O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações |
Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até?
A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida.
Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo governo sul-vietnamita.
A foto ganhou o Prêmio Pulitzer e o governo já desgastado do católico Ngo Dinh Diem caiu em novembro daquele ano. Ele foi deposto e executado.
Prothero destacou que os ocidentais ficam indignados com os homens-bombas islâmicos, mas não com as autoimolações, embora a motivação nos dois casos seja a mesma — a morte em nome da religião. Ele deu razão aos novos ateus que protestam contra toda matança em nome de Deus ou de Buda.
Por que, com exceção dos ateus, ninguém protesta contra as manifestações suicidas de tibetanos?, indaga Prothero.
Em 1963, esta foto comoveu o mundo, mas
agora só os homens-bomba causam indignação
|
“Há também no budismo uma forte ética de compaixão”, escreveu Prothero. “E onde está essa compaixão?”
Em uma entrevista publicada no dia 9 deste mês, o líder espiritual dos tibetanos foi questionado sobre as autoimolações. Ele explicou que se mantém neutro porque se trata de uma questão delicada: dependendo do que afirmar, poderá ser criticado pelo governo chinês ou magoar os parentes das pessoas que se suicidaram.
“Eles [os imolados] sacrificaram a sua própria vida, e eu não quero criar algum tipo de impressão [para os parentes deles] de que isso é errado”, disse. “Por isso a melhor coisa é me manter neutro.”
Ou seja, Dalai Lama evita correr risco, se mantém confortavelmente em cima do muro e não demonstra que se incomoda com o cheiro da carne humana queimada.
Prothero ficou estarrecido com o líder espiritual por ele não querer dar a “impressão” de que o suicídio é errado, mesmo quando se trata de uma “causa nobre”.
Ele escreveu que Dalai Lama está com as mãos manchadas de sangue porque a sua suposta neutralidade funciona como um incentivo às imolações, quando ele deveria usar a sua influência moral e espiritual para dar um basta a esses rituais de sacrifício humano.
Com informação do site da CNN.
Morre mais uma monja tibetana que ateou fogo ao seu corpo.
novembro de 2011
Comentários
MrHykru
O mais curioso nisso tudo é que a sociedade só condena o suicídio quando não pode obter dele nenhum benefício. Se eu me mato para me livrar dos meus próprios sofrimentos, a sociedade diz que sou covarde. Mas se eu me mato para poupar a sociedade de algum sofrimento, aí eu sou um benfeitor. Eu já escrevi num dos meus livros: "Ética cristã: Judas se matou por horror aos próprios pecados. Logo é um pecador. Cristo se deixou matar para redimir nossos pecados. Logo é o nosso salvador". Quando nós ganhamos alguma coisa com o suicídio alheio, nosso julgamento sobre este "ato abominável" muda da água para o vinho.
Não creio que o Dalai Lama seja uma grande pessoa. O Hitchens diz horrores sobre ele no "Deus não é grande". Mas acho que neste caso ele está coberto de razão. No lugar dele, eu também não me meteria com isso. Ora, alguém quer se matar - e daí? "Há um direito que nos permite tirar a vida de alguém", escreveu Nietzsche, talvez pensando em situações de legítima defesa ou em casos de guerra, "mas não há nenhum que nos permite tirar dele a morte: isso é pura crueldade".
O budismo não interfere no livre arbítrio das pessoas. Todo mundo é livre, desde que não façam mal as pessoas. Apesar de valorizarem a vida, não irão impedir que alguém tire a própria vida.
Apesar de eu achar isso tudo lamentável.
Islã é a maior praga do mundo.
Que imbecil, ler o primeiro paragrafo e vem comentar.
Vejam o que as religiões pregam.
De sua vida para nós, que lhe daremos o paraiso na outra como se essa existisse.
Verdadeiro conto do vigario, como do caipira que comprou o viaduto do chá. Evidente que nenhum comprador do paraiso voltou para reclamar.
"Por que, com exceção dos ateus, ninguém protesta contra as manifestações suicidas de tibetanos?, indaga Prothero." Estão se esquecendo dos cristãos, que com a mesma preocupação hipócrita, dizem: "Olhe como o budismo é uma religião degradante, por incentivar o suicídio. E seu líder espiritual, o Dalai Lama, corresponsável pelas autoimolações, afinal ele se mantem 'neutro'."
