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Aviltar ícone religioso faz parte da democracia, diz cientista

cientista político Carlos Novaes
Para Novaes, descrente não pode ser
obrigado a respeitar símbolo religioso
O direito de crença tem de ser respeitado, mas isso não significa que os descrentes têm de respeitar os ícones religiosos. Ninguém pode ser punido por vilipendiar esses símbolos, porque, em uma democracia, isso se insere no direito à opinião, ainda que a atitude possa ser de extremo mau gosto.

Essa é a opinião de Carlos Novaes (foto), cientista político e comentarista do jornal da TV Cultura de São Paulo. Ele falou na sexta-feira (14) sobre esse assunto a propósito das reações em países de cultura islâmica ao polêmico filme americano Innocence of Muslims ("A Inocência dos Muçulmanos"), que mostra Maomé como mulherengo e violentador de crianças.

Para Novaes, o filme é uma provocação infantil que já causou várias mortes, mas ele deve ser combatido e repudiado na esfera da opinião pública, porque se trata de uma manifestação do pensamento que não pode ser cerceada. "Estabelecer uma punição para isso é um absurdo.”

Pastor chutou
santa em 1995
Em um paralelo com o Brasil, Novaes comentou o episódio de outubro de 1995 do chute em uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida pelo bispo Sérgio Von Helder, em um programa na TV Record.

Para o cientista político, o que Helder fez foi um infantilidade, mas, disse, uma “sociedade que não pode tolerar que se chute uma santa é uma sociedade comprometida do ponto de vista da democracia”.

“Os símbolos religiosos só são sacramentais para quem acredita naquilo”, afirmou. E ninguém, acrescentou, deve ser penalizado por isso.

"Símbolos religiosos só são
 sacramentais para o crente"


Com informação de vídeo da TV Cultura.





Evangélico quer tirar símbolos católicos de prédios públicos
maio de 2011

Religião no Estado laico.


Comentários

Anônimo disse…
Na teocracia é sacramental para o estado e neste caso eles te prende ou te mata enforcado por ter vilupendiado o símbolo religioso.
Anônimo disse…
Por isso cada vez mais a importância de se fazer valer o estado laico em todas as circunstancias . A pessoa tem o direito de acreditar no que quiser e desacreditar no que quiser . As pessoas podem fazer suas festas religiosas e o que for mais tudo bancado pelo próprio bolso . A obrigação do governo o qual pagamos impostos é para o bem comum de todos educação saúde segurança pública e etc e não o governo ficar se prostituindo com religiosos para fazer o que eles querem.

E por falar em dinheiro veja os empresários da fé todos eles tem grandes empresas mais nenhum deles tem um grande centro de assistência social ou de ajuda humanitária . Mais grandes empresas eles tem de editoras a rede de tvs fazendas criação de gado e etc..
Anônimo disse…
Lembrando aos analfas: "mais" não é sinônimo de "mas". E existe um recurso gramatical chamado vírgula, que auxilia bastante a compreensão de quem lê. Use-a.
Cara, sou agnóstico e NÃO concordo com esse Senhor. Criar uma linha de raciocínio onde a FALTA DE RESPEITO com a fé - ou pensamento alheio - passa a ser possível pq é DEMOCRÁTICO, é criar uma péssima premissa para a convivência humana, onde as diferenças só são possíveis aonde há respeito, premissa fundamental de TUDO que conhecemos.
Unknown disse…
Eu imaginei que o vídeo ia cair em algum portal ateu, e caiu! haha Salve Novaes! Ninguém tem obrigação de respeitar símbolo de crença alheia!
Anônimo disse…
Quando mais política se torna a religião mais sujeita a manifestação ela fica e amanhã ou depois um grupo resolve se reunir e queimar bíblias em praça públicas . O que ele quis dizer é que estas pessoas que se manifestaram tem todo o direito de se manifestar como bem entenderem por mais "profano" que seja seus manifestos, e que por isso nem os cristãos nem ninguém vai sair por ai matando os outros.
Anônimo disse…
Eu não sou a favor de aviltar ícone religioso, pelo contrário, sou a favor de erradicar, e claro, aqueles ícones contrários a minha crença.

E vou mais longe: não só ícones, mas tudo aquilo que prejudica, interfere ou desmerece a minha crença, o que inclui pessoas, claro!

E que se dane a demôniocracia!
Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
Respeito é bom e todo mundo gosta. O respeito à diversidade cultural e religiosa deve ser algo promovido e incentivado. Uma sociedade que pretende ser justa e boa deve ter o respeito como instrumento, como ferramenta a ser utilizada nas relações humanas. Uma sociedade onde se respeita e se é respeitado não precisa de leis.

As leis de caráter coercitivo – as do tipo que dizem “não faça isso”, “não faça aquilo” – são criadas para as pessoas que desconhecem o que significa respeito. São leis importantes, pois ajudam a manter a sociedade em uma relativa harmonia.

Podemos analisar a sociedade de um país através das leis que esse tenha. O parágrafo 5º, inciso VI da Constituição Federal, assim como o artigo 208 do Código Penal fixa a proibição de se vilipendiar pessoas, atos e objetos religiosos. Uma sociedade que precise de uma lei desse tipo, com certeza, precisa evoluir muito. As leis existem porque se assume que haverá pessoas dispostas a fazer o que essas leis proíbem.

A sociedade brasileira engatinha quando o assunto é democracia; democracia ligada a assuntos religiosos. Nada mais natural. Após 400 anos de teocracia católica nos restou um pouco mais de um século para aprendemos a respeitar as outras crenças e descrenças. Estamos no começo desse aprendizado, mas, chegaremos lá.
Fabiana Nery disse…
pra que perde tempo tirando símbolos católicos de prédios públicos??? eu acho que as pessoas tem mas o que fazer do que perde tempo com besteiras!!! já que coloco deixa la até estraga!!!
na minha opinião isso já ta ficando infantil demais!
um bando de revoltados perseguindo símbolos que eles mesmos afirmam não acreditar.se for assim então não tem necessidade de tudo isso.
eu mesmo nem percebo que essas coisas existem! e como se fosse qualquer outro enfeite de parede qualquer!!!
Anônimo disse…
Paulo Lopes
Uma matéria interessante.


http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2012/09/17/o-preconceito-na-escolha-de-juizes-em-sp/

Preconceito na escolha de juízes em SP

Perguntas feitas na prova oral.
“Qual sua religião?”
“Como é a sua família? Tem bases sólidas?”
“O senhor concorda com a decisão do Supremo em relação à interrupção de gravidez de fetos anencéfalos?”

Rodrigo*
Anônimo disse…
Não que seja permitido este ato de 'aviltamento' com os ícones religiosos, o problema é esta Santa Inquisição que se observa agindo em nome de superstições que apenas atrasaram o progresso da humanidade em centenas de anos.
analisessintaticasdarealidade.blogspot.com.br
Anônimo disse…
Estão lá demarcando território e deixando bem clara sua mensagem: "Este recinto encontra-se sob os preceitos do cristianismo"

Você "não percebe" que eles estão lá, justamente por causa da estratégia do cristianismo em fundi-los à cultura social, assim como é a doutrina cristã! Você vê tudo isso com tamanha "naturalidade", que simplesmente já nem "percebe" mais!
Anônimo disse…
Eu acho que o Carlos Novaes está certíssimo. Há tempos venho defendendo a mesma coisa. O problema não é a religião, mas os privilégios de que ela goza. Em nossa sociedade, a religião meio que paira acima da lei. Ela não se sujeita às mesmas regras que nós. Ridicularizar o presidente Bush é legítimo, mas ridicularizar o papa dá processo. Um religioso rasgar um livro do Dawkins é liberdade de expressão, mas o Dawkins queimar uma Bíblia é blasfêmia.

Desculpe, Alexandre, mas eu não tenho obrigação de respeitar "símbolos" ou "signos" religiosos. Se alguém adora um muro, uma imagem, uma árvore ou um "cocô" fossilizado como uma manifestação divina, problema dela. Nem mesmo símbolos pátrios devem ser respeitados; pergunte isso aos estadunidenses, britânicos, israelenses, chineses e russos se eles gostam de ver suas bandeiras sendo pisadas ou queimadas em praças públicas.

Aliás, os muçulmanos podem muito exigir respeito e convivência "pacífica" quando, na prática, eles perseguem sufistas, ahmadis, bahá'ís, ateus, agnósticos, seculares, homossexuais, budistas. Veja o tratamento do Taleban às estátuas do Buda. Recentemente, rolou uma história que a irmandade muçulmana do Egito pensou em destruir algumas pirâmides no país; voltaram atrás pois isso gera renda ($$$) para o turismo local. Só o dinheiro para salvar o mundo. hahaha...
Anônimo disse…
A propósito, se eu fosse diretor de uma escola, soubesse que um professor molestou um aluno e, em vez de denunciá-lo, transferisse-o de unidade, hoje eu estaria na cadeia. Bento XVI, que fez isso a vida inteira, em vez de ir para a cadeia, outro dia estava fazendo discurso sobre direitos humanos na ONU.

Caruê disse…
Estou completamente de acordo, sou ateu mas compreendo a critica feita pelo pastor a respeito da idolatria referente no episodio do chute a santa.
Liberdade de expressão é fundamental, hoje prendem um homem por fazer uma satira de Maomé Jesus ou do Lula, amanha já vão estar condenando quem afirma ser ateu. Hoje eles explodiram por conta de um filme, amanha vão explodir de revolta quando virem o tamanho do biquíni das Brasileiras ou por qualquer outra razão idiota.
Gustavo disse…
Não consigo entender isso de "respeitar religiões".

Religiões são ideias como quaisquer outras: você pode concordar com elas, discordar delas, ampliá-las, etc. Mas "respeitá-las"? Não faz sentido.

Se eu acho determinado pensamento ou conceito estúpido, não posso dizê-lo para não "ofender" quem concorda com ele?

Se ideias ruins fossem de fato "respeitadas" por conta das sensibilidades alheias, ainda estaríamos em cavernas, e não postando comentários na internet...
Anônimo disse…
Hoje dá cadeia fazer sátira do Lula? oO
Anônimo disse…
Religião = Fascismo
Anônimo disse…
Hoje dá cadeia fazer sátira do Lula? oO
Caruê disse…
uhahua não, pelo menos no Brasil, mas acredito que proibir um abre precedente para proibir outro.
Unknown disse…
Proibir não, mas porque não criticar?
Anônimo disse…
E não se pode chamar um cara de bichinha, que é homofobia?
Asafe disse…
Concordo com o Alexandre Ribeiro.

Sou evangélico, e embora não acredite nas Imagens da Igreja Católica eu não me vejo no direito de chutar uma delas. Não me vejo no direito de rasgar o corão, nem de destruir uma estátua de Buda, nem depreciar quaisquer objetos religiosos de qualquer religião.

Acho que num país democrático, temos sim o direito de não acreditar, de não concordar. Mas destruir algo que é importante para o outro é intolerância e uma falta de respeito.

As pessoas, infelizmente, estão perdendo a noção de respeito, de tolerância, de certo e errado. Parece que tudo agora é sinônimo de liberdade de expressão, inclusive desrespeitar.

Um exemplo são alguns humoristas que vão para a TV, ofendem as pessoas (vide caso do Rafinha Bastos e Vanessa Camargo) e ainda se defendem dizendo que o Brasil garante a manifestação do livre pensamento.

Podemos ter nossas opiniões sim, podemos discordar, podemos não acreditar em determinadas coisas, mas uma coisa é extremamente importante para se construir uma sociedade: o respeito ao próximo. O desrespeito ao próximo ameaça a convivência em sociedade...
Asafe disse…
Poxa, Willian, TODO esse seu comentário foi muito show.

Essa sua frase aqui então foi a melhor:

"Uma sociedade onde se respeita e se é respeitado não precisa de leis."

Infelizmente, em todas as sociedades teremos pessoas dispostas a desrespeitar o próximo. Que maravilha seria se todas as pessoas soubessem o significado da palavra respeito...
Este comentário foi removido pelo autor.
_O único símbolo que um crente verdadeiro deve/pode ter em sua igreja/casa, é a cruz vazia e mais nada!
_Quanto ao fato: atitude do bispo na época, ter sido infantil, estou plenamente de acordo.
Asafe disse…
Bom, eu acho que vc pode dizer que não concorda e tal. Só não acho necessário ofender quem acredita e muito menos chutar/destruir seus símbolos religiosos. Mas dizer que não acredita, que não concorda e tal, eu acho normal. Aliás cada um tem o direito de ter sua opinião sobre qualquer assunto. =)
Anônimo disse…
Nossa, vc deve ser muçulmano..com esse pensamento primitivo... só pode ser...
Anônimo disse…
É só um evanjegue sendo sincero e expondo os reais desejos e sentimentos do Povo de Deus.
Anônimo disse…
Quaquaqua... essa é uma resposta pronta que os próprios bispos e pastores da IURD apresentam para os fiéis reproduzirem!

Sei muito bem disso por que já fui membro da IURD.
Lagartixa fazendo papel de marionete, quaquaqua!
FERUCHIO disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Não se deixe enganar, ela não passa de um troll a serviço da trupe do Macedo!

E o que ela quis dizer foi: "O único símbolo que um crente verdadeiro deve/pode ter em sua igreja/casa é o símbolo que o meu líder religioso determinou para o rebanho utilizar!"

Crente é OVELHA/MARIONETE de pastor mesmo! O discurso é sempre o mesmo, independente da religião!
Anônimo disse…
Peao do macedao
Gustavo disse…
Mas a discordância já é em si uma "ofensa".

Se eu, por exemplo, explicar que não há evidência alguma para a existência de divindades da mesma forma que não há evidências para a existência de duendes, e portanto não acredito em ambos, o religioso pode ficar ofendido, não? Afinal, eu estaria comparando a divindade dele a "crendices"...

E se pessoas que alegam conversarem/verem anjos e santos forem diagnosticadas com, sei lá, esquizofrenia, isso seria uma ofensa?

E se eu disser que o Jesus na mancha de sabão é somente pareidolia?

Existiriam, então, ofensas "legítimas" e "ilegítimas"? E como se determinaria qual é qual? Não tem como.

Quanto à destruição dos símbolos religiosos: sou contra a destruição de qualquer coisa pelo fato de a simples destruição ser um desperdício de recursos que poderiam ter sido aplicados em outra coisa.

Porém, não tenho o direito de determinar o que as pessoas podem ou não fazer com seu próprio dinheiro.

Se o pastor tivesse destruído uma televisão ao invés de uma estátua de santa, estaria tudo certo?

Ele não pode destruir a imagem (assumindo que ele a adquiriu com seu próprio dinheiro) porque outra pessoa a acha "sagrada"? Então, se eu resolver que a televisão do meu exemplo também é sagrada, ele não poderia mais destruí-la?

Se assim o for, se estará dando à religião o direito de determinar o que pessoas que não a professam podem ou não fazer. E isso seria um absurdo.
Anônimo disse…
E daí? Dane-se o "motivo obscuro pelo qual estão lá". Não interfere em nada na minha vida nem na sua. Mania que certas pessoas tem de ficar perdendo tempo com futilidades.
Anônimo disse…
O que é idiota para você, não é idiota para bilhões de pessoas. E acredite, dentre essas, existem pessoas muito mais intelectualizadas e cultas que você.

É preciso que os ateus aprendam a parar com essa mania de querer "aparecer" a qualquer custo com comentários desrespeitosos, generalizando e rotulando "crentes" como um "bando de ignorantes semi-analfabetos".

Se eu pego a foto do seu pai e penduro em um poste com a boca pintada de batom e sutiã, com frases ofensivas, você acharia isso "democrático"?

Trata-se de respeitar o que é importante para outra pessoa, independente se estamos falando de religião, país, cultura, ou o que quer que seja.

Respeitar nada tem a ver com concordar, se é difícil seu cérebro absorver algo tão simples, acho que o "burro" na história toda é você.
direito de criticar disse…
Concordo com o que foi colocado por Carlos Novaes.

Numa sociedade democrática e livre, onde exista de fato liberdade de expressão e de opinião, TUDO pode ser questionado e criticado.

Por esta razão, e para dar um exemplo, leis contra a "homofobia" (como o famigerado PLC 122/06) e demais tentativas de se censurar e punir críticas e oposições à ideologia gay (como as frequentes ações censórias do Ministério Público a serviço de ONGs gays) são estúpidas, anti-democráticas e autoritárias.
interessante disse…
Que interessante.

Pode-se criticar e ridicularizar gays e ateus também?

Ou vocês ficam magoadinhos, correm pra saia do Ministério Público, chorando, pedindo censura e punição para o "ofensor"?

Popeye disse…
Procuro sempre ver o Jornal da cultura, sempre com comentaristas preparadíssimos!!
Anônimo disse…
Concordo com o Carlos Novaes. O respeito devemos dedicar às pessoas físicas. Se você quer pegar uma foto minha e espetá-la ou queimá-la (desde que não a tenha roubado de mim) tudo bem. Devemos ser livres para expressar nossas opiniões.
As pessoas confundem muito. Posso criticar a religião, o símbolo e até seus líderes e fiéis, desde que minhas acusações não sejam caluniosas e preconceituosas. Falar inverdades ou generalizações absurdas como todo ateu é gay ou todo crente é alienado ou todo católico é idólotra. Liberdade de expressão não é liberdade de mentir e vilipendiar. Assim, se eu compro um objeto (religioso ou não) ele é meu e eu posso fazer o que quiser com ele, se quiser destruí-lo eu o destruo, se quiser jogá-lo no lixo eu o jogo, etc... enfim ele é meu pra que eu o use como quiser. Diferente de propriedades alheias. As estátuas que estão na Igreja ou na casa do vizinho não são minhas, posso não gostar delas e querer destruí-las, mas não tenho esse direito. O mesmo vale para os bens públicos, são de todos, portanto não posso fazer o que bem entender, o coletivo é que decidirá nesses casos.
Assim por mais boçal que nos pareça a atitude de Terry Jones em queimar o Corão ou do autor do filme em relaçao à Maomé, ambos tem direito de dizer o que bem entendem sobre essas coisas, podem criticá-las e vilipendiá-las (se forem suas), não podem porém atacar ou matar muçulmanos ou embaixadores muçulmanos pelo que os povos ou países ou a religião ou algum aiatolá fez ou disse. O mesmo vale para os muçulmanos: eles podem escrever, protestar, queimar bandeiras, fazer seus próprios filmes ridicularizando o Ocidente, os ateus, os religiosos ou quem quer que seja. Mas, não tem o direito de matar pessoas (como o embaixador que sequer tinha envolvimento com o filme, se o motivo do linchamento foi realmente esse) e sair por aí queimando pessoas e destruindo propriedade alheia.
O que os muçulmanos precisam é de um pouco mais de civilidade, diferenciar opiniões de ataques as pessoas, aprender a combater ideias com ideias e não com armas e homens bombas. Os ocidentais não atacam embaixadas ou matam muçulmanos nas ruas quando algum islâmico faz ou fala alguma besteira sobre Cristo, sobre ateus ou sobre o modo de vida ocidental.
Enfim, ideias devem ser combatidas apenas com ideias e se o tal símbolo (livro ou estátua ou foto) é meu tenho o direito de queimá-lo ou apresentá-lo como idiota sim. Não posso postar um foto sua e dizer que você é prostituta, pois isso é calúnia. Mas, se tiver uma foto sua e este me pertencer (não a tiver pego indevidamente) tenho todo direito de cortá-la, rasgá-la e etc...

Leandro.
Pois é, meu caro monoteísta Asafe, pouco importa-me com o que você, demais crentes, muçulmanos, judeus, budistas, ateus, gringos ou funqueiros pensam. O problema não está em alguém que faz uma sátira (de gosto duvidoso) sobre uma específica religião ou sobre todas: o problema está sempre nos fanáticos religiosos que não toleram críticas e que querem silenciar os oponentes através da ameaça e da força bruta. Esses é que deveriam ser silenciados e censurados por pregarem o ódio e a intolerância. Neste exato momento que você lê esta mensagem, tem algum religioso fanático que não descansará enquanto todo o mundo não dobrar seus joelhos à sua divindade imaginária. Esses fundamentalistas religiosos precisam entender que, o que de fato ofende, sua sua intolerância para com as minorias étnicas, religiosas e sexuais; suas mentalidades e crendices totalitárias.

Sugiro a você, meu caro crente, que vá ao Cinturão Bíblico nos EUA ensinar amor aos gays, seculares e ateus; vá à Arábia Saudita, Iêmen ou Irã pregar o respeito ao próximo, mesmo quando esse próximo é bahá'í, muslim ahmadi, sufista, secular, homossexual ou mulher.

E quanto ao comentário da Wanessa Camargo (com "W" mesmo) não passa de uma caipira frustrada e sem sucesso que precisou de um cara como o Rafinha Bastos para aparecer, já que caíra no esquecimento. Simplesmente, achei o máximo ela ser vaiada numa premiação e ver a galera gritando: "Rafinha, Rafinha!".
Anônimo disse…
falácia do espantalho mode on
Anônimo disse…
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Anônimo disse…
Os objetos, por si, não interferem nada em minha vida. Quanto as pessoas influenciadas pela idéia que eles representam, já não posso dizer o mesmo.
Anônimo disse…
E os objetos representantes de ideologia dispostos em locais públicos servem para potencializar a voz de seus seguidores, logo:

Objetos + seguidores = terrível influência direta sobre a minha vida!
Gustavo disse…
Para mim, não existe isso de "direito de não ser/se sentir ofendido". O resultado de algo assim seria puro "patrulhamento ideológico". Coisa de regimes totalitaristas.

O que eu digo sobre as religiões vale para o ateísmo, claro. Por ser uma ideia não só pode, como deve ser alvo de críticas. Dessa forma, não vejo nenhum problema caso resolvam apontar para mim e debochar: "Olha só, ele não acredita em nada sem que haja evidências para tanto! Que bobão!"...

Quanto ao seu exemplo com meu pai, eu acharia "democrático", sim. Não é porque é meu pai que as pessoas são obrigadas a gostar dele.

E ainda acho que o fato de meu pai realmente existir (eu não sou uma estátua de barro que ganhou vida magicamente) nem mesmo deve ser levado em consideração, nesse ponto.

E espero que a sugestão aqui não seja "discorde, mas discorde calado"... Afinal, como eu já havia escrito antes, entendo que o próprio ato de discordar, nesse contexto envolvendo religião, já seria por si só uma ofensa.

E, para os "alfabetizados": eu escrevi que acho o conceito de religião estúpido, mas em momento algum chamei alguém de "burro"... Afinal, é impossível se ter/ se concordar com "boas ideias" 100% do tempo.

Então, vejamos que coia mais interessante: meus comentários são a favor da "liberdade de ofender", mas eu em momento algum ofendi alguém... Já o seu, Anônimo, é contrário a essa liberdade, mas no final das contas foi você quem veio me chamar de burro! Acho que o nome disso é hipocrisia, não?

