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Bom país se constrói com democracia, e não com religião



por Cognite Tute em resposta a um leitor do post
Ateus homenageiam garota que agiu contra oração na escola

Jefferson: "Vocês falam de Suécia e Finlândia como exemplos a ser seguidos por serem países com ótimos IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) e terem abandonados a fé, mas me falem sobre EUA, Coréia do Sul, Alemanha, Japão, França, que são países altamente religiosos, com ótimos IDHs, educação e potências mundiais, e falem também sobre a Coreia do Norte, que não tem religião e é um país pobre e altamente atrasado."

Já que insiste, posso falar, sim. De todos os países religiosos que menciona, apenas os EUA são "muito religiosos". Os outros têm abandonado a religião, ou se tornado religiosos de "fachada", como os ritos taoistas (milhares de deuses, talvez por isso sejam mais eficientes que o deus único cristão) do Japão.

Já a Coreia do Norte tem uma "religião de Estado", que deve, sob pena de morte ou perseguição, "adorar" o ditador de plantão (se ler os nomes que ele mesmo, o falecido, deu a si mesmo, nada ficam a dever aos nomes dos outros deuses).

Além disso, a religião, embora cause dano, não é a única coisa que causa dano. Ditaduras, ideologias de extremismo, religiões de Estado (quase sempre andam juntas), etc, também são daninhas.

Assim, o ideal, o que torna um país ou sociedade melhor para se viver é uma mistura de democracia, Estado laico, e diminuição da interferência religiosa na vida das sociedades, entre outros fatores menores.

Por outro lado, o pior são os Estados teocráticos, ditaduras extremas, religião de Estado, falta de democracia, etc.

Dentro desta visão, tente, novamente, analisar os países que mencionou.

Veja, por exemplo, o USA, o qual você afirma ser "religioso". Embora a população tenha essa característica, a sociedade, o Estado, suas estruturas, são praticamente "blindadas" pela democracia e pelo Estado de direito, laico, contra a maior parte das interferências da religião.

Por isso religião nas escolas é proibido, o aborto é permitido por lei, o criacionismo foi definido por sentença como "não científico" e tudo o mais.

Além disso, você precisa entender que são questões complexas, e, como tal, vale a estatística, não a exceção.

Desenhando, para que entenda melhor. A maior parte dos fumantes tem câncer devido a isso. A maior parte dos não fumantes, não tem. ENTRETANTO alguns fumantes não terão câncer, e alguns não fumantes terão. Isso NÃO invalida a relação fumo/câncer, que é claramente determinada.

Quando listamos países que, com menor religiosidade, estão em melhor situação, isso NÃO significa uma relação causal direta, apenas estatística (e possivelmente relacionada, mas é outra história). Depende, claro, de outros fatores, como liberdade política, democracia, etc.

Encontrar um país com menor religiosidade e pior IDH, NÃO invalida a estatística.

E, principalmente, o que meu argumento demonstra é que NÃO é preciso religião para construir um bom país, uma boa sociedade, justa, equilibrada, tolerante e feliz.

Tente, pensar não dói, muito.



Países menos religiosos têm mais justiça social, diz estudioso

Comentários

Anônimo disse…
Alemanha religiosa? HAHAHA!
William disse…
isso é contraditório, democracia é a ditadura da maioria, e quando a maioria é religiosa?
Anônimo disse…
Estado laico.
Anônimo disse…
Concordo, religião alem de não salvar, leva ao fanatismo. Sómente a fé com inteligencia salva.
Cognite Tute disse…
Filho de Abraão: "Concordo, religião alem de não salvar, leva ao fanatismo. Sómente a fé com inteligencia salva."

Fé com inteligência é um oximoro, Filho de Abraão (espantoso que escolha como nickname o pior personagem biblico, que estava disposto a matar o próprio filho).

Não estou dizendo com isso que inteligência não pode estar presente em um religioso, estou dizendo que não é necessário inteligência para a fé, por definição.

Fé é a crença imotivada. Crer sem ter motivo para tanto. E não sou eu que estou dizendo, mas a própria definição do termo. E mais, é Santo Agostinho e Tertuliano que dizem:

"Gostaria que as coisas de deus fossem mais absurdas ainda, para que eu pudesse exercitar mais propriamente minha fé. Pois se há motivos para crer, então não é fé, é razão."

Nada salva, pois não há do que ser salvo. O que melhora a vida das pessoas é a razão, a humanidade, entre outros elementos, não a crença imotivada em seres imaginários.

Cognite Tute
Anônimo disse…
Abraão, Sabia que Deus era poderoso até para ressuscitar a seu filho caso ele chegasse a morrer. Jesus é altor e consumador da fé, Ele sempre a utilizou com inteligencia praticando o BEM.(não se mutilando, se flagelando ou se explodindo e fazendo mau ao próximo como ensina as religiões). Mas praticando o BEM.

Provo isto dizendo que quando Ele foi tentado no deserto pelo próprio diabo não usou a sua fé para provar nada à satanás.

Se fosse como voce diz, a Bíblia não citaria a fé como sendo uma das três coisas mais importantes na vida do homem. (1corintios 13.13).
Anônimo disse…
Vale mais um humanista então.
Anônimo disse…
"Sómente a fé com inteligencia salva."

Salvar de quê, ô crente?

Att.,

Espancador de Pastores
Yuri disse…
Ele não sabia, ele tinha fé, uma fé cega que a bíblia ensina como boa porque só acontece coisas boas com quem tem fé nas estorinha inventadas da bíblia.
Se fosse na vida real, o filho de Abraão estava morto, como os filhos dos religiosos em vários casos mostrados aqui no blog, onde eles não procuram ajuda médica pras crianças e elas acabam falecendo.

