A senadora Marta Suplicy (PT-SP) lamentou ontem (20) que a Rio+20 tenha permitido que houvesse uma “grande derrota” das mulheres diante do avanço da pauta das religiões.
Isto porque o texto final da conferência confirmou a substituição da expressão “direitos reprodutivos” pela “saúde reprodutiva”, resultado da pressão do arcebispo Francis Chullikat, representante do Vaticano no evento.
No entendimento da senadora e de representantes do movimento feminista, a redação imposta pelo Vaticano restringe a autonomia da mulher em tomar decisão quanto ao seu próprio corpo, como na gestação ou não de filhos. A questão envolve a discussão sobre a descriminação do aborto, entre outras.
Sem citar o Vaticano, Marta afirmou que as “religiões cada vez mais impositivas estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher". Para ela, o retrocesso nos direitos da mulher, na conferencia, foi “além de todos os limites”.
O chanceler Antônio Patriota também lamentou a supressão da expressão “direitos reprodutivos”. "Meu sentimento é de frustração”, disse. “Eu gostaria que o texto tivesse incluído [a expressão], mas infelizmente há divisões profundas em relação a esse tema".
Ele afirmou que o Brasil, por ser o anfitrião, teve de ceder às pressões para conseguir um consenso.
Na Rio+20, Brasil se dobra ao Vaticano e limita direitos da mulher.
junho de 2012
Isto porque o texto final da conferência confirmou a substituição da expressão “direitos reprodutivos” pela “saúde reprodutiva”, resultado da pressão do arcebispo Francis Chullikat, representante do Vaticano no evento.
No entendimento da senadora e de representantes do movimento feminista, a redação imposta pelo Vaticano restringe a autonomia da mulher em tomar decisão quanto ao seu próprio corpo, como na gestação ou não de filhos. A questão envolve a discussão sobre a descriminação do aborto, entre outras.
Sem citar o Vaticano, Marta afirmou que as “religiões cada vez mais impositivas estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher". Para ela, o retrocesso nos direitos da mulher, na conferencia, foi “além de todos os limites”.
O chanceler Antônio Patriota também lamentou a supressão da expressão “direitos reprodutivos”. "Meu sentimento é de frustração”, disse. “Eu gostaria que o texto tivesse incluído [a expressão], mas infelizmente há divisões profundas em relação a esse tema".
Ele afirmou que o Brasil, por ser o anfitrião, teve de ceder às pressões para conseguir um consenso.
Com informação da Folha, entre outras fontes.
junho de 2012
Comentários
Agora, um adendo: sobre essa questão dos direitos reprodutivos e aborto, eu tenho uma ligeira impressão que as mulheres tendem a ser mais tradicionalistas que os homens. Uma vez estava com um grupo de amigos (tanto homens quanto mulheres) e o assunto surgiu. E para minha surpresa, somente duas pessoas posicionaram-se contra o aborto e eram duas mulheres. Achei estranho...
Concordo. O marido da minha tia é médico e ele disse-me que na época da epidemia da AIDS (anos 1980), as pesquisas não se desenvolveram na Organização Mundial de Saúde e na ONU devido a insistência do Vaticano, dos países islâmicos e do governo neocon do Ronald Reagan. Isso fazia-os lidar com a questão da homossexualidade, que era praticamente um tabu naquela época. Muitas pesquisas poderiam ter sido desenvolvidas e muitas vidas, salvas, se não fosse o preconceito de cristãos e muçulmanos que, lá no fundo, encaravam a AIDS como um castigo de Deus para com os homossexuais. Achamos também muita coisa na internet sobre o assunto.
AIDS: Who is opposing condom use?
The Vatican at the United Nations: A Cause for Concern
Islamic countries decry homosexuality at U.N. meeting (este site é islâmico, então cuida para não vomitar...)
Mortal sins of the Vatican
Por exemplo: eu não abortaria, nao teria coragem, mas nem por isso sou contra o aborto, já que tem mulheres que abortariam e a mulher tem que ter a opçao (ou controle) do seu proprio corpo, como também o controle de natalidade.
Concluindo: Não é EU nao faria que vou contra todas as outras mulheres fazerem isso. Sacou?
É o princípio de: "Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o ultimo instante seu direito de dizê-la" ou nesse caso de "fazê-la"
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Tubal_Pregnancy_with_embryo.jpg
Em suma, Marta Suplicy é alguém que não tem nada de positivo a acrescentar à sociedade, muito pelo contrário.
E contra todas as outras liberdades que o ser humano possui ou tem o direito de exercer.
Marta "relaxa e goza" é uma mulher imoral, nem o marido ela respeita, deixa o homem mas fica com o nome dele, ela deveria volatr a ser uma silva da vida.
Quanto á religião, você não sabe o que fala . Todos os direitos que você tem foram eduzidos do cristianismo, até o de ser viado, se você estivesse em Cuba, na China(laicos) ou no Irã(muçulmano) estaria morto!
O problema com a religião é que os novos "porraloucas", acham que ordem é opressão, e decência totalitarismo, moral seria hipocrisia. Assim um sistema que defenda valores familiares é um absurdo, o certo seria a baderna. A contradição é gritante, como disse um comentarista abaixo: Marta defende os direitos da mulher, "desde que essa mulher não esteja na barriga de outra" e eu diria, nese caso, nem o direito á vida Marta reconhece.
O "direito" ao aborto já existe no Brasil desde que em razão de estupro, risco de vida da mãe e impossibilidade de sobrevivência do feto. O que mulheres fúteis como Marta desejam é o beneplácito do estado, o dinheiro do contribuinte, par finaciar seu aborto criminoso, depois de praticarem o sexo irresponsável. Ué!, se as camisinhas são praticamente obrigatórias porque aborto?, O direito do feto a vida se sobrepõe ao direito da mãe em usar seu corpo, porque o corpo do feto é simbiótico ao da mãe, ela não esta decidindo sobre seu corpo apenas, mas também sobre o de outro. Um piloto não pode, em pleno vôo, decidir que o corpo é seu e portanto não quer mais pilotar, a hora de fazer isso é em terra!. Todos sabem que o ato sexual natural, naturalmente pode produzir filhos, a hora de decidir sobre seu corpo é essa. Não quer engravidar? não faça sexo ou use medidas contraceptivas. Depois disso a decisão não é mais sua! muito menos de "saúde pública" como a devassa quer parecer ser.
marcilio leão
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