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Americanos aceitam culpa pela morte de filho por ‘cura divina'

Casal Bellew orou para Austin
se curasse, e ele morreu
Brandi Bellew (foto), 37, e Russel (foto), 40, se declararam ontem (18) culpados pela morte de seu filho Austin Sprout (na foto de baixo), 16, por tentar curá-lo com oração, em vez de levá-lo a um médico.

Eles assumiram formalmente ter cometido homicídio culposo (sem intenção de matar) como parte de um acordo com o Ministério Público e a Justiça para que não fossem presos.

Em contrapartida, o Tribunal de Justiça do Estado de Oregon (EUA) os condenou a cinco anos de liberdade condicional. Sem o acordo, a condenação poderia ser de até seis anos de prisão.

O casal é devoto da Igreja Assembleia Geral do Primogênito — é uma seita neopentecostal que não recomenda o uso dos recursos da medicina porque prega ser possível obter cura por meio da fé e oração. Ela tem mais de 100 pequenos templos em 20 Estados americanos.

Austin morreu em dezembro de 2011 em consequência da inflamação de um apêndice. O Ministério Público conseguiu provar que o adolescente seria salvo se tivesse recebido cuidados médicos, em vez dos divinos.

O primeiro marido de Brandi e pai de Austin é Brian Sprout. Ele morreu em 2007 de sepsemia por acreditar que a sua fé curaria uma lesão que tinha na perna.

Em Oregon já tinha havido outras mortes pela “cura divina”. Os legisladores do Estado tiveram de mudar a lei, de modo que a crença religiosa não possa ser invocada na Justiça como justificativa para a negligência no atendimento médico.





Com informação do Religion News Blog, entre outras fontes.

Gilson teve cura divina, parou de tomar remédios e morreu
setembro de 2009

Milagrentos.


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