E Jesus, na bíblia, não usa fé com inteligência, ele apenas tem fé que seus deus realizaria os milagres, e os milagres aconteciam pq enfim, é a bíblia.
Unknown disse…
Segundo Mario Sérgio Cortela uma boa democracia é aquela que é exercida pela maioria, mas, não se esquece da minoria; não a esmaga e garante a ela existência.
Cognite Tute disse…
Filho de Abarão, jura que não percebe que sua "explicação" deixa tudo mais absurdo, e tolo, ainda?.:-)

Vejamos, deus mandou Abraão matar o filho, porque "sabia" que ele o faria, e "sabia" que Ele no último instante evitaria essa morte (não havia risco real). Abraão por sua vez "sabia" que deus ou impediria a morte, ou ressuscitaria o filho, e portanto não havia risco real, dor ou consequência em seu ato.

Agora me diga, PARA QUE essa confusão toda, se TODOS tinham certeza do desfecho, e do que cada um faria? Sua "explicação" torna totalmente inútil toda essa bobagem de "sacrificar o filho" e de "obedecer a deus".:-)

Totalmente inútil!

O que propõe, como "explicação", é o mesmo que eu ordenar a alguém, para demonstrar obediência a mim, que "salte do precipício", sabendo que não existe nenhum precipício, é apenas um degrau. E o sujeito obedecer, "saltando no precipício", que ele "sabe" não ser um precipício mas um degrau, e todos saírem alegando que foi algo "maravilhoso" tamanha obediência.:-).

Sério, isso torna tudo MAIS tolo do que já é, mais sem sentido e incoerente, se é que é possível isso. Nem crianças aceitariam sem dar risada uma "lógica" tão absurda assim.:-)

E o que a bíblia cita, Filhote, é totalmente irrelevante. Não pode usar a bíblia para "provar" que a bíblia é correta, é um raciocínio circular, uma falha de lógica.

Fala sério, as vezes fico com vergonha alheia dessas mensagens sem pé nem cabeça.:-/

Cognite Tute
Anônimo disse…
Engasgou, crente? :)

Att.,

Espancador de Pastores
Anônimo disse…
Não sei qual foi o argumento utilizado pelo usuário Jefferson,mas, até onde se possa presumir,a citação de países com altos índices de IDH e pouca "tradição" ou composição religiosa tem por escopo contradizer os milhares argumentos usados por falsos intelectuais religiosos,como por exemplo:um país sem Deus não vai para frente,há a necessidade da presença divina para que todos os cidadãos possam viver bem.

Creio que antes de qualquer democracia e estado laico deve haver uma cultura que se componha pela tolerância da maioria pela minoria e vice-versa,uma que respeite as instituições seculares firmadas em contraposição as que poderiam ser concretizados pelo cunho de fé individual.

O alto IDH não demonstra tolerância as diversas posições espirituais e morais,ao contrário,pode se indicar uma majoritária esmagando as demais.Os EUA,como exemplo de liberdade de manifestação,só é um bom exemplo devido a seu judiciário,que não é santo,mas ainda não fora invadido por forças religiosas que se dizem públicas,aos moldes do que vem acontecendo nestas eleições
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
Cognite Tute

Não se deve condenar as pessoas de fé. A fé, enquanto sinônimo de confiança, é algo inerente ao ser humano. A fé significa confiar em algo ou em alguém. Contudo, a meu ver, existem dois tipos de fé: uma segue a razão; a outra lhe é contrária.

A fé que depositamos nas pessoas ou coisas em que confiamos advém de um exame racional que nos leva a concluir que tais pessoas ou coisas são confiáveis. Se confiamos em nossos pais é porque a convivência com eles e as diversas experiências vividas com eles nos mostram que eles são dignos de confiança. Eles nunca nos fizeram mal, ao contrário, sempre zelaram pelo nosso bem. Temos dados (experiências) para analisar se nossos pais nos querem bem ou mal. Evidentemente, que uma pessoa que foi maltratada e violentada pelos pais não depositará nenhuma fé neles. A confiança foi quebrada. De maneira similar, quando dizemos que confiamos na medicina é por termos evidências de que a medicina, de fato, funciona: a medicina salva pessoas todos os dias. É evidente que há casos em que a medicina não logra sucesso e as pessoas morrem. Entretanto, sabemos que as pessoas morrem: morrer faz parte da vida. Sabemos que há casos em que a medicina, ainda, não consegue ter êxito. Mas, fazendo-se uma análise do que a medicina já fez e vem fazendo durante esses últimos séculos, podemos concluir que a medicina é confiável. É tão confiável que os crentes em Deus a procuram quando ficam doentes. Por que será que os crentes em Deus, o ser supremo que pode fazer tudo, inclusive, curar qualquer doença, O dispensam e correm para os braços da medicina quando eles adoecem? Por que eles trocam a fé em Deus pela fé na medicina? Interessantes questões, não é?

Quando pessoas dizem ter fé em Deus, o especialista no impossível, temos aí o caso da fé que é contrária a razão. Primeiramente que não há, sequer, indícios, diretos ou indiretos, de que tal ser exista. E segundo porque mesmo que se atribua a esse ser milagres recebidos, tais milagres não podem ser repetidos e comprovados. Ademais, pode-se atribuir a origem desses “milagres” a qualquer coisa: Deus, espíritos, cristais, pirâmides, florais de bach, de vivaldi, de beethoven... Na verdade, é importante saber que, se há doenças que são letais em 80% dos casos, então, temos 20% de chance delas desaparecerem sem se fazer nada. É um dado que merece ser considerado e analisado. Outro exemplo que demonstra a irracionalidade que leva a fé é a venda de objetos mágicos pelas igrejas evangélicas. Toalhinhas, martelinhos, canetinhas que são “ungidas” por um ser humano, ao qual se atribui poderes sobrenaturais, adquirindo, assim, poderes, tais como, fazer desaparecer uma dívida bancária, curar uma prisão de ventre ou trazer sucesso financeiro. Acreditar que objetos adquirem poderes mágicos é algo característico de crianças. De fato, esses portadores dessa fé irracional são como crianças que vivem num mundo de fantasia.

Eu não julgo e condeno as pessoas de fé. Eu respeito as pessoas que possuem alguma fé racional: eu as entendo porque eu, também, faço parte desse grupo. E compreendo as pessoas que baseiam as suas vidas em uma fé irracional: são crianças e devemos ter paciência com elas.
William disse…
o problema é, como garantir que a maioria não vai esmagar uma minoria? Como garantir que a maioria religiosa respeite o estado laico? Aqui, no Brasil, não acontece isso...
Unknown disse…
o problema é, como garantir que a maioria não vai esmagar uma minoria?

