Título original: O Brasil é ouro em intolerância
Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro.
O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita.
O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.
Será mesmo?
O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?
Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?
Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?
Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de propagar o caráter multirreligioso do país, não o estão atrapalhando?
Claro que ninguém questiona a boa intenção das atletas. Mas o gesto da reza coletiva está tão arraigado, que ninguém pensa em seu real simbolismo e significado.
A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.
Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.
Em 2010, a Fifa acertou ao proibir manifestações religiosas na Copa da África do Sul. A decisão foi tomada depois de a seleção brasileira ter rezado fervorosamente em campo depois da vitória na Copa das Confederações, um ano antes, o que provocou protestos de países como a Dinamarca.
Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.
Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.
Claro que atitudes assim serão impopulares e gerarão protestos. Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura.
Quem disse que é fácil viver numa democracia?
Pastor queixa-se por não ter mais acesso à Seleção Brasileira.
julho de 2012
Religião nos esportes. Religião no Estado laico.
Jogadoras se excederam com oração diante das câmeras |
por André Barcinski para Folha
Já virou hábito: toda vez que um time ou uma seleção do Brasil ganha um título, os atletas interrompem a comemoração para abrir um círculo e rezar. Sempre diante das câmeras, claro.
O mesmo aconteceu sábado passado, quando a seleção feminina de vôlei conquistou espetacularmente o bicampeonato olímpico em cima da seleção norte-americana, que era favorita.
O Brasil é oficialmente laico desde 1891 e a Constituição prevê a liberdade de religião.
Será mesmo?
O que aconteceria se alguma jogadora da seleção de vôlei fosse budista? Ou mórmon? Ou umbandista? Ou agnóstica? Ou islâmica?
Alguém perguntou a todas as atletas e aos membros da comissão técnica se gostariam de rezar o “Pai Nosso”?
Ou será que alguns se sentiram compelidos a participar para não destoar da festa?
Será que essas manifestações públicas e encenadas, em vez de propagar o caráter multirreligioso do país, não o estão atrapalhando?
Claro que ninguém questiona a boa intenção das atletas. Mas o gesto da reza coletiva está tão arraigado, que ninguém pensa em seu real simbolismo e significado.
A questão não é opção religiosa, mas a liberdade de escolha. Qualquer pessoa pode acreditar no que quiser, contanto que deixe a outra livre para fazer o mesmo. Sem constrangimentos. E não é o que está acontecendo.
Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada. Nem à política, nem à educação, nem à ciência e nem ao esporte.
Em 2010, a Fifa acertou ao proibir manifestações religiosas na Copa da África do Sul. A decisão foi tomada depois de a seleção brasileira ter rezado fervorosamente em campo depois da vitória na Copa das Confederações, um ano antes, o que provocou protestos de países como a Dinamarca.
Em 2014 e 2016, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A CBF e o COL precisam tomar providências para que os eventos não se tornem festivais públicos de intolerância.
Atletas precisam entender que estão representando um país de religiosidade livre. Eles têm todo o direito de manifestar sua crença, mas não enquanto vestem uma camisa laica.
Claro que atitudes assim serão impopulares e gerarão protestos. Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura.
Quem disse que é fácil viver numa democracia?
julho de 2012
Religião nos esportes. Religião no Estado laico.
Comentários
REPRESENTANTES DO ESTADO LAICO fazendo ritual de oração religiosa = Propaganda de opção religiosa = Descumprimento da laicidade; não envolvimento religioso entre agentes do estado e religiosidade!
Não é difícil compreender isso, então não se faça de imbecil!
Eu vou perder meu precioso tempo com você PELA ÚLTIMA VEZ. Como vejo não possui nenhum amor próprio (popularmente conhecido como vergonha na cara). Do contrário, após o último comentário que lhe enviei não me dirigiria à palavra nunca mais.
Bom, uma coisa que jamais poderia esperar da sua parte seria qualquer refutação dos meus argumentos, pois já deu para perceber que padece de uma deficiência cognitiva. No que concerne a esse problema, eu até me solidarizo com sua limitação.
O máximo que conseguiu foi apelar para o "ad hominem”
Defender crendices? Quem? O que quero é discutir, nesse post, o ordenamento jurídico brasileiro, mais especificamente, no que tange ao direito de atletas brasileiros (as) manifestarem publicamente sua fé religiosa.
