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Brasil se dobra ao Vaticano e limita direitos da mulher

arcebispo Francis Chullikat
Arcebispo é o representante do
do Vaticano no encontro
O Brasil se dobrou ao Vaticano e substituiu hoje (19) no projeto de texto final da Rio+20, na questão sobre autonomia da mulher para decidir quando ter filho, a expressão “direitos reprodutivos” por “saúde reprodutiva”.

Beatriz Galli, da ong Ipas, que trata dos direitos reprodutivos da mulher, disse que a diplomacia brasileira tinha feito um acordo para que a expressão constasse no documento.

O texto manteve as referências da Declaração de Pequim (1995) que estabelecem a igualdade de gênero e dos direitos sexuais femininos.

O arcebispo Francis Chullikat (foto), representante do Vaticano no encontro, também pressionou os redatores para essas referências não constassem do texto.

Representantes do movimento feministas vão tentar introduzir a expressão “direitos reprodutivos” na versão final do texto. O Vaticano conta com o apoio de países como de Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússia e Costa Rica.

Bolívia, Peru, México, Uruguai, Canadá, Islândia e EUA são favoráveis à primeira versão do texto, quanto à autonomia das mulheres.

Com informação das agências. 

Religiões avançam às custas da saúde da mulher, afirma Marta
junho de 2012

Acordo entre Brasil e Vaticano concede privilégios à Igreja Católica
por Débora Diniz em março de 2011

Comentários

Anônimo disse…
Já passou da época de Estados soberanos se curvarem à igreja. Os tempos são outros, estamos em 2012, século XXI, já mandamos artefatos a outros planetas e ainda continuamos acatando vontade de religiosos doentes que só fazem é se manter no poder extorquindo $$$ dos fiéis e dos cofres públicos. Lamentável a posição do governo Dilma, ela que já foi guerrilheira, lutou contra uma ditadura perigosíssima, mas se curva a outra ditadura, a da religião. Me poupe!!!
Marcos disse…
Homens ditando o quê, como, quando e onde sobre os corpos das mulheres.
Absurdo.
Mas típico.
Izaque Bastos disse…
O que me enoja sao pessoas defendendo a direito ao aborto.
Israel Chaves disse…
Só a idéia de uma pessoa diferente de você ter direitos já o enoja. Vai se tratar.
Israel Chaves disse…
Bom, é óbvio que o Brasil, um país supostamente laico, ceder a qualquer pressão do Vaticano em qualquer assunto, é um absurdo. Mas, qual a diferença prática no uso dos termos? Não estou por dentro do assunto, por isso não sei o que muda por usar um termo ou outro.
Anônimo disse…
O que me enoja é um homem impor sua ditadura sobre uma mulher querendo impor-lhe seus próprios preconceitos.
Igor disse…
Não sei se é o caso, mas creio porque “direitos reprodutivos” remete ao direito individual, onde a pessoa teria a faculdade de exercer ou não tal direito, e no aborto isso poderia significar que a mulher teria o direito de fazer ou não de acordo com sua concepção – e, claro, com as leis. Já “saúde reprodutiva” já não significaria no direito da mulher fazer ou não o aborto, ou seja, ela não teria a faculdade que o direito lhe dá, mas sim acesso aos métodos de planejamento familiar e aos hospitais. Isso, no caso, já se presume que, em caso de gravidez, deva ser levado adiante.
Anônimo disse…
O que me enoja é um idiota querendo impor suas crenças a outras pessoas, sendo que ele nunca poderá saber como é parir um filho ou ser mãe.
É como um jogador de futebol querer criar regras pra astronautas seguirem.
Cognite Tute disse…
Saúde reprodutiva é um termo vago, direitos reprodutivos um termo específico, mais preciso, e mais capaz de produzir desdobramentos e garantir proteção legal.

Enquanto se pode discutir se isso ou aquilo afetam a "saúde reprodutiva" (que tem o sentido explicito de permitir a reprodução), um direito é um direito, e uma vez reconhecido, pode ser exigido, não importando opiniões contrárias (como as do Vaticano).

Não se aplica apenas ao aborto, embora seja provavelmente a principal preocupação do Vaticano (fiscal de fiofó do mundo, e fiscal sexual da humanidade, auto-proclamado.:-), mas a muitas outras questões.

Como planejamento familiar, uso de preservativos, pílula anticoncepcional, etc.

É o terror do Vaticano, populações menores, mais contidas, com tempo e recursos para educar poucos filhos com qualidade, resultando em maior informação, e, o horror, estados cada vez mais laicos e igrejas cada vez mais vazias.

