Alexander Aan disse que, se não fosse a
solidariedade, se sentiria muito sozinho
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No começo do mês passado, um amigo que o visitou na prisão lhe falou sobre as manifestações internacionais de solidariedade. “Agradeço o apoio e o amor”, disse Ann. “Sem isso eu me sentiria muito só.”
Em janeiro, após sofre ameaça de linchamento, Aan foi preso por ter escrito no Facebook que “Deus não existe” e ter publicado artigos e desenhos animados sobre Maomé.
Em junho, com base na lei da blasfêmia, ele foi condenado a cumprir pena de 2,5 anos de prisão e a pagar multa equivalente a R$ 22 mil. Ele teve de ser transferido de prisão porque apanhou de detentos por não acreditar em Deus.
Carlos A. Diaz, presidente da AAI (Atheist Alliance International), disse que Aan perdeu o emprego e foi condenado simplesmente por expressar a sua descrença. O indonésio era funcionário público.
A AAI está recebendo doações para pagar os advogados de defesa de Aan, que vão tentar tirá-lo da prisão antes do término da pena. Eles estão pedindo clemência, que é um recurso previsto na lei da Indonésia.
A entidade também está ajudando a manter a família do rapaz e pretende lhe dar uma bolsa de estudos quando sair da prisão.
O link para doações é http://www.atheistalliance.org/support-aai/donate.
Com informação da Atheist Alliance International.
Muçulmanos pedem decapitação do indonésio que disse ser ateu.
fevereiro de 2012
Alexander Aan. Ateísmo.
Comentários
Será que os religiosos, e isso inclui cristãos também, estão dando apoio à ele ou estão compactuando com esse absurdo? Estão fazendo alguma coisa para acabar com essa vergonha?
Isso tem nome, se chama "tirania".
Hipocrisia é pouco!
Agora ele deve ter aprendido que grandes mudanças, principalmente no campo religioso, não se fazem com um único idivíduo e sim com uma coletividade.
Quando sair da cadeia será um pária em sua própria terra, mas terá a chance de unir a grupos que pensam igual a ele e agir de forma impessoal.
bem massa essas leis que proíbem expressar ateísmo mas permitem revolta armada contra o governo... ¬¬
O mais importante é o exemplo dado. Leis estúpidas continuam estúpidas quando são infringidas.
Depois o indivíduo olha para o mundo à sua volta e vê que a religião tem funcionado como um obstáculo à erradicação de mazelas como a AIDS.
Por final ele olha a conduta dos sacerdotes que, apesar de mergulhados profissionalmente na doutrina religiosa, praticam reiteradas transgressões a ela e às leis do Estado.
Desta forma, a conclusão sobre a inexistência de Deus é, normalmente, um processo dedudivo. Ou seja, parte de uma série de problemas ou questões sugestivas e converge para esta constatação específica. Assim, se a Divindade não cumpre suas promessas, não permite que a humanidade se livre do mal e é incapaz de inspirar disciplina em seus defensores mais devotos, então ela não existe.
Mas essa conclusão pode ser trabalhada, também, por um processo indutivo. Isso, normalmente, é feito por quem já o fez antes por dedução. É assim: se Deus existisse, ele cumpriria suas promessas, não permitiria que o Mal se instalasse no Mundo e os Sacerdotes não praticariam delitos. Como nada disso acontece, então Deus não existe.
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