Através de leis.

Você acha que as leis que protegem índios, negros e homossexuais existem pra que? Para protegê-los da maioria.
Anônimo disse…
Eu tenho fé, e isso parece tolo aos incrédulos.
J. Tadeu disse…
(com o risco de parecer vulgar e generalizante)

O que somos realmente, como brasileiros? Eis o que não gostamos de admitir: um bando de outsiders latino-americanos metidos a besta e ao mesmo tempo com complexo de vira-lata. Invejamos os EUA por serem uma potência econômica, científica e militar, e importamos sua teologia barata ("junk theology"), sob a forma de neopentecostalismo, que agora já é prostituta do Estado (ou, como se diz no nordeste, "a quenga do Estado"). Invejamos e criticamos ao mesmo tempo países como Suécia, Alemanha ou Austrália (uma espécie de "Brasil que deu certo") por serem países que têm tudo aquilo que não temos, ou por estarem abandonando o que muito temos - religião e impunidade. Professamos uma crença vinda da Europa e baseada em escritos ditados, é o que dizem, por um Deus: o Criador do Universo, mas deveras tribal e provinciano. Temos uma taxa de violência e pobreza equivalente à Europa medieval. Elegemos canalhas, acreditamos cegamente em canalhas. Somos retrofuturistas: usamos equipamentos eletrônicos high-tech (vindos de fora, pois não temos autossuficiência intelectual e tecnológica) e ao mesmo tempo cultuamos hábitos medievais.

Criticamos os portugueses por todos os males que temos, mas continuamos "deitados eternamente em berço esplêndido" esperando a ajuda, divina ou governamental. Quando em grupo, agimos ora como "neanderthais", ora como "gado manso". Somos a sombra do que jamais fomos.
J. Tadeu disse…
Filho de Abraão, sua resposta é quase estritamente correta. Ficaria melhor colocada assim (e desculpe a presunção ao citá-lo): "Eu tenho fé [o que é assunto seu, e de mais ninguém], e isso É tolo aos incrédulos".
Cognite Tute disse…
WillPapp: "Não se deve condenar as pessoas de fé. A fé, enquanto sinônimo de confiança, é algo inerente ao ser humano. A fé significa confiar em algo ou em alguém. Contudo, a meu ver, existem dois tipos de fé: uma segue a razão; a outra lhe é contrária. "

Certamente WillPapp, concordo totalmente com você. Provavelmente foi falha minha na resposta ao Filho de Abraão, pois já escrevi isso antes em diversas mensagens, a maior parte das pessoas que conheceço, com quem me relaciono, tem alguma crença religiosa, e a maior parte é de boas e ótimas pessoas (nem todas, claro.:-).

Eu deveria ter usado o termo "fé religiosa", ou deixado mais clara a diferença, como você fez nesta mensagem. Mas o termo fé é definido como "crer sem ter motivo", no sentido de fé religiosa. Outros sentidos, mais amplos e menos específicos, são mais algo como "esperança" ou "expectativa". Ou como bem colocou, confiança (embasada).

Eu compro um bilhete de Megasena com a "fé/esperança" de ser sorteado (mas pequena, conheço estatística e probabilidade o suficiente para saber que não vou ganhar.:-). Mas quem tem "fé", religiosa, na vida após a morte não tem apenas "esperança" nisso. Tem certeza, uma certeza derivada da fé religiosa que adotou.

A mim parece que o termo fé, nestes casos, pdoeria ser melhor substituido por crença justificada com base em dados. Ou possibilidades (estatísticas.:-).

WillPapp: "Eu não julgo e condeno as pessoas de fé. Eu respeito as pessoas que possuem alguma fé racional: eu as entendo porque eu, também, faço parte desse grupo. E compreendo as pessoas que baseiam as suas vidas em uma fé irracional: são crianças e devemos ter paciência com elas."

Eu não mudaria uma vírgula nessa afirmação. Até mesmo na última frase, que as vezes acho difícil de seguir sobre ter paciência com crianças. As vezes, é dureza.:-)

Um abraço.

Cognite Tute
Cognite Tute disse…
Filho de Abraão: "Eu tenho fé, e isso parece tolo aos incrédulos."

Sim, Filho de Abraão, parece, muito. E para ajuda-lo a entender porque parece, vou usar exemplos ligeiramente diferentes, que você também achará "tolo".:-)

Eu tenho fé em fadas, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé em duendes, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé em Shiva, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé em Ganeshi, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé em Zeus, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé em ETs, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé na Deusa, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé Papai Noel, e isso parece tolo aos incrédulos.
Eu tenho fé em Quetzalcoatl, e isso parece tolo aos incrédulos.
Etc, etc, etc...


Note que a cada linha, sua senasação de ser "tolice" o que lia, a fé em seres imaginários, sem evidência de existência, é a mesma que sentimos com sua frase.

É, claro, um direito seu, como é um direito de quem acredita em Ganesh, ou na Deusa, igualmente sem evidências concretas, materiais, de existência, mas isso não vale como argumento, nem muda o fato de que, para quem não tem fé (ou tem fé em outros seres imaginários), isso parece tolo.

Cognite Tute
Anônimo disse…
Alemanha e França são países altamente religiosos? Que mentira! Lá as igrejas são uma espécie museu e ponto turístico do que de adoração ou culto. Aliás, se não fosse o turismo as igrejas desses países estariam vazias. E esse afastamento da população da influência religiosa é visível até mesmo em Portugal e Espanha, que têm vínculos antigos com a ICAR, e nos transmitiram a religiosidade por meio da colonização. Hoje a ICAR perdeu sua influência até sobre os partidos de direita.
Mas claro estou falando da população 100% europeia pois outra coisa é falar dos europeus imigrantes ou descendentes de imigrantes, geralmente árabes ou latino-americanos, que são realmente religiosos e fanáticos.
betoquintas disse…
o comentário tem seu mérito. mas pensando bem, as maiores civilizações do mundo antigo foram o que foram graças à religião.
Wickedman disse…
Nem todas (China e Grécia, por exemplo). E além disso, hoje estão ou extintas ou bem mudadas.
Anônimo disse…
Fé demais abunda, crente.