Enfim, ditadores da vida alheia lutando para não largar o osso, em nome de um amigo imaginário insano, mesquinho, e inexistente.

Cognite Tute
Cognite Tute disse…
Izaque Bastos19 de junho de 2012 15:54
O que me enoja sao pessoas defendendo a direito ao aborto.


O que me enoja são pessoas mesquinhas que preferem dar "direitos" a agrupamentos de células, mesmo que isso cause dor, sofrimento e dificuldades a um ser humano real, pleno, uma mulher. E em nome de um ser imaginário tão mesquinho e insano quanto.

Especialmente se é alguém que nunca vai passar por isso, e não sabe o que é passar por uma gestação com problemas, dificuldades, sofrimento.

Ainda bem que essa gente sempre fica para traz, atropelado pelo avanço das sociedades, e pela civilização.

Cognite Tute
Israel Chaves disse…
"mesmo que isso cause dor, sofrimento e dificuldades a um ser humano real, pleno, uma mulher."

O problema é que para a turminha cheia de amor no coração do Izaque, mulheres não são seres humanos.
Anônimo disse…
Me respondam uma pergunta

Se um homem engravida uma mulher, ambos não são casados e a mulher NÃO quer passar pelo processo da gravidez, porém o homem quer o criar o filho.

Com a lei do aborto, a mulher pode abortar sem o conscentimento do homem? O homem pode "Obrigar" a mulher a gerar o filho dele pela justiça?
Anônimo disse…
O que me enoja é essa intromissão abusiva e ditatorial das religiões e dos religiosos em temáticas que não lhes dizem respeito e sobre as quais,em geral,pouco sabem.
J. Tadeu disse…
#oquemeenoja
é o fato de ainda termos que discutir sobre imposições arbitrárias advindas da pré-história.
J. Tadeu disse…
Na minha visão o consentimento para que o aborto possa ser realizado tem de partir de ambas as partes, ou somente da mulher caso o homem seja omisso. Isso poderia talvez acabar se desdobrando em uma resolução judicial, o que poderia ser contraprodutivo pois durante os trâmites o zigoto ou o embrião poderia passar à fase de feto e assim a mulher teria de levar a gravidez adiante.
Israel Chaves disse…
Essa eu não sei responder. Tanto do ponto de vista legal, quanto do ético. Isso porque, eu apóio que haja o direito de escolha de abortar, o que não quer dizer que eu faria. Se eu engravidasse uma mulher, mesmo que por acidente, iria querer o filho, como no seu exemplo. Se ela não quisesse ter, não sei o que faria. Acredito sim que seja uma decisão da mulher, mas o pai também deveria ter algum direito de opinar.
É sim um assunto delicado e cheio de controvérsias, mas proibir não é a solução. Acho que existem muito mais casos onde o casal concorda com o aborto ou que a mulher quer fazer e o pai é omisso, do que esse de o homem querer e a mulher não. Aí nesses casos, que são exceção, ia do casal entrar em acordo, de alguma forma.
Anônimo disse…
"Direitos reprodutivos" é uma expressão ideológica, usada por abortistas, algumas feministas, etc, que acreditam que abortar é um "direito" inquestionável.

"Saúde reprodutiva" é uma expressão mais neutra e técnica, refere-se a toda questão de saúde em torno da gravidez, reprodução, etc.

A mudança no uso das expressões (de "direitos reprodutivos" para "saúde reprodutiva") foi correta.
Anônimo disse…
"Direitos reprodutivos" é uma expressão ideológica, usada por abortistas, algumas feministas, etc, que acreditam que abortar é um "direito" inquestionável.

"Saúde reprodutiva" é uma expressão mais neutra e técnica, refere-se a toda questão de saúde em torno da gravidez, reprodução, etc.

A mudança no uso das expressões (de "direitos reprodutivos" para "saúde reprodutiva") foi correta.
Israel Chaves disse…
Correndo o risco de ser intransigente, mas não acho que qualquer coisa sugerida pelo vaticano seja correta.
Eles não são especialistas nisso. Médicos são, então eles que deveriam dar a palavra final.
Cognite Tute disse…
Se um homem engravida uma mulher, ambos não são casados e a mulher NÃO quer passar pelo processo da gravidez, porém o homem quer o criar o filho.

Com a lei do aborto, a mulher pode abortar sem o conscentimento do homem? O homem pode "Obrigar" a mulher a gerar o filho dele pela justiça?