Isso só veio ilustrar meu ponto: minha discordância, por si só, já foi tomada como ofensa. Ou seja, "não ofender" seria sinônimo de "concordar" ou "discordar calado"...

Mas não tem problema, ofenda à vontade! Jamais irei pregar contra a sua liberdade de expressão, por mais que não concorde nem com o que você diz, nem com a forma como diz!
Anônimo disse…
18 de setembro de 2012 10:54

Se a foto do pai dele estivesse autorizada para a livre utilização por qualquer pessoa que a adquirisse (como é o caso dos símbolos religiosos), então não deveria haver problema algum, oras!

Sua comparação é tão "razoável" quanto as crenças religiosas o são.

#FAIL
MalaFAIL disse…
Gustavo, meu querido...

Quando eu falo que qualquer um tem liberdade para não concordar e criticar Deus, Bíblia, Religião ou Fé, é justamente neste ponto: Você tem direito de não concordar e criticar, DESDE QUE NÃO CONCORDE CALADO ou CRITIQUE SOZINHO PRA SI MESMO!

O mesmo não se aplica quando nós, o povo de Deus decidimos não concordar ou criticar a existência da natureza homossexual das pessoas, pois aí é nosso dever não concordar e criticar publicamente a essência da vida sexual dessas pessoas!

Cê tá entendendo a minha lógica?
Que Deus lhe abençoe!
Anônimo disse…
Orientação sexual e suas demandas virou "ideologia" agora, portanto, passível de crítica! Essa é a "lógica" Malafaiana...

E a "ideologia" negra, aquela que, assim como a "ideologia" gay, exige que negros tenham os mesmos direitos civis que os demais cidadãos? Ou será que, assim como aos gays, também podemos criticar a "ideologia" dos negros quererem circular livremente por aí, poderem mostrar a cor da pele da mesma forma que os brancos podem mostrar a cor da pele em público, não quererem ser impedidos de frequentar determinados locais em razão de sua cor de pele, quererem adotar crianças, quererem declarar imposto de renda como "casal negro", quererem se casar com pessoas de outra cor de pele, não quererem ser perseguidos, atacados, humilhados e inferiorizados por sua cor de pelel... enfim, quererem os mesmos direitos com os mesmos nomes!

Puxa, esses gays, assim como os negros, não aceitam mesmo terem suas "ideologias" sendo "criticadas", não é mesmo?

[/ironia]
Anônimo disse…
Curioso é que religiosos (pessoas que escolheram seguir uma IDEOLOGIA de vida), estão inclusos como grupo a ser protegido pela "lei do racismo".

Ou seja, se você escolheu de livre e espontânea vontade ser seguidor de uma IDEIA religiosa, você tem a proteção especial de uma lei específica. Mas se você também quiser a mesma proteção especial por causa da sua natureza sexual, você não pode contar com essa lei. Que coisa, não?

O mais irônico é o argumento dos religiosos de que a orientação sexual não deve ser incluída na "lei do racismo" pois não se trata de característica intrínseca, mas sim, pelo conceito deles, de uma conduta de vida "escolhida". No entanto, a "lei do racismo" abarca proteção especial aos religiosos, estes, de fato, pessoas que meramente escolheram o ser.

Fascinante a "lógica" crentalóide! E tem gente, inclusive ateus, que a adotam e saem por aí cheios de orgulho repetindo-a aos quatro cantos...
direito de criticar disse…

Anônimo, todo esse seu discurso, repleto de queixas e lamentações em função de uma "orientação sexual", é expressão de uma ideologia.

Tudo que você acha que é "certo" ou "errado", "direito", "justo", "injusto", é expressão de um conjunto de idéias (no caso, a ideologia propagada pela militância gay, que você abraça e repete).

O que digo é simples. É que tudo o que vocês defendem, desejam ou têm "certeza" pode ser questionado e criticado. Como toda crença e ideologia, as suas e as do seu grupo também devem estar sujeitas a críticas.

Embora vocês não gostem, não admitam oposição e crítica, e tentem impedir os que discordam de vocês de se manifestar, valendo-se de diversos tipos de expedientes, legais ou não.
direito de ficar calado disse…
Na realidade, o que os ateus e gays propõem é exatamente o contrário do que o comentarista "MalaFail" expressou em sua brincadeirinha.

Segundo eles, gays e ateus têm total direito de expressar publicamente suas opiniões e ataques às religiões, aos religiosos, a qualquer um que pense diferente deles.

Mas se um religioso (ou qualquer pessoa) tem alguma coisa contra o ateísmo ou homossexualismo, aí não pode!

Talvez os gays e ateus, num gesto extremo de generosidade e tolerância, até possam admitir tal "direito de discordar", mas desde que o religioso ou discordante o exerça caladinho, sem abrir o bico. Caso contrário, é "preconceito", "homofobia", e o lugar do discordante é na cadeia.
Anônimo disse…
Respeitar algumas religiões por aí, não seria como respeitar o nazismo?
Anônimo disse…
esse pobre coitado deve ter tido o cérebro frito durante a infância, ode sua família lhe empurrou-lhe goela abaixo crenças de judeus dementes e megalomanícos.
Anônimo disse…
esses caras não tem outro assunto, parecem obcecados só falam e gays, hummm tô sentindo cheiro de rosca frita.
Anônimo disse…
primeiro essa postagem nao nada a ver com homossexualidade, pq vcs evanjegues falam tanto de algo que odeiam, se eu não gosto de algo nem menciono ou penso.
Anônimo disse…
Exatamente.
A única diferença é que o Nazismo deixou de ser apoiado pela maioria, do resto, é a mesma coisa!

#FATO
Asafe disse…
Bom, eu não acompanho a vida desses artistas, não sei como está a carreira da Wanessa Camargo (eu nem sabia que o primeiro nome dela se escrevia com "W"...). Mas mesmo que ela seja tudo isso que vc falou, eu não vejo motivo para desrespeitá-la. As pessoas podem ser o que quiserem ser, e nós poderemos não concordar o que elas são, mas ainda assim devemos respeitá-las como a qualquer ser humano.

Vc gosta de ser desrespeitado por ser ateu ou agnóstico? Não, certo? Então a questão é essa: se a gente gosta de respeito a gente tem que aprender a respeitar, mesmo que a gente não concorde com o estilo de vida da pessoa. Vc não gosta de se alvo de ataques, e eu tb não; ninguém gosta...

Amor não se ensina, amor a gente aprende vivendo. Somente quando uma pessoa está disposta a mudar suas atitudes egoístas, respeitar as pessoas ao seu redor, somente quanto ela realmente reconhece que precisa ser mais amável com o próximo, e busca isso, é que ela começará a descobrir o que é o amor.

Não vou nem entrar na questão da religião aqui, porque sei que será como lançar palavras ao vento...

Muitos amam na teoria, entenderam o conceito, falam muito bem dele, mas não amam, porque não se propuseram a viver o amor.

Aqui mesmo vemos essas guerrinhas bobas entre ateus e religiosos, entre torcedores de times de futebol diferente, etc. Tudo é motivo pra brigar. Tudo isso acontece porque cada um se importa mais com o seu próprio Ego do que com em construir uma sociedade melhor, junto ao seu próximo.

Eu não sei se esse mundo vai melhorar. Vou ser sincero em dizer que eu não tenho muitas esperanças com repeito a uma melhora. A cada dia que passa vemos as pessoas se digladiarem cada dia mais e pelos motivos mais banais possíveis. E ainda tem "estudiosos" que apoiam esses conflitos, dizendo que são coisas "normais" à vida em sociedade.

(Onde vamos parar?)
MalaFail disse…
É issaê mermão, aondé qui agente vai pará?
Tem qui decê u purrete nessa turminha di ateu disocupadu qui soqué afrontá u povo di Deus, amém?

Ora, ondé quijá civil macoisa dessa?
Vamacabá quessa poca vergonha!

Cás coisa di Deus num si brinca naum! Cêis num sabe cumquem tão mexendo! Sussega u faxo aí sinão o cajado vai cumê no lombo dessa cambada di herege praprendê a num mexê onde num deve, amém?
Anônimo disse…
Creio eu que o que ele quer dizer é: o Estado não pode punir esse tipo de desrespeito. se a sociedade quiser desencorajar tal prática, ok. bronca, segregação, whatever. Mas o Estado não pode se usar do Direito para punir tais condutas, por não ser a sua obrigação. é apenas o meu parecer
_Você se faz ou é mesmo....?
_Não posso crer que seja analfabeto a esse ponto!
_Você é malicioso e só pretende ridicularizar!
_Cuidado! _Você sofre da síndrome denominada: Tássia". _Lamento por você!
Asafe disse…
Interessante ver que os ateus gostam de criticar, criticar, criticar e criticar as pessoas que têm pensamentos diferentes dos deles. Mas quando alguém expõe sua opinião (afinal estamos num país que é democrático e os ateus amam lembrar desse detalhe na hora de criticar) que diverge das opiniões dos ateus, alguns deles agem dessa forma:

"esse pobre coitado deve ter tido o cérebro frito durante a infância, ode sua família lhe empurrou-lhe goela abaixo crenças de judeus dementes e megalomanícos."


Lamentável...