Att.,

Espancador de Pastores
Anônimo disse…
Se vocês fossem amigos da democracia, defenderiam o direito ao ateísmo ao lado do direito à religião. Mas vocês são unilaterais e pregam a hegemonia do ateísmo.

Uma tática velha usada por vocês é a de escolher crimes isolados cometidos por alguns cristãos e fazer alarde, dando a entender que aquilo é algo cometido de forma generalizada. Essa tática é velha.
Anônimo disse…
Tenho certeza absoluta de que a maioria dos crimes cometidos, são cometidos por falsos religiosos e ateus atras de suas mascaras.
Fernando disse…
WillPapp. Seu esforço em nos ridicularizar e vão.

Como um incrédulo pode falar coisas boas a respeito da fé?
Saiba que existe dois tipo de fé, A fé que é dada aos que creem para salvação, Ex. Todo cristão crer que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos independente de qualquer outra coisa.

E o dom da fé que só uns poucos possuem, este é um dom dado por Deus a quem ele quer para realização de milagres.

Ou seja, uma pessoa crer que ressuscitará na volta de Cristo mas não tem fé suficiente para orar por um enfermo.

Qual a fé mais importante? A que leva á salvação.

Jesus Cristo deixou claro isto quando os seus discípulos voltando de uma jornada lhe disseram: "E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
Lucas 10:17"

A isto Jesus disse: "Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. Lucas 10:20-21

Em nenhum momento deixamos de crer em Deus por causa da medicina, Cremos que Deus da sabedoria aos médicos. (isto é fé) Provérbios 2:6

Recorremos como todos à medicina em primeira instancia, esta falhando, recorremos a Deus em oração.
Anônimo disse…
E as sociedades laicas e ateístas também se extinguirão. Ou acha que são eternas?
Anônimo disse…
Vocês quem, cara pálida?
Anônimo disse…
E com jeitinho, inventam-se leis que, com a desculpa de "proteger as minorias", servem para perseguir a maioria.
Anônimo disse…
Traduzindo:

Só a razão de quem acha que tem razão salva.
J. Tadeu disse…
Anônimo 5 de junho de 2012 09:51
Todos nós temos muito a aprender. Não nascemos prontos, como diz um filósofo, talvez predispostos, mas não prontos. Outro filósofo também disse que o último cristão, o único que existiu, morreu na cruz.

Eu compreendo você. Se sente ameaçado, pois sabe que uma ideia, boa ou má, pode se alastrar rapidamente em algumas gerações. Afinal de contas, o cristianismo começou com alguns poucos pescadores, não é? Isso é assustador, pois "comer o fruto proibido" tem o seu preço: seria doloroso admitir que anos de preces foram em vão. Ou que velhos amigos da fé estão sucumbindo à descrença, não porque algum antiteísta o ameaçou com uma espada, simplesmente porque não vê mais sentido em seus dogmas. Somos seres tribais, está em nossos genes: nós (os bons) contra eles (os maus). O cristianismo deixa claro, através de seus escritos sagrados, que a segunda vinda de seu Messias só se dará quando todas as nações se converterem ao cristianismo. O surgimento do islamismo foi um golpe duro para esta profecia, é verdade, e agora o crescimento da descrença, sobretudo em países outrora fortemente cristãos, é outro golpe duro. Mas fique tranquilo: pelo menos na nossa República das Bananas demorará um bom tempo para a irreligiosidade atingir pelo menos a metade da população. Até lá os átomos de nossos corpos estarão dispersos por aí, talvez em algum redemoinho cósmico.
Cognite Tute disse…
Filho de Abraão: "WillPapp. Seu esforço em nos ridicularizar e vão."

Está enganado, não é nosso esforço, é seu. Você é que cria essas situações ridículas, nós apenas as destacamos. Na verdade, estamos tentando ajudar você a entender isso, e talvez, apenas talvez, melhorar sua compreensão das coisas e do universo em que vive.

Quem o explora, e ri de você por tras, são os padres e pastores que roubam seu dinheiro, e o enganam com lendas da Idade do Bronze.

Filho de Abraão: "Ex. Todo cristão crer que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos independente de qualquer outra coisa."

Ou todo muçulmano acreditar que Maomé é o verdadeiro profeta de deus, e que Jesus foi apenas um bom homem (se tanto).

Tente entende, não há diferença entre as duas "crenças", duas fés, escolher uma delas como "a verdade verdadeira" é uma questão de sorte, acidental. Se nascesse em outro pais, como na Arábia, filho de muçulmanos, sua crença seria outra.

Filho: "Qual a fé mais importante? A que leva á salvação."

Não há evidências disso. Nem de que a fé em Jesus salve, nem que exista algo para ser salvo. É uma esperança, sua, que tema a morte, e se considera "especial", filho do ser que criou o universo (e chama isso de "humildade", vai entender.:-).

Repetindo, citar a biblia não tem nenhum valor como argumento, como citar o Alcorão ou o Mahabharata. Só enche o saco dos que leem, e torna seu discurso, bem, ridículo.:-)

Filho: "Recorremos como todos à medicina em primeira instancia, esta falhando, recorremos a Deus em oração."

Recorre a algo que não tem eficácia maior que "nenhum tratamento". Isso é além de ridículo, perigoso, irracional.

Se tiver câncer, um tratamento médico tem 85%/95% de chance de curar você, se começar logo. Se não se tratar, tem 5% (dependendo do câncer) de se curar. E se orar a deus, tem os mesmos 5% de chance de cura.

Então, se conseguir entender isso, entenderá porque não somos nós a tentar ridiculariza-lo, é você mesmo o responsável por isso.

Cognite Tute
Unknown disse…
Filho de Abraão

É importante que você compreenda quais são o escopo e o limite das minhas opiniões.

