Pular para o conteúdo principal

Padre nega 1ª comunhão a garoto autista; fiéis ficam indignados

Silvani disse que o padre nem
sequer deu uma bênção ao filho 
A dona de casa Maria Silvani Maldaner (foto), 41, de Bom Princípio (RS), disse que o seu filho autista Cássio Maldaner (foto), 13, sofreu preconceito pela primeira vez na vida, e justamente por parte de um padre.

No domingo (17), o padre Pedro José Ritter, da paróquia Nossa Senhora da Purificação, tirou Cássio da fila das crianças que iam fazer a 1ª Comunhão porque, ele alegou, o menino tinha recusado a hóstia em um ensaio.

Houve um clima de constrangimento na igreja. A mãe, parentes do garoto e fiéis ficaram revoltados com a atitude do padre.

Bom Princípio tem cerca de 12 mil habitantes e fica a 76 km de Porto Alegre, a capital.

Maldaner afirmou ter sido informada pela paróquia havia sete anos que não haveria nenhum problema na primeira comunhão do filho. Disse que há dois meses o padre Ritter confirmou que o menino poderia participar da celebração, desde que ele entendesse o sentido desse sacramento.

A mãe disse que preparou o menino nos últimos meses, mas confirmou que ele recusou a hóstia em um ensaio e que foi marcado um segundo teste, que não ocorreu porque o padre não compareceu. “Como não houve mais nenhuma manifestação [do padre], achei que estava tudo certo.”

Ritter disse que não houve discriminação porque sempre deixou claro que o garoto poderá receber a 1ª comunhão quando estiver preparado.

A mãe sustenta a sua acusação. “Depois que ele tirou o Cássio da fila, eu ainda pedi que ao menos desse uma bênção lá na frente (no altar), mas o padre se negou.”

Com informação do Zero Hora.

Pastor da Dinamarca se recusa a sepultar corpo de lésbica de 74 anos.
maio de 2012

Comentários

Mello disse…
Crendice das duas partes. É uma pena que este concurso de ignorâncias ainda existam em pleno século 21.
Anônimo disse…
Ta padre nunca deve ter lido a Biblia
F cardoso disse…
Se a criança não entendeu o fundamento, o padréfilo deveria ter dado a ela o pão seco. Afinal, a farsa não tem mesmo fundamento.
Anônimo disse…
Ambos são um saco
Vovô já dizia: "Passarinho que voa com morcego, acorda de cabeça pra baixo".
Carla Flávia disse…
Na verdade o padre deveria ser afastado do seu posto. A bíblia diz que Deus não faz acepção de pessoas.
Anônimo disse…
Como que um Padre vai querer q uma criança autista entenda isso se nem ele entende o funcionamento da cabeça de uma criança autista.
Anônimo disse…
E a Bíblia tem boca?
Analista Man disse…
Porque ela ignora a vontade do filho.
Anônimo disse…
Vai ver o menino não fazia o tipo dele.
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse…
Que tal aprender a escrever primeiro, hein?
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse…
APRENDER A ESCREVER NAO E TAO SATANICO COMO SER BRUXA
Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Primeiro, Satanistas e Bruxos são duas coisas completamente distintas. Segundo, então segundo seu comentário - "APRENDER A ESCREVER NAO E TAO SATANICO COMO SER BRUXA" - você quer dizer que, aprender a escrever é algo Satânico? Hahahahahahahaha...
John Constantine disse…
Paulo,

Estamos com um troll que usa e abusa de Caps Lock.

Favor providenciar a remocao deste ser.
Analista Man disse…
Ora, mas o menino não quer a hóstia.

"A mãe disse que preparou o menino nos últimos meses, mas confirmou que ele recusou a hóstia em um ensaio..."
John Constantine disse…
Deuteronômio 23,2: “Aquele a quem forem trilhados os testículos, ou cortado o membro viril, não entrará na assembléia do SENHOR”.