Com certeza esses "novos ateus" nem dormem a noite, tamanha a preocupação com as autoimulações, com os atentados de homens-bomba, com as guerras santas, todas causadas pela religião. Deixemos a hipocrisia de lado por um instante, ninguém, salvo raras exceções, está realmente preocupado com as situações degradantes que acontecem no mundo, sem nenhum motivo particular. A não ser é claro, se essas situações nos afetarem diretamente ou forem muito úteis ao nosso discurso político de "salvadores do mundo".
P.S.: A primeira foto/colagem foi uma piada de muito bom gosto, a segunda foto valeu somente porque ganhou o Prêmio Pulitzer, afinal estamos criticando as autoimolações.
Se a autoimolação deve ser criticada, por ser vista como cruel e até um desperdício da vida, qual seria a postura adequada diante da ocupação chinesa? Guerrilha? Terrorismo? Homens-bomba? Rendição? Subserviência à China?
Acho complicado julgar a atitude dessa gente sem viver na pele deles.
Por exemplo, no Brasil e em outros países, alguns ateus comunistas morreram (e mataram) tentando implementar sua sonhada ditadura, que para eles era o "mundo melhor", a "causa maior" pela qual lutavam.
"Mas tradições existem para serem quebradas, ainda mais quando se trata da preservação da vida de pessoas"
Porque não se dizem a ateus,como Dawkins por exemplo,ou os criadores da sitcom South Park quebrarem suas tradições e deixarem de fazer suas "brincadeiras" com a religião alheia?Concernente a sitcom que "brincou" com muçulmanos,isso poderia ter resultado em morte como aconteceu com
Theo Van Gogh”, cineasta assassinado por muçulmanos em 2004 por filmar a violência praticada contra as mulheres em países islâmicos.(fonte paulo lopes).Se mataram por coisa mais seria,que se dira brincando com suas coisas sagradas.Agora eu pergunto:Porque continuar com isso,de brincar com a religião de outros,se isso pode trazer morte?Não é melhor preservar vidas,deixando de fazer isso?
" O governo chinês (ateu por excelência) classifica os autoimoladores como "terroristas" e criminosos e acusa tibetanos exilados e o líder espiritual tibetano exilado, Dalai Lama, de incitá-los. Muito parecido com o discurso do Mr. Stephen Prothero. "
É curioso também como é omitido, no texto e nas lamúrias e cobranças do tal Prothero, o fato de o governo chinês invasor (essencialmente ateu) ser a causa da reação dos monges tibetanos.
Preferiu-se, como de costume, falar em coisas como "morte causada e incentivada por religião", religiosos "com as mãos manchadas de sangue"... e em "preocupação ateísta com a vida humana".
Curiosamente, o ateísmo do governo chinês, invasor e perseguidor, não figurou como incitador da morte.
Um ateu não responde por todos, pois ateísmo não é doutrina ou ideologia.
Importa é que o regime chinês comunista e materialista - e essencialmente ateísta - ocupa o Tibete, persegue religiosos (no Tibet e na própria China) e é, em algum grau, causador da morte e dos suicídios dos monges budistas.
Na visão do autor e na sua,morrer por tradição não pode,mas por brincadeiras,pode?
Ou você tem dificuldades pra ler o que está escrito, ou está sob efeito de drogas pesadas (excesso de propaganda gay na cabeça, por exemplo).
_Enquanto isso, as pessoas "racionais", continuam lendo os textos do prêmio nobel da paz e achando tudo maravilhoso.
O governo centralista de Pequim é desumano e autoritário para com certas minorias étnicas e religiosas. O governo chinês estimula a migração de chineses han (etnia majoritária) para as regiões onde as minorias tendem a ser maioria da população, para acabar com qualquer manifestação pró-autonomia ou pró-independência. E isso não é só com o Tibet não. Há uma província que os nativos chamam de Turquestão Oriental (os chineses chamam de Xinjiang). É uma região onde a maioria da população é de maioria islâmica e formada por descendentes de turcos (já mestiços com chineses). Eles também possuem movimentos independentistas, mas o governo chinês utiliza todas as armas para atacá-los.
Argumento furado, anônimo, eles não mataram pq são ateus ou materialista (todo ser humanos é materialista, diga-se de passagem), mas pq são gananciosos e queriam os recursos dessas terras. Agora vá pastar.
Tudo o que o anônimo falou teve sentido, vc é que tá tentando trollar e fazer os outros passarem pelo o ridículo. Só tentando.
1) Quando religiosos fazem besteiras, a religião sempre tem culpa.
2) Quando ateus fazem merda, nunca o ateísmo tem a ver. A motivação é sempre qualquer outra coisa, menos o ateísmo.
No mais, vá aprender o que significa "materialismo", pra ver se consegue falar menos besteira.
Enquanto isso, continue pastando, se alimentando bastante, pra não ser derrubado pelos seus próprios relinchos e coices.
E daí que é ateísta? Isso é o motivador? NÃO
Mesma coisa do Nazismo, que era muito ambientalista, logo o ambientalismo em si é ruim? CLARO QUE NÃO!
Me dê um exemplo de um cara que matou em "nome da inexistência de uma divindade"...
Tão ridículo quanto se matar pela inexistência de um... sei lá, de um rato?
Respondendo aos coices gays:
1) Achar que não se pode criticar gays, pois qualquer pronunciamento nesse sentido é "homofobia", é prova de que muitos gays militantes (como o outro Anônimo e o Yuri) são incapazes de conviver com opiniões contrárias.
2) O movimento LGBT não prega violência nem tenta matar ninguém? Assumidamente, parece que não, pelo menos por enquanto. Talvez em breve. No momento, a militância gay "apenas" promove campanhas de linchamento moral contra seus desafetos, enxurradas de processos e ações para calar e punir quem lhes desagrada, e coisas do tipo. Além de publicar nomes, endereços e outros dados pessoais de seus "inimigos", para exercer a intimidação e a ameaça de forma mais efetiva.
3) Achar que é "sensatez" qualquer bobagem dita por alguém, só porque o autor é da sua turma, é infantil, Yuri.
4) Ficar xingando os outros de "troll" e "homofóbico" é mais infantil ainda. Vê se cresce, Yuri.
5) Lamento frustrar seus anseios, Yuri, mas não tenho nenhuma intenção de "meter o pau" nos gays. Sou hetero.
Passar bem.
Se o ambientalismo servisse de motivo para os nazistas perseguirem e matarem os não-ambientalistas, então seria o caso de pensarmos seriamente no quê o ambientalismo fanático é capaz de causar.
Caso semelhante ao do ateísmo, que fundamenta a visão de mundo comunista, e que lhe serve de motivador para perseguir, punir e matar religiosos.
Esse papo ateísta, repetido à exaustão, de que ninguém nunca matou "em nome do ateísmo" é pura conversa fiada. Já está até cansando.
Até mesmo porque ateus (comunistas e revolucionários franceses, por exemplo) mataram sim "em nome da inexistência de uma divindade":
Esses ateístas mataram religiosos, clérigos, freiras, etc. motivados pela "certeza" da "inexistência de divindades" e pela "certeza" de que religiosos são um mal a ser extirpado.
Portanto, esses ateístas mataram em nome do ateísmo.
Só estou avisando para evitar falar bosta, beleza?
Achei que era de livre arbítrio que o Luan Cunha estava falando no seu comentário anterior (14 de julho de 2012 14:33).
Como as coisas mudam rápido!
Isso é o motivador: o desejo do controle. Neste caso, a crença na existência ou inexistência de um Deus é irrelevante. Neste caso, se as pessoas creem em Deus, o ditador pode usar esta crença a seu favor. Agora, a descrença não é um fator que ajuda a controlar as pessoas.
Excerto se o ditador ter ÓDIO por crenças, usará outra forma de controlar (força, medo, etc.) e possivelmente matará crentes. Mas isso é por ódio, não pelo ateísmo em si. Espero ter sido claro.
O Questionador de Tudo - Questionando aquilo que nos cerca.
Se estiver se referindo ao descrito na bíblia, adivinha? Não existe!
Uma curiosidade. Posso também mandar um gay ir "se tratar"? Ou seria muita homofobia da minha parte?
Criticar positivamente ou negativamente ATOS homossexuais já não é, mas é bobagem, porque não interessa para você o que as pessoas fazem com suas bocas, ânus e genitália. Mas pode se transformar em homofobia se você usa isso para rebaixar a pessoa, como "Quem faz sexo com a pessoa do mesmo sexo é um *&#&$(_ (escolha um adjetivo negativo).
LGBT no futuro pregue a violência? Uma premissa estúpida e falaciosa, o qual o nome é Derrapagem (bola de neve) ou Declive Escorregadio. Nem vou responder tudo de tão falacioso que está.
Para finalizar, quero dizer que você trollou (colocou uma afirmação ridícula e estúpida), logo você É um troll. Já homofóbico discordo parcialmente com o Yuri, SE você, Anônimo n.1, não for uma pessoa que odeia homossexuais pelo fato de serem homossexuais.
É homofobia mandar e/ou forçar um gay se tratar, visto que homossexualidade não é doença e não existe técnicas comprovadas que possam reverter a sexualidade.
Mas se existir uma forma de reverter, aí precisa ser uma escolha 100% pessoal.
O Questionador De Tudo - Questionando aquilo que nos cerca
Seu "identificador" (ou nome) já denota um esteriótipo que ateu não acredita em céu, vida eterna, espiritualidade, etc. Não, ateus só não creem em deus(es). Existe ateu de todos os tipos (gays, crentes em vida após a morte, héteros, e mais uma cacetada de divisões). Não existe crenças, só crença, no singular. Leia o livro "O espírito do ateísmo" de André Comte-Sponville, um excelente livro refletindo questões espirituais em relação ao ateísmo.
O Questionador de Tudo - Questionando aquilo que nos cerca
E tudo isso simplesmente porque eu fiz um pedido, simples e sincero, ao cara que estava falando sobre a necessidade de religiosos aprenderem a conviver com críticas e gozações:
"Avise os gays (amigos dos ateístas) para também aprenderem a lidar com opiniões contrárias e piadas."
Eis aí o meu comentário inicial, terrivelmente "troll" e "homofóbico" segundo os autoritários que acham que homossexuais e homossexualidade são assuntos tabu, intocáveis (a não ser pra apoiar, elogiar, bater palminhas e achar lindo, claro).
Gays são amigos de ateus? Quais? Qual é a relação de gays e ateus, fora a discriminação milenar que sofrem em sociedades ocidentais?
Além disso, lidar com opiniões contrárias e piadas no qual sentido? Se for no sentido de piadas de crentes fazem com os não-crentes, lidaria muito bem se eu visse uma. Agora opiniões precisam de lógica, base, etc e a maioria das opiniões dos crentes é realmente ridícula para lidar...
O livre arbítrio descrito na Bíblia é o mesmo livre arbítrio descrito pelo senso comum, e que todo mundo tem idéia do que é.
É a liberdade, escolha, que as pessoas têm de fazer o que quiserem, com boas consequências ou não.
Aliás, é o mesmo livre arbítrio que você estava defendendo no seu comentário anterior.
Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, pode até ser um covarde, mas isso não diminui suas outras qualidades. E, fala sério, ser neutro não quer dizer não estou nem aí. Como vamos saber o que se passa na cabeça dele? Será que ele só não está dizendo ser neutro em público, mas na verdade ter uma opinião firme que só ele sabe? Não dá para saber...
E se preservar um pouco também não me parece tão ruim assim...
Tanto é que você, que pelo visto é ateu, mas não sei se é gay, defende praticamente o mesmo repertório de idéias que a militância gay defende. Como também o faz a maior parte da militânca ateísta, sempre pronta a apoiar todo o discurso da militância gay.
Quanto a piadas e opiniões, cada um faz e expressa de acordo com seu gosto, capacidade e preferência, independentemente do quanto de "lógica", "base", ou coisa parecida você ou qualquer um queira determinar que seja necessário para serem permitidas.
De fato, o egoísmo e o egocentrismo de ditadores puderam e podem contribuir em muito para os comunistas fazerem, ainda mais, as merdas que se especializaram em fazer.
Quanto ao "desejo de controlar" e ao "ódio" também são, sem dúvida, grandes motores da máquina assassina comunista, juntamente com o ateísmo.
É importante notar que a o ateísmo militante e a visão ateísta do mundo (que fundamentam o comunismo, mas não somente ele, pois são comuns também em outros ambientes ateístas) frequentemente vêm acompanhados desses dois elementos anteriormente citados: o ódio (ódio às religiões, aos religiosos e a tudo relacionado) e o desejo de controlar (desejo de controlar a sociedade, controlar o que pode ou não pode ser feito e falado, determinar que tem de ser permitido ou proibido, etc.).
Como se pode constatar facilmente, até mesmo observando a produção ateísta atual, ateísmo, ódio e desejo de controle são coisas que frequentemente andam juntas e se alimentam mutuamente. Aconteceu nos regimes comunistas, e acontece também hoje, basta observar a maior parte do discurso e da prática militante ateísta no Brasil e pelo mundo afora. Esse ateísmo militante, com seu ódio e seu desejo de controlar, se empenhou e se empenha em reprimir, perseguir e punir o que odeia.
E, para avançar e logo passar para o estágio de matar o que odeia, é só mais um passo. A História nos mostra que quando os ateístas tiveram oportunidade e poder político suficiente, puderam externar seu desejo de controle e seu ódio mais à vontade, e da forma que acharam mais interessante: não só perseguindo e punindo, mas também matando milhões de pessoas.
Ele vai continuar inventando besteira como:
"Quando religiosos fazem besteiras, a religião sempre tem culpa.
Quando ateus fazem merda, nunca o ateísmo tem a ver."
Onde ele mesmo se refuta. Não dando exemplo algum de gente matando "em nome da descrença em deus". Tanto é que eu não acredito em deus e não quero matar ninguem, diferente dos comunistas, deixando assim obvio que não é a descrença em deuses que motivam alguem a matar ou deixar de matar alguem.
Em quinhentas linhas ele nem sequer conseguiu por o argumento do Questionador em cheque.
"Se alguem me mata por fazer piadinha religiosa, a culpa é minha."
mas
"Se alguem me processa por discrimanar e prejudicar homossexuais, a culpa é dos homossexuais que não aguentam 'críticas'"
A culpa é sempre de quem ele não tem afinidade. Patético.
Delirar que eu mesmo estou "me refutando" quando exponho, resumidamente, como funciona a "lógica" ateísta safada que pre-determina culpados e inocentes e tira o ateísmo da reta nos casos de crimes em que ele está envolvido, também não te ajuda muito em sua falta de argumentos.
Repetir, igual a um disco rachado, a lorota de que "não há provas" de que ateus matam movidos pelo ateísmo é, também, um equívoco, falta de atenção ao que já escrevi acima, demonstração de fanatismo ateísta cego, ou pura má-fé da sua parte.
Tentar "provar" que ateísmo não pode ser causador ou motivador de assassinatos e outros crimes, apelando para o exemplo particular de que você é ateu e não quer matar ninguém, sinceramente, até parece piada.
É um "argumento" semelhante a alguém dizer algo esdrúxulo como:
"Está provado que revólveres não matam ninguém, pois eu já dei vários tiros na parede do meu quarto e nunca matei sequer uma pessoa!"
Quanto ao que comentei sobre o que outros comentaristas disseram, está aí. Se você não gostou, paciência. Tem muitos outros pitacos por aí, repetindo o que você gosta de falar e de ouvir, e que vão te manter satisfeito e confortável com suas crenças ateístas. Bom proveito.
E por que Deus, o Pai de Jesus Cristo, não impede que os tibetanos continuem se matando?
Analogias furadas. Atirar com revolver depende das motivações pessoais do usuário, e até hoje ninguem usou o ateísmo como instrumento motivados ou sequer arma pra matar alguem.
Continue tentando, trollzinho, quem sabe um dia desse tu consiga subir um Hg/mm na pressão arterial de alguem com essa bobalheira olavista.
Falei "gays (amigos dos ateístas)" no geral, claro, visto que ateus e gays (pelo menos a parcela militante desses dois grupos) geralmente são parceiros na luta contra a religião, e também contra o que você mesmo (e eles também) chama de "discriminação milenar que sofrem em sociedades ocidentais".
Pessoalmente, não gosto de usar a palavra "grupo", prefiro "divisão humana".
Homossexualidade e ateísmo só tem uma coisa em comum: são rejeitados por uma grande parcela da sociedade brasileira. Se há grupos (e o termo é esse) ateus e grupos com gays, tais grupos tem o objetivo de propagar a ideia que somos iguais e que não há problema ou defeito em ser ateu e/ou gay, podendo apenas se aliar para acabar com a discriminação. Apesar de todo grupo haver um certo nível de radicalismo e sectarismo, originalmente estes grupos não lutam contra a religião e sim contra ideologias discriminatórias.
Tanto é que você, que pelo visto é ateu, mas não sei se é gay, defende praticamente o mesmo repertório de idéias que a militância gay defende. Como também o faz a maior parte da militânca ateísta, sempre pronta a apoiar todo o discurso da militância gay.
O Questionador De Tudo não tem objetivos de apoiar causas X ou Y e sim defender argumentos e posturas lógicas, ou seja, um livre pensador. As coisas que sou ou deixo de ser são irrelevantes. Se ideias de militantes forem convincentes, eu as defenderei. Se não, vou rebatê-las. Mais simples que isso impossível.
Quanto a piadas e opiniões, cada um faz e expressa de acordo com seu gosto, capacidade e preferência, independentemente do quanto de "lógica", "base", ou coisa parecida você ou qualquer um queira determinar que seja necessário para serem permitidas.
Corretíssimo. Mas você entendeu tudo o que eu disse, né?
Você voltou?!!
Fez as pazes com o Paulo Lopes?
Cada ato de auto extermínio, ligado à causa política que defendem, acrescenta um volt de tensão ao pensamento de ativistas internacionais.
Vai chegar um dia em que tanta tensão se manifestará em pura indignação e protestos generalizados. A pressão será sobre os parceiros econômicos da China, já que é tão importante o sucesso, para aquele Governo Comunista, no Mundo Capitalista.
Investidores, Industriários, Cabeças de todas áreas de negócio vão ser convencidos a sacrificarem suas metas de lucros e abandonarão a China, desinstrumentando-a de capital intelectual e financeiro.
Paralelamente, os Governos Mundiais recusarão empréstimos e apoio político.
Surgirão dissidências internas, exércitos e governos paralelos. A China voltará ao Século IV.
A análise do Dalai Lama está correta. Matematicamente correta, se colocarmos os dados em dispositivos da Teoria dos Jogos.
Os Budistas são grandes homens e mulheres que acham que não vale à pena viver tendo suas convicções desrespeitadas, desconsideradas, imoladas.
Deus é o autor da nossa vida. Querer subverter a ordem das coisas, ao tirarmos nossa própria vida, é negá-lo -- além de ser uma covardia em não enfrentarmos as circunstâncias adversas da nossa existência. Se negarmos o nosso criador, Deus, este também nos negará.
e comparar os homens bomba que MATAM outras pessoas
com os tibetanos em sua auto imolação foi de uma ignorância ímpar do autor do texto
_A terceira razão fala acerca da sua falta de entendimento da Palavra de Deus!
_Você enumerou alguns dos conceitos que leu em materiais seculares e que nada tem a ver com Deus, haja vista, a intenção clara de seus títulos: só para começar!
_O material que deveria ler e entender(de nada vale somente ler se não meditar acerca do que leu),é a Bíblia Sagrada; somente assim, terá a oportunidade de se ver livre de todas essas filosofias que só tendem a confundir a mente das pessoas.
_Procure rever seus conceitos!
_Você está totalmente equivocado a respeito de Jesus ser um suicida!
_Vejo que não conhece a mensagem da cruz; se for humilde para ir à busca, certamente, encontrará.
_Meu desejo sincero, é que possa se aprofundar na mensagem que o Senhor Jesus veio trazer ao mundo!
_Ouça: me parece que a diferença que reside nas situações acima, é gritante! Penso que é perfeitamente capaz de distinguir os dois casos.
_A morte não se resume somente no corpo, no que é material, entende? Pode-se matar alguém por dentro, ainda que seu corpo pareça não sofrer dano algum.
_Foi o que o Senhor Jesus fez: morreu a morte do corpo(que é algo transitório, do ser humano), para nos dar a Sua Vida(que é espiritual e eterna).
Portanto, exigir que ele se manifeste contra os suicídios é ridículo. Ele só nao os apoia diretamente porque o budismo é mais discreto que o cristianismo e o islamismo. Mas, tais práticas lhe sao muito boas. Pois, ele poderá usalas pra comover a comunidade internacional contra a China.
Leandro
O post em si não passa de uma peça panfletária de um novo grupo, que vem surgindo na atualidade, merecedor de toda atenção daqueles comprometidos com a manutenção dos ideais de uma sociedade democrática.