A fé religiosa sempre é irracional. Mas isso não significa que os crentes nela o sejam. A fé religiosa é irracional porque não se baseia na razão. A palavra razão possui muitos significados e, desonestamente, poderia ser utilizada uma definição diferente daquela que eu estou usando com o fim de, aparentemente, fazer incoerentes as minhas opiniões. Razão no contexto daquele e desse texto significa o oposto a sentimento.

O verbo do crente é o sentir. Embora os crentes utilizem outros verbos como ouvir e falar (com Deus), obviamente, que isso é uma extrapolação do real significado desses verbos. O crente, no máximo, pode sentir alguma coisa à qual ele pensa vir de Deus. A palavra, dentro do contexto religioso, que traduz esse “sentir” é, justamente, fé.

Essa fé em Deus não é fruto de uma análise de dados e experiências empíricas que dela se possa concluir que há um Deus e que esse Deus faz o bem para os crentes, que esse Deus atende as preces, que esse Deus utiliza pessoas como instrumentos para que se façam milagres. Não há dados para se concluir isso. Não há como se auferir isso.

A razão, dentro do significado utilizado nessa análise, é ferramenta para se estabelecer uma relação de causa e efeito. Por exemplo, eu poderia dizer: “tenho tosse, tomei um xarope e minha tosse sumiu”. Está claro que tomar o xarope é a causa de minha tosse ter sumido. É claro porque o xarope foi desenvolvido para esse fim. Há milhares de estudos que comprovam que tomar xarope faz com que a tosse suma. Essa é uma conclusão lógica, racional, obtida pela razão. Contudo, não há como estabelecer uma relação de causa e efeito entre “beber o suor de um pastor” e “curar-se de tosse”. O suor não tem a finalidade de acabar com a tosse. Acreditar nisso é somente possível pela fé. Mas, acreditar nisso continua sendo irracional.

A meu ver, os crentes que se utilizam da irracionalidade em suas vidas religiosas estão numa infância mental dentro desse universo religioso. Fora dele, eu não posso opinar.

Espero ter ficado claro.
Hipócrita.
Fernando disse…
WillPapp. Entendo que voce não compreende uma realidade que não está familiarizado. Temos experiencias com Deus aos milhões, testemunhos aos montes de suas ações dentro e fora da Bíblia ao longo da história.

Estas são a experiencia impirica de um povo, a História do povo Judeu antes de Cristo e da Igreja depois dele.

Não gostaria, mas devo repetir as palavrras do Mestre. "Se voce não crer no mínimo, como crerá no máximo?"
Unknown disse…
Filho de Abraão

Temos experiencias com Deus aos milhões, testemunhos aos montes de suas ações dentro e fora da Bíblia ao longo da história.

O que vocês têm são experiências e testemunhos que vocês acham, acreditam, imaginam ser causadas por Deus. Não há como demonstrar isso.
Fernando disse…
Mesmo que meu corpo não seja curado por algum motivo, recorrerei a ELE. Pois não sou feito só de carne.

"nem só de pão vivera o homem."
Anônimo disse…
Aquele que tiver fé em mim fara as obras que eu faço e fara maiores ainda. Das duas uma ou não tem fé ou a fé não funciona #FAIL kakakakakaka
Anônimo disse…
Já viu que o crente tem versiculo pra tudo então ele sempre sai pela tangente. Esta doente e morre ele procura um versiculo pra justificar esta doente e fica curado eles procura um versiculo para justificar , deu certo é porque estava escrito deu errado é porque estava escrito foi bem é porque estava escrito falhou é porque estava escrito ad nauseam o crente nem percebe isto. ha.ha.ha.ha
Anônimo disse…
Os índios também tem muitos testemunhos de cura antes de mesmo de saber que existia o deus judaico.

Em falar em índios o que vai acontecer com os índios que ficaram mais de 500 anos sem o evangelho ? Eles vão ser salvos? Se sim ,se quem não ouve o evangelho se salva pra que tagarelar o evangelho então?

Milhões de índios não ficaram nem sabendo que existia o deus judaico morreram sem salvação por culpa de deus que não providenciou nada pra eles e aqueles índios que morreram sem saber do deus judaico vai para o inferno por culpa do próprio deus judaico porque eles não conheceram a salvação, agora se dizer que eles vão ser salvos não existe razão pra pregar o evangelho.
Anônimo disse…
O cara dizer eu tenho fé , e é um pobre um pé rapado ou diz eu tenho fé e não cura ninguém ,segundo a bíblia este é um mentiroso ,porque na bíblia esta escrito aquele que crê em mim fara as obras que eu faço e fara maiores ainda, ou fala também. "Aquele que esta em mim e eu nele TUDO que me pedir eu farei ", e se entende que tudo é tudo , então cade a prova empirica disto , porque não da certo com você?

Ele esta em você e você nele? pede pra curar crianças com câncer , ele não disse que quem estivesse nele tudo que pedisse ele faria TUDO.. Então cade a fé do hipócrita , falhou vai desdizer o que disso ,Vai inventar desculpas também.

Isto mostra que crente vive no delírio beirando a esquizofrenia , são perturbados doentes. Estas coisas que não da certo eles pula , mais dizem que tem fé .kakakaka
Lia de Souza disse…
E quando a gente pensa que se deu um passo adiante qdo o Judicário corajosamente manda retirar simbolos religiosos de seus ambientes, caso do RS, eis que vem um vizinho e faz justamente o contrário. Não tira cruzes, porque tirar objetos é fácil, mas tampouco tira a religião do mérito dos julgamentos, misturando o que é lei com religião, criando verdadeira cria de jacaré com cobra d'água.
No TJSC tem lá matéria na qual o magistrado usa religião para atropelar o que está manso e pacifico no que tange a casamentos de menores de 16 anos. Não se trata de garantir a manifestação religiosa dos querelantes, ela não estava sob qualquer tipo de ameaça! Não provocaram a Justiça para garantir liberdade de culto, nada disso, foram pedir o aval do Judicário para mudar um critério legal a fim de permitir o que não é permitido aos demais. Daqui para frente, basta usar o argumento do 'bullying' religioso e pronto: abre-se exceção na lei para conseguir o que quer.