É simples, o corpo é dela. Vamos usar um exemplo contrário, uma mulher, casada, gostaria de doar um rim (ou sangue, se achar rim muito forte) para sua irmã, que está precisando devido a um problema sério de saúde.

Ela pode obrigar o marido a doar esse rim (ou sangue), se ela mesma não for compatível?

Não? Por que? Porque o corpo é dele, não dela.

O mesmo, na verdade muito menos complexo já que não se trata de um "filho", mas de um zigoto, um potencial de vir a ser, e não um ser humano como a irmã do caso acima, quando se trata da gestação.

Ninguém, nem o marido nem o Estado, tem o direito de decidir se uma mulher permite que seu corpo seja usado para levar uma gravidez a termo. Só ela tem esse direito (por isso o termo que o Vaticano quis retirar do texto).

Se não se pode obrigar alguém a doar um rim, ou sangue, mesmo que para "salvar uma vida", porque seria possível obrigar uma mulher a doar o corpo (e seu sangue) para, digamos para efeito de discussão, "salvar" o potencial ser representado pelo zigoto, ou mórula, ou embrião?

Vamos pensar em outro problema/exemplo. Um filho de uma mulher precisa de pele para enxerto, pois está com graves queimaduras. Ela, ou alguém, pode exigir que seu marido concorde em colocar "expansores" em seu abdomem, para "esticar" a pele do mesmo, digamos, umas dez vezes, e depois cortar essa pele para permitir o implante no filho?

Ou é escolha pessoal, e intransferível, do marido, do homem, da pessoa em questão? Quem aqui concordaria em ser obrigado a permitir isso em seu abdomem, mesmo que para salvar uma vida?

Isso é tão evidente que o aborto é permitido no Brasil se for caso de risco de vida para a mãe. Entretanto, em nenhum outro caso se permite que se "mate" um ser humano para salvar outro. Por exemplo, mesmo que fosse preciso sacrificar um bebê recém nascido para salvar a mãe, isso não seria permitido.

Seres humanos, como muitas coisas neste universo (como vida, por exemplo), não são formados a partir de chaves de "liga-desliga", mas a partir de um degrade, lento. Durante a gestação algo que "não é" um ser humano, se torna, lentamente, passo a passo, um ser humano.

Se não podemos dizer com certeza em que momento exato isso ocorre, podemos entretanto colocar a linha de corte bem "dentro" do limite de segurança.

Por exemplo, até os primeiros 3 meses de gestação.

O direito sobre seu corpo é da mulher. Ela deve decidir se permite seu uso, seja por quem for, especialmente por células e mórulas.

Cognite Tute
Anônimo disse…
http://fratresinunum.com/2012/06/19/rebeliao-e-ousadia-dos-progressistas-bispos-de-lingua-alema-esbocam-iniciativa-de-desobediencia/
Cognite Tute disse…
Anonimo: ""Direitos reprodutivos" é uma expressão ideológica, usada por abortistas, algumas feministas, etc, que acreditam que abortar é um "direito" inquestionável. "

Não, não é. Só se "direitos civis" também for, e seu uso para proteger negros, durante as campanhas contra a discriminação racial também for ilegítimo.

Eu também penso que é um direito inquestionável abortar, porque o corpo é da mulher, não do estado, do marido, nem do zigoto. Sim, zigoto, não "filho ainda não nascido", o que é uma tolice, uma tentativa de apelo a emoção.

Anonimo: ""Saúde reprodutiva" é uma expressão mais neutra e técnica, refere-se a toda questão de saúde em torno da gravidez, reprodução, etc. "

Não, é apenas uma expressão mais vaga, e direcionada para o objetivo religioso, reprodução sem controle ou razão. Não inclui, por exemplo, a não-reprodução, o planejamento familiar, o uso de contraceptivos, o aborto, etc.

É um retrocesso, uma interferência daninha, como sempre, do Vaticano.

A mudança é um desserviço, mais um, do Vaticano contra as mulheres (misoginia), contra a sociedade laica (pretensão e arrogância supremas) e contra a soberania de uma país. Uma vergonha total.

Cognite Tute
Anônimo disse…
Até por isso mesmo.
Observe que médicos não tratam de "direitos", mas de "saúde".
"Direitos" é mais conversa de militância política, e não questão médica.
Cognite Tute disse…
Pensei em algo interessante, como exercício mental. No futuro provavelmente será possível levar a termo uma gestação dentro do abdomem de um homem, com recursos tecnológicos relativamente simples.

Quantos homens se oferecerão para, no caso da esposa ou namorada não desejar a gestação, para tomar o lugar dela?

Ter sua barriga expandida ao extremo, perder formas, enjoar, correr riscos, etc?

Imagino que vai acabar validando o ditado: se homens engravidassem, o aborto já seria permitido há muito tempo.:-)

Cognite Tute
Anônimo disse…
Lembrando ao anônimo que as feministas não estão com revólver apontado para a cabeça das mulheres obrigando-as ao aborto. "Direito reprodutivo" implica tanto escolher a opção de abortar ou manter a gravidez, de desejar engravidar quantas vezes achar conveniente ou não gerar filho nenhum. A questão da saúde já está implicada dentro do conceito de direito reprodutivo. Portanto seria a expressão mais adequada.

Marcelo
Anônimo disse…
Errado.

"Saúde reprodutiva" inclui também métodos anticoncepcionais, planejamento familiar, etc, mas de uma forma mais neutra, ampla e técnica.

"Direitos reprodutivos" é um conceito puramente ideológico, usado exclusivamente por um pequeno grupo de militantes pró-aborto, que anexam outras questões políticas/politiqueiras ao seu discurso.
J. Tadeu disse…
Cognite Tute, tenha em mente que um zigoto tem, é claro, a "contribuição" do espermatozoide. Mulheres não gestam sozinhas (até onde sei :-). Veja meu comentário em 9 de junho de 2012 17:27
J. Tadeu disse…
"que anexam outras questões políticas/politiqueiras ao seu discurso."

Tem a ver com os Illuminati, né?
Anônimo disse…
O Vaticano quer cada vez mais crianças no mundo.Uma super-população.O Vaticano adora crianças e adora "proteger" crianças.Que aumente a pobreza e a miséria...Que haja mais criancinhas abandonadas(isso é o sonho deles)...Eles não estão nem aí...Crise?Que crise?Tudo intriga da oposição.O Vaticano quer mais "carne nova" para sua padraiada sob as bênçãos dos bispos,arcebispos,cardeais e do "santo" papa.Todos "homens de Deus".
Anônimo disse…
Basta tapar o nariz e dar uma lidinha em sites do PT, PSOL, PSTU, PCdoB e similares, pra ver com o que tem a ver, geralmente.
Israel Chaves disse…
O Vaticano também não tem nada a ver com política. O assunto deles é religião. Política é um assunto completamente separado. Ao menos, no Brasil é (ou deveria ser) assim.
Ou seja, eles não deveriam opinar.
Cognite Tute disse…
Olá J. Tadeu

Sim, um zigoto tem a contribuição de um espermatozoide. Mas isso não muda a questão, é no corpo da mulher que este vai, ou não, se desenvolver, e é este corpo que será, digamos, "usado" no processo.

Não estou dizendo que um pai não tenha o direito de discutir a questão, debater, colocar seu ponto. Apenas que, na falta de acordo, em última instância, quem deve ter o poder de decidir é a mulher.

Se mudar o angulo, e colocar o corpo do homem, parte dele, ou apenas seu sangue, fica mais claro. Mesmo que para salvar um filho, de ambos, marido e mulher, ninguém pode obrigar um homem a ceder seu corpo (ou parte dele) para isso.

Não é, o zigoto, uma propriedade conjunta. Ou melhor, até é uma propriedade conjunta, mas o habitáculo não é: o corpo da mulher.

Em algum momento futuro será possivel decidir de antemão onde esta propriedade conjunta será gestado, na mãe, no pai, em um ambiente externo tecnológico. Nesse ponto, sim, o homem poderá decidir em alguma medida.

Vamos pensar em uma barriga de aluguel. A mãe biológica da criança, nesse caso, não tem poder de decisão. Se ela decidir que não quer mais a criança, o pai evidentemente pode decidir ficar com ela, e bancar a gestação da mãe de aluguel.

Apenas a mãe de aluguel, a barriga de aluguel, pode decidir interromper a gestação (neste caso, com reparação civil ao casal, claro).

Eu sou pai, um pai apaixonado por sua filha, a melhor coisa que me aconteceu na vida, entendo seu ponto e sua preocupação. O ideal seria que nunca precisássemos pensar nessas situações limite, sem uma solução "boa", apenas a "menos pior".

Mas infelizmente este mundo, este universo, é imperfeito e aleatório, e as vezes a solução "menos pior" é tudo que temos.

Um abraço.

Cognite Tute
J. Tadeu disse…
Digamos que tais partidos realmente suportem o aborto. O que dizer, então, dos que não são filiados a nenhum partido nem compactuam com seus ideais (um exemplo anedótico: eu) e são favoráveis a descriminalização do aborto em determinados casos (levando em conta, o consentimento do casal)?
J. Tadeu disse…
Cognite Tute, realmente o fato de a mulher levar a gestação em seu corpo tem um "peso" maior a seu favor. Bom, considerando que a maioria das mulheres que querem (ou precisam) abortar são solteiras, com o "pai" ausente (não tenho estatísticas, mas é provável que seja assim). O caso do parceiro que quer o futuro filho talvez seja exceção, de qualquer modo.

A natureza é perfeita na sua imperfeição...
Anônimo disse…
Todos participam ou podem participar do debate político, inclusive religiosos.
Israel Chaves disse…
Pessoas religiosas, podem. Organizações religiosas, não.
Não em um estado laico.
E essas pessoas religiosas não podem usar argumentos religiosos para influenciar decisões políticas, que vão afetar a vida de todos, incluindo pessoas que não são de sua religião. Só podem usar lógica, argumentos racionais, não dogmas medievais. Política é uma coisa, religião é outra.
Estude um pouco antes de afirmar o que não sabe.
Anônimo disse…
Organizações financeiras, bancos, empresas de mídia, ONGs gays, ONGs feministas, todo tipo de organização (até algumas organizações criminosas, dentro e fora dos partidos) participa ativamente da política.

Mas organizações religiosas não podem, só porque alguns entendem que "Estado laico" deve ser "Estado anti-religioso".
Anônimo disse…
O que me enoja é banheiro quimico
Israel Chaves disse…
E alguns (como você) não entendem nada.
Mais uma vez, vá estudar antes de postar besteira. E quando eu falo em estudar, é estudar de verdade, e não "estudar a Bíblia", lendo repetidamente versos alienantes, como seu pastor manda fazer.
Anônimo disse…
Estudar é bom (e não só estudar folhetins de militância ateísta). Pensar é melhor ainda.
Ed disse…
Esse evento é uma grande fogueira de dinheiro.Principalmente para nós, trouxas, que vamos pagar a conta da mamata.
Como sei? Fácil: Luciano Huck, que constrói pousadas em área de proteção e cerca praias públicas, mediando uma mesa redonda.
Não é mais sincero assaltar à mão armada?Eu prefiro.
Israel Chaves disse…
Então siga seu próprio conselho. É feio essa atitude do "faça o que eu digo, não faça o que eu faço".
Para pessoas machistas como o Izaque, mulher só presta pra ter filho, ter prazer e cuidar da casa.
Anônimo disse…
Idem.
Israel Chaves disse…
Você quis dizer dar prazer. Elas terem prazer é pecado.
"O Vaticano conta com o apoio de países como de Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússia e Costa Rica".
Só país bacana, hein? Faltou na lista aí o Irã, a Arábia Saudita, o Paquistão, o Sudão...
Faela Gonçalves - do Facebook disse…
Critica mulher que aborta, mas não o dono do sêmen, que na grande maioria das vezes abandona a parceira, pra ir engravidar outras "patetas" para abandoná-las também, vai entender...

"Se homem engravidasse, aborto seria não só permitido e disseminado como ainda inventariam toda uma narrativa cultural para enobrecê-lo."(não me lembro o autor)
Israel Chaves disse…
Hehe, pombo enxadrista lv 100, hein?
Valeu pela correção, Israel. :)
Verdade seja dita, se homem engravidasse, o aborto já teria sido legalizado há muito tempo, e previsto na constituição.

Ou vocês acham que homem iria deixar terceiros ditarem para ele o que fazer e o que não fazer com o próprio corpo?
Gustavo M. Gomes disse…
O Izaque não ficaria tão enojado se fosse ele que engravidasse.
Aborto só é proibido por isso: por não ser o homem a engravidar.
Rosanna Andrade disse…
E a falta de punho com a soberania nacional ainda me surpreende. Espero sinceramente que a expressao original esteja no texto final.
Rosanna Andrade disse…
Paulo, acredito que o correto no titulo da materia seria "Na Rio+20", dando a entender que se refere a conferencia, e nao a cidade do Rio de Janeiro.
Paulo Lopes disse…
Eu estava me referindo ao evento como um encontro, mas reconheço que "conferência" é o correto. Agradeço a correção.
Anônimo disse…
Ditam regras, mas nao assumem nada. Assim é facil.
Onde estão os adotados pela igreja ?
Anônimo disse…
A sociedade reacionária e abortiva celebra, de novo, ao lado da instituição mais retrógrada e violenta sobre os direitos humanos do mundo, a igreja católica. A sociedade é abortiva quando "deixa fora", "põe pra fora" do seu sistema, portanto "aborta" milhões de pessoas nas ruas, na marginalidade. A igreja católica e quem a defende precisa entender que mulheres podem decidir sobre seus corpos... chega dessa selvageria contra às mulheres, em nome de uma defesa da vida. Da vida de quem? De alguém que ainda não existe? Por que são contra a vida da mãe-mulher real, que já existe de fato? Todo o ódio histórico dessa instituição sobre as mulheres, é por causa do saber milenar que elas sempre tiveram e tem, capaz de desmascarar a farsa que é essa religião.
Ryoko Hakubi disse…
este comentário foi muito bem feito e bastante realista
Analista Man disse…
O aborto deveria ser o aborto da criação da reprodução sexuada. Se algo existe, é porque alguém criou o que existe e esse alguém só pode ser Deus.
Michelle disse…
Sinceramente, se homem pudesse engravidar o aborto já teria sido discriminalizado há mto tempo.
Jessé disse…
Que absurdo
Trull disse…
Que abmudo!
Anônimo disse…
Realmente isso é a pura verdade. quando ocorreu a Eco92, eu era uma menina de 12 anos, e me lembro muito bem quando perguntei a minha professora de biologia para que servia a Eco92, ela foi bem simples na resposta:- para nós nada, mais para os politicos, para os ricos donos de hoteis,para os artistas que vão fazer os shows,isso sim servirá e muito. Um encontro em que o povo nem pode chegar perto, muito menos expressar sua opinião, não serve mesmo prá nada.Quanto ao aborto, esse existe e muito, nas clinicas classe A, vamos viver a realidade meu povo, até o aborto é ilegal, se você for, pobre,ou negra ou analfabeta.
Igor disse…
Israel Chaves:

Correndo o risco de ser intransigente, mas não acho que qualquer coisa sugerida pelo vaticano seja correta.
Eles não são especialistas nisso. Médicos são, então eles que deveriam dar a palavra final.


Concordo que o Vaticano (ou a Santa Sé, ou qualquer outro estado ou religião) não tem legitimidade para discutir o assunto, visto que uma possível descriminalização e legalização das demais práticas do aborto não os atingirão. Qualquer norma no sentido de autorizar o aborto, como já acontece nos casos não-puníveis e legalizados, é dispositiva, ou seja, que atribuem somente a liberdade de praticar tal ato, sendo facultativo ao destinatário do direito fazer ou não o aborto. Nunca será obrigatória a prática do aborto, para quem quer que seja! Como a Igreja Católica conta com muitos fiéis (a maioria da sociedade, como tanto adoram bradar e se gabar), é de se esperar que estes não irão praticar o aborto – direito que já possuem com o aborto criminalizado - segundo os dogmas impostos por sua religião. Ou a Igreja Católica Apostólica Romana não confia no seu taco? (risos)

Ademais, existe questão da nossa soberania, ou seja, a nossa posição incube a gente decidir. A Santa Sé que vá discutir o aborto dentro dos limites do Vaticano...

A única coisa de que discordo é sua afirmativa de que os médicos deveriam “dar a palavra final”. Essa questão não se resume à medicina, ou à biologia, mas também à questões sociais, de saúde e, principalmente, de direitos fundamentais. A medicina e a biologia devem ser participativas, ou seja, estar apresentando os elementos técnicos necessários para a formulação da lei de acordo com as demandas legítimas, ou seja, das pessoas que buscam a legalização e descriminalização do aborto. Elementos técnicos até mesmo para se formular os limites éticos (que atualmente gira em torno da formação do sistema nervoso central e da viabilidade de vida extra-uterina). Superando a discussão, deve o assunto ser entregue ao legislativo, que, se seguindo os anseios democráticos (coisa que grande parte da população brasileira ainda se recusa a aceitar), e observando nossos princípios constitucionais e o direito internacional, deveria aprová-la.
Anônimo disse…
Exatamente.Eventos como este não beneficiam a sociedade em absolutamente nada,mas só uma elite de políticos,artistas,hoteleiros,determinados setores da mídia televisiva e mídia em geral,religiosos e outros sanguessugas e parasitas do dinheiro público.
Ryoka a mais temida da galáxia disse…
pior q é minha cara michelle...

