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Discute-se se Jesus era casado com Madalena. Mas ele existiu?

Título original: A mulher de Cristo

Está no papiro: "Jesus disse a eles, minha esposa"
por Hélio Schwartsman para Folha

A divulgação de um suposto papiro copta que menciona a "mulher de Jesus" pôs mais uma vez o mundo a debater se Cristo era ou não casado. Não tenho nada contra essa discussão, mas há uma outra, anterior, que quase nunca é lembrada: Jesus, de fato, existiu?

É certo que, como ideia, ele é real. Em seu nome edificaram não uma, mas centenas de igrejas. Por isso mesmo é interessante saber se à figura mítica corresponde um personagem histórico de carne e osso.

O que salta à vista aqui é a notável ausência de documentação contemporânea aos supostos fatos. Há quase que apenas os Evangelhos, que tinham muito mais o objetivo de propagar a nova religião do que de registrar eventos. Para piorar, o mais antigo dos Evangelhos canônicos, o de Marcos, foi escrito ao menos 40 anos após a alegada crucificação, o que significa que não pode ser considerado uma fonte primária. Os evangelistas escreveram o que ouviram dizer, não o que testemunharam.

Há ainda umas poucas e rápidas menções a Jesus em autores não cristãos, como Flávio Josefo, Plínio, Tácito e Suetônio. Mas eles estão ainda mais longe dos fatos do que os evangelistas, e historiadores acreditam que essas referências podem ter sido introduzidas por copistas.

É claro que ausência de evidências não é evidência de ausência. Um Jesus histórico poderia perfeitamente ter existido mesmo que sua odisseia não tivesse sido capturada pela, em geral eficaz, burocracia romana.

Karen Armstrong, no excelente "Em Defesa de Deus", mostra que, muito mais do que o ateísmo ou o darwinismo, o que incomodou os religiosos do fim do século 19 e início do 20 foi o advento da alta crítica, um ramo da teologia que estudava a Bíblia e a vida de Cristo não como milagres, mas como fenômenos literários e históricos. Para Armstrong, o fundamentalismo cristão surgiu exatamente como uma reação a essa dessacralização das Escrituras.





Jesus é mito e evangélicos são idólatras da Bíblia, afirma ex-padre
maio de 2011

Sobre Jesus.    Sobre a Bíblia.   


Comentários

Abbadon disse…
Nao existem evidencias concretas, fisicas e solidas de que tenha existido uma pessoa chamada Jesus, como personagem historico e real.

Tudo o que se sabe é o Jesus biblico, teologico, mitologico, religioso, mistico, supersticioso..! E estes Jesuses so existem dentro de paginas de livros, pergaminhos, textos de pouca credibilidade e em copias de copias.

Eu ja perguntei a centenas e centenas de religiosos, se eles tinham provas da existencia do Jesus.

Nenhum deles provou.

So recorreram às mesmas coisas de sempre: versiculos biblicos, fé, crença, testemunhos, ameacas de morte e inferno, gritaria em Caps Lock, raiva e odio, comentarios insidiosos sobre a vida alheia e pessoal do questionador, colocar a culpa em um "inimigo", saidas pela tangente, responder com outras perguntas, etc.

Para mim, quanto mais fazem isso, mais eles me provam que Jesus nao existiu mesmo.

E tambem, apos ler esta noticia, me pergunto:

Porque estao tao preocupados que Jesus, caso tenha existido, tenha utilizado o seu santo penis para penetrar uma vagina e ter prazer sexual ?

Qual o GRANDE problema em se relacionar com uma mulher ?

Depois os crentes querem me falar de 'valores familiares"......
Anônimo disse…
A igorância é devastadora de si mesmo...
Anônimo disse…
Neste caso tem se estudos da questão do Jesus humano, se você for estudar a questão histórica judaica verá que Yeshuah foi um líder judeu da família real judaica que tentou libertar os judeus do império romano através de uma iniciativa militar. O que muitos se confundem é a questão de que a bíblia foi feita por pessoas que não tinham nenhum conhecimento da cultura judaica e que por isso modificar pra caramba as histórias deixando a maior parte sem sentido. Por exemplo, a questão de ele ser carpinteiro, creio que as pessoas conheciam a maçonaria mas não sabem que ela é uam ordem antiga pra caramba e que tem sua base na cultura hebraica, lá, o grau mais alto da ordem que precedeu a maçonaria era carpinteiro da arca da aliança, ou seja, quando se refere a Jesus como carpinteiro não significa que ele fosse um pobre coitado filho de alguém sem influência que de repente juntou trocentas pessoas. Converse com um judeu sobre um caso, ele pode te explicar melhor, e não, os judeus não odeiam Jesus ou negam sua existência, eles admiram Yeshuah mas só não o consideram o messias, porque o messias traria o fim do mundo antes de morrer.
Morrigan disse…
qual o problema em amar alguém mesmo para um semiu-deus salvado?
Morrigan disse…
ops salvador
Unknown disse…
Judeus no século I querendo libertar o seu povo do domínio romano existiram vários. Histórias de pessoas que andavam sobre as águas, transformavam água em vinho, que curavam doentes, que ressuscitavam existem antes do cristianismo, aliás, antes, até, do judaísmo.

Digo que o Jesus bíblico é o conjunto de todas essas histórias e mitos. Jesus é um personagem fictício baseado em historias reais acrescidas de mitos antigos.
_Fatos como o descrito acima, são publicados como informação do que as pessoas visualizam e pensam com suas descobertas, por vezes "faraônicas". Todavia, não há como negar que se trata de algo que venha para afrontar outras linhas.
_Quando se faz uma indagação do tipo: "Jesus realmente existiu?", sugerem-se duas intenções nas entrelinhas da tal indagação:
1° A de sobrepujar as demais visões acerca do assunto, fazendo, exatamente, com que surjam dúvidas a respeito das verdades do contexto bíblico;
2° A de rebater outras falas para, com isso, justificar-se por meio dos conhecimentos seculares.
_Jesus existe: para os que confiam!
_Se não é este o teu caso, vá em frente!
Unknown disse…
Salamandra Gouvêa

É importante para os cristãos que Jesus tenha existido, de fato ou o que é importante é a obra que se atribui a ele?
Anônimo disse…
Não existe nada histórico sobre jesus e nem mesmo historiadores que escreveram sobre poncio pilatos escreveu uma linha sobre algum tal jesus milagreiro, como diz que no dia de sua ressurreição muitos voltaram a vida ,isto é lenda pois não existe um apenas um registro verdadeiro sobre este tal jesus . Igreja nenhuma no mundo tem uma prova real da existência de jesus, a única coisa que a igreja tinha era o santo sudario que já foi comprovadamente ser uma pintura ,portanto uma fraude da igreja católica.. Estórias do tipo ressuscitou foi para o céu é tudo mentira e já tem muito religiosos que sabem disso.
Fabiano disse…
Só confirmou o que o Hélio Schwartsman disse. Quais são as provas concretas da existência de Jesus? Por que dos imperadores romanos ninguém duvida da existência? Ou mesmo agitadores e outros messias, como Simão Bar Kokhba ou Apolônio de Tiana?
Willian Papp 21 de setembro de 2012 10:33

_Veja bem: não me parece nada consistente, realizar uma obra baseada no "nada", Então: uma coisa está ligada à outra/vive em função/há uma harmonia.
_Partindo-se desse pressuposto: não há aliança de um para com o "nada"/é preciso que dois concordem entre si.
Anônimo disse…
A igreja sempre teve problemas com a historicidade de jesus, porque a mesma não pode ser comprovada e a salamandra que não sabe nada de bíblia e nem dos costumes judaicos daquela época ,faz o mesmo que o Papa Pio XII,
que em 1955, falando para um
Congresso Internacional de
História em Roma, disse: “Para os
cristãos, o problema da existência
de Jesus Cristo concerne à fé, e
não à história”.
_Lamento mas..., você é patético! Só pelo fato de fazer uma afirmação descabida como essa..., me causa nojo!
_Pouco importa o que houve em épocas passadas porque: quem vive do passado, é museu/eu olho para frente.
Anônimo disse…
Os deuses dos
humanos são os mesmos
heróis psicológicos, com
“máscaras” diferentes. Ou seja,
um arquétipo do inconsciente
coletivo, e uma espécie de
psiquê-social.


Embora o progresso não seja
um fruto das revelações
divinas, mas sim da dúvida, e o
conhecimento só possa ser
adquirido através das
comparações e das
observações. A “Teoria do
inconsciente coletivo de Jung”,
explica que a FÉ RELIGIO$A é
uma necessidade ancestral,
onde após milhares de anos os
fetiches moldaram o cérebro
humano e o tornou receptivo
aos sentimentos, pensamentos
e lembranças, que hoje são
compartilhados por quase
todos.


Jung chamou a fé do iludido de
"ARQUÉTIPO", ou seja, um
"modo" de funcionamento da
"psique" que se exprime
através de CRENÇAS e alegorias
explicativas. Mesmo os iludidos
estando separados pela
Geografia e pelas Eras, eles
usariam um "padrão de
transcendência" que tem o
nome sugestivo de "Religião", e
onde se "mitificam" os
caminhos que poderiam nos
levar para patamares cada vez
mais altos de "consciência".
Sendo que os iludidos trocam
as explicações racionais pela
crença numa suposta Entidade
com poderes infinitos.
Unknown disse…
O problema de Jesus ter tido uma esposa é a sua prole. Imagine a piração que seria em se querer descubrir os descendentes de Cristo.
Anônimo disse…
O pior é que se encontrassem o corpo de Jesus, o que seria uma prova de sua existência, acabariam com a fé dos seguidores que acreditam que ele foi para o céu.
Anônimo disse…
É verdade, @Willian Papp...

Eles seriam considerados semi-deuses pelos religiosos?!
Nelson Thomé disse…
Na realidade, existiram vários jesuses, menos o bíblico, naturalmente, todos milagrosos e vários crucificados. Uma passagem da epístola de Paulo, um apóstolo, também, de duvidosa existência, alega a existência de outros jesuses.
2 Coríntios 11:4 - Porque se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Nelson Thomé disse…
Paulo de Tarso é mais um dos personagens bíblicos idealizado por um escritor desconhecido, uma coisa é certa, o Bispo Marcião entrega as cartas de Paulo lá pelo ano 120 de nossa era e elas não são aceitas pelo alto clero que somente as aceitam como sagradas em torno do ano 380 de nossa era quando Jesus é elevado a deus porque o Jesus homem não foi bem sucedido. Alguns historiadores apostam que foi o próprio Marcião, Marcion de Lyon, o autor das cartas. Outros alegam que o autor das epístolas de Paulo é o criador/idealizador de Jesus pois as epístolas foram escritas antes do primeiro evangelho, o de Marcos. Havia nessa época um charlatão tipo Edir Macedo que escrevera várias obras que podem ter inspirado os evangelhos, coincidentemente, ele desprezava os costumes judaicos, foi preso várias vezes e comia carne de porco. Seus seguidores se decepcionaram com a conduta dele e o abandonaram. Parece que se chamava Epifânio.
Heretic disse…
jesus fanfarrão, comia altas prostitutas além é claro de ser imbativel nos 100 metros livres sobre a água.
Anônimo disse…
Na verdade o próprio Jesus pode ser considerado semi-deus, os filhos teriam uma parte bem pequena de sangue divino, mas na certa teriam super poderes.
Anônimo disse…
Veja bem Salamandra,
Comov você mesma diz não se pode fazer uma obra sobre o nada logo Todo e qualquer escrito estaria escrevendo sobre a realidade não?
Então a existência dos deuses egípcios seria meramente comprovada por conta da quantidade de informações que temos sobre eles. Ou até mesmo os deus nórdicos...ou os deuses do olimpo.
Ou ainda como poderíamos negar que são fato A Odisséia ou a divina comédia?
Pois não há consistência em se criar algo do nada não é mesmo? Então temos um conjunto politeísta absurdo que devemos considerar tolkien, lovecraft, aquela lá de harry potter e por ai vai.
Ou a diferença vai ser no que é assumidamente ficcional? E comos fazemos pra provar que algo não é ficção?
Anônimo disse…
Jesus era tão divino quanto o brasileiro inri cristo, o povão que gosta de acreditar em qualquer historia bonitinha.
Diabo disse…
Para alguns eles seriam considerados uma praga a ser exterminada.
Anônimo disse…
Para fundamentalistas como a salamandra, certos questionamentos tomam ares de outras coisas, despertam uma postura defensiva, pois a fé cega teme,e muito,qualquer tipo de ideia sensata que va contra os pilares de sua crença. Esse discurso enfadonho e confuso é uma bela evidencia.
Anônimo disse…
O inri cristo nasceu atrasado. Acho que se ele tivezse nascido a 2000 seria considerado divindade tambem.
Osame Kinouchi disse…
Pessoal, a Teoria do Cristo Mítico (a de que não existiu nenhum Jesus histórico) é uma teoria conspiratória anti-científica. Não é aceita pelos acadêmicos (historiadores, analistas textuais, arqueólogos etc). É uma teoria maluca e fringe, similar à teoria de que Armstrong não pisou na Lua.

Se usados os mesmos argumentos para o caso de Pitágoras, conclui-se que Pitágoras também foi um mito e nunca existiu. Afinal, segundo as biografias de Pitágoras, escritas mais de 300 anos depois de sua morte, o mesmo era capaz de fazer milagres etc e tal. Ora, atribuir milagres a uma pessoa não equivale a transformar tal pessoa em inexistente. Zé Arigó e Uri Geller são mitos apenas porque lhes foram atribuidos fenomenos paranormais?

O que deve ser examinado é o seguinte: havia uma rede social em torno de Jesus. Os historiadores tem evidencias que João Batista (e seus seguidores) existiram historicamente. Nenhum academico discute que algumas das cartas atribuidas a Paulo são realmente dele, que foi um personagem historico. Pode-se fazer análise textual do grego usado por ele, que situa suas primeiras cartas nos anos entre 47 EC, ou seja, apenas 15 anos depois da morte de Jesus. Todo mundo sabe isso na Academia, se alguém acha que Paulo é um personagem imaginário, essa pessoa é anti-cientifica por não concordar com os especialistas (laicos, não religiosos!). Bom, se Paulo existiu, então Pedro e Tiago (lider da Igreja de Jerusalem e tido como irmão de Jesus) também existiram, pois eles quebraram o maior pau entre si: os cristãos judaicos queriam que os novos convertidos seguissem alguns costumes judaicos como a circuncisão, enquanto que Paulo achava que eles não deveriam ser obrigados a isso.

Ou seja, se você deleta Jesus da história, você tem que deletar os 12 apóstolos, e Tiago, e Paulo, e João Batista, e toda a primeira geração de cristãos que supostamente teve contato com o rabino Jesus. É uma questão de rede social, não dá para eliminar as evidencias historicas assim.

O que os especialistas concordam, porém, é que praticamente só se pode concordar com a historicidade de alguns poucos fatos sobre a vida de Jesus, e algumas poucas frases e parábolas. O resto é material mitico (como por exemplo, o mito da maçã de Newton, o mito da banheira de Arquimedes, o mito do Teorema de Pitagoras etc). Mas que grande parte dos Evangelhos seja mitico não equivale à tese de que um Jesus historico não tenha existido e iniciado uma nova religião. São duas coisas diferentes. As evidencias a favor de um Jesus historico são muito melhores do que as evidências a favor de um Pitágoras histórico... Nem 8 nem 80, por favor, senão caimos em teorias pseudocientificas sem base na realidade. Ser ateu não deveria ser equivalente a ser pseudocientifico...
Osame Kinouchi disse…
Nelson Thomé, você poderia dar referencias bibliográficas das suas afirmativas? Que não seja de algum livro Nova Era, claro...
Anônimo 21 de setembro de 2012 16:12

_É bastante simples(para quem crê): traça-se um paralelo da vida como era antes(espiritualmente falando) e como é agora.
_Se alguém pretende confrontar vida espiritual com vida material(a procura de explicações seculares), não funciona.
D(ex)crente disse…
Osame Kinouchi21 de setembro de 2012 19:56,

Você poderia dar referencias bibliográficas das suas afirmativas?
Anônimo disse…
Nunca foi costume judaico soltar um preso por outro na pessach. jesus é um mito ,nos pergaminhos do mar morto fala de um crestus mais que não tinha nada a ver com jesus. Os tradutores nunca tiveram contato se quer com alguém que tivesse testemunhado de fato a vida do tal jesus , caso contrário não haveria tantos erros doutrinários como por exemplo o seu nascimento virginal, o texto dizia e uma virgem concebera e dará a luz , na verdade seria uma jovem concebera e dará a luz ,e este texto nem era referente a nenhum messias era sobre o filho do profeta. Se tivesse alguma testemunha ocular ajudando os copistas eles não teriam cometido tantos erros pois teria testemunha oculares ajudando eles a traduzir os textos , mais o jesus catolico ocidental é uma mistura de várias mitologias ,como mitra e tantas outras.
Anônimo disse…
O tal apostolo paulo ele estudou cristianismo com os primeiros cristãos mais foi expulso por apostasia e por ensinar um ensino heretico diferente do que vivia os primeiros cristãos, eles viviam a lei judaica.. E engraçado que nos evangelho aparece paulo discutindo com o tal apostolo pedro o amado de cristo a quem jesus teria dito conforme o evangelho que ele era pedro e sobre ele construiria sua igreja e pedro ensinava o judaísmo e a circunsição, e então o que foi que aconteceu que agora a igreja foi fundada sobre paulo e não sobre pedro o apostolo amado e como que eles foram discípulos e não saberiam o que deveriam transmitir. Paulo foi um intruzo tanto que ele foi expulso pelo grupo dos primeiros cristaos por apostasia e ensinar um ensino heretico aos cristãos daquela época.
kako disse…
É bem semelhante a história de Jack e Rose Dawson, personagens fictícios do filme Titanic.

Fiquei bem surpreso quando comecei a ver pessoas divulgando com absurda certeza que Jack e Rose eram pessoas reais, com descrições detalhadas e pseudo provas, como o túmulo de um tripulante do navio, em cuja lápide está escrito "J. Dawson", J. é de Joseph, mas até hoje a peregrinações ao túmulo do tripulante Joseph, de fãs emocionadas que querem acreditar que ele é o Jack fictício do filme. E não adianta nem o diretor e roteirista do filme James Cameron dizer que Jack e Rose sairam da imaginação dele, quem quer acreditar na ficção se recusa a ouvir qualquer coisa contrária. Até a velhinha que aparece no filme, a atriz Gloria Stuart, que fez vários filmes nos anos 30, foi descrita como sendo a Rose real que teria feito uma participação especial no filme.

Parece que o apelo emocional faz com que as pessoas queiram acreditar que algo é real, mesmo com tudo dizendo o contrário, parece uma necessidade de conforto.

Só me pergunto: se um filme que tem apenas 15 anos pode propagar um mito de personagens inexistentes com um grande apelo a emoção, o que pode fazer uma história contada a 2 mil anos, e que já foi tão mexida para se encaixar em acontecimentos reais que se mistura a eles, quem pode convencer alguém que "quer" acreditar, que essas histórias não são reais.
Adriano disse…
Paulo
Sera q a pergunta certa é se Jesus existiu? Ou se ele foi meramente mais um Jesus, assim como eu sou mais um Adriano e vc mais um Paulo?

Ele pode sim ter existido, bem como era comum na epoca, existirem profetas aos montes, em cada esquina... ops... pera ae... ainda isso é muito comum... rsss nao e mesmo?

Porem, pode sim ter existido um Jesus e este pode sim, ter se declarado filho de deus... porem, eu posso dizer q sou o rei do dono da lua... eu a comprei de um deus q morava no Olimpo e ai? E ai q posso arrumar meia duzia de alucinados para acreditarem... e estes passarem a me seguir

Se alguem aqui ja assistiu ao filme A vida de Brian, entendera o q to falando

Pra mim, ele pode ter existido como a muitos judeus quaisquer da epoca, mas ele ser especial por algum motivo ja é outra questao e esta questao q tem q ser provada
“Para os
cristãos, o problema da existência
de Jesus Cristo concerne à fé, e
não à história”.

(Salamandra)

Este ato de linguagem parece resumir o que a fé significa para o cristão em face das ocorrências do real ou em face da verdade. A fé basta. Assim confiar em que Jesus realmente existiu é, segundo essa perspectiva, suficiente para tornar Jesus um ser humano que realmente existiu. A fé produz realidade para a consciência submissa a ela. No entanto, dizer que o problema de saber se Jesus existiu ou não é concernente à fé e não à história (? - não compreendo bem o que isso quer dizer - talvez, fosse melhor dizer "aos estudos crítico-históricos empreendidos pelos especialistas que se debruçam sobre a Bíblia há muito") é simplesmente abandonar a questão. Claro me parece que esse problema deveria interessar a todo aquele que se preocupa em defender sua fé. Uma vez não havendo evidências satisfatórias para a existência de Jesus (sabe-se que os evangelhos não podem ser tomados como fontes históricas fidedignas), é razoável que se lance um questionamento sobre a finalidade da fé. A fé parece conviver muito bem com a ilusão, com a esperança, mas se esfacelaria em face da certeza de que aquilo para o qual se projeta é irreal. Cabe sempre lembrar que a lógica da fé consiste em tornar a verdade dependente da crença: "x é verdade porque eu creio". Para o teísta, a fé produz verdade, ao que o ateu contraporia "...ilusão de verdade".
Nelson Thomé disse…
É Paulo, ou o escritor de Paulo, que propõe/divulga a Fé.As epístolas elevam a fé e contrariam o cristianismo. Na realidade, os cristãos não são cristãos, como pensam, mas paulinos, tanto que a história de Jesus é um a pequena parte do Novo Testamento repetida quatro vezes, o NT é Paulo em quantidade e qualidade.
Nelson Thomé disse…
Jesus é contestado desde o segundo século de nossa era, justamente o tempo em que surge o cristianismo como doutrina, porém a Igreja destruiu tudo que contrariava seus dogmas infantis e sobrenaturais. Somente a partir do Renascimento/Iluminismo se tornara possível, as duras penas, contrariar a Igreja, Jesus e seu pai momento em que o homem se volta ao antropocentrismo em contradição do teocentrismo imposto na marra pela nova religião em praticamente um milênio e meio, tempo conhecido como Idade Média, período em que a Igreja levou os ocidentais à barbárie onde o homem foi reduzido a animal. Período conhecido também como Idade das Trevas. A partir de 1500 centenas de autores passam a criticar o poderio religioso cristão curiosamente a crítica e as obras são elaboradas por eclesiásticos, não por ateus. Então centenas de obras foram escritas e ainda são escritas. Quanto a livros da Nova Era, ainda não foram escritos nenhum, pois a Nova Era ainda nem começou. A Era de Aquário começará lá pelos anos 2030.
Ezequiel disse…
Pelo que já pude ler dos Evangelhos Apócrifos, percebo que há uma possibilidade de Jesus ter tido Madalena como esposa. Como gnóstico, acredito nessa perspectiva. O amor de uma mulher pode tê-lo auxiliado na jornada da fé. Ocorre que a Igreja separou a possibilidade do amor erótico no interior do sacerdócio, mas manteve isso aberto aos laicos. No blog Arcanjo Suburbano (www.arcanjosuburbano.blogspot.com.br), alguns poemas que estão para ser publicados apontam para um amor cristão recheado de erotismo.

Ezequiel, blog Arcanjo Suburbano
Uma coisa é vida espiritual. Outra coisa é perder tempo em acreditar que alguém tenha existido ou deixado de existir.

Se espiritualidade dependesse da existência MATERIAL de alguém, ela deixaria de ser espiritualidade.

Logo, pessoas espiritualistas NÃO precisam de jesus para nada.

A não ser que tu aches que só cristãos possam ser espiritualistas... Aí eu te respondo que teu problema é meramente de sectarismo e não de espiritualidade...
Parece que foi feita uma datação por Carbono 14 no dito sudário e apurou-se que ele seria do século 15 ou 16. Logo, não poderia ser de 2 mil anos atrás.

Também especula-se que ele tenha sido a mortalha do famoso último chefão dos cavaleiros templários, Jacques DeMolay.

Enfim, nada a ver com o suposto jesus...
Pois é... Científico mesmo é acreditar em jesus exatamente como os religiosos acreditam... Sem NENHUMA prova cientificamente aceitável...

Pois é...

Toda vez que religiosos e pessoas de "fé" argumentam de forma "científica"... Deixa prá lá...
Tu escreveste:

"Jesus existe: para os que confiam!"

E aí tu saíste do foco do artigo. O artigo põe em dúvida o jesus histórico e não o jesus místico.

Pouco importa para a História se existiram ou não os seres místicos. Isso está fora dos objetivos da ciência histórica.

Se tu queres acreditar em seres místicos ou invisíveis, é uma opção tua e dos demais religiosos. Ninguém está a discutir tua fé, ENQUANTO FÉ.

Mas se tu queres afirmar que o teu jesus místico existiu "como indivíduo humano", então estás entrando em OUTRO campo de debates, que é o da realidade baseada em fatos concretos.

E aí é que reside a dificuldade: ninguém prova que o jesus místico realmente existiu.

E não adianta usar argumentos tirados da biblia. A biblia é um texto religioso/místico e não serve de prova para as ciências.

E as ciências não seriam as ciências se se baseassem em apenas uma fonte, especialmente se essa fonte for religiosa.

Aprendas: religião e ciência vivem em esferas completamente diferentes.
Anônimo disse…
jesus era casado com maria madalena ou não? quem é mais rápido, superman ou the flash?
Anônimo disse…
"Wolf - Der Steppenwolf"
Que conclusão fantástica.
Você separou muito bem as coisas.
"Pessoas espiritualistas NÃO PRECISAM DE JESUS PARA NADA."
"Pouco importa para a História se existiram ou não seres místicos."
De fato, questão de fé não se discute. E eu complemento: trata-se (a fé) de uma experiência absolutamente pessoal. Não se pode transmitir a fé para outra pessoa, cada um acredita naquilo que melhor lhe apetece.
Nesse sentido, podemos afirmar com relativa segurança que o Jesus enquanto figura mística só existiu/existe na cabeça de quem acredita.
É isso.
Unknown disse…
existiu no minimo 4 jesus menos o filho de deus e deus existiu? temos prova acho que nao so na biblia o duvida cruel.
Unknown disse…
existiu no minimo 4 jesus menos o filho de deus e deus existiu? temos prova acho que nao so na biblia o duvida cruel.
Anônimo disse…
Wolf - Der Steppenwolf
realmente você foi incrível
mais é claro que isso não irá mudar a opinião da Salamandra Gouvêa. já que não é nada facil mudar a opiniãode uma pessoa quanto a sua própria religião. mais você foi ótimo
monica disse…
A pessoa Jesus pode até ter existido, imagino que ele foi fruto de um estupro ou pulada de cerca da Maria, que claro pra escapar da morte inventou a FAMOSA ESTÓRIA, afinal ninguém quer morrer apedrejado, então Jesus cresceu acreditando ser divino, ele deve ter sido uma figura muito carismática e com um grande poder de oratória, que convenceu as pessoas de que ele era o novo Messias e por aí vai...
Anônimo disse…
Algum religioso espertinho arrumaria um jeito de ganhar dinheiro com isso vendendo fezes, sangue sêmem e urina para trouxas para o resto da eternidade e durante milhares de gerações!
Unknown disse…
Eu estava adorando ler os comentários.Todos bem interessantes.Mas eis q parei no comentário da Salamandra :_Lamento mas..., você é patético! Só pelo fato de fazer uma afirmação descabida como essa..., me causa nojo!
_Pouco importa o que houve em épocas passadas porque: quem vive do passado, é museu/eu olho para frente.

Nossa mas porque as pessoas não podem simplesmente fazer seu comentários colocar aqui sua opinião e argumentos contra ou a favor do que a matéria fala sem apelar para xingamentos e ofensas?A conversa estava tão saudável...Seria falta de argumentos? Bem de qualquer modo, parabenizo e agradeço os que aqui vieram para trazer suas ideias e informações com o objetivo de esclarecer e ajudar outras pessoas a pesquisar e pensar. Para salamandra vai uma dica : leia pense e se não concordar escreva,mas não ofenda porque isso é realmente muito chato.
CAMARGO disse…
boa.....o meu ppppppppppppaiiiiiii!!!! kkkk
....................................
CAMARGO

Curitibanos - SC
CAMARGO disse…
Xiiiiii....
falou, falou, falou e não disse nada...
...........................
Como diz o leão-da-montanha: "saída pela direita"...
...........................
Tá se fazendo de louco "pra" andar de ambulância!!!! kkkkk
...........................
CAMARGO

Curitibanos - SC

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Padre Jonas Abib foi  acusado da prática de  intolerância religiosa O Ministério Público pediu e a Justiça da Bahia atendeu: o livro “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, do padre Jonas Abib (foto), terá de ser recolhido das livrarias por, nas palavras do promotor Almiro Sena, conter “afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto”. O padre Abib é ligado à Renovação Carismática, uma das alas mais conservadoras da Igreja Católica. Ele é o fundador da comunidade Canção Nova, cuja editora publicou o livro “Sim, Sim!...”, que em 2007 vendeu cerca de 400 mil exemplares, ao preço de R$ 12,00 cada um, em média. Manuela Martinez, da Folha, reproduz um trecho do livro: "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde no

Profecias de fim do mundo

O Juízo Final, no afresco de Michangelo na Capela Sistina 2033 Quem previu -- Religiosos de várias épocas registraram que o Juízo Final ocorrerá 2033, quando a morte de cristo completará 2000. 2012 Quem previu – Religiosos e teóricos do apocalipse, estes com base no calendário maia, garantem que o dia do Juízo Final ocorrerá em dezembro, no dia 21. 2011 Quem previu – O pastor americano Harold Camping disse que, com base em seus cálculos, Cristo voltaria no dia 21 de maio, quando os puros seriam arrebatados e os maus iriam para o inferno. Alguns desastres naturais, como o terremoto seguido de tsunami no Japão, serviram para reforçar a profecia. O que ocorreu - O fundador do grupo evangélico da Family Radio disse estar "perplexo" com o fato de a sua profecia ter falhado. Ele virou motivo de piada em todo o mundo. Camping admitiu ter errado no cálculo e remarcou da data do fim do mundo, que será 21 de outubro de 2011. 1999 Quem previu – Diversas profecias

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê