Edetaulen riu para a câmera de TV ao sair do tribunal onde foi condenado |
O réu manteve até o fim a sua linha de defesa, a de que não teve intenção de matar o filho, o qual educava de acordo com a Bíblia.
Seu argumento teve como base a transcrição de várias passagens bíblicas, entre a quais o Provérbios 13:24: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama desde cedo o castiga” (versão em português de acordo com a Bíblia Online).
Edetanlen disse que usa o mesmo método na educação de seus outros dois filhos, também menores de idade.
Ingrid McGaughey, da defesa, argumentou no processo que seu cliente ama seus filhos e, como é muito religioso, tenta discipliná-los de acordo com a escritura. "O senhor Edetanlen acreditava firmemente no ensinamento de que, se você poupar a vara, estragará a criança", disse à imprensa.
Dalia Racine, da promotoria, argumentou, na acusação, que nada justifica a violência, ainda mais contra um bebê, e pediu a condenação, o que foi aceito pela Justiça.
A pena não foi maior porque Edetanlen admitiu ter cometido homicídio involuntário e assumiu a culpa pela prática de crueldade contra as crianças.
Com informação do site da WSBTV e da Bíblia online.
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Livro de pastor sobre como bater nos filhos teria causado três mortes
novembro de 2011
Malafaia cita castigo bíblico à vara contra lei que pune pais violentos
dezembro de 2011
Fanatismo religioso.
Comentários
Falar com deus, religioso.
Deus falando com você, você tem problemas.
Winston Smith
Particularmente, não sou contra as palmadas. Mas, como eu já disse, há que se ter equilíbrio ao aplicá-las.
Att.,
Espancador de Pastores
Se eu tivesse que escolher em que Deus acreditar, seria naquele que diz ser amor. Naquele que deseja paz na terra aos homens de boa vontade, e que manda amar ao próximo como a si mesmo.
"Americano que matou filho de 5 meses diz ter seguido a Bíblia"
1º- Cada marginal diz o que quer.
2º- Quando se é um marginal sem amor deturpamos tudo e traduzimos tudo sempre almejando o pior. É o que muitos fazem quando traduzem "Provérbios 13:24". Sendo assim devemos deixar de usar algumas palavras do portugues como "vara" pois são ínumeros seus significados.
3º Quando se é um abestado não olhamos para o amor que a Bíblia prega e a deturpamos a nosso bel prazer.
Correto o tribunal que o condenou, pois foi coerente não crendo no argumendo espúrio de um abestado que o único propósito era o de causar dor aos seus filhos e nada mais.
Sim, em Provérbios 13:24 está escrito:
"O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama desde cedo o castiga."
Mas, em Provérbios 19:18, lê-se:
Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar.
Portanto, a punição foi justa.
Nos países civilizados onde até mesmo a palmada 'equilibrada' é proibida, as crianças vivem se transformando em cidadãos indisciplinados e más pessoas, não é mesmo?
Ah, sim, provavelmente lá não acontece por que 'é outro contexto sócio-religio-cultural e blá, blá, blá', né?
Faz sentido todas as demonstrações de simpatia do dr. Papp pela religião e seus praticantes, afinal, é um legítimo "tupiniquim ateu com 'alma' de cristão"!
A educação acadêmica que recebeu numa instituição confessional (religiosa) deve ter tido um papel bastante importante na formação de seus conceitos pró-religiosidade... ou não.
E tem gente que ainda acha que esse país, rascunho dos USA, tem jeito!
Haja estômago...
Mas as bestas adestradas na ideologia do politicamente correto e do Estado-controlador-de-tudo dão chilique, acham um absurdo o que o Papp falou, o acusam de "falso ateu", acham que é o fim do mundo.
Arrisco-me a diagnosticar o problema central de tais bestas: falta de uma boas palmadas educativas no rabo.
Nada de palmadinhas educativas, dadas por pai e mãe.
O certo é o Estado (laico, claro) se metendo em tudo e educando as pessoas, punindo-as por qualquer motivo com cadeia, censura, perseguição... e a ação educativa suprema: FUZILAMENTOS NO PAREDÓN.