mulher pra eles só servia pra ser mãe e saco de pancada e nada maia
Ryoko a mais temida da galáxia disse…
eu quis dizer mais
Anônimo disse…
E depois dizem que não existe mais machismo na igreja catolica, eles querem que o mundo tenha uma reprodução descontrolada pra que? Miséria, disputa de agua e comida,aumento de pedofilia por Padres Pedofilos, Igreja Catolica é uma Desgraça, Igreja catolica Boa é aquela que esta EM CHAMAS, Não vou na igrejas a anos, me orgulho dessa decisão.
Anônimo disse…
Noticias atuais, porem não muito animadoras :|
Anônimo disse…
Guerrilheiros que tentaram (ainda tentam) implantar outra ditadura no Brasil, só que comunista.
Anônimo disse…
Abortistas ditando o que fazer com os corpos de crianças que não podem falar.
É o que faz a turma dos "direitos reprodutivos".
Walter Cruz disse…
Nossa ... quanta falácia!
Michelle disse…
Ryoka

E não duvido se a ICAR - sendo uma instituição patriarcal - fosse a primeira a apoiar o direito do homem de interromper uma gravidez indesejada, resultante de estupro ou de alto-risco ou cujo feto tivesse uma má-formação congênita que o impedisse de viver após o nascimento.
Anônimo disse…
Ditar regras sem assumir responsabilidades, fazer cortezia com o chapeu dos outros, é so isso.
Israel Chaves disse…
Entendo seu argumento. Mas ainda me parece ser uma questão puramente médica; a questão ética fica a cargo de quem quer fazer o aborto ou não. Acha errado? Não faça. Quer fazer? Faça. Mas quem deveria ser aquele a dar a palavra final é quem entende do assunto. Saúde = médicos.
Vejmaos um outro procedimento, por exemplo. Vacinas.
Quem deve decidir as regras sobre vacinação? A igreja? Parlamentares que não entendem nada do assunto? Ou um conselho de médicos?
Se a questão é saúde, então não vejo porque não deixar a cargo dos especialistas. O dilema ético que fique a cargo de quem for querer (ou não) usufruir desse procedimento.
vocês esquecem que muitos padres morreram deram apoio as causas da sociedade, muitos são heróis, educadores, além de abençoar a vida de quem os procuram. sei que muitos aqui não creem em DEUS mas não podem negar a importância da igreja na formação de uma sociedade mais justa. quando ela vem lutar pelos seus direitos e ideias os senhores reclamam.
Arthur disse…
Cadê a moçada contra o aborto depois que a criança nasce? Ao que parece o único objetivo é forçar o feto a se manter no corpo da mãe e só, depois disso o lema é "o teu pai é outro".
Anônimo disse…
Boa pergunta?
Anônimo disse…
Enquanto uma sociedade for regida por leis "divinas", machismo e intolerância vão predominar.E ainda questionam por que a população ateia está crescente.
Filipe Aguiar disse…
Isso não mostra a importância da Igreja na formação de uma sociedade mais justa. Isso mostra a importância de INDIVÍDUOS de bem na formação de uma sociedade mais justa.
A bondade, o altruísmo, a vontade de fazer da sociedade um ambiente mais justo NÃO É monopólio da Igreja. O Doutror Drauzio Varela, por exemplo, não precisa ser padre e nem pertencer à Igreja pra fazer um trabalho social fantástico.
Ry disse…
não duvido disso
Felipe Kodorna disse…
''importância da igreja na formação de uma sociedade mais justa.''

Claro, igreja sempre justa com a inquisição, venda de indulgencias, apoio a escravidão, destruição das culturas indígenas...

E SEMPRE ditando o que deve ser feito para todo o mundo...


E detalhe, ela não esta lutando a favor de nossos direitos, mas sim CONTRA os direitos das mulheres.
Anônimo disse…
O engraçado é que você parte do pressuposto que o aborto é uma questão médica somente, não contemplando a questão filosófica. E mesmo pelo lado científico: Ora, um bebê, mesmo em estágio inicial de formação tem o DNA diferente da mãe e do pai, é um ser único. Além disso, ele não está conectado diretamente ao corpo da mãe, e sim à placenta (não é PARTE do corpo da mãe, como a turma dos "direitos reprodutivos" diz). Você fala de bebês como se fossem um cravo e uma espinha, é só espremer e jogar fora. Sem contar que você se opõe às organizações religiosas de se posicionarem sobre o tema, enquanto permite que inúmeras ONGs internacionais interfiram. Dois pesos e duas medidas? E a população do Brasil, de maioria esmagadora religiosa, não pode ser representada? Você tem um caraterzinho meio ditatorial, não?
Anônimo disse…
Cognite Tute, você parte do pressuposto que o bebê é apenas um apêndice do corpo da mãe, ignorando que é um ser único (não faz parte do corpo da mãe, anulando a idéia de "direito reprodutivo") e com DNA diferenciado do pai e da mãe, o que anula toda a sua argumentação acima.
Mello disse…
''importância da igreja na formação de uma sociedade mais justa.''
De que galaxia esse cara saiu? A Igreja só fez INJUSTIÇA em TODA a sua história.
Michelle disse…
Anônimo (22 de junho de 2012 10:51)

1 - O dna do feto é 50% da mãe, 50% do pai.

2 - há uma diferença entre embrião, feto e bebê. Embrião é até a oitava semana de gestação; da oitava semana de gestação até o fim da gravidez é feto; o feto só é considerado um bebê após o nascimento. Aí é que seu argumento cai por terra. Ninguém aborta um bebê; se aborta um embrião ou feto.

3 - A discussão do aborto envolve vários aspectos: éticos, morais, religiosos, legais, filosóficos, médicos, etc. Mas no fim das contas o que importa é que o aborto - que se trata de um procedimento médico - seja uma questão médica e de saúde pública.

4 - Apelo à maioria ao falar da "maioria esmagadora religiosa" que por sinal já é representada até demais.
Anônimo disse…
A ignorância de ateístas e anti-cristãos que se julgam muito inteligentes e esclarecidos, enquanto repetem suas frases prontas, lugares comuns e reducinonismos boçais, não se cansa de dar vexame.
Anônimo disse…
Cadê a moçada dos "direitos das mulheres" quando o bebê assassinado é do sexo feminino?
Idiota Man disse…
O que é uma boa pergunta?
Analista Man disse…
Walter Cruz, onde está a falácia? No deveria ser? Ora, o que deveria ser não é, se eu dissesse que é o que não é, aí sim seria falácia.
Analista Man disse…
Warner, se Deus existe e sabe de tudo, então ele sabe quem é o autor da idéia, e o que eu disse é uma proposta para Deus, não uma regra.
Idi disse…
Ou vocês acham que homem iria deixar terceiros ditarem para ele o que fazer e o que não fazer com o próprio corpo?
Anônimo disse…
"Se homem engravidasse, aborto seria não só permitido e disseminado como ainda inventariam toda uma narrativa cultural para enobrecê-lo."

Autora - Faela Gonçalves
MARTINI disse…
ABORTO É ASSASSINATO E QUEM É A FAVOR É CUMPLICE DE ASSASSINATO,VOCE VAI COM CERTEZA RESPONDER NO TRIBUNAL DE DEUS.
martini disse…
Esse israel tem algum problema de ma formação ou é ma vontade mesmo.voce israel ,estuda tem aceeso a medicina ,ainda tem um pouco de liberdade e voce deveria agradecer isso a Igreja catolica que te deu tudo isso pois sem ela voce nada teria,e para de ser revoltado com a unica igreja verdadeira,e que tem autoridade sim em tudo isso que voces estão falando. ha se o mundo consultasse a igreja antes de tomar qualquer decisão a respeito de qualquer coisa ,que mundo maravilhoso nós teriamos.fiquem com DEUS e VIRGEM SANTISSIMA.
Michelle disse…
Martini,

Quanto ao seu comentário "ABORTO É ASSASSINATO E QUEM É A FAVOR É CUMPLICE DE ASSASSINATO,VOCE VAI COM CERTEZA RESPONDER NO TRIBUNAL DE DEUS" só tenho uma coisa a dizer: seu deus não passa de uma entidade mitológica/imaginária assim como esse tal tribunal divino, então: f*da-se.
Perokão disse…
Até quando vamos ter que dar importância às questões imbecis da igreja?? Quem disse que o progresso e o bem estar do ser humano dependem de crenças arcaicas idiotas?? O aborto no Brasil é uma questão de saúde pública! Vamos parar de fingir que MILHARES de mulheres brasileiras não morrem devido a operações clandestinas de aborto! Onde está o bom senso?? Estamos falando de gente morrendo e não de um idiota imaginário no "céu" que nunca fez nada por ninguém,pois simplesmente não existe. Até quando Brasil, a religião será mais importante que o ser humano??!! PRA PUTA QUE PARIU COM PORRA DE JUSTIÇA DE DEUS!!

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