Título original: A mulher de Cristo
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Jesus é mito e evangélicos são idólatras da Bíblia, afirma ex-padre
maio de 2011
Sobre Jesus. Sobre a Bíblia.
Está no papiro: "Jesus disse a eles, minha esposa" |
por Hélio Schwartsman para Folha
A divulgação de um suposto papiro copta que menciona a "mulher de Jesus" pôs mais uma vez o mundo a debater se Cristo era ou não casado. Não tenho nada contra essa discussão, mas há uma outra, anterior, que quase nunca é lembrada: Jesus, de fato, existiu?
É certo que, como ideia, ele é real. Em seu nome edificaram não uma, mas centenas de igrejas. Por isso mesmo é interessante saber se à figura mítica corresponde um personagem histórico de carne e osso.
O que salta à vista aqui é a notável ausência de documentação contemporânea aos supostos fatos. Há quase que apenas os Evangelhos, que tinham muito mais o objetivo de propagar a nova religião do que de registrar eventos. Para piorar, o mais antigo dos Evangelhos canônicos, o de Marcos, foi escrito ao menos 40 anos após a alegada crucificação, o que significa que não pode ser considerado uma fonte primária. Os evangelistas escreveram o que ouviram dizer, não o que testemunharam.
Há ainda umas poucas e rápidas menções a Jesus em autores não cristãos, como Flávio Josefo, Plínio, Tácito e Suetônio. Mas eles estão ainda mais longe dos fatos do que os evangelistas, e historiadores acreditam que essas referências podem ter sido introduzidas por copistas.
É claro que ausência de evidências não é evidência de ausência. Um Jesus histórico poderia perfeitamente ter existido mesmo que sua odisseia não tivesse sido capturada pela, em geral eficaz, burocracia romana.
Karen Armstrong, no excelente "Em Defesa de Deus", mostra que, muito mais do que o ateísmo ou o darwinismo, o que incomodou os religiosos do fim do século 19 e início do 20 foi o advento da alta crítica, um ramo da teologia que estudava a Bíblia e a vida de Cristo não como milagres, mas como fenômenos literários e históricos. Para Armstrong, o fundamentalismo cristão surgiu exatamente como uma reação a essa dessacralização das Escrituras.
É certo que, como ideia, ele é real. Em seu nome edificaram não uma, mas centenas de igrejas. Por isso mesmo é interessante saber se à figura mítica corresponde um personagem histórico de carne e osso.
O que salta à vista aqui é a notável ausência de documentação contemporânea aos supostos fatos. Há quase que apenas os Evangelhos, que tinham muito mais o objetivo de propagar a nova religião do que de registrar eventos. Para piorar, o mais antigo dos Evangelhos canônicos, o de Marcos, foi escrito ao menos 40 anos após a alegada crucificação, o que significa que não pode ser considerado uma fonte primária. Os evangelistas escreveram o que ouviram dizer, não o que testemunharam.
Há ainda umas poucas e rápidas menções a Jesus em autores não cristãos, como Flávio Josefo, Plínio, Tácito e Suetônio. Mas eles estão ainda mais longe dos fatos do que os evangelistas, e historiadores acreditam que essas referências podem ter sido introduzidas por copistas.
É claro que ausência de evidências não é evidência de ausência. Um Jesus histórico poderia perfeitamente ter existido mesmo que sua odisseia não tivesse sido capturada pela, em geral eficaz, burocracia romana.
Karen Armstrong, no excelente "Em Defesa de Deus", mostra que, muito mais do que o ateísmo ou o darwinismo, o que incomodou os religiosos do fim do século 19 e início do 20 foi o advento da alta crítica, um ramo da teologia que estudava a Bíblia e a vida de Cristo não como milagres, mas como fenômenos literários e históricos. Para Armstrong, o fundamentalismo cristão surgiu exatamente como uma reação a essa dessacralização das Escrituras.
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Jesus é mito e evangélicos são idólatras da Bíblia, afirma ex-padre
maio de 2011
Sobre Jesus. Sobre a Bíblia.
Comentários
Tudo o que se sabe é o Jesus biblico, teologico, mitologico, religioso, mistico, supersticioso..! E estes Jesuses so existem dentro de paginas de livros, pergaminhos, textos de pouca credibilidade e em copias de copias.
Eu ja perguntei a centenas e centenas de religiosos, se eles tinham provas da existencia do Jesus.
Nenhum deles provou.
So recorreram às mesmas coisas de sempre: versiculos biblicos, fé, crença, testemunhos, ameacas de morte e inferno, gritaria em Caps Lock, raiva e odio, comentarios insidiosos sobre a vida alheia e pessoal do questionador, colocar a culpa em um "inimigo", saidas pela tangente, responder com outras perguntas, etc.
Para mim, quanto mais fazem isso, mais eles me provam que Jesus nao existiu mesmo.
E tambem, apos ler esta noticia, me pergunto:
Porque estao tao preocupados que Jesus, caso tenha existido, tenha utilizado o seu santo penis para penetrar uma vagina e ter prazer sexual ?
Qual o GRANDE problema em se relacionar com uma mulher ?
Depois os crentes querem me falar de 'valores familiares"......
Digo que o Jesus bíblico é o conjunto de todas essas histórias e mitos. Jesus é um personagem fictício baseado em historias reais acrescidas de mitos antigos.
_Quando se faz uma indagação do tipo: "Jesus realmente existiu?", sugerem-se duas intenções nas entrelinhas da tal indagação:
1° A de sobrepujar as demais visões acerca do assunto, fazendo, exatamente, com que surjam dúvidas a respeito das verdades do contexto bíblico;
2° A de rebater outras falas para, com isso, justificar-se por meio dos conhecimentos seculares.
_Jesus existe: para os que confiam!
_Se não é este o teu caso, vá em frente!
É importante para os cristãos que Jesus tenha existido, de fato ou o que é importante é a obra que se atribui a ele?
_Veja bem: não me parece nada consistente, realizar uma obra baseada no "nada", Então: uma coisa está ligada à outra/vive em função/há uma harmonia.
_Partindo-se desse pressuposto: não há aliança de um para com o "nada"/é preciso que dois concordem entre si.
que em 1955, falando para um
Congresso Internacional de
História em Roma, disse: “Para os
cristãos, o problema da existência
de Jesus Cristo concerne à fé, e
não à história”.
_Pouco importa o que houve em épocas passadas porque: quem vive do passado, é museu/eu olho para frente.
humanos são os mesmos
heróis psicológicos, com
“máscaras” diferentes. Ou seja,
um arquétipo do inconsciente
coletivo, e uma espécie de
psiquê-social.
Embora o progresso não seja
um fruto das revelações
divinas, mas sim da dúvida, e o
conhecimento só possa ser
adquirido através das
comparações e das
observações. A “Teoria do
inconsciente coletivo de Jung”,
explica que a FÉ RELIGIO$A é
uma necessidade ancestral,
onde após milhares de anos os
fetiches moldaram o cérebro
humano e o tornou receptivo
aos sentimentos, pensamentos
e lembranças, que hoje são
compartilhados por quase
todos.
Jung chamou a fé do iludido de
"ARQUÉTIPO", ou seja, um
"modo" de funcionamento da
"psique" que se exprime
através de CRENÇAS e alegorias
explicativas. Mesmo os iludidos
estando separados pela
Geografia e pelas Eras, eles
usariam um "padrão de
transcendência" que tem o
nome sugestivo de "Religião", e
onde se "mitificam" os
caminhos que poderiam nos
levar para patamares cada vez
mais altos de "consciência".
Sendo que os iludidos trocam
as explicações racionais pela
crença numa suposta Entidade
com poderes infinitos.
Eles seriam considerados semi-deuses pelos religiosos?!
2 Coríntios 11:4 - Porque se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Comov você mesma diz não se pode fazer uma obra sobre o nada logo Todo e qualquer escrito estaria escrevendo sobre a realidade não?
Então a existência dos deuses egípcios seria meramente comprovada por conta da quantidade de informações que temos sobre eles. Ou até mesmo os deus nórdicos...ou os deuses do olimpo.
Ou ainda como poderíamos negar que são fato A Odisséia ou a divina comédia?
Pois não há consistência em se criar algo do nada não é mesmo? Então temos um conjunto politeísta absurdo que devemos considerar tolkien, lovecraft, aquela lá de harry potter e por ai vai.
Ou a diferença vai ser no que é assumidamente ficcional? E comos fazemos pra provar que algo não é ficção?
Se usados os mesmos argumentos para o caso de Pitágoras, conclui-se que Pitágoras também foi um mito e nunca existiu. Afinal, segundo as biografias de Pitágoras, escritas mais de 300 anos depois de sua morte, o mesmo era capaz de fazer milagres etc e tal. Ora, atribuir milagres a uma pessoa não equivale a transformar tal pessoa em inexistente. Zé Arigó e Uri Geller são mitos apenas porque lhes foram atribuidos fenomenos paranormais?
O que deve ser examinado é o seguinte: havia uma rede social em torno de Jesus. Os historiadores tem evidencias que João Batista (e seus seguidores) existiram historicamente. Nenhum academico discute que algumas das cartas atribuidas a Paulo são realmente dele, que foi um personagem historico. Pode-se fazer análise textual do grego usado por ele, que situa suas primeiras cartas nos anos entre 47 EC, ou seja, apenas 15 anos depois da morte de Jesus. Todo mundo sabe isso na Academia, se alguém acha que Paulo é um personagem imaginário, essa pessoa é anti-cientifica por não concordar com os especialistas (laicos, não religiosos!). Bom, se Paulo existiu, então Pedro e Tiago (lider da Igreja de Jerusalem e tido como irmão de Jesus) também existiram, pois eles quebraram o maior pau entre si: os cristãos judaicos queriam que os novos convertidos seguissem alguns costumes judaicos como a circuncisão, enquanto que Paulo achava que eles não deveriam ser obrigados a isso.
Ou seja, se você deleta Jesus da história, você tem que deletar os 12 apóstolos, e Tiago, e Paulo, e João Batista, e toda a primeira geração de cristãos que supostamente teve contato com o rabino Jesus. É uma questão de rede social, não dá para eliminar as evidencias historicas assim.
O que os especialistas concordam, porém, é que praticamente só se pode concordar com a historicidade de alguns poucos fatos sobre a vida de Jesus, e algumas poucas frases e parábolas. O resto é material mitico (como por exemplo, o mito da maçã de Newton, o mito da banheira de Arquimedes, o mito do Teorema de Pitagoras etc). Mas que grande parte dos Evangelhos seja mitico não equivale à tese de que um Jesus historico não tenha existido e iniciado uma nova religião. São duas coisas diferentes. As evidencias a favor de um Jesus historico são muito melhores do que as evidências a favor de um Pitágoras histórico... Nem 8 nem 80, por favor, senão caimos em teorias pseudocientificas sem base na realidade. Ser ateu não deveria ser equivalente a ser pseudocientifico...
_É bastante simples(para quem crê): traça-se um paralelo da vida como era antes(espiritualmente falando) e como é agora.
_Se alguém pretende confrontar vida espiritual com vida material(a procura de explicações seculares), não funciona.
Você poderia dar referencias bibliográficas das suas afirmativas?
Fiquei bem surpreso quando comecei a ver pessoas divulgando com absurda certeza que Jack e Rose eram pessoas reais, com descrições detalhadas e pseudo provas, como o túmulo de um tripulante do navio, em cuja lápide está escrito "J. Dawson", J. é de Joseph, mas até hoje a peregrinações ao túmulo do tripulante Joseph, de fãs emocionadas que querem acreditar que ele é o Jack fictício do filme. E não adianta nem o diretor e roteirista do filme James Cameron dizer que Jack e Rose sairam da imaginação dele, quem quer acreditar na ficção se recusa a ouvir qualquer coisa contrária. Até a velhinha que aparece no filme, a atriz Gloria Stuart, que fez vários filmes nos anos 30, foi descrita como sendo a Rose real que teria feito uma participação especial no filme.
Parece que o apelo emocional faz com que as pessoas queiram acreditar que algo é real, mesmo com tudo dizendo o contrário, parece uma necessidade de conforto.
Só me pergunto: se um filme que tem apenas 15 anos pode propagar um mito de personagens inexistentes com um grande apelo a emoção, o que pode fazer uma história contada a 2 mil anos, e que já foi tão mexida para se encaixar em acontecimentos reais que se mistura a eles, quem pode convencer alguém que "quer" acreditar, que essas histórias não são reais.
Sera q a pergunta certa é se Jesus existiu? Ou se ele foi meramente mais um Jesus, assim como eu sou mais um Adriano e vc mais um Paulo?
Ele pode sim ter existido, bem como era comum na epoca, existirem profetas aos montes, em cada esquina... ops... pera ae... ainda isso é muito comum... rsss nao e mesmo?
Porem, pode sim ter existido um Jesus e este pode sim, ter se declarado filho de deus... porem, eu posso dizer q sou o rei do dono da lua... eu a comprei de um deus q morava no Olimpo e ai? E ai q posso arrumar meia duzia de alucinados para acreditarem... e estes passarem a me seguir
Se alguem aqui ja assistiu ao filme A vida de Brian, entendera o q to falando
Pra mim, ele pode ter existido como a muitos judeus quaisquer da epoca, mas ele ser especial por algum motivo ja é outra questao e esta questao q tem q ser provada
cristãos, o problema da existência
de Jesus Cristo concerne à fé, e
não à história”.
