Fazil Say disse que não
quis ofender ninguém
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Em um ele comentou os 22 segundos de uma oração recitada por um muezzin. “Qual era a pressa? Uma amante? Uma bebedeira?”, escreveu.
Em outro post transcreveu um verso atribuído a Omar Khayyám, poeta do século 11: “Você diz que rios de vinho fluem no céu/, o céu é uma taverna para você?/ Você diz que duas virgens esperam cada crente lá/, o céu então é um bordel para você?”
Justiça da Turquia condena pianista ateu por blasfêmia
abril de 2013
Say disse ter orgulho de ser ateu, mas acrescentou que não teve o propósito de ofender ninguém, só o de tentar ser engraçado no microblog.
Com 72 milhões de habitantes, a Turquia é uma república secular onde a influência crescente na política de sacerdotes do Islã (a religião majoritária) tem afetado a laicidade do país. Minorias religiosas, como os cristãos, reclamam de perseguição.
Say é um pianista bem sucedido internacionalmente. Estudou na Alemanha, foi professor da Academia de Música de Berlim e se apresentou em grandes orquestras, como a Filarmônica de Nova Iorque.
Ele disse que voltou para Turquia por causa da morte de seu pai e também para dar sua contribuição às atividades musicais do país. Mas agora, por causa da acusação de insulto, ele passou a considerar a possibilidade de se mudar para Tóquio.
Fazil Say em 2006 no Japão
Com informação e ilustração da The Daily Beast.
Indonésio pega 2,5 anos de prisão por escrever que 'Deus não existe'.
junho de 2012
Ateísmo.
Comentários
Com essa crise mundial se aprofundando, mais e mais pessoas vão acabar caindo nas garras da religião, e culpando aqueles que "não tem deus no coração", como diria o Datena.
Acho intrigante como o obscurantismo tem a capacidade de se reciclar e nunca sair oficialmente de moda. Parece um El Nino, só que com ciclos maiores. E mais poder de destruição.
Não foi obra de perigosíssimos cristãos brasileiros.
Ok, ateus coitadinhos?
Toda a última campanha presidencial reduzida a quem é ou não contrário ao direito ao aborto, e todos os candidatos beijando a sola na CNBB e dos pastores.
Malafaia e afins gritando loucamente na TV, tentando impedir que gays, cidadãos respeitadores da lei e pagantes de impostos como os demais, tenham os mesmos direitos que o restante da população.
Se isso já não é uma teocracia, só está faltando acertar a papelada.
http://www.youtube.com/watch?v=WWftABQV4Wk&feature=related
Visualmente instigante, para os aprendizes de piano:
http://www.youtube.com/watch?v=NCIp5r1CglY
Logo a Turquia, candidata a país-membro da União Europeia... Membro, só se for o apêndice.
Discutir aborto (ou código florestal, ou CPMF, ou taxa de câmbio, ou qualquer outro assunto de interesse da coletividade) é coisa normal numa democracia e no debate político. Se abortistas não gostam, pois preferem agir por debaixo dos panos, paciência.
Posicionar-se contra ou a favor o que os militantes gays julgam ser "direitos" deles é mais uma coisa natural numa democracia. Embora alguns não gostem, pois acham que o "certo" é haver um pensamento único (favorável a eles, claro).
Como se vê, o que alguns esperneiam jurando ser uma "teocracia" é apenas a democracia. Que eles tanto odeiam.
Certo. O problema é que o que eles não concordam é um absurdo. Eles não concordam que haja interação com crianças que pensem diferente. Isso é fanatismo puro. E depois vem dizer que religião não exclui os outros e não prega o ódio.
"Discutir aborto (ou código florestal, ou CPMF, ou taxa de câmbio, ou qualquer outro assunto de interesse da coletividade) é coisa normal numa democracia e no debate político. Se abortistas não gostam, pois preferem agir por debaixo dos panos, paciência."
Verdade. O problema é quando algo que é um caso de saúde pública, e deve ser debatido por médicos, é deturpado por quem usa argumentos religiosos e não têm nenhum conhecimento sobre o assunto, ou pior, não têm nada a ver com o assunto. O aborto é um direito de quem quer fazer, se não quiser abortar, não aborte, oras. Não é uma obrigação, é um direito. E como sempre, religiosos acham que é direito deles querer que os outros não tenham direitos, mesmo esses direitos não afetando em nada suas vidas. É simplesmente pelo prazer de impor suas opiniões medievais.
"Posicionar-se contra ou a favor o que os militantes gays julgam ser "direitos" deles é mais uma coisa natural numa democracia. Embora alguns não gostem, pois acham que o "certo" é haver um pensamento único (favorável a eles, claro)."
Errado, porque o que os gays querem não afeta em nada a vida dos héteros. Eles só querem direitos que nós já temos. Mais uma vez, religiosos se sentindo ofendidos por outras pessoas terem direitos. Que direito você tem de oprimir os outros? Nenhum. Se não vai afetar a sua vida, não tem motivo nenhum para ser contra, e deveria ficar quieto.
"Como se vê, o que alguns esperneiam jurando ser uma "teocracia" é apenas a democracia. Que eles tanto odeiam."
Você só pensa assim porque é a sua religião que está tentando impor seus dogmas. Vá para países muçulmanos "democráticos", por exemplo, e quero ver você não ver nada de errado no sistema de governo. Imagine que aqui, a maioria fosse umbandista e houvesse uma bancada umbandista forçando seus dogmas para cima dos seus filhos nas escolas. Queria muito ver você defendendo a democracia...
Que, aliás, você não sabe o que significa democracia. Democracia é direitos para todos, incluindo minorias, não ditadura da maioria, como seus comparsas insistem em pregar.
Foda esse pessoal que não entende nada do assunto, ouve o que um pastor semi-analfabeto disse, e começa a repetir por aí como se fosse uma verdade absoluta. Ignorância, realmente, não tem limites.
Eu teria mandado ele fazer a lição de casa até entender.
Obrigado.
A Turquia é uma coisa beeeeeem diferente. Infelizmente.
Reclama da "fixação" dele, queridinha.
Procure por Javier Krahe no Google; achará um link para o diário de justiça espanhol
2) "Aborto é questão de saúde pública" é um dogma abortista, frequentemente usado para tentar barrar qualquer tipo de abordagem (ética, filosófica, etc.) que não convenha aos pragmatistas que tentam avançar o abortismo, no Brasil e no mundo.
Gente que tenta impor que somente alguns iluminados "técnicos" e militantes da causa abortista podem falar sobre aborto, e outros não podem, deve ser solenemente ignorada e desobedecida, pelo bem da democracia.
3) O papo de que os gays só querem seus "direitos", e que esses "direitos" não dizem respeito a ninguém, somente a eles próprios, é outra conversa fiada. Na medida em que a militância gay e seus políticos amestrados tentam impor leis para determinar o que os outros podem ou não fazer e falar com relação à homossexualidade, e reivindicam o "direito" de censurar e botar na cadeia qualquer um que discorde deles, essa é uma questão que diz respeito a TODOS, não apenas aos homossexuais ou aos militantes profissionais e políticos que dizem representá-los.
Novamente, gente que diz que apenas gays e seus "aliados" podem discutir questões referentes à causa gay (que eles tentam impor a toda a sociedade, a qual deve ficar quietinha e caladinha, ou só abrir a boca para concordar com eles) deve ser também ignorada e desobedecida, pelo bem da democracia.
4) E, como dito, o que alguns (geralmente adeptos do pensamento único, da proibição da contestação às suas vontades) esbravejam jurando ser uma "teocracia" é apenas a DEMOCRACIA. Que eles odeiam.
Que triste. É por causa de gente assim que religiosos ficaram com fama de ignorantes. Aí depois acham ruim.
Exagero e claro, mas caminhamos para uma forma mais complexa de responsabilidade de opinião. Não podemos sair por aí falando a respeito das crenças de um grupo sem consequências.
Pior ainda sem expressarmos claramente como pensamos. O nosso tom pode virar preconceito e deixar de ser um debate de ideais. Há formas inteligentes de fazer críticas, mas as pessoas não sabem direcioná-las às idéias e acabam agredindo um grupo ou uma instituição.
Posso criticar idéias extremistas, fundamentalistas e reacionárias, como parte de um pensamento, mas não tenho motivo para generalizar, isso é preconceito.
Não gosta da democracia ? ou acha que só funciona quando os outros dizem o que queremos ouvir ( ou ler ?) ?
Coisa de quem tem deus no coração.
Não é nem um pouco correto tentar impor superstições à uma sociedade, e usá-las como desculpa para seus atos medievais.
O politicamente correto é uma merda.
Pelo bem do argumento (pra deixar bem claro): eu sou contra religiosos irem às igrejas pra orarem e adorarem o deus deles. Sou contra a liberdade religiosa no Brasil.
Em termos práticos: a ida de alguém na igreja afeta minha vida? Alguém ter a liberdade de crer em deus e exercer a religião de sua escolha afeta a minha liberdade de não crer em deuses e de não seguir religião alguma? De alguma forma o direito à liberdade religiosa garantido pela Constituição prejudica o meu direito - tb garantido pela Constituição - de liberdade de não ter religiões? A resposta é não pra essas 3 perguntas. Então - pq raios - eu seria contra a liberdade de culto religioso?
É a mesma coisa no caso de homossexuais lutarem por direitos que os héteros já tem garantidos desde o dia em que nascem. Ter a união civil reconhecida pelo STF. Os casais heterossexuais não perderam nenhum direito conjugal qdo a união homoafetiva foi reconhecida por lei. Os direitos deles apenas foram estendidos aos casais homoafetivos.
Não somos protegidos contra crimes motivados por ódio e repulsa aos homossexuais e não somos protegidos contra a discriminação. Se a PL 122 (que protege contra discriminação e crimes motivados por ódio não apenas homossexuais mas tb idosos, deficientes, heterossexuais, etc) for aprovada, os héteros não perderam nenhum direito.
