:-) dos sistemas do Estado, do contrato social. Porque se formos esperar as punições dos "amigos imaginários" (no plural, são muitos, cada um com diferentes tipos de proibições.:-), nem esperando sentado.

Claro que se eu for um criminoso, pilantra, etc, vou preferir as punições imaginárias futuras, e não as do estado, concretas. Mas como uma pessoa honesta, decente, justa, eu, pessoalmente, prefiro confiar as punições e controles a algo mais concreto sim.

Cognite Tute
Avelino Bego disse…
Outra vez: aqui, o Estado é laico, desde que seja Cristão. As justificativas dos padres pra tentar manter a influência religiosa chega a ser patética! Eles percebem que a influência religiosa está sendo arranhada.
Avelino Bego disse…
E, mais uma vez, a idéia ultrapassada que os padres passam de que somente quem crê numa divindade, é bom.
Avelino Bego disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Avelino Bego disse…
"O leitor pode estar perguntando por que falo de 'profissão de fé ateística'. É que o ateismo é uma opção. Não se pode provar cientificamente a inexistência de Deus. A questão de Deus se coloca fora do campo da pesquisa científica. Ninguém encontra Deus por verificação empírica. Mas todos os cientistas acabam se colocando a questão: existe uma inteligência suprema que pensou o universo? Se existe, qual sua intenção ao desejar a existência do ser humano? É possível conhecer Deus? Quem é Ele e como Ele é? Mas esta não é uma questão a que as ciências possam resolver"

Bem, aqui dois erros crassos:

1º) O fato de se afirmar quem um deus exista, apenas porque a ciência não consegue provar a existência de deus, constitui a falácia "Inversão do ônus da prova". Pois, quem precisa mostrar evidências da existência de deus é que AFIRMA que ele existe;

2º) O fato de se afirmar que um deus exista APENAS PORQUE NÃO SE CONSEGUE PROVAR SUA INEXISTÊNCIA gera um conflito, porque, o arcebispo também não consegue provar que os OUTROS DEUSES que ele afirma não existis, não existem. Esse erro lógico tem um nome: argumentum ad ignorantiam.
Anônimo disse…
Já vi usarem como argumento que uma oração não faz mal, mais oração é um ritual cristão, e não só um ritual cristão outras religiões também tem este ritual de orar. Mais eles dizem que uma oração não faz mal, mais e se fosse um ritual do candomblé antes das aulas, ou uma evocação de espíritos por um espírita conforme tradição de suas religiões sera que eles aceitariam isto ? Eu não quero que meus filhos participe dos rituais cristãos ou de nenhuma outra religião, da mesma maneira que cristãos não querem que seus filhos não participe de rituais espíritas e etc , não é pra isto que mandamos nossos filhos pra escola.
Anônimo disse…
Cuidado com a teocracia....
Anônimo disse…
Como ter cuidado?
Estrategista disse…
Juntando-se a outros para atacá-la ou para fugir dela;
Instrumentar-se, no mínimo, igual ao inimigo;
Estudando-lhe os pontos fracos;
Fortalecendo-se em todos os pontos;
Preparando um ataque decisivo;
Preparando um esconderijo indetectável;
Preparando-se para atacar, defender e fugir.
Ivad disse…
Melo , me identifiquei contigo cara! O melhor argumento com os fanáticos é a ironia. Isso eles entendem bem. Já a razão é pura perda de tempo. Fazer o que né...
Anônimo disse…
se o estado não é dono da sociedade , a religião ( católica ) também não é , simples assim .
Anônimo disse…
esse arcebispo velho gaga ,tem que saber que ,o estado teocrático ( católico ) também não é dono da sociedade ,simples assim .
Anônimo disse…
Deveriam ensinar sim a história da mitologia, inclusive a cristã mais todos nós sabemos que eles simplemente pretendem fazer lavagem cerebral pregando a doutrina exclusivamente cristã nas escolas.

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