Índice acompanha a
tendência de outros países europeus |
Pelo estudo feito pelo sociólogo José Pereira Coutinho, os ateus responderam sim à formulação “Deus não existe”, e os agnósticos, à “Não sei se Deus existe, mas não tenho motivo para crer”.
Coutinho afirmou não ter ficado surpreso com o resultado porque o índice de descrentes acompanha a tendência constatada em outros países europeus.
O inesperado para o sociólogo foi o índice de 13% de estudantes para os quais “Deus corresponde à própria natureza”.
Ao examinar os dados, Coutinho não se preocupou em ser neutro e fez juízo de valores. Para ele, por exemplo, o afastamento dos jovens das religiões e o elevado índice de descrentes decorrem da “erosão gradual da família tradicional, do casamento religioso, o aumento do divórcio e das uniões de fato”.
“Vivemos num ambiente que não desenvolve o valor da paciência e da introspecção, muito importantes para desenvolver a religiosidade”, disse.
Outro fator que tem contribuído para o enfraquecimento da religiosidade, segundo ele, é a migração da socialização do ambiente familiar para a escola, círculos de amigos e internet.
A pesquisa se baseia em informações de 500 alunos de quatro universidades de Lisboa. Desse total, 52% apontaram o catolicismo como “religião admirada”, vindo em seguida o budismo, com 46%.
Verificou-se, também, que os iguais se atraem. Religiosos costumam ter mais amizade com religiosos, acontecendo o mesmo com os descrentes.
Na avaliação por cursos, os estudantes de medicina e os de engenharia são os mais católicos. Os menos ligados à fé católica são os de biologia e ciências sociais.
Coutinho endossou a tendência de que o número de fiéis cristãos se manterá em declínio nos próximos anos, até chegar a uma situação parecida com o início do cristianismo. “Os cristãos eram poucos, mas eram mais convictos.”
Com informação do Público.
Grã-Bretanha vai deixar de ser cristã em 2030, diz estudo
Comentários
Alem disso os universitarios de cursos mais sofisticados devem ser muiiito mais do que esses 28%.
Quanto mais simples e desnecessario o curso , mais religiosidade.
A religião viceja entre a fome, a desinformação e o medo.
Uma pena é a nossa miserável condição humana e seus ciclos permanentes. A religião sumira, mas como o homem não muda, devera voltar algum dia para assombrar quem estiver vivo.
Tenho um recado aos crentes, parem de temer o que não existe, parem de associar seus infortúnios com a falta de fé. Sejam livres para amar sua família em primeiro lugar, deixem de egoísmo, pois, somos apenas mais uma espécie que tem os mesmos direitos à vida que as demais.
Ateus são descrentes e
Agnósticos são mediocrentes.
Certamente não. Mas é mais raro, e em geral é preciso, se não informação, uma mente mais perspicaz e racional. E claro, espaço para manifestar essa mente, essa conclusão sobre as evidências, ou nesse caso falta de, em reação a deuses.
Isso porque a doutrinação religiosa começa quase sempre na infância, momento de maior vulnerabilidade a ideias e dogmas, e o deus que as religiões apresentam em geral é do tipo "deus-das-lacunas": sabe explicar isso, não? Então é deus!
Mais informação, mais educação, mais dados e explicações racionais, naturais, tende a afastar a pessoa desse tipo de deus. Quando a crença se mantém, ela migra para um tipo de deus mais sutil, elusivo, pouco pessoal, como o "deus-de-Spinoza".
Um abraço.
Cognite Tute
Deve ser por ser na maioria um publico jovem e nerd, mesmo assim achei o numero muito alto, lembro de ter pesquisado sobre o numero de ateus em Portugal para ver se la isso era tao comum assim. Mas como imaginei nao eram, e esse que fez piadas mesmo disse que eles no geral era minoria ainda.
Portugal parece ter uma população irreligiosa relativamente numerosa; no país, o aborto encontra-se legalizado assim como o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Todavia, a religião ainda apresenta raízes fortes por lá. Veja o turismo religioso: o país lucra muito com a visita de peregrinos à cidade de Fátima. O mesmo acontece com Espanha (Santiago de Compostela), Itália (Roma-Vaticano e Assis) e França (Lourdes).
Primeiro, não se sinta diminuído por não ter concluído seus estudos (seja o Ensino Médio, técnico ou superior). Nem todas as pessoas têm a mesma oportunidade. Um homem que admiro muito é meu pai. Ele concluiu o Ensino Médio mas não teve condições de seguir adiante. Mesmo assim, ele é bilíngue (fala português e francês) e gosta muito de ler livros de história e filosofia. Ele já leu alguns livros daquela coleção "Os Pensadores". Sempre que posso, compro um livro para ele.
Muito legal o seu depoimento.
Isso se você não for um troll e estiver mentindo.
Marxismo cultural win....
Bastaria você conversar com eles. E não se calar como fez comigo, me espusando de casa, na frente dos meus colegas.
Os Agnósticos são uma espécie de bomba armada. Basta um pouquinho de esquizofrenia, uma gota de psicose e booooooom, eles passam a acreditar e até matam em seu nome.
Eles são como agentes secretos infiltrados, colhendo informações e aguardando comando para agir. Eles querem agir! Mas não tem certeza se é o momento e se isto será relevante. Então, seguem conduzidos pelas palavras dos ateus, como um rebanho indiferente.
Há muitos outros motivos para ser ateu e entre os ateus que conheço a informação e o pensamento crítico é o mais comum.
O juízo sobre família e sua organização é impróprio e apenas me deu indicação da polarização do próprio pesquisador.
Quando as testemunhas de Jeova batiam a nossa porta, nas manhas de domingo ele falava pra elas que ficavam indignadas. "Não trabalhe que eu quero ver o seu deus." Ele tambem não tinha uma educação formal, apenas lia e escrevia com dificuldade. Mas sempre teve coragem de apreender com as experiencias duras da vida, não se seduzindo pelo canto da sereia religiosa.
Meu saudoso pai jamais faria isso. Que fique bem claro.
Acredito que seja uma personagem ficticia, que so serve para tumultuar e desviar o foco.
bla bla bla hahahah
Winston Smith
Winston Smith
......Galileu Galilei
agora eu rejeito completamente essa mania que alguns ateus tem de se sentir superiores, se achar que são mais inteligentes, espertos ou mais qualquer coisa que outra pessoa.
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