Os homossexuais lutarem por direitos garantidos pela Constituição à todo e qualquer cidadão brasieiro não vai fazer vc perder direitos que vc tem desde o dia que nasceu.
Li seu comentário acima e quero também dizer que sou a favor da liberdade de culto religioso, "manssss" uma coisa me incomoda:
*Algumas religiões, ao invés de se portar de modo, por assim dizer, privado, declaram que sua doutrina tem que ser aceita por todos, tentam impor seus dogmas aos outros. Perceba que, mesmo havendo o respeito a liberdade de crença, não se pode aceitar uma coisa dessas em nossa sociedade. Sabemos que é algo nocivo e que atrapalha, e muito, o desenvolvimento pleno de uma nação. O conflito de idéias já existe, e um dia essa bolha pode estourar justamente por causa dessa liberdade.
Ou seja: é um beco sem saída!
Winston Smith
O fato é que ele não consegue atenção com sua música, então resolveu ser impertinente contra quem ele sabe que não tolera impertinência.
Agora ele deve estar satisfeito!
todos nós, inclusos eu e você, queremos atenção. Afinal de contas, todos nascemos com um ego a ser alimentado.
Apenas preste atenção à desproporção entre o que ele disse (e onde disse) e a sentença que ele poderá ter.
"The trial against Say is to start on October 18. If found guilty, he faces up to 18 months in jail. Fans and friends have launched a campaign to support the musician. By June 8, the campaign had more than 5,000 members. Say has said he believes that if he is sentenced to prison, his career is finished."
fonte: http://en.qantara.de/Facing-Trial-for-Joking-on-Twitter/19261c20379i1p500/index.html
O que vc não sabe, ô "jenialidade" é que a PL 122 passou por algumas mudanças: (http://www6.senado.gov.br/mate-pdf/69548.pdf)
- A matéria em debate ficou conhecida, equivocadamente como Projeto da Homofobia, por ter artigos que explicitavam o combate à discriminação à lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Porém já na redação anterior ao substitutivo apresentado na CAS, foi inserida a discriminação de gênero, que muito é conhecida por todos nós, e que teve um horripilante exemplo em São Bernardo do Campo, dias atrás, no episódio da estudante Geisy Arruda na UNIBAN.
- Entendi ser pertinente a apresentação de um substitutivo que adequasse às diferentes demandas e que tornasse o texto mais simples e objetivo. Outro ponto importante foi a inclusão das pessoas idosas e pessoas com deficiência.
- Esta Relatoria entende que o PLC nº 122, de 2006, tem pleno mérito na adequada definição de sujeitos e condutas criminosas, em face da inegável necessidade de recursos penais para coibir a discriminação homofóbica, de gênero, de pessoas com deficiência e de idosos no território nacional e em função de garantir a universalidade do direito à igualdade e à diversidade entre os cidadãos e cidadãs.
- Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de
1989, e o § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para punir a discriminação ou preconceito de origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero, e dá outras providências.
- Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
- Art. 2º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei,
os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
- “Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares ou locais semelhantes abertos ao público.
Pena: reclusão de um a três anos.
- Parágrafo único: Incide nas mesmas penas aquele que impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público de pessoas com as características previstas no art. 1º desta Lei, sendo estas expressões e manifestações permitida às demais pessoas.” (NR)
- “Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.”
(NR)
- Art. 3º O § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero
Ou seja, caro Anônimo desinformado que - talvez escuta demais o Silas Malafail que é tão desonesto ao ponto de criticar a PL 122 antiga cujo texto não passou pelas reformulações mencionadas acima - se vc é contra a PL 122 pq ela protege a comunidade LGBT de crimes motivados por homofobia, discriminação e preconceito, vc tb é contra que os idosos, deficientes, mulheres e homens sejam protegidos por essa lei, afinal eles tb vão ser beneficiados se esse PL for aprovado.
Que direitos? O direito de ofender à vontade? O direito de agredir? O direito de humilhar?
Isso nunca foram direitos, diferente do que o seu pastor deve ter falado.
Você é que parece não saber (ou finge não saber) que a inclusão de outras categorias de pessoas na lista de "proteção contra a discriminação" do PLC 122/06 é apenas mais uma tentativa gayzista de enganar incautos, tentando fazer crer que tal projeto autoritário é alguma coisa boazinha pra muita gente e não um projeto criado e defendido exclusivamente por militantes da causa gay.
Tanto é que as outras categorias que o PLC diz "proteger" estão simplesmente cagando e andando pro tal projeto. Somente os gays e seus aliados e serviçais políticos se dedicam a defender tal excrescência autoritária.
E lá vem o crente que prefere acreditar num pastor desonesto que manipula informações à torto e à direito pra manter suas ovelhinhas na ignorância com o objetivo de conseguir audiência e dinheiro.
Deus, se existisse, federia...
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