E pelo que leio, nos comentários, penso que já ficou mais do que explicado, por inúmeros leitores/comentaristas, que nossos (as) atletas estão amparados (as) legalmente para fazê-lo. Sem sofrer nenhum tipo de constrangimento seja por parte das “autoridades” ou de qualquer cidadão.
Os Srs. Júlio Severo, Silas Malafaia e Olavo de Carvalho são formadores de opinião e são contundentes em seus posicionamentos. Eu sou conhecedor de algumas de suas ideias. O que não quer dizer que concorde com tudo que propõem. Posso ser concordante de algumas e discordante de outras.
Vou “falar-lhe” uma coisa mesmo sabendo que você ainda não é capaz de entender, como diriam os espíritas, você há de conseguir evoluir, porém seu espírito ainda vai ter que reencarnar muitas vezes, mas já que estou perdendo tempo, sigamos adiante... A minha busca é pelo livre pensar... E, para tal, não pode haver um grupo de pessoas que só tenha opiniões “certas” e outro que só tenha opiniões “erradas”. Esse seria um dos fundamentos, dentre muitos, para prosseguir nessa busca...
Por último, é impressionante como você não consegue entender as ideias básicas de um comentário. Onde foi que escrevi que o sr. Paulo Lopes não poderia colocar essa ou outra notícia aqui? Fiz uma crítica, incisiva, aquilo que achei absurdo de ser cobrado da nossa Seleção Campeã Olímpica de Vôlei Feminino e nada mais.
anônimo 17 de agosto de 2012 16:09
Você precisa se decidir se respeita as leis brasileiras, isto é, a nossa Carta Magna e reconhece o Brasil como signatário da Declaração Universal dos Direitos humanos.
Se sim, não pode ficar fazendo pirraça ou dizer não quero porque achei feio! Das duas uma: ou se rasga a constituição ou se segue o IMPÉRIO DA LEI. Eu prefiro a segunda opção.
ASSECLA? NÃO. Meu nome é Welington.
anônimo 17 de agosto de 2012 16:11,
Multinicks? Creio que você esteja, redondamente, enganado. Só utilizo esse nickname com o meu nome próprio.
Passem bem!!
Viva a intolerância secular!
É cada coisa que aparece por aí. As más conversações corrompem os bons costumes. Será que este povo não trabalha, não tem mulher? deve ser, para falarem tanta asneira assim, não devem ter muito o que fazer...
>> "Prove tbm que Deus não existe?? E não vale nenhuma teoria publicada. Tem q ser provas concretas."
Lembra do que eu falei no meu comentário anterior?
Lá vai:
"- E tem algumas condições: não vale citações da bíblia, não vale experiências pessoais, apelo ao emocional, apelo à ignorância, aposta de Pascal, analogia do relojoeiro, inversão do ônus da prova e demais falácias."
E inversão do ônus da prova foi o que vc acabou de fazer.
Parabéns por não ter provas que seu deus existe. Agora pelo menos tenha culhões pra assumir isso em vez de apelar pra falácias. Assumir isso não vai te arrancar pedaço.
>> "Se o estado laico permite a liberdade e pratica religiosa em público, o ateu deve respeitar isso."
E eu como atéia respeito a liberdade religiosa. Quem mais desrespeita essa liberdade são - em sua maioria - os religiosos, principalmente alguns evangélicos. Eles têm essa necessidade patológica de converter todo mundo e coitado daquele que disser que não está interessado. E qdo eles descobrem que alguém é ateu, essa pessoa se torna o projeto especial deles Vamos converter o herege e não deixam essa pessoa em paz em nenhum momento. Viram praticamente uns stalkers.
>> "O fato do Brasil ser oficialmente laico não significa que cristãos tenham que ser PROIBIDOS de manifestar sua fé."
Estado laico é um estado neutro em relação às religiões.
Os cristãos - assim como os judeus, muçulmanos, budistas, umbandistas, wiccanos, hindus, satanistas, praticantes do candomblé, espíritas, budistas, taoístas, pastafarianistas, etc - têm o direito de manifestar sua crença (assim como nós ateus temos o direito de manifestar nossa falta de crença em divindades). Mas que as religiões - sejam elas quais forem - não tentem impor seus dogmas baseados em suas crenças e livros ditos sagrados em políticas públicas e na legislação; não fiquem tentando mudar a constituição para ficar de acordo com os dogmas dessas crenças; que não forcem suas crenças em todo mundo como se estas fossem um dever coletivo em vez de um direito individual, etc.
