A afirmação é do psicólogo americano Michael Shermer, que vem ao Brasil na próxima semana para divulgar o lançamento de seu livro “Cérebro e Crença” (JSN, R$ 58)
Shermer foi um evangélico que por algum tempo pregou para aumentar o rebanho de sua igreja. Ele se tornou cético e hoje, como divulgador da ciência e desmascarador de charlatões, procura afastar as pessoas da igreja, embora acredite que a crença religiosa sempre vai existir porque muitas pessoas precisam dela.
“Ficamos felizes em imaginar que seres místicos, sejam eles deuses ou extraterrestres, se preocupam e cuidam de nós”, disse ele em entrevista ao site da revista Veja. “Não nos sentimos sós.”
Para ele, a crença no sobrenatural teve utilidade na sobrevivência do homem primitivo, mas hoje é prejudicial à humanidade, porque “é intolerante, fixa uma verdade e não abre espaço para perguntas”.
Ele afirmou que a neurociência já demonstrou que o cérebro está treinado para encontrar uma explicação para tudo, o que tem possibilitado o desenvolvimento da ciência, mas também tem sido a fonte das crendices e das alucinações, incluindo as de caráter religioso.
“Em situações extremas, como as enfrentadas por quem está no limite da resistência física ou próximo à morte, o cérebro reage com a redução da atividade na área responsável pela consciência e o aumento em regiões ligadas à imaginação”, disse. “E essa reação natural está na origem das alucinações.”
Ele disse que a religião atrai muitas pessoas não por si mesma, mas porque tem um forte apelo social. Ela acaba constituindo uma “comunidade que ajuda a afastar as dúvidas até daqueles que não acreditam plenamente no sobrenatural e nos dogmas religiosos”.
Shermer criou uma organização que discute as superstições e é o responsável pela Skeptic Magazine, uma revista que é referência entre os céticos.
A editora JSN lançou no Brasil o livro de Shermer “Por que as Pessoas Acreditam em Coisas Estranhas" (384 págs,).
• Quem crê em divindades gosta de ser enganado, diz Shermer
• Notas de um ateu: maçonaria não me quer, nem eu a aceito
Shermer foi um evangélico que por algum tempo pregou para aumentar o rebanho de sua igreja. Ele se tornou cético e hoje, como divulgador da ciência e desmascarador de charlatões, procura afastar as pessoas da igreja, embora acredite que a crença religiosa sempre vai existir porque muitas pessoas precisam dela.
“Ficamos felizes em imaginar que seres místicos, sejam eles deuses ou extraterrestres, se preocupam e cuidam de nós”, disse ele em entrevista ao site da revista Veja. “Não nos sentimos sós.”
Para ele, a crença no sobrenatural teve utilidade na sobrevivência do homem primitivo, mas hoje é prejudicial à humanidade, porque “é intolerante, fixa uma verdade e não abre espaço para perguntas”.
O ateu Shermer é um ex-evangélico que se tornou desmascarador de charlatões |
Ele afirmou que a neurociência já demonstrou que o cérebro está treinado para encontrar uma explicação para tudo, o que tem possibilitado o desenvolvimento da ciência, mas também tem sido a fonte das crendices e das alucinações, incluindo as de caráter religioso.
“Em situações extremas, como as enfrentadas por quem está no limite da resistência física ou próximo à morte, o cérebro reage com a redução da atividade na área responsável pela consciência e o aumento em regiões ligadas à imaginação”, disse. “E essa reação natural está na origem das alucinações.”
Ele disse que a religião atrai muitas pessoas não por si mesma, mas porque tem um forte apelo social. Ela acaba constituindo uma “comunidade que ajuda a afastar as dúvidas até daqueles que não acreditam plenamente no sobrenatural e nos dogmas religiosos”.
Shermer criou uma organização que discute as superstições e é o responsável pela Skeptic Magazine, uma revista que é referência entre os céticos.
A editora JSN lançou no Brasil o livro de Shermer “Por que as Pessoas Acreditam em Coisas Estranhas" (384 págs,).
• Quem crê em divindades gosta de ser enganado, diz Shermer
• Notas de um ateu: maçonaria não me quer, nem eu a aceito
Comentários
Bruxaria também não existe. É coisa de gente ignorante.
Ganhar dinheiro vendendo-se algo não é o problema, meu caro. O problema é a qualidade, veracidade, respeitabilidade e seriedade daquilo que é vendido.
Ficamos felizes em imaginar que não existem seres místicos porque isto nos assombra e, na maioria das vezes, exige um esforço sem retornos imediatos.
A Crença na Ciência teve utilidade para que o homo sapiens garantisse sua sobrevivência, criando instrumentos para exterminar humanos mais primitivos, mas hoje é prejudicial a todo o planeta, que jaz mergulhado na dúvida imposta pela Poluição e desaparecimento de várias espécies animais.
O Cérebro está treinado para encontrar uma explicação para tudo, o que tem possibilitado ampla difusão do sentimento religioso, mas também tem sido a fonte de abusos da indústria e da propaganda, inclusive de caráter científico.
Quando tem todas as suas necessidades satisfeitas, sem se submeter a estresse e sem medo da morte, o Cérebro reage com o aumento da atividade na área responsável pela Imaginação e redução em regiões ligadas à Consciência. e essa reação natural está na origem da agressividade e destrutividade.
A Ciência atrai muitas pessoas, não por si mesma, mas porque tem um forte apelo utilitário. Ela acaba constituindo comunidades virtuais que ajudam a sanar dúvidas até daqueles que não tem pleno domínio do Método Científico.
Sendo assim não adianta nenhum cético papagaio,dizer que Deus não existe, e que religião é alucinação ,pois o homem nem mesmo sabe o porque da própria existência tão pouco saberá explicar a existência de um DEUS.
Pensem nisso ativistas ateus.
Tô rindo até agora do comentário do Anônimo 21:48
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/06/29/pesquisa-do-ibge-mostra-que-brasileiros-vivem-25-anos-a-mais-do-que-em-1960.htm
Mas a espectativa de vida esta diminuindo e não aumentando.
Hoje nos vivemos com sorte ate 60 anos,cada dia vivemos menos.
A expectativa de vida dos brasileiros hoje é de 73 anos, 25 anos a mais do que era em 1960. E isso aumentou no mundo inteiro, não apenas no Brasil.
Não sou EU que estou dizendo isso: são as estatísticas. Se você tiver outros estudos - confiáveis - que atestem o contrário, apresente-os antes de me chamar de "troll" (como aliás também chamou o usuário Maycon).
Na verdade é deveras evidente a questão do AUMENTO da expectativa de vida. É só observar os nossos idosos, por exemplo.
Talvez você seja jovem demais para saber que há 40 anos atrás as pessoas morriam de tuberculose e de outras doenças que hoje estão praticamente erradicadas - ou que pelo menos já não matam mais.
Ciência é isso aí.
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