Título original: Revolução quase silenciosa
por Hélio Schwartsman, da Folha
Número de evangélicos cresce 61,45% em 10 anos, diz IBGE
junho de 2012
Estatística das religiões no Brasil.
por Hélio Schwartsman, da Folha
Número de evangélico continuará
a crescer, preveem demógrafos
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Dados do IBGE mostram que a proporção de católicos no Brasil continuou caindo entre 2000 e 2010 e que, pela primeira vez, verificou-se também uma redução em seu número absoluto. Isso tudo era mais ou menos esperado. A questão que intriga os especialistas é saber se há ou não um fundo do poço, um piso abaixo do qual os católicos não despencam.
E uma análise dos números de 2010 sugere que não. No ainda inédito artigo acadêmico "A dinâmica das filiações religiosas no Brasil entre 2000 e 2010", os demógrafos José Eustáquio Diniz Alves, Luiz Felipe Walter Barros e Suzana Cavenaghi mostram que a população evangélica tem proporcionalmente mais mulheres e jovens, e menos idosos. Isso significa que apenas pelo efeito da inércia demográfica, ou seja, mesmo que não houvesse novas conversões, o rebanho evangélico já cresceria mais do que o católico.
‘Deus nos livre de um Brasil evangélico’, escreve pastor
fevereiro de 2011
Mais interessante ainda, o texto mostra que o colar da região metropolitana do Rio de Janeiro, excluída a capital, funciona como uma espécie de "eu sou você amanhã" para o Brasil. O que ocorre nessa área em termos de religião acaba se repetindo no país 20 ou 30 anos depois.
E, olhado para esse conurbado, verificamos que os católicos são só 39%, enquanto os evangélicos já chegam a 34%. Mantidas as tendências atuais, no Brasil, até 2030, os católicos serão menos de 50% e, até 2040, deverá haver empate entre as filiações de católicos e evangélicos. Detalhe importante: os católicos caem com mais rapidez onde é maior a pluralidade de denominações. Ou seja, diversidade gera diversidade.
Ao que tudo indica, o Brasil caminha para um feito relativamente raro na história das nações, que é o de mudar sua religião hegemônica. E deve fazê-lo sem derramamento de sangue ou autos de fé. Só não será uma revolução silenciosa, brincam os autores, porque evangélicos não costumam respeitar a lei do silêncio.
E uma análise dos números de 2010 sugere que não. No ainda inédito artigo acadêmico "A dinâmica das filiações religiosas no Brasil entre 2000 e 2010", os demógrafos José Eustáquio Diniz Alves, Luiz Felipe Walter Barros e Suzana Cavenaghi mostram que a população evangélica tem proporcionalmente mais mulheres e jovens, e menos idosos. Isso significa que apenas pelo efeito da inércia demográfica, ou seja, mesmo que não houvesse novas conversões, o rebanho evangélico já cresceria mais do que o católico.
‘Deus nos livre de um Brasil evangélico’, escreve pastor
fevereiro de 2011
Mais interessante ainda, o texto mostra que o colar da região metropolitana do Rio de Janeiro, excluída a capital, funciona como uma espécie de "eu sou você amanhã" para o Brasil. O que ocorre nessa área em termos de religião acaba se repetindo no país 20 ou 30 anos depois.
E, olhado para esse conurbado, verificamos que os católicos são só 39%, enquanto os evangélicos já chegam a 34%. Mantidas as tendências atuais, no Brasil, até 2030, os católicos serão menos de 50% e, até 2040, deverá haver empate entre as filiações de católicos e evangélicos. Detalhe importante: os católicos caem com mais rapidez onde é maior a pluralidade de denominações. Ou seja, diversidade gera diversidade.
Ao que tudo indica, o Brasil caminha para um feito relativamente raro na história das nações, que é o de mudar sua religião hegemônica. E deve fazê-lo sem derramamento de sangue ou autos de fé. Só não será uma revolução silenciosa, brincam os autores, porque evangélicos não costumam respeitar a lei do silêncio.
junho de 2012
Estatística das religiões no Brasil.
Comentários
O cristianismo é muito tolice e infantilidade, é impossível uma pessoa saudável e racionalmente lúcida levar essas tolice a sério.
Relação inversa entre inteligência e religiosidade:
http://en.wikipedia.org/wiki/Religiosity_and_intelligence#Studies_comparing_religious_belief_and_I.Q.
Correlação forte entre desigualdade de renda e religiosidade:
http://epiphenom.fieldofscience.com/2011/08/well-that-settles-it-income-inequality.html
http://www.paulopes.com.br/2012/05/igreja-antecipa-data-do-fim-do-mundo.html
Winston Smith
Porém com derramamento de massa encefálica.
Não que os católicos sejam menos alienados, mas o Brasil evangélico é um trem indo pro penhasco.
Todos são iguais em deveres E direitos.
Se eles pagam impostos sem discriminação, têm direito a levar a vida que quiserem, sem discriminação.
Agora te desafio fecha a tua bíblia e me diga alguma coisa de "deus" que não seja intolerância, ou pode ser qualquer outra coisa.