A menos, é claro, que no fundo, eu também nutrisse a mesma visão de mundo que essas pessoas.
Mais previsível ainda.
Revela-se mais um idiota útil repetidor de bobagens e chavões politicamente corretos.
Sua mãe ou seu pai nunca deu umas palmadinhas em você?
Se deram, você ficou com uma raiva incurável deles, que até hoje não conseguiu superar?
Agora vocês se empenha em mudar as leis do mundo, como busca de solução para seus problemas pessoais?
Dica:
É recomendável que você busque tratamento para esse seu problema. No consultório ou numa clínica, não no Congresso Nacional.
O aprendiz de piadista não tem culpa de seus colegas ateístas serem ainda mais bobos e sem senso de humor do que ele.
-Blaise Pascal
Assim fica fácil.
Qualquer maluco, supostamente cristão ou ateu, pode usar essa desculpa...
E, o mais importante: põe a culpa na Bíblia e no Cristianismo, os bodes expiatórios ideais.
Seus pais devem (ou deveriam) saber disso.
Como após adulto percebí isso como tortura de um ser despreparado para educar, tomei iniciativa de nunca bater em meus filhos. E assim o fiz.
Hoje tenho duas filhas adultas muitissimo mais euilibradas que eu.
Se bater resolvesse algo, não existiriam bandidos, pois os mesmos vivem sendo tortuados em delegacias.
Bater é para idiotas e seguidores de biblias.
"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar." (Provérbios 19:18)
Pô, ficou difícil pôr a culpa na Bíblia agora.
Bíblia maldita, Cristianismo malvado, culpados de tudo de ruim que há no mundo!
No ocidente de cultura judaico-cristã? Certamente.
Falou o grande INÚTIL!
Corrigindo o choro novamente:
Bíblia maldita, Cristianismo malvado, culpados de tudo de ruim que há no ocidente de cultura judaico-cristã!
Lembrando:
"O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama desde cedo o castiga." (Provérbios 13:24)
"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar." (Provérbios 19:18)
Agora pode voltar a chorar pelas acusações "injustas" e pelas "perseguições" que os ateus malvados estão fazendo contra o seu sistema sócio/cultural/religioso tão "benevolente" e cheio de "boas intenções"!
Quer um lencinho?
Parece que a vara do senhor não só fez com que eu me desviasse do caminho, como alimentou minha gana para tira-lo do mapa e seguir meus próprios rumos, muito menos sombrios e menos tortuosos!
Alguém tem um pirulito para acalmar a criança que tem medo de palmada?
Lembre-se, segundo a Bíblia, filhos são propriedade dos pais, assim como a esposa é propriedade do marido e ambos são propriedade de Deus, portanto, quem está um nível acima na hierarquia tem todo direito de fazer o que bem quiser com suas propriedades!
Baseado no seu testemunho, podemos concluir que dar palmadas nas crianças é bom, pois forma novos ateus revoltados para lutar contra a religião malvada e contra toda a sociedade cristã.
A vara te fez bem, e pelo jeito ainda faz!
Vamos denunciar a Terapeuta ao Ministério Público e ao CFP, para que a obriguem a calar a boca, e cassem o diploma dela.
O importante é calar e punir quem nos contraria, sempre!
põe a culpa na Bíblia e no Cristianismo, os bodes expiatórios ideais.
Não são bodes expiatórios, são culpados por muitas atrocidades ao longo da história. Não há como apagar o que está escrito em Provérbios 13:24. Nem dar outra interpretação, é aquilo mesmo.
Qualquer maluco, supostamente cristão ou ateu, pode usar essa desculpa...
Só um maluco cristão dá essa desculpa, pois são eles que seguem a bíblia. Não tem jeito, a passagem é uma porcaria e tem cristão que segue ela à risca.
Ao tirar a liberdade dos pais de usarem os meios necessários para a educação de seus filhos as posições se invertem. Ao blindar as crianças e adolescentes e conferir-lhes poderes de enfrentarem os seus pais e ganharem essa disputa, estaremos formando uma sociedade onde os filhos mandam nos pais e, não, o contrário. É um descalabro.