Carla, eis aqui um exemplo de que "deus" faz sim acepção de pessoas. E tem muito mais na Biblia.
Analista Man disse…
Ora, mas o menino não quer a hóstia.

"A mãe disse que preparou o menino nos últimos meses, mas confirmou que ele recusou a hóstia em um ensaio..."
Muito triste saber que existe um ser humano tão mesquinho assim, independente de religião esse padreco é um idiota de marca maior.
Analista Man disse…
Ora, mas o menino não quer a hóstia.

"A mãe disse que preparou o menino nos últimos meses, mas confirmou que ele recusou a hóstia em um ensaio..."
Anônimo disse…
Na verdade, não dá pra saber direito o que aconteceu e dizer quem está certo ou errado, pois a notícia apenas mostra a versão da mãe da criança, e parece que ninguém procurou conhecer a versão ou explicação do padre.
Paulo Lopes disse…
O blog deleta comentário escrito só com letras maiúsculas.
Felipe... disse…
De Bom Princípio, o padre não tem nada.
Anônimo disse…
Se ele tivesse bom senso,certamente não tem,relevaria o fato do comungante não compreender o rito tendo em vista a deficiência do garoto e procuraria entender a situação,não criar um constrangimento destes para um menino autista e sua mãe diante de toda a igreja.Constrangeu um menor em público.O menor ,além de tudo, é deficiente e aí?Isso não é crime,não?Padres não entendem de limitações mentais,mas só entendem de bolinações?Já sei:O garoto não é coroinha,né?
Anônimo disse…
Levítico 21:16-20 declara que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tiver um defeito físico.
Se não pode nem se aproximar do altar,imagina tomar comunhão.Provavelmente o padre assimilou algo relacionado a isso.
Leiam a bíblia,e vejam que os povos primitivos que escreveram,eram preconceituosos,machistas,inescrupulosos.
Sinceramente lamento muito por quem acredita e segue a bíblia ´´sagrada´´.
Os dois lados estão errados. O padre por discriminar um garoto deficiente (acho que não fazia o tipo dele, vai saber) e a mãe querendo impor sua crença numa criança que, obviamente, não tem discernimento o suficiente para escolher nem entender do que se trata.

Mas, pelo jeito, mesmo com seus problemas, o garoto não queria o tal "corpo de cristo". Acreditem, tem autista que é muito inteligente.
Israel Chaves disse…
Concordo plenamente, disse tudo.
Unknown disse…
O padre foi correto, se a criança recusou, ou não quer ou simplesmente não compreende o sentido, o padre disse que só vai fazer a comunhão com quem puder aceitar por vontade propria, ele está protegendo a criança, monstro é a mãe. Essa "mãe", disse em entrevista que treinou o filho para a comunhão, treinou?! É uma das poucas vezes que vejo alguém diretamente ligado a igreja respeitando a individualidade e todo mundo cai em cima, é um absurdo!
Roberto disse…
É incrível como a Igreja Católica preza a autodesmoralização diária.
Lia de Souza disse…
O menino foi batizado? Ele entendia o sacramento na época?

Vou repetir o que já disse no caso do pai que quer mudar o filho de endereço num cemitério judeu do RJ: Senhora, aprenda a lição e larga esta josta de religião!
Analista Man disse…
Pois é, o autista inteligente recusou a hóstia, o padre não insistiu em dar a hóstia e a mãe é que fica insistindo nisso. A mãe quer que o filho receba a hóstia e a benção.
Analista Man disse…
Pois é, o padre foi correto, pois já que o menino não quis a hóstia, o menino teve que sair da fila. A mãe é que ficou insistindo que o menino ficasse na fila.
Analista Man disse…
Ora, mas o menino não quer a hóstia.

"A mãe disse que preparou o menino nos últimos meses, mas confirmou que ele recusou a hóstia em um ensaio..."
Anônimo disse…
É uma atividade social, tradição...nós somos sociais sendo ateu ou não. O altista não se comunica daí não "faz parte da sociedade". Na verdade era só dar este biscoitinho para ele e depois fazer um churrasco.
Fabiano disse…
Não foi correto. Se ele passou pela criança, sabendo que ela já tinha recusado no ensaio, que avisasse os pais que não iria dar a hóstia para ela. Ele teve uma semana para isso. Fora que ele não sabia se a criança iria fazer isso novamente. Pra mim, ele ficou apenas preocupado com o próprio umbigo, de não passar vergonha em frente aos fiéis.
Os pais também estão errados por insistir com isso, sabendo que a criança não tinha plena consciência do que iria fazer. Mas pondo-se no lugar deles, dá pra imagina o que é estar com tudo preparado para uma festa e celebrar algo que para eles é importante e o padre passar batido.
Wickedman disse…
Na boa? Eu daria um tapa na cara desse padre.
Analista Man disse…
Fabiano, então que tal se colocarmos o erro na criança? Pois se a criança não quer comer a hóstia, que não queira entrar na fila.
Analista Man disse…
Se o autista fosse mais inteligente, teria se recusado a entrar na fila para comer a hóstia.
Analista Man disse…
Faltou também também não querer entrar na fila pra comer a hóstia.
Analista Man disse…
Fabiano, digamos que o erro do padre seria imaginar que o menino recusaria a hóstia pela segunda vez e por conta disso retirar o menino da fila. Se o menino não quisesse entrar na fila, pouparia o padre de retirar o menino da fila, mas a mãe devia estar pressionando menino a entrar na fila.
Analista Man disse…
Só falta apagar o comentário associado ao comentário que foi apagado.
Analista Man disse…
Fabiano, e se considerarmos que o padre estava testando o menino? Se o menino quisesse a hóstia o menino insistiria em continuar na fila.
Anônimo disse…
Merecia.
Rigo disse…
Criança nenhuma entende o que está fazendo nesta idade, em relação a isso, quem merece o tapa é a mãe.
Analista Man disse…
É, da mesma forma Eva deu o fruto proibido para Adão comer. Se Adão quisesse comer o fruto proibido, teria comido sem a ajuda de Eva.
Anônimo disse…
A mãe merece um tapa,mas e o padre?O padreco também merece porque constrangeu um menor deficiente.
Analista Man disse…
Jesus Cristo já levou muitos tapas.
Ry disse…
este safado deveria não tomar um tabefe e sim ser espancado
Anônimo disse…
parem de citar a biblia, esse livro nao é referencia pra nada.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Câncer colorretal aumenta no Brasil em três décadas, com prevalência entre os homens

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

Charge de jornal satírico francês mostra Maomé pelado de bunda para cima

Livro islâmico diz que ninguém pode  ver Maomé pelado Ayesha, uma das esposas de Maomé, a preferida, teria dito que ninguém, nem ela, jamais viu o profeta nu, porque quem presenciasse tal cena ficaria cego na hora. O relato dela está no reverenciado (pelos muçulmanos) livro Ash-Shifa.

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

Secretaria do Amazonas critica intolerância de evangélicos

Melo afirmou que escolas não são locais para mentes intolerantes Edson Melo (foto), diretor de Programa e Políticas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas, criticou a atitude dos 14 alunos evangélicos que se recusaram a apresentar um trabalho sobre cultura africana para, segundo eles, não ter contato com as religiões dos afrodescendentes. “Não podemos passar uma borracha na história brasileira”, disse Melo. “E a cultura afro-brasileira está inclusa nela.” Além disso, afirmou, as escolas não são locais para “formar mentes intolerantes”. Os evangélicos teriam de apresentar em uma feira cultural da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, em Manaus, um trabalho dentro do tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade". Eles se negaram porque, entre outros pontos, teriam de estudar candomblé e reagiram montando uma tenda fora da escola para divu

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo