Já saiu na internet um esboço da capa |
A versão digital do jornal Financial Times Deutschland publicou um esboço da capa. Nela, há a manchete “Ocidente em revolução: Bettina Wulff roda um filme sobre Maomé".
Titanic é a segunda revista europeia nos últimos dias a desafiar os fundamentalistas muçulmanos que têm reagido com violência à postagem no Youtube do filme anti-islã Innocence of Muslims ("A Inocência dos Muçulmanos"), com saldo de dezenas de mortes. A primeira foi a francesa Charlie Hebdo. Para os muçulmanos, qualquer representação de Maomé é uma blasfêmia.
Revista já comparou religiões com pênis; o menor é islamismo |
Fischer disse que não republicará as caricaturas da Charlie Hebdo porque as considera grosseiras e sem graça. Em 2006, Titanic reproduziu as caricaturas de Maomé do jornal dinamarquês Jullands-Posten, que provocou protesto na época em vários países. Em 2006, ela satirizou as religiões, comparando-as com quatro pênis de diferentes tamanhos — o menor deles representava o islamismo.
Em agosto deste ano, a revista satirizou os vazamentos de informações do Vaticano ao publicar uma capa onde aparece o papa Bento 16 com a roupa manchada por dois “vazamentos”: um urinário e outro diarreico.
Titanic detectou dois novos "vazamentos" no Vaticano |
Charge mostra Maomé nu; e França fecha embaixadas em 20 países.
setembro de 2012
Ridiculizar religião deveria ser crime de blasfêmia, diz arcebispo.
agosto de 2012
Religião contra liberdade de expressão.
Comentários
São típico de quem merece ser debochado.
E se os islamicos se sentem ofendidos aqui no ocidente eles que volte para o oriente porque a porta é a serventia da casa.
Caso você possa, verifique essa notícia que acabei de ver na TV.
-Muçulmanos de várias cidades do BRASIL, apoiados por outras correntes religiosas (cristãos católicos, evangélicos, etc..., e até judeus), fizeram nesta sexta feira-21/09/2012 caminhadas e manisfestações públicas pelas ruas para criticar o filme amador (muito mau feito por sinal) que mostra maomé, e exigir respeito por sua religião. As outras religiões entraram na parada pra aproveitar os ameaçadores muçulmanos e exigir respeito também.
-A notícia informa que as manisfestações foram pacíficas, provavelmente porque os líderes religiosos sabem que o Estado e a polícia não permitiriam badernas e destruição de propriedades como está acontecendo no oriente médio, até porque deixaria a imagem deles pior do que já está.
-Duas coisas me chamaram a atenção:
1 - Nenhum lider religioso que estava nas manisfestações e deu entrevista ao repórter, nenhum deles condenou as manifestações violentas, assassinatos e ataques terroristas que estão ocorrendo em vários países muçulmanos do oriente médio, limitando-se a dizer que ELES são as vítimas.
O que dá a entender é que os lideres religiosos brasileiros apoiam a violência desemfreada e descabida em reação a um video amador e mau feito, que ninguém teria assistido se não fosse justamente a reação insana a ele.
2 - Fiquei bastante triste ao ver meninas que não deviam ter nem 10 anos, vestidas com a sharia e com um semblante de puro ÓDIO, berrando palavras de ordem junto com a multidão, no mesmo estilo das manifestações que vemos nos países de teocracia islâmica, o que estavam gritando, infelizmente, não prestei atenção.
Declaração do Conselho Superior de Teólogos e Assuntos Islâmicos do Brasil
A respeito do Filme Ofensivo ao Mensageiro de Deus (S)
Louvado seja Deus, Senhor do Universo, e que Sua paz e Suas bênçãos estejam com o Profeta Mohammad, com seus familiares e companheiros.
O Conselho Supremo dos Teólogos e Assuntos Islâmicos do Brasil deplora e condena nos termos mais veementes possíveis a produção do filme ofensivo ao Mensageiro de humanidade e da Misericórdia, o nosso Mestre, o Profeta Mohammad, o Selo dos Profetas e Mensageiros.
Os muçulmanos acreditam em todos os profetas e mensageiros e esta fé é parte integrante de sua fé. Eles não aceitam ofender nenhum deles (as bênçãos de Deus estejam com todos eles). Sem dúvida que os que produziram esse filme são inimigos da religião, da paz, da humanidade, e da comunicação entre povos e religiões.
O dever dos governos ocidentais e das Nações Unidas emitir uma lei criminalizando os ataques às santidades e à difamação dos profetas e mensageiros, para que não se abra uma porta, em nome de liberdade de expressão, de grupos malévolos que odeiam a paz e subestimam os sentimentos de um bilhão e meio de muçulmanos em todo o mundo. Pedimos aos líderes religiosos do mundo pressionar os vários governos para adoção da sugerida lei.
Os sentimentos de revolta que atingiram os muçulmanos em várias partes da terra são normais, e demonstram a posição e o amor que os muçulmanos nutrem por seu Profeta Mohammad (que Deus o abençoe e lhe dê paz). Porém, nós devemos controlar esta revolta com atos que satisfazem ao nosso Senhor e consistentes com nossa lei islâmica. Com base nisso, condenamos qualquer ato de assassinato ou de assalto às embaixadas e instalações públicas ou privadas, sob o pretexto de revolta.
A melhor maneira de defender o nosso Profeta Mohammad (que Deus o abençoe e lhe dê paz) é divulgar a sua biografia, seguir o seu método (Sunna) e seus passos. Deus diz no Alcorão Sagrado: “E não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade."
www.assuntosislamicos.org.br
Mas, nem sempre foi assim. O Islamismo já aceitou imagens do Profeta Maomé. As principais religiões do mundo remontam a milhares de anos. Com tanta história para contar, é de se esperar que as suas imagens e dogmas tenham mudado ao longo do tempo. Na verdade, algumas religiões mudaram completamente de posicionamento sobre alguns dos temas pelos quais elas são mais conhecidas. Caricaturas do fundador do Islã já provocaram massacres e motins, e mesmo muitos muçulmanos moderados consideram tais demonstrações grosseiramente ofensivas. O islã do passado, no entanto, não tinha absolutamente nenhum problema com isso.
Quando essa religião ainda era uma das mais novas do mundo, as artes visuais não eram consideradas dignas de discussão. Mais tarde, as passagens do Alcorão foram interpretadas para sugerir uma proibição absoluta de imagens figurativas, porém antes acreditava-se que pinturas de Maomé ajudariam na devoção. No século XII, os artistas islâmicos tinham um comércio forte de miniaturas do profeta, descrevendo cenas que mostravam cada episódio importante de sua vida. Foi somente no século XV que se tornou amplamente aceito que mostrar Maomé era uma blasfêmia, e mesmo assim a proibição só se aplicava ao seu rosto. Teerã e Cairo têm artes públicas aprovadas pelo governo que mostram o fundador do Islã de costas.
Ainda é possível ver antigas imagens islâmicas que mostram o rosto do profeta. O Metropolitan Museum of Art de Nova York expôs pelo menos duas dessas pinturas por anos.
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