Dar um corretivo num filho deve ser encarado como uma exceção e, não, como uma regra. Não se deve fazer do castigo corporal uma prática para todas as ocasiões. Mas, tirar o direito que os pais têm de fazê-lo é uma intromissão do Estado na vida privada, na família.
Sociedades boas são aquelas que se fundam no respeito: respeito à família, às leis e às instituições. Essa lei destrói a família, pois transforma crianças em tiranos intocáveis. Uma geração de insolentes substituirá as gerações antigas. E essa geração tornar-se-á o Estado. Será o caos e a volta da barbárie.
A família antecede ao Estado, mas o indivíduo antecede à família. Os pais não são donos do corpo e da mente dos filhos, mas sim provedores de necessidades fisiológicas, atenção e afeto.
O ser humano de fato é animal que golpeia, mas pais/babás equilibrados impõem respeito por palavras e pelo exemplo. Acho que todos nós concordamos que apelar a castigos corporais deve vir em último caso, mas tal exceção se torna desnecessária quando os provedores utilizam a razão em vez da força bruta.
E muitas vezes uma palavra ofensiva na infância marca mais (fica gravada permanentemente num indivíduo) do que tapas ou chacoalhões.
Tem algumas pesquisas (não opiniões com juízo de valor) americanas que mostram que punições físicas são ou inúteis ou traumatizantes. É só pesquisar a respeito.
Isso de religiosos visitarem sites de conteúdo ateu para passar raiva se chama masoquismo emocional.
Vai gostar de sofrer assim lá onde Judas perdeu as botas...
E concordo com J. Tadeu: "Acho que todos nós concordamos que apelar a castigos corporais deve vir em último caso, mas tal exceção se torna desnecessária quando os provedores utilizam a razão em vez da força bruta."
Acho que vocês não entenderam.
O Brasil já possui leis que proibem a agressão, quer seja em adultos ou crianças.
É obvio que eu sou contra a agressão. E é obvio, também, que sou a favor do uso da razão.
Parece haver uma proposital dificuldade de entender o que eu digo.
Não estou fazendo campanha para que os pais possam espancar até a morte os seus filhos. Estou dizendo que como última alternativa, uma palmadinha, sem violência, sem causar danos ao corpo da criança, pode resolver e ser útil no processo de educação. Conseguem compreender isso?
Não somos um país como a Suécia, a Dinamarca, a Noruega. O Estado lá oferece educação de VERDADEIRA qualidade. E aqui?
As coisas não são assim: se funciona na Suécia, na Áustria, na Finlândia então funcionará no Brasil. Não sejam tolos. A pergunta que se deve fazer é: por que funciona lá? O que eles fizeram para que funcionasse?
Estamos no Brasil. Não se esqueçam disso.
No Brasil, pais sempre foram donos e bateram em seus filhos, e veja como está nossa sociedade hoje (incluindo o estado, a educação, e tudo mais que foi fruto desta mentalidade tacanha que você defende).
Hum, compreendi... mas logo depois;
“Estou dizendo que como última alternativa, uma palmadinha, sem violência, sem causar danos ao corpo da criança, pode resolver e ser útil no processo de educação.”
Ahhhhhh entendi... desferir uma “palmadinha”, que nada mais é do que o uso da mão aberta contra a direção da outra pessoa, desde que não cause “danos” ao corpo de outra criança, não é uma violência!
Poxa, como é que não te compreendem mesmo, né?
Mas porque cargas d´águas quando a gente dá uma palmadinha “sem danos” em uma pessoa maior de idade é considerado uma violência, a ser tipificado como vias de fato, uma contravenção penal?
Porque não compreendem que uma palmadinha, seja em quem for (criança ou adulto) não é violência, né? Porque na criança é educação, e no adulto violência? Em todos deveriam ser úteis no processo de educação, não?
Ou será que a cabeça patriarcal, de uma mentalidade medieval onde se estipulava a propriedade dos filhos, que advém de uma cultura de violência, não nos permite deixar de sermos limitados pela síndrome do vira-lata (como você fez no seu comentário, ao referir que o Brasil não pode ser comparado à países europeus) e passar a ter uma educação a nível de país que preza a inteligência e a verdadeira razão e o uso racionalidade?