Um primor! Os pombinhos trepadores precoces não se avexaram de viver juntos e todos saberem do fato, mas se sentiam humilhados e discriminados pela comunidade religiosa que abraçam. Os pais entraram na Justiça para apressar o casamento formal no CIVIL para que não sofressem humilhações e constrangimentos na igreja deles. Ora, ora, por que não fizeram casametno apenas religioso então? ritual lá no cafofo da comunidade chamado templo? Por que o casamento civil, um ato do estado laico, vai mudar a atitude que tem fundo meramente religioso?


Se quiserem ler a piada o link é

http://app.tjsc.jus.br/noticias/listanoticia!viewNoticia.action?cdnoticia=25935

Só um aperitivo " O relator, desembargador Luiz Carlos Freyesleben, reconheceu que a situação do casal não está incluída nas exceções que permitem a união, quais sejam, para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. Destacou, porém, que se a crença religiosa da adolescente não admite a união de pessoas fora do casamento, o fato deve ser ponderado, em face de sua relevância."

Relevância para quem cara pálida? pro grupelho dos pombinhos? O que o resto todo da sociedade que deve se sujeitar aos critérios legais tem a ver com isso? com a josta da relevância religiosa?
Igor disse…
isso é contraditório, democracia é a ditadura da maioria, e quando a maioria é religiosa?

Democracia não é ditadura de maioria. Maioria nem é princípio da democracia: é simples técnica que serve a democracia para tomar decisões governamentais de interesse geral, não no interesse da maioria da maioria que é contingente (apud José Afonso da Silva).

Talvez se considerar o conceito clássico – e ultrapassado – da Grécia antiga sobre democracia, até pode falar em maioria. Mesmo assim, não poderia ser uma ditadura da maioria, pois a maioria era entre os homens livres, que consistia numa minoria.

Por isso é equivocado também falar que democracia só “garante” a existência da minoria (como se fosse um favor): a minoria possui os mesmos poderes da maioria! Aliás, os poderes são individuais, e não de grupos.
Igor disse…
P.S. desconsiderar o “apud” que coloquei em relação à José Afonso da Silva. A parte que parafraseei é direto do livro dele!
Quem é idiota o bastante para dizer que o Japão é um país religioso?
Eu moro no Japão, sou casado com uma Japonesa e ninguem por aqui é "RELIGIOSO". Tem milhares de templos, milhares de estatuas. Porem é tudo ponto turistico, ninguem anda de joelhos pra pagar promessa.
Aqui religião é básicamente um ponto cultural, mas ninguem se baseia em fé pra nada, a não ser os brasileiros retardados que vem pra cá com suas UNIVERSAIS, ASSEMBLEIAS e etc para se misturar com o pobre 1% dos cristões no Japão.
Tudo é questão de se "adaptar", porque assim como muitos ateus "comemoram o natal", muitos japoneses vao ao templo no ano novo bater o sino pelo simples fato de ser uma celebracao em familia.
Izaque Bastos disse…
cognite tute o bambambam da razao, concereteza ja viveu em um país que nao tenha religiao pra afirmar com tanta certeza que religiao nao serve pra nada né seu nerd de fachada.e se fosse o contrario, se vivessemos em país que a minoria fosse religiosa e a maioria de ateus, será que respeitariam o direito de culta das pessoas?será qeu respeitariam as pessoas religiosas que trabalhassem no estado?ou perseguiriam como fazem an Coreia no Norte a todos que nao concordassem com seu raciocinio?o mundo é bem melhor sendo religioso, pois as regras foram criadas por religioes, e ate mesmo paises com baixo indice de religiosidade hj, copiaram os bons costumes das religioes, a sociedade é moldada pela religiao,vc nao pode dizer que nao é, pois nunca existiu uma sociedade sem religiao seu sabidao.
Izaque Bastos disse…
nao é atoa que o japao tem um dos maiores indices de suicidio do mundo.
Anônimo disse…
Vc nao se cansa de falar tanta bosta nao?
Falador de Bosta disse…
Vou falar bosta: bosta, bosta, bosta, bosta, bosta.
É impressionante o desconhecimento da maior parte da militância atéia, o novo patrulhamento minoria-majoritário deste blog, acerca do que é de fato a religião, e a vivência religiosa. Não há nenhum lugar do mundo em que a sociedade humana e as instituições humanas não sejam fundadas sobre valores, princípios morais universais, considerados de princípio e definição válidos e compulsórios; eis o conteúdo, a matéria prima e a essência da religião. Toda sociedade - porque o é também a humanidade - é influenciada pela tradição religiosa. A própria militância atéia partilha com a religião o seu habitual excesso, de que não se livram (nem deixam por isso mesmo de serem religiosos) o esporte e a política, que é o fervor fanático. Nem o tal Estado Laico deixa de ser um substrato do sistema religioso; ao libertar-se da religião pública e confiná-la ao âmbito privado, não libertou os cidadãos da tutela religiosa do clero político e militar, como também não os emancipou da tirania do clero econômico e tecnocrata. Na verdade a única libertação que se verificou com a separação da religião, foi a libertação da tirania da religião pública para instauração da religião civil: quem se emancipou na verdade foi o próprio Estado. Mudaram apenas os ídolos e os corifeus da idolatria, de ícones para símbolos pátrios sagrados. Presta-se culto ao mesmo Deus Invisível, Mediador Universal de todas as relações, Poder Totalitário hipostasiado. Apenas a religião insiste num "deus vivo", enquanto no "deus mortal" subsiste o Leviathan de Hobbes, o Estado.
A religião instituia a cidadania ao regular o nascimento e a morte, batismo e extrema-unção, agora ordena a biopolítica o Estado. Os sacerdotes oficiavam os ritos de passagem, com a sacralização da morte pela inserção na eternidade; agora fazem-na os médicos, com o prolongar da vida e a decisão de definir tempo e espaço da mortalidade, e oficializados e pagos pelo Estado. O culto da Hígia, do Eros, a paranóia coletiva de congregar os sãos e excluir os insanos, que fazia muito bem a serviço do Estado a religião outrora; realiza-a agora, pela polícia sanitária, biopolítica e psiquiatrização dos anormais, medicalização dos enfermos e segregação dos sociopatas, o Estado. Distribuía o pão sagrado e as imagens para serem veneradas, a religião com seus festivais folclóricos e comunitários; distribui agora o pão e o circo, os religiosos festivais do nacionalismo e do esportismo, o Estado. Tola é muito mais do que a desconfiança maquiada de fé do religioso, a crença ingênua atéia, de que a "racionalidade" materialista e "atéia" do ateu não é também fundamentalmente religiosa.
Anônimo disse…
A grandiosa civilização egípcia (religiosa) existiu por cerca de 4 mil anos.

