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'Bíblia é o melhor manual de comportamento', diz Malafaia



pastor Silas Malafaia
Pastor disse não haver 
entidade que recupera 
mais pessoas que igrejas
Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que quem critica os pastores deveria, na verdade, agradecê-los porque pregam “uma mensagem de grande utilidade para a vida das pessoas também depois do culto”.

“Desafio qualquer um a me apresentar uma entidade que recupere mais pessoas do que as igrejas evangélicas.”

Em entrevista às Páginas Amarelas desta semana da Veja, ele afirmou que “a Bíblia é o melhor manual de comportamento humano do mundo”.

 A revista o apresentou como “um dos mais respeitados televangelistas brasileiros”.

Malafaia afirmou que o “grande segredo” do aumento do número de fiéis das igrejas evangélicas é que elas transmitem uma mensagem para a vida prática.

“De que adianta eu fazer o meu fiel ficar duas horas dentro de um templo se, quando aquilo acaba, nada muda nas relações dele com a família, com o trabalho e na vida social?”, disse.

“Nós pregamos uma mensagem que condiciona a prática da pessoa no seu dia a dia.”

“Quando um fiel me procura e pede 'pastor, ore por mim porque o diabo está roubando as minhas finanças', eu mando parar com conversa fiada. Se uma pessoa sempre gasta mais do que ganha, a culpa é dela mesma. Não pensem que Deus vai ficar cuidando das pessoas como se elas fossem bebês.”

A revista perguntou se a ênfase dos pastores em arrecadar dinheiros dos fiéis não é "muito suspeita".

Malafaia admitiu existirem “espertalhões” em qualquer lugar, mas há também, segundo ele, “um preconceito miserável” contra os evangélicos, que “costumam ser descritos como bandos de idiotas, tapados, semianalfabetos.”

“Tem muito bandido por aí. Mas esses malandros [pastores] não conseguem segurar o povo. A distância que me separa de um Edir Macedo, por exemplo, vai do Brasil à China, mas é um erro achar que todo mundo que dá dinheiro à igreja dele, a Universal, é imbecil ou idiota”, afirmou.

“A pessoa doa porque se sente abençoada, porque se libertou da bebida, vício que consumia todas as economias dela e que a deixava sem condições até de pagar a conta de luz. Ninguém é obrigado a ofertar.”

Quanto ao projeto que criminaliza a homofobia contra o qual Malafaia tem atuado com veemência, a revista quis saber se influir nas leis faz parte das atribuições de um pastor. Malafaia respondeu que sim porque, se não fosse desse jeito, “a casa tinha caído”.

“Essa lei é a lei do privilégio, e o Brasil não é homofóbico. Eu separo muito bem os homossexuais dos ativistas gays. Esses últimos querem que o Brasil seja homofóbico para mamar verba de governo, de estatais, é o joguinho deles”, disse.


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