O direito de criticar só interessa a muitos ateus, quando estes estão criticando...
MalaFail disse…
Eu çô ministru du evangelio du nosso sinhô Xezus Crixto, i FALO (bem grande) pela altoridade qui mi foi confirida pelo expirito santo di Deus, ô glóriasss! Cê tá repriendida, mirmã! Esse expirito de contenda das largartixa di çatanáx qui tá nu teu côro vaitê qui saí innome di Xezus, nem qui seja nabaze da cajadada di fogu di Deus!

Tamarrada i fica cum Deus!
Xezus ti ama!
MalaFail disse…
A irmã tá cum sindromi da Xanahoca! Eu recomendu um bom xá di picadura pra ajudá a tirá esse expiritu obiçesor didento da irmã innome di Xezus!
Anônimo disse…
Ela fica calada por que sabem muito bem que é verdade!
Anônimo disse…
Esses fanáticos cristãos só sabem generalizar... impressionante!
Asafe 18 de setembro de 2012 23:36

_Muito bem!!! _O número de pessoas inteligentes por aqui, está aumentando!
_Gostei do teu comentário, Asafe!
Anônimo 19 de setembro de 2012 00:34


_O quê?????? kkkkkkkkkk! __Você é patético!
Anônimo disse…
Salamandra é infantil... e ainda imagina que é engraçada!
Asafe disse…
Bom, não sei se o que o Anônimo19 de setembro de 2012 00:34 escreveu foi direcionado a mim, mas quero deixar claro que eu não generalizei. Eu usei expressões como "alguns" e "muitos". Expressões bem diferente de "TODOS"...


Obrigado pelo apoio, Salamandra Gouvêa! ;)
CM disse…
Parabéns, excelente colocação.
Fabiana Nery disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Fabiana Nery disse…
enquanto pessoas como você continua a dar importância a coisas pequenas como estas o mundo ficara mas difícil de melhorar.
ignorar e provar que tudo não existe através do estudo e principalmente com as novas gerações e o melhor.
no fim seu pensamento so iria resulta em uma guerra! e muitos iriam morre so por causa de uma figura.
futuramente tudo isso sera uma mera estampa da moda em uma camiseta!que com certeza muitos nem saberão que desenho estara na estampa.
Anônimo disse…
Alien detected.
Anônimo disse…
Os afins se atraem e se apoiam, é natural.
Anônimo disse…
Tá certo, tem mais é que saber o que se passa na cabeça de alguém que pretende ter um cargo tão importante como o de juíz.

Um cara sem princípios, desestruturado, a favor de certas porcarias aí, vai ser juíz?
Anônimo disse…
Veja aí o que significa essa "democracia" e "liberdade de expressão" que Carlos Novaes apela:

http://cristianize.blogspot.com.br/2012/09/liberdade-de-agressao.html

Copie e cole no navegador
Bruno de Moura disse…
Não pode haver qualquer tipo de imposição de respeito a qualquer símbolo ou ideia. Eu acho ofensivo que pessoas digam certas coisas sobre a "necessidade da religião em nossas vidas". Eu como ateu não vejo a menor necessidade de religião para NADA, e me ofende dizer que o ser humano precisa se submeter a uma crença religiosa e que eu estaria profundamente errado na forma que eu vivo a vida. Me ofende as pessoas acharem que o mundo é perverso, que ser humano é podre, que a "vida na terra" é uma causa perdida e só deus pode nos salvar de nossa insignificância. Me ofende o conceito de que um deus bom permitiria o mal e mandaria descrentes como eu para o inferno e que o perdão na frente de um padre é o bastante para a sua absorvição de culpa. E que o uso da fé é superior a razão.

Acho ofensivo todas essas coisas e muito mais sobre a religião. Mas e dai? Minha opinião não pode ser usada para regrar a conduta de outras pessoas. Cada um tem o direito de achar o que quiser e de estar exporto a novas ideias que podem ser conflituosas e ofensivas. Sempre alguém vai achar algo ofensivo, e temos todos o direito de criticar aquilo que nos ofende... o que não podemos é em nome de nossa individualidade, impedir que uma pessoa se manifeste seus pensamentos de forma democrática.

Faz parte do diálogo dizer coisas que não vão agradar o outro lado. As pessoas precisam crescer e encarar uma exposição contra as suas crenças, como uma manifestação de opinião legítima. É somente um conflito de crenças... eu posso achar que o islã é bárbaro e que o corão como símbolo desta doutrina mereça ser queimado. Eu posso estar com a razão, mas quem pode avaliar a relevância e qualidade de minha manifestação é cada indivíduo e não o governo. O governo deve garantir o direito de livre manifestação de idéias e deixar que a sociedade discuta tais temas, formem suas opiniões sem interferência.
Miriam disse…
Gosto e respeito muito o Novaes, mas acho que ele foi infeliz em seu comentário por que acredito que a nossa liberdade de expressão jamais deve chegar ao ponte de ferir nossopróximo, concordemos ou não com ele

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