Mas está confundindo um pouco as coisas, humanistas defendem quem precisa de defesa, e embora muitos ateus sejam humanistas, e vice-versa, é o humanismo, e não o ateísmo, que move essa ação defensiva.
Ateu é alguém que não vê evidência de existência de deuses, apenas isso. Pode ser, inclusive, indiferente a minorias, direitos humanos, e mesmo homofóbico.
Se for humanista, entretanto, vai considerar que é importante defender pessoas que precisam, que direitos humanos é algo importante em uma sociedade civilizada, e tudo mais.
Existem inclusive religiosos humanistas, que também defendem gays, e outros grupos que precisam de defesa contra intolerância. A Igreja Anglicana aceita ate bispos gays (embora enfrente uma ameaça de cisão por isso).
Humanistas defenderam negros, e lutaram contra a discriminação e racismo, e ainda lutam, embora já não seja tao intenso como antes. Lutaram para defender e ampliar os direitos femininos, desde o início do movimento feminista.
Ou seja, sempre que alguém, algum grupo, precisou de defesa, contra injustiças, o humanismo considera importante se posicionar.
No atual momento, quem precisa de mais defesa, são os homossexuais, espero que no futuro isso não seja mais necessário.
Cognite Tute
Cristãos 33.35% (dos quais, Católicos Romanos são 16.83%, Protestantes 6.08%, Ortodoxos 4.03%, Anglicanos 1.26%), Islâmicos 22.43%, Hindus 13.78%, Budistas 7.13%, Sikhs 0.36%, Judeus 0.21%, Baha'i 0.11%. Outros grupos religiosos perfazem 11.17%, os não religiosos perfazem 9.42% e os ateus são 2.04% da população. (Fonte: The World Factbook)
Essas estimativas são de 2009. Há estimativas de 2005, que podem ser encontrdas no Adherents, e comparando as duas, a diferença é muito pequena. Então, acho que atualmente pode-se afirmar com segurança que a maioria da população mundial é de adeptos do cristianismo. É quando se compara o cristianismo com a totalidade das outras religiões que ele perde em número.
Assim, pode-se concluir que, pelo menos quanto a isso, o paulo de tarso não disse merda. Já quanto ao resto... :)
se a logica dele é o crescimento, então ele esta na religião errada, eles podem ser a "maior" religião, mas somando o numero de outras religiões, ou cristão são uma parcela pequena da população mundial.
Posso dizer que não é só incentivo, é coeção. Na igreja você é levado a acreditar que cada alma que você ganha para o senhor vai contar na hora do seu julgamento no juizo final e que sua omissão vai depor contra você. É dose! ¬_¬
O problema da ICAR é o clero. Esse é insuportável. Mas os fiéis, de modo geral, não são chatos.
Já entre os evangélicos, quase todos são um pé no saco. Não é só o pastor, bispo ou afins, qualquer ovelhinha de Jesus é insuportável.
Pesquisei mais e realmente o islamismo deve crescer numa taxa mais acelerada que o cristianismo. De acordo com um relatório entitulado The Future of the Global Muslim Population, da Pew Research Center's Forum on Religion & Public Life, estima-se que a população islâmica cresca algo em torno de 35% nos próximos 20 anos, chegando a 2,2 bilhões em 2030.
O cristianismo vem crescendo menos, conforme os resultados do Fastest Growing Religion.
No fim das contas, nada mudou e o que ele disse continua como merda.
A comunidade evangélica é pacífica e não obriga ninguém a nada , este otário que fez tal comentários não passa de um alienado que destila seu veneno sem mostra a face com medo de ser retalhado na web ...
Estamos em um país laico e por isso nós da comunidade evangélica exigimos respeito ............... ok ?
De fato, "isto é visível e incomoda muita gente".
Eles saem às ruas com panfletos, promessas de curas, etc. Enquanto as outras denominações são mais calmas em relação ao proselitismo. E esses dados são resultados disso.
Me poupe de tais falácias.
O que está mudando é a orientação dogmática, hoje mais direcionada ao crescimento do protestantismo e ao abandono do catolicismo.
Pois bem, não é meu objetivo neste blog discutir dados demográficos sobre o crescimento do protestantismo, até porque o cristianismo não me interessa, seja como religião ou como filosofia de vida. O meu objetivo foi mostrar que há países (Japão, Coreia do Sul, China, Cingapura) que adotam estratégias racionais, independentemente de religião, e conseguem obter sucessos econômicos, educacionais, administrativos e políticos. Nem que seja um sucesso temporário, mas que se conquista mediante dispendiosos esforços tanto do governo quanto da população. Tendo em vista que, nada é definitivo na lógica inconstante do Mercado, e a unidade do governo com a população é que auxilia a manutenção de uma política socioeconômica mais estável. Afinal, como você já deve saber, para aquilo que o homem pode fazer no limite de suas possibilidades, D'us não move uma palha.
Daveslley Oliveira Cardoso,
08 de novembro de 2012.
nesse caso também o grupo que mais diminui é o dos católicos, já que evangélicos costumam ser mais fanáticos e mais resistentes ao pensamento racional
respaldo no conto de Peter Pan é a mesma coisa!! kk
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