É disso que se trata o estado laico: ele não dá privilégios ou fica puxando a sardinha para uma determinada religião em detrimento de todas as outras; dá direitos iguais à todas as religiões...nem mais nem menos. É assim que deveria ser no Brasil, mas não é o que a gente vê acontecendo graças aos evangélicos - como aqueles no Congresso - que ignoram a laicidade do Brasil qdo é conveniente para eles e que legislam em benefício próprio e em benefício da igreja que frequentam.
>> Quando ele diz “Liberdade religiosa só existe quando não se mistura religião a nada”, obviamente está delirando. Como sempre, a verdade é o oposto do que ele afirma: liberdade religiosa só existe quando você pode misturar religião ao que quiser, desde que não ataque os direitos de outras pessoas que não compartilhem de sua fé"
E desde que não misture religião com política, com o sistema público de educação, com a legislação, etc.
>> Agora voltando à essa questão de liberdade religiosa, tem pessoas que apóiam isso contanto que essa liberdade seja cedida apenas à religião delas e o resto que se dane. Eu já passei por situações onde houve um círculo de orações que eu não quis participar (e expliquei o motivo) e as pessoas me olharam como se eu tivesse contaminada pela lepra. Para eles, era inadmissível que uma pessoa não quisesse participar do círculo de orações pra louvar o deus deles.
A mesma reação tiveram alguns evangélicos que foram na porta da minha casa pra pregar a palavra. Ficaram chocados qdo eu falei que não estava interessada. Na cabeça deles, as pessoas têm que ouvir a palavra de deus e ficarem agradecidas por isso. Qdo aparece alguém que diz não estar interessada, é como se eles tivessem levado uma bofetada na cara. E qdo a pessoa se assume como atéia pra eles, é como se eles tivessem levado um murro.
Eu já passei por isso. Já participei de círculos de orações msm não acreditando naquilo e foi super desconfortável e embaraçoso pra mim. Isso sem contar que me senti como uma hipócrita. E o dia que decidir deixar bem claro pra minha família em pleno natal que não vou mais participar desses círculos não ficarei surpresa se a reação dos meus parentes for a mesma desses evangélicos que me olharam torto.
Vc mandou a msm mensagem umas 6 vezes. Pára com o spam, cara! Que obsessão com a Rioko! Essa nem Freud explica...
E eu não tenho que provar sobre a inexistência do seu deus, pq como eu disse nesse comentário, eu não sei se deuses existem ou não. Pelo menos eu assumo que não sei e vc?
Aqui vai o trecho e o link pra vc ler o trecho em seu contexto, se quiser:
>> "Eu não sei se deuses - isso mesmo, no plural - existem ou não. Mas devido à falta de evidências, eu não creio na existência dos mesmos. O termo pra isso é atéia agnóstica." ( http://www.paulopes.com.br/2012/08/brasil-e-ouro-em-intolerancia-religiosa.html?showComment=1345264670670#c4121006973729760780)
E ateísmo é não acreditar num deus. Não ter religiões e isso não é contagioso. Ateu não tem raiva de deus, pois para ele deus não existe. Então não é uma posição religiosa, pois não há religião alguma aí.
É justamente pelo fato de o Estado ser laico que as meninas do vôlei puderam orar. A questão é que em eventos esportivos com tantas nações e credos diferentes, não acho correto uma exposição assim pública, já que existem outras denominações, escolhas e direitos de quem não compartilha aquela fé. E tenho medo do que vai acontecer na copa e nas olimpíadas no Brasil com toda essa pregação de atletas. Não é porque vai ser no nosso país que devemos desrespeitar os outros.
Pode chorar.
Att.,
Espancador de Pastores
Aliás, mesmo representantes oficiais do Estado Brasileiro podem manifestar religião sim. Como também podem manifestar ateísmo se desejarem. O que não podem é impor isso aos administrados. Isso é o Estado laico.
E os homens do volei??