(Salamandra)
Este ato de linguagem parece resumir o que a fé significa para o cristão em face das ocorrências do real ou em face da verdade. A fé basta. Assim confiar em que Jesus realmente existiu é, segundo essa perspectiva, suficiente para tornar Jesus um ser humano que realmente existiu. A fé produz realidade para a consciência submissa a ela. No entanto, dizer que o problema de saber se Jesus existiu ou não é concernente à fé e não à história (? - não compreendo bem o que isso quer dizer - talvez, fosse melhor dizer "aos estudos crítico-históricos empreendidos pelos especialistas que se debruçam sobre a Bíblia há muito") é simplesmente abandonar a questão. Claro me parece que esse problema deveria interessar a todo aquele que se preocupa em defender sua fé. Uma vez não havendo evidências satisfatórias para a existência de Jesus (sabe-se que os evangelhos não podem ser tomados como fontes históricas fidedignas), é razoável que se lance um questionamento sobre a finalidade da fé. A fé parece conviver muito bem com a ilusão, com a esperança, mas se esfacelaria em face da certeza de que aquilo para o qual se projeta é irreal. Cabe sempre lembrar que a lógica da fé consiste em tornar a verdade dependente da crença: "x é verdade porque eu creio". Para o teísta, a fé produz verdade, ao que o ateu contraporia "...ilusão de verdade".
Ezequiel, blog Arcanjo Suburbano
Se espiritualidade dependesse da existência MATERIAL de alguém, ela deixaria de ser espiritualidade.
Logo, pessoas espiritualistas NÃO precisam de jesus para nada.
A não ser que tu aches que só cristãos possam ser espiritualistas... Aí eu te respondo que teu problema é meramente de sectarismo e não de espiritualidade...
Também especula-se que ele tenha sido a mortalha do famoso último chefão dos cavaleiros templários, Jacques DeMolay.
Enfim, nada a ver com o suposto jesus...
Pois é...
Toda vez que religiosos e pessoas de "fé" argumentam de forma "científica"... Deixa prá lá...
"Jesus existe: para os que confiam!"
E aí tu saíste do foco do artigo. O artigo põe em dúvida o jesus histórico e não o jesus místico.
Pouco importa para a História se existiram ou não os seres místicos. Isso está fora dos objetivos da ciência histórica.
Se tu queres acreditar em seres místicos ou invisíveis, é uma opção tua e dos demais religiosos. Ninguém está a discutir tua fé, ENQUANTO FÉ.
Mas se tu queres afirmar que o teu jesus místico existiu "como indivíduo humano", então estás entrando em OUTRO campo de debates, que é o da realidade baseada em fatos concretos.
E aí é que reside a dificuldade: ninguém prova que o jesus místico realmente existiu.
E não adianta usar argumentos tirados da biblia. A biblia é um texto religioso/místico e não serve de prova para as ciências.
E as ciências não seriam as ciências se se baseassem em apenas uma fonte, especialmente se essa fonte for religiosa.
Aprendas: religião e ciência vivem em esferas completamente diferentes.
Que conclusão fantástica.
Você separou muito bem as coisas.
"Pessoas espiritualistas NÃO PRECISAM DE JESUS PARA NADA."
"Pouco importa para a História se existiram ou não seres místicos."
De fato, questão de fé não se discute. E eu complemento: trata-se (a fé) de uma experiência absolutamente pessoal. Não se pode transmitir a fé para outra pessoa, cada um acredita naquilo que melhor lhe apetece.
Nesse sentido, podemos afirmar com relativa segurança que o Jesus enquanto figura mística só existiu/existe na cabeça de quem acredita.
É isso.
realmente você foi incrível
mais é claro que isso não irá mudar a opinião da Salamandra Gouvêa. já que não é nada facil mudar a opiniãode uma pessoa quanto a sua própria religião. mais você foi ótimo
_Pouco importa o que houve em épocas passadas porque: quem vive do passado, é museu/eu olho para frente.
Nossa mas porque as pessoas não podem simplesmente fazer seu comentários colocar aqui sua opinião e argumentos contra ou a favor do que a matéria fala sem apelar para xingamentos e ofensas?A conversa estava tão saudável...Seria falta de argumentos? Bem de qualquer modo, parabenizo e agradeço os que aqui vieram para trazer suas ideias e informações com o objetivo de esclarecer e ajudar outras pessoas a pesquisar e pensar. Para salamandra vai uma dica : leia pense e se não concordar escreva,mas não ofenda porque isso é realmente muito chato.
....................................
CAMARGO
Curitibanos - SC
falou, falou, falou e não disse nada...
...........................
Como diz o leão-da-montanha: "saída pela direita"...
...........................
Tá se fazendo de louco "pra" andar de ambulância!!!! kkkkk
...........................
CAMARGO
Curitibanos - SC
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