As tentativas de "civilização ateísta" (comunistas, por exemplo) duraram alguns poucos anos, fizeram um monte de cagada, e já foram rapidinho pra lata de lixo da História.
tortura disse…
O uso malandro que alguns ateístas fazem de estatísticas sobre IDH e sua suposta relação com o "laicismo", "baixa religiosidade", etc (sempre dando um jeito de arrumar uma desculpa boa para as "exceções") faz lembrar a célebre frase:

"Estatística é a arte de torturar os números até que eles confessem o que você quer"

(esqueci o nome do autor da sábia frase)
Então fique dois meses sem comer nada pra ver o que acontece, hipócrita.
Anônimo disse…
Ferdinando, falou, falou, atirou pra todas as direções e não chegou a lugar algum.
tortura no dos outros é refresco disse…
Ao contrario das santíssimas instituições cristãs, como a ICAR, que jamais deturpa as estatísticas. Afinal, a pessoa uma vez registrada nos autos sagrados de batismo do vaticano, os da direito de contabiliza-la como católico para todo o sempre, amém!
Acredite, esses suicídios no Japão é mais religioso que você imagina. Coisas relacionadas à honra e tal.
OS textos do Cognite Tute sempre foram bastante sóbrios e esclarecedores. Por isso, não posso fazer nada além de dizer que é um ótimo texto, não tenho nada para acrescentar, pois disse tudo.
Cognite Tute disse…
Izaque: "cognite tute o bambambam da razao,..."

Obrigado pelo elogio (sim, eu sei que tentou usar ironia.:-), não precisava.:-)

Izaque: " concereteza ja viveu em um país que nao tenha religiao pra afirmar com tanta certeza que religiao nao serve pra nada né seu nerd de fachada."

Primeiro, não é preciso comer bos*, para saber que é ruim.:-) Existe uma ferramente intelectual, lógica, conhecida como investigação dedutiva, que permite que saibamos coisas, mesmo sem estar lá, como a natureza do Sol, eventos do passado, etc. Segundo, sim, eu vivo em uma sociedade com menos religião que no passado, e conheço sociedades com menos interferência ainda dessas organizações, e com menos religiosidade, e conheço outras com mais, e posso comparar a vida das pessoas em cada uma delas.

Na verdade, até você preferiria viver na Suécia que na Nigéria ou Arábia Saudita, embora a Suécia seja quase ateia, sem religião, laica, e a Nigéria e a Arábia teocracias, com a religião dominando tudo, inclusive o Estado.:-)

Terceiro, "nerd de fachada" não tem muito significado, e não sei exatamente o que tentou dizer (sim, sei que tentou ofender, já que ironia não é seu forte.:-).

Izaque: "e se fosse o contrario, se vivessemos em país que a minoria fosse religiosa e a maioria de ateus, será que respeitariam o direito de culta das pessoas?será qeu respeitariam as pessoas religiosas que trabalhassem no estado?ou perseguiriam como fazem an Coreia no Norte a todos que nao concordassem com seu raciocinio?"

Temos ótimos exemplos disso, na Suécia, Finlandia, Noruega, etc, democracias em que a maioria das pessoas é sem religião, e até ateias, e o respeito é MAIOR nessas sociedades, inclusive com os religiosos que sobraram.

Já na Coreia do Norte, uma DITADURA, o governo persegue a todos, religiosos ou não, para manter o controle e o poder. Nada a ver com ateísmo, ou com um estado laico (não sei quantas vezes já se explicou isso para você, a incapacidade cognitiva é brutal).

Izaque: "o mundo é bem melhor sendo religioso, pois as regras foram criadas por religioes, e ate mesmo paises com baixo indice de religiosidade hj, copiaram os bons costumes das religioes, a sociedade é moldada pela religiao,vc nao pode dizer que nao é, pois nunca existiu uma sociedade sem religiao seu sabidao."

Embora seja uma mentira muitas vezes repetida pelas religiões (cada uma delas alegando que foi DELA que as regras morais e éticas surgiram, embora TODAS tenham regras diferentes.:-), não é verdade. Religiões "sequestram" os costumes e comportamentos das sociedades em que surgem (por isso são tão diversas em suas éticas e morais "absolutas"), e "fingem" que "vêm de seu amigo imaginario" essas regras e costumes.

Assim, a religião Asteca, o culto a Quetzalcoatl, alegava que este deus desejava sacrificios humanos, e a religião islâmica alega que Alah deseja que não se coma carne de porco, e a religião cristã, que seu deus não liga para o consumo dessa carne, etc, etc, etc.

Cada uma refletindo os usos e costumes da sociedade em que surge.

Paises com baixo índice de religiosidade (e mesmo os com alguma religiosidade) definem suas regras de forma racional, humana, que as vezes, apenas as vezes, parece se identificar com regras religiosas. Mas com flexibilidade para mudar e se ajustar aos novos conhecimentos, novos dados, avanços sociais, etc. Como casamento entre pessoas de mesmo sexo, feminsimo e direitos das mulheres, etc, etc, etc.

Se dependesse os "costumes" das religiões, presos e congelados no passado ancestral, nossas sociedades seriam terríveis, medonhas, bárbaras. Um jornalista, algum tempo atrás, tentou viver conforme os "preceitos religiosos biblicos". Foi terrível. Ele nem podia falar ou apertar a mão de mulheres, pois podiam estar menstruadas e isso seria um pecado horrível, mulheres impuras.

(continua...)

Cognite Tute
Cognite Tute disse…
(continuação...)

Religiões são vampiros éticos, medonhas organizações que tentam, a qualquer custo, se manter no poder, criando zumbis sem cérebro. Quando podem (tem poder para isso), acendem fogueiras e queimam hereges, quando não podem mais, "fingem" serem a fonte de toda ética e moral. Hipocriia.

E você, Izaque, com a repetição ad nauseum de falácias e preconceitos em todas as mensagens, é uma evidência clara disso.

Para finalizar, eu sei que existem religiões, se é que se pode chamar assim, mais humanas, tolerantes, como o budismo. Mas as exceções apenas justificam a regra, e as 3 religiões do livro, abraamicas, com sua intolerância, mesquinhez e seu amigo iamginário insano, são terríveis.

Cognite Tute
Cognite Tute disse…
tortura: "O uso malandro que alguns ateístas fazem de estatísticas sobre IDH e sua suposta relação com o "laicismo", "baixa religiosidade", etc (sempre dando um jeito de arrumar uma desculpa boa para as "exceções") faz lembrar a célebre frase: "Estatística é a arte de torturar os números até que eles confessem o que você quer"

Sobre "uso malandro", nem vou discutir, religiões são especialistas nessa arte.:-) Se você diz, então deve ser.:-)

Mas estatísticas, embora possam ser usadas dessa forma, são uma ferramenta de análise importante, e o fato de que existam variações (esperadas) não desmerece as conclusões. Embora estatisticamente a maior parte dos fumantes tenha câncer de pulmão, alguns não terão e vice-versa.

Mas além disso, as exceções nesse caso tem motivos para serem execeções, e é isso que se tenta demonstrar.

Quando se diz que menor religiosidade, menor interferência da religião no Estado, torna as sociedades melhores, isso não se dá no "vácuo", mas a partir de outros fatores, sendo um dos mais importantes o estado democrático.

Sem democracia, como em ditaduras (teocráticas ou de personalidade), não há melhora que compense o dano desse sistema. Assim, a Coreia do Norte não serve de contra-exemplo, pois sua ditadura seria daninha, violenta, etc, com ou sem uma religião, e na verdade, ela apresenta as características de "religião de estado", com sua adoração obrigatória ao ditador, e com inclusive os ritos comuns a religiões (a "múmia" de Lenin era exposta em uma "catedral", com multidões de visitantes e adoradores, e todo o ritual que se vê na Igreja Católica e seus santos).

E a democracia tem dificuldades em surgir em países sem separação igreja/estado, ou nem surgem. Assim, nem que seja por este motivo, impedir o estabelecimento de sociedades democráticas, a religião é daninha a uma sociedade.

A questão é simples, em que pais, torturador, você mesmo escolheria para viver, na Nigéria, na Arábia Saudita, países extremamente religiosos, ou na Suécia ou Dinamarca (ou Canadá, ou Alemanhã, etc)?

Sua resposta, mais que as estatísticas, resolve toda a questão.:-)

Cognite Tute
J. Tadeu disse…
O que é menos pior: se matar ou ser assassinado? Se jogar da ponte ou ser vítima de bala perdida? E o que dizer dos homens-bomba?
Que bonitinho! Linda e patética esta capitulação..."não posso fazer naa além de dizer que é um ótimo texto, não tenho nada para acrescentar, POIS DISSE TUDO. Lindo! Um ato confessional perfeito, me senti em minha primeira Comunhão. O furor anti-abrahâmico do criador desse dogmático post, padece fundamentalmente de uma rigorosa lógica, a que não é só brincadeira argumentativa e politização superficial discursiva da falácia. Pra começar, não tem nada de ótimo texto, mas um decantado exercício de apelação que em promotoria chamamos recurso de inapelável defesa...Desqualifica-se previamente o argumento que se pretende refutar, apresentando-o de maneira pífia. Onde já se viu perder tempo com um discurso primário, de que Estados Unidos e Japão são países religiosos? Quem levaria a sério isso? Mas o que importa é que está por trás da demonstração da posição antagônica como simplória, que é ressaltar o meu gênio, o meu brilho (e pelo visto, seduziu e fez escola!), além da inverdade completa de todo conjunto de pomposas falácias. A seguir vem a exposição religiosíssima da retórica juridicista positivista do Estado democrático que nem é democrático nem de direito, mas de exceção. Excluídos da modernidade, refugados pelo Império de quem somos o quintal econômico, que mentira mais evangélica que a da cidadania? Os apoiadores surgem um por um, em CATENA cartesiana, a defender a falácia de que o Estado Ateu Laico de "Primeiro Mundo" é o PARAÍSO MESSIÂNICO DA JUSTIÇA SOCIAL...Pois sim! Vão lá morar, como eu fui e SOU TESTEMUNHA, do quanto vale um seguro-desemprego na Commonwealth, (menor que o bolsa-família do Lula!) e serem obrigados a sair de casa com 16 anos ou pagar aluguel na casa dos pais! Não existe corrupção, tráfico de drogas, dependência química, suicídio, criminalidade, NADA DE PODRE NO REINO DA DINAMARCA? Típico discurso de inteligentezinhos de classe média e baixa, que nunca sairam do país, e pensam que o Reino dos Céus é a democracia européia! Vão envelhecer lá, e serem postos como revanche( pelos mesmos que foram expulsos aos 16 anos do Lar) em Asilos...e receberem visitas uma única vez no ano, em sua "autonomia" e "desenvolvimento auto-sustentável"! A religião e o Estado "religioso" é o GATUNO? Quero ver quando chegar o Ateu-Laico Leão Estado, quem vai meter-lhe o guizo nas fuças!
DEMOCRACIA É A CRENÇA PATÉTICA NA SABEDORIA COLETIVA DA IGNORÂNCIA INDIVIDUAL.
H L Mencken
Anônimo disse…
Você conhece algum regime de governo menos pior?

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