Esta é minha opinião no momento... acredito que devo respeitar o tempo e o ritmo das pessoas. Isto pra mim é ser humano. Penso que o ateísmo será absoluto um dia, não preciso constranger ninguém a isto.
O idiota laicínico que o escreveu só acerta no final, ao confessar, sem querer:
"Muita gente confunde a garantia da liberdade de opção religiosa com censura".
O idiota deveria ter acrescentado, para ser mais sincero:
"É o meu caso!"
Mas não empurre goela abaixo dos outros. Isso é um estupro ideológico.
Rezar diante das câmeras...
Essa é a nação de ignorantes na Biblia, que tudo que precisam fazer é se expor, ficar gritando por Deus, mostrar ao mundo sua crença...
Contudo, sabem o que diz Jesus em Mateus 6?
"E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.
Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."
Gente depreciando as pessoas e questionando o ateísmo dos outros só por eles acharem que é exagero se incomodar com o ato das jogadoras. Então ninguém mais pode ter opinião, se não for a mesma que a sua? Intolerância manda beijos. Independente do que a constituição manda, todo mundo pode pensar o que quiser do ato das meninas, desde se sentir incomodado a não ver nada demais naquilo. Isso é questão de opinião pessoal e depreciar pessoas por causa dessa opinião em particular, deveras irrelevante, é simplesmente idiota. E querer definir se alguém é ou não ateu "de verdade" se baseando em si próprio e não nas conclusões da pessoa, é no mínimo arrogante, além de igualmente idiota.
Outros vêm culpar os ateus que não combatem ou não se incomodam com religiosos pela dominação da Igreja no Brasil. Por favor, né? Ignorar toda a história e contexto dessa nação e jogar a culpa em um grupo só porque ele não milita com você é radicalismo, falta de informação e tolice por se incomodar com quen não age como você.
Aí chega mais alguém pra ficar repetindo feito um papagaio: ESTADO LAICO BRASILEIRO, ESTADO LAICO BRASILEIRO, ESTADO LAICO BRASILEIRO, CONSTITUIÇÃO, CONSTITUIÇÃO, CONSTITUIÇÃO, ELAS NÃO SÃO TURISTAS, ESTÃO REPRESENTANDO O ESTADO e etc. Ok, já entendemos. E já apareceu gente com conhecimento no assunto pra explicar que elas não feriram de fato a constituição por N fatores, repetir sua indignação não vai mudar isso. Aliás, é um equívoco comum acharem que a seleção de vôlei está representando o Estado por levar o nome do país. Estão representando, oficialmente, apenas a confederação nacional desse esporte, não o Estado propriamente dito. Alguém pode, por exemplo, estar representando o nome do Brasil num concurso mundial e registrado de culinária, vamos supor, mas isso não quer dizer automaticamente que a pessoa está representando o Estado. Se eu estiver errada, por favor alguém me esclareça COM FONTES, confiáveis, vindas de artigos oficiais da Constituição, não de achismos. Ah! E outra coisa a ser levada em conta: as regras com relação a manifestações religiosas do Brasil e as do Comitê Olímpico não são as mesmas, e elas podem não ter ferido a laicidade do Estado brasileiro, mas sim a do Comitê Olímpico. Alguém para confirmar ou explicar melhor isso? Eu apreciaria.
Agora, minha opinião?
Bom, considero que mesmo se a lei proíba esse tipo de manifestação pública em eventos mundiais, NA MINHA OPINIÃO, essa proibição é besteira. Deixar os atletas manifestarem sua fé de maneira não-ofensiva (lembrando que se sentir ofendido é diferente de ser diretamente ofendido) é pra mim exemplo de tolerância. E acho, como muitos, que se incomodar tanto com isso é faniquito, lei nenhuma muda isso, como eu já disse, é questão de simples opinião e quem se incomoda também está no seu direito. Também ando vendo que na web há uma crescente manifestação de "fundamentalismo ateu", por assim dizer, o que me chateia, porque inevitavelmente o indivíduo de certo grupo acaba sendo julgado pelos atos da maioria. Por fim... Apesar de não discordar da oração em público, é bem fato que as meninas fizeram uma algazarra bem deselegante em um momento de solenidade, isso sim é desconcertante.
E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mateus 6:5
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6:6
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