Podemos classificá-los como antirreligiosos e/ou antiteístas. Vale destacar que ateus, agnósticos e céticos não estão alinhados a esse tipo de gente. Os primeiros querem cassar o direito à crença religiosa da população mundial, o direito a uma cosmovisão transcendental.
Senão vejamos, o texto faz um proselitismo descarado aquilo que eu chamaria de pseudo-ateus que, segundo o post, foram os únicos que criticaram a "neutralidade" do Dalai Lama.
Ora, o Dalai Lama explicou sua postura diante dos fatos, claramente, eu posso ser contra ou a favor, entretanto o autor do post se dá ao direito de fazer um julgamento, ou seja, ele faz juízo de valor, de acordo com aquilo que ele considera moralmente correto. O líder espiritual pode não ter condenado o ato, mas também não o incentivou.
Particularmente, eu sou da opinião que o Dalai Lama poderia se colocar contrário a tais atos, agora daí a condená-lo por decisões de outrem é preciso ter outras motivações para fazê-lo, como, por exemplo, a intolerância à religiosidade alheia.
Por outro lado, os comentários em defesa do direito ao suicídio me causam, eu não sei muito bem o quê, talvez seja, espanto, ou ainda, perplexidade. Quando os leio e percebo apenas que são escritos por apedeutas me causam um riso, mas sabem aqueles risos sem graça? De quem esboça uma reação inesperada diante do absurdo? Pois é esse o meu riso.
Defender o suicídio em nome de um suposto direito absoluto sobre o próprio corpo é, por demais, simplório. Quem o faz não sabe o que está dizendo ou defende o estabelecimento da barbárie humana. Se for dado ao ser humano o direito de dar fim à própria vida, eu pergunto: O que mais pode ser legitimado?
O dia em que isso for uma realidade, podem ter certeza, estaremos mais distantes, ainda, de sermos reconhecidos pelas gerações futuras como seres dotados de qualquer tipo de civilidade, seremos reconhecidos como povos bárbaros.
Em tempo: As fotos usadas nesse post vão fazer, a partir de hoje, parte do meu "top 10" de profundo mal-gosto.
Sem mais, abraços!!
O post em si não passa de uma peça panfletária de um novo grupo, surgido na atualidade, merecedor de toda atenção daqueles comprometidos com a manutenção dos ideais de uma sociedade democrática.
Podemos classificá-los como antirreligiosos e/ou antiteístas. Vale destacar que ateus, agnósticos e céticos não estão alinhados a esse tipo de gente. Os primeiros querem cassar o direito à crença religiosa da população mundial, o direito a uma cosmovisão transcendental.
Senão vejamos, o texto faz um proselitismo descarado aquilo que eu chamaria de pseudo-ateus que, segundo o post, foram os únicos que criticaram a "neutralidade" do Dalai Lama.
Ora, o Dalai Lama explicou sua postura diante dos fatos, claramente, eu posso ser contra ou a favor, entretanto o autor do post se dá ao direito de fazer um julgamento, ou seja, ele faz juízo de valor, de acordo com aquilo que ele considera moralmente correto. O líder espiritual pode não ter condenado o ato, mas também não o incentivou.
Particularmente, eu sou da opinião que o Dalai Lama poderia se colocar contrário a tais atos, agora daí a condená-lo por decisões de outrem é preciso ter outras motivações para fazê-lo, como, por exemplo, a intolerância à religiosidade alheia.
Por outro lado, os comentários em defesa do direito ao suicídio me causam, eu não sei muito bem o quê, talvez seja, espanto, ou ainda, perplexidade. Quando os leio e percebo apenas que são escritos por apedeutas me causam um riso, mas sabem aqueles risos sem graça? De quem esboça uma reação inesperada diante do absurdo? Pois é esse o meu riso.
Defender o suicídio em nome de um suposto direito absoluto sobre o próprio corpo é, por demais, simplório. Quem o faz não sabe o que está dizendo ou defende o estabelecimento da barbárie humana. Se for dado ao ser humano o direito de dar fim à própria vida, eu pergunto: O que mais pode ser legitimado?
O dia em que isso for uma realidade, podem ter certeza, estaremos mais distantes, ainda, de sermos reconhecidos pelas gerações futuras como seres dotados de qualquer tipo de civilidade, seremos reconhecidos como povos bárbaros.
Em tempo: A montagem de fotos usadas neste post vai fazer, a partir de hoje, parte do meu "top 10" de profundo mau gosto.
Sem mais, abraços!!
A imagem realmente é de mal gosto, assim como foi o texto, mas, de qualquer maneira, o objetivo é a informação, e o mesmo foi alcançado.
Winston Smith
A analogia que fiz (revólver/ateísmo) expressa o fato de que seu exemplo, particular e isolado ("sou ateu e não quero matar ninguém") não serve para isentar o ateísmo dos crimes em que está envolvido. Não é porque você diz "não querer matar ninguém" com seu revólver que isso signifique que o revólver seja sempre incapaz de matar ninguém. Idem para o ateísmo.
Se você quer ser ou se fazer de tonto, ignorar o que já comentei, expliquei e exemplifiquei em comentários anteriores, e prefere continuar repetindo, até o fim dos tempos, que nunca o ateísmo serviu de motivação ou instrumento para matar pessoas, fique à vontade. É um direito seu acreditar na mentira que quiser e falar besteiras (inclusive as baboseiras e mentiras que você aprendeu com o seu adestrador Richard Dawkins no YouTube, e quer continuar repetindo até o fim da vida).
Deixando-se matar, o agente não age contra si mesmo(é empurrado de um penhasco, recebe um tiro de alguém).
Não defendendo a ditadura chinesa atual, mas ela ainda é um paraíso se comparado ao Tibet Antigo...
Eu não tenho formação na área das ciências jurídicas, porém vou esclarecê-lo sobre suas indagações.
Pelo menos no Brasil, que eu saiba, ninguém tem o "direito" de atentar contra a própria vida. Isso constitui um ilícito, ou seja, não é um crime previsto no código penal, mas, esse fato, não permite que os cidadãos saíam, por aí, cometendo esse ato que, em razão da sua natureza, só pode nos provocar um profundo nojo.
Felizmente, o Estado não penaliza o suicida, pois entende que ele não está gozando de suas melhores faculdades mentais. Na verdade o Estado deve colaborar para que este indivíduo possa retomar sua vida em sociedade de forma saudável, por meio de um acompanhamento psiquiátrico ou mesmo, quando for o caso, de internação.
E qualquer agente estatal pode impedir de forma legitimada a tentativa de um suicídio
Vale destacar que induzir, instigar ou auxiliar alguém no ato suicida é crime previsto no código penal.(Art. 122).
Na minha opinião a lei é perfeita digna de qualquer sociedade que se queira civilizada.
A vida - bem como o direito à vida - deve possuir um valor supremo. Eu penso que é o único bem que não pode ser relativizado, do contrário, estaremos colocando em risco a sobrevivência da nossa própria espécie.
Finalmente, arroubo religioso? Meu caro, os religiosos têm todo direito a terem opinião da mesma forma que qualquer outro cidadão. Só não podem é impor valores morais e/ou religiosos aos demais membros da sociedade. A participação, deste segmento da sociedade, nos debates públicos é legítima quer você queira ou não.
Abraços!!
Os que morrem, reencarnarão, por isso o Dalai não preocupa-se tanto.
Pesquise por você mesmo então, existem vários historiadores e jornalistas que estiveram no Tibet antes da década de 50 e relatam os horrores lá vividos.
Recomendo isso, apesar de ser de uma fonte de esquerda, ela utiliza como fontes históricas vários documentos e relatos sem vinculação política:
http://www.paginavermelha.org/documentos/tibete/tibete1.htm
Outra é que a linhagem tibetana de Dalai Lama estava em conflito e perseguia várias outras linhagens, numa sociedade de extrema intolerância religiosa, fora que a linhagem do Dalai Lama era a mais machista e misógina de todas.
Outra é que a linhagem tibetana de Dalai Lama estava em conflito e perseguia várias outras linhagens, numa sociedade de extrema intolerância religiosa, fora que a linhagem dele era a mais machista e misógina de todas.
Duvidam? Pesquisem por vocês mesmo em relatos de jornalistas e historiados que viveram no Tibet antes da década de 50.
Quem protesta são somente os descendentes da aristocracia monástica (minoria), que perderam suas mordomias, já que a imensa maioria dos tibetanos está muito melhor hoje, do que no tempo em que eram escravos...
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