Opaaaa... esqueci... dar palmadas não é violento... é o verdadeiro uso da razão, de dar inveja a muitos escritores filósofos....
Diante isso, fica fácil responder essa sua pergunta:
“Conseguem compreender isso?”
Sim... você é tão somente a favor da superioridade física como forma de doutrinação daqueles com inferioridade física. Como as pessoas não conseguem lhe entender, não é mesmo?
Até pouco tempo eu achava que aquela tal "Sociedade Conservadores Ateus" poderia ser algum tipo de trollagem criada por crentes para ludibriar ateus incautos, mas aí eu conheci o Willian Papp e minha dúvida foi erradicada.
Alguns ateus devem fazer muita inveja a Julio Severo...
Que situação!
Pena que não tem pena de morte nesse estado...
Justiça foi feita. Pena não trazer essa criança de volta à vida.
Bater por bater, pra descontar a raiva de ver o filho o desobedecer, é claramente prejudicial a criança, pois demonstra fraqueza de liderança dos pais, que agem por instinto mais que pela razão.
Porém, uma palmada, ou melhor, um contato físico, que seja um toque, junto com um "não!" na hora do ato é benéfico sim a criança, pois mostra a ela que você sempre estará presente em qualquer momento de estrepolia dele, e sempre o corrigirá na hora. Por hora, é o que funciona, mas o mais importante logicamente é o diálogo, sempre aberto e franco. Como disse o Will, contato físico apenas no ato, como exceção.
Existe uma grande diferença entre contato físico e agressão, acho que foi isso que o Will Papp quis dizer.
Winston Smith
De acordo com a psicóloga Marilda Lipp, professora da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, o castigo físico aceitável e educativo é aquele que não machuca, apenas estabelece uma comunicação imediata e põe a criança em estado de alerta para entender o que é certo. "Beliscões, puxões de orelha ou surras de cinto são inadequados, porque doem e podem causar danos ao desenvolvimento da criança. Mas um tapa leve pode ter grande valor de instrução e proteção", ela diz. Para Marilda, a palmada deve ser usada quando a criança se expõe a situações de perigo, não entende algo que já foi explicado verbalmente muitas vezes ou desrespeita e agride de maneira muito acintosa os pais ou outras pessoas.
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/palmadinha-fora-lei-584360.shtml
Como explicou a VEJA a psicóloga Jônia Lacerda, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), castigos mais diretos como um leve tapa ou um olhar mais rígido podem surtir maior efeito em crianças pequenas do que a bronca em palavras. “A criança de até cinco anos ainda não tem plena capacidade intelectual para entender conceitos abstratos. Para ela, a linguagem corporal, muito mais direta e clara que a verbal, pode ser mais apropriada em algumas situações”, afirma.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/brasileiros-sao-contra-lei-que-proibe-palmadas
Para a terapeuta infantil Denise Dias, autora do recém-lançado livro "Tapa na Bunda - Como Impor Limites e Estabelecer um Relacionamento Sadio com as Crianças em Tempos Politicamente Corretos" (R$ 27, Matrix), as palmadas podem ser usadas na educação das crianças, sim.
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2011/11/11/palmadas-educam-ou-traumatizam-especialistas-e-pais-divergem-sobre-o-assunto.htm
A psicóloga Olga Inês Tessari assina embaixo e afirma que tem horas em que não adianta falar: só uma palmadinha adianta. “Não é pra bater quando está com raiva para não machucar a criança e sim mostrar autoridade, quando a argumentação não está funcionando, mesmo que seja em público. Dessa forma, os pais estão preparando os filhos para o mundo, que dá tantos tapas na gente”, defende a psicóloga, garantindo ainda que a criança chora na hora em que apanha, mas é capaz de entender que estava errada e que mereceu ser repreendida. Quando a criança revida o tapa, Olga sugere o seguinte: “mostrar o tamanho da mão e usar o argumento de que se a mãe for bater vai doer muito mais”, aconselha. Contudo, Olga não é de forma alguma favorável a surras ou palmadas com muita freqüência. “O recurso da palmada só vale em último caso. Se for um hábito, é sinal da falta de autoridade dos pais e hora de rever o tipo de educação que estão dando aos filhos”, diz ela.
http://www.olgatessari.com/id260.htm
Espero que, finalmente, tenha ficado claro o meu ponto de vista. Críticas são bem vindas. Falácias e desonestidades, não.
Todavia, ficou claro que você é da mesma opinião do tal americano, sendo que o conceito de "limite" nos casos de espancamento "pedagógico" é algo totalmente subjetivo, assim como seus posicionamentos.
Bater nos filhos e usar drogas, ambos os autores de tais ações dizem que "podem parar quando quiserem". Quando viciados não conseguem parar, sofrem overdose, e quando pais espancadores "pedagógicos" não conseguem parar, matam seus filhos, como foi o caso do americano!
E parece bastante "coerente" deixar que os próprios pais, no calor das emoções, julguem qual é qual e em qual medida deveriam aplicar, não é mesmo? Afinal, são raros os casos de espancamentos por parte dos pais, não é?
"é benéfico sim a criança, pois mostra a ela que você sempre estará presente em qualquer momento de estrepolia dele, e sempre o corrigirá na hora."
Belo método, pois assim a criança sabe que quando você não estiver por perto, poderá fazer o que ela quiser, afinal, o que a impediria de cometer algo será somente o medo de apanhar ao ser descoberta. Por isso nossa sociedade é cheia de gente consciente e ordeira, independente de policiamento ou outras fiscalizações, não é?
A conservadora sociedade brasileira está de parabéns!
Por que você não destacou o principal trecho do post?
"Por hora é o que funciona, mas o mais importante logicamente é o DIÁLOGO, sempre aberto e franco."
O contato físico é só uma exceção, que será evitada ao máximo e, quando usada, não machucará a criança.
Se o pai não sabe segurar a emoção a culpa não é dos conservadores nem dos liberais, a culpa é dele mesmo, e pra isso existem as leis. Ou você acha que proibindo as agressões elas vão mesmo acabar? Não seja inocente.
Só proibir não ajuda nada, tem que educar os pais também, e deixar que eles criem seus filhos com mais liberdade, só punindo o que for excesso.
Winston Smith
Por que você não destacou o principal trecho do post?
"Por hora é o que funciona, mas o mais importante logicamente é o DIÁLOGO, sempre aberto e franco."
O contato físico é só uma exceção, que será evitada ao máximo e, quando usada, não machucará a criança.
Se o pai não sabe segurar a emoção a culpa não é dos conservadores nem dos liberais, a culpa é dele mesmo, e pra isso existem as leis. Ou você acha que proibindo as agressões elas vão mesmo acabar? Não seja inocente.
Só proibir não ajuda nada, tem que educar os pais também, e deixar que eles criem seus filhos com mais liberdade, só punindo o que for excesso.
Winston Smith
É uma questão muito simples, mas o conservadorismo de muitos os impede de admitir o óbvio que já foi comprovado por A+B.
É uma questão muito simples, mas o conservadorismo de muitos os impede de admitir o óbvio que já foi comprovado por A+B.
Eu acho a ideia que você não pode educar seus filhos sem bater absolutamente errada. Sim, você DEVE impor limites e ensinar seu filho a aceitar um "não" (ou, melhor, ensinar a como argumentar um "não"), mas punição corporal não é de forma nenhuma mais efetiva que um castigo que prive a criança de algo que ela goste como consequência de uma má ação, alem de que, privar o seu filho de algo que ele gosta como punição é uma forma bem mais realista de punir que bater, porque é assim que a sociedade civilizada DEVERIA funcionar; Quando cometemos uma transgressão ou erro, encaramos conseqüências, as maiores possíveis para as maiores transgressões seria a privação da liberdade por exemplo, não apanhar.
Bater nos filhos parece que funciona quando eles são crianças, você bate, o pirralho cala a boca e você pode relaxar, mas no fundo o que realmente ensina a eles que violência é uma solução, que se algo te irritar ou te frustra; basta bater nela e isso resolve todos os seus problemas! E isso é ridículo e uma péssima lição pra se ensinar a um outro ser vivo que vai viver numa sociedade onde violência vai te por na cadeia (e não te manter fora dela, como diz a velha desculpa).
E eu falo sobre a reação violenta por experiência própria; minha primeira reação a frustração é o desejo de bater até ela ir embora, felizmente consigo evitar com mais e mais facilidade com cada novo ano e isso me da esperança porque eu espero nunca bater nos meus filhos, mas levando-se em conta minha criação...
Bem TLDR: Violência NUNCA é a solução, só cria mais problemas a longo prazo...
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Esse tem "pobrema". ¬¬'
Se ele dissesse que fez isso por que jogou algum game no qual ele reproduziu alguma cena de violência, ou por que leu um livro qualquer que continha algo do tipo, provavelmente o livro/game é banido/censurado/polemizado e o autor/franquia recebe infinitas críticas negativas ou processos.
cresce sem ter regras pra nada
Tá explicado....
O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.(Provérbios 13:24)
Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar.(Provérbios 19:18)
-Espancar, surrar e maltratar pode, só não pode matar (é isso mesmo?). Entretanto,...
Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e, castigando-o eles, lhes não der ouvidos,
Então seu pai e sua mãe pegarão nele, e o levarão aos anciãos da sua cidade, e à porta do seu lugar;
E dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz; é um comilão e um beberrão.
Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; e tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel ouvirá e temerá.(Deuteronômio 21:18-21)
-E o que o salmista fala sobre isso:
Ah! filha de babilônia, que vais ser assolada; feliz aquele que te retribuir o pago que tu nos pagaste a nós.
Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras.(Salmo 137:8-9)
-É claro, só vale para os "inimigos".
Tem criança que é incorrígivel (eu já conheci algumas) e não havia diálogo ou castigo que funcionava com elas. Era a mesma coisa que nada. Infelizmente, elas acabaram se tornando adultos imaturos e mimados.
Imagina os pais que estão em um supermercado com o filho de 3 anos e ele começa a berrar, a fazer pirraça pq pediu os pais para comprar um pacote de salgadinho e os pais falaram que não. Numa hora dessas, tentar conversar ou falar que o filho vai ficar de castigo assim que chegar em casa não adianta. Numa situação dessas precisa de uma solução imediata: um tapa na mão, por exemplo.
Tapa na mão ou no bumbum não prejudica ninguém. O que não pode é agressão do tipo bater na criança com vara de marmelo, colher de madeira, cabo de vassoura, fio elétrico, queimar a criança com cigarro, deixar ela ajoelhada em cima do milho ou feijão por 1 hora ou mais, etc. Isso aí já é covardia.
Errado mesmo está a religião que usa esse livro macabro e ultrapassado como verdade absoluta.
Mas a religião tem essa proteção especial. A culpa nunca é da doutrina e sim do seguidor acéfalo.
Como jornalista, já verifiquei que a maioria dos jovens delinquentes vem de lares que sofrem violência doméstica, por exemplo.
Se fala em "pregar valores", mas a verdade é que a maioria das surras são por motivos mesquinhos como perturbar o sono do pai ou quebrar algo do imobiliário num acidente. Falo disso de carteirinha, porque não me faltaram surras na infância. No entanto não aprendi nenhum valor moral e ético com meu pai, aprendi sobre honestidade e caráter com minha mãe, que não me batia. Assim são as coisas.
Usar a violência como método de "ensino" tão somente cria pessoas violentas e propensas ao mesmo. Lembro de um moleque na minha escola que gostava de bater nos mais novos e menores. Tempos depois decobrimos que ele apanhava muito em casa. É a teoria do oprimido do Gilberto Freire em ação nos simples lares domésticos brasileiros.
Seja como for, digo de carteirinha, que ser privado da liberdade de sair de casa, ou de um brinquedo, ou da sacro-santa TV, pode ser pior do que uma surra. Mas tão importante quanto o castigo é contextualizar o motivo da punição. O que a maioria dos pais agressores não o faz quando aplica as surras corretoras. A criança sabe que está apanhando porque errou, mas porque exatamente errou? Por isso não surpreende que insista no erro